Como se não bastasse o stress do trabalho, naquele dia, quando Shin chegou em casa, não encontrou a esposa do jeito que esperava encontrar. Ji Sook estava dormindo tranquilamente em seu quarto embora ele achasse adorável a maneira com a qual ela dormia, não sabia bem o que pensar da desobediência. Haviam acordado de que ela o esperaria de joelhos na sala para que se divertissem juntos um pouco. 


O Aikyo caminhou para o banheiro, sem pressa, e tomou um banho demorado, sem fazer barulho demais, saindo da água fria para ir acordar a garota loira. Sentou-se na cama e a chamou com delicadeza, esperando que ela abrisse os olhos antes de puxá-la para se deitar sobre suas pernas, mantendo-a presa de bruços abaixo de seus braços. ㅡ Qual era o acordo? O que combinamos na hora do almoço? 


ㅡ Que eu te esperaria acordada, meu amor ㅡ a resposta fez um arrepio descer pela coluna de Shin. Ji Sook ainda tinha a voz rouca e manhosa de sono, mas aquilo não impediu Shin de puxar o tecido de sua calça para baixo, deixando visível a pele branca e perfeitamente lisa de sua bunda. Eles não eram sempre daquele jeito, mas vez ou outra, Shin se via cedendo aos seus demônios mais perturbados. ㅡ Ainda podemos fazer o que combinamos ㅡ ele sussurrou, levantando a mão para deixar um tapa estalado na bunda macia da garota. 


Ji Sook gemeu e suas mãos apertaram o tecido do lençol abaixo de si. Shin desferiu outro tapa, na nádega ainda branca, deixando-a igualmente rosada. Shin deslizou o indicador por entre os lábios da garota e rodeou sua entrada, sentindo-a molhada antes de desferir outros dois tapas, arrancando um gritinho da garota em seu colo. Ele era capaz de sentir a tensão do corpo pequeno e magro abaixo de si a cada novo tapa, que ele desferia a de maneira seguida. O estalar da pele sendo seguido de gemidos manhosos até que ele desceu os dedos para o espaço entre as pernas dela passando a masturba-la com dedos firmes. 


Ji Sook gemia, quase gritava, cada vez mais manhosa, apertando o lençol com mais força quando Shin inseriu dois dedos dentro dela sem cerimônia alguma. Ouviu seu nome escapar dos lábios pequenos e rosados da esposa, sentindo seu pau latejar com a vontade de fodê-la. Senti-la se contorcendo em seu colo, não ajudava em nada, especialmente enquanto ela tentava se soltar do braço que Shin firmemente mantinha sobre suas costas enquanto massageava seu interior com as pontas dos dedos, vendo espamos sutis correrem suas pernas. 


Parou subitamente ao perceber que ela estava prestes a gozar e a empurrou na cama. Ji Sook choramingou, olhando-o com olhos pidões. ㅡ Shin... por favor ㅡ o pedido fez com que Aikyo Shin se colocasse de pé e arrancasse sua calça de pijama por completo, livrando o próprio corpo da toalha, segurou as pernas da loira, colocando os pés dela sobre seus ombros e meteu-se dentro dela sem nenhum aviso, com força, apertando as coxas lisas. Virou o rosto para beijar o tornozelo dela, retirando-se contrariado e devagar do interior úmido e quente, por completo. 


Observou a frustração dela quando suas mãos apertaram os lençóis. Colocou apenas a glande, indo e voltando dentro dela, ou apenas roçando a cabeça do pau por sua buceta, até que a provocação a fizesse chorar de desejo. Mordeu o peito do pé pequeno ao lado de seu rosto antes de se enfiar por completo, lentamente, suas estocadas começaram a ganhar força enquanto ela chorava embaixo de si em busca de algum alívio, o que fez com que Shin sentisse certa pena. Ji Sook era do tipo que corava só de pensar em sexo, ainda assim, cedia aos seus demônios. Deixou as pernas dela caírem ao lado de seu corpo e se inclinou sobre ela, erguendo sua blusa e unindo as mãos dela acima de sua cabeça para segurá-las com firmeza. 


Beijou a linha média de seu tronco, passando a língua até seu seio esquerdo, lambendo seu seio e sugando o mamilo rígido sem dar trégua com os próprios quadris, investindo com violência contra o corpo dela, segurando o próprio gozo para que ela tivesse o orgasmo primeiro daquela vez. Beijou o pescoço macio, sentindo o cheiro inebriante que vinha dela, e prendeu a pele entre os lábios, deixando hematomas avermelhados antes de dirigir-se para a boca dela, a canhota apertando a cintura extremamente fina de Ji Sook, beijando-a com luxúria enquanto sentia o corpo dela convulsionar e sentia o gemido dela em sua boca, se recusando a parar de se mover mesmo enquanto ela gozava, apenas para alongar seu clímax. 


Parou de se movimentar de fato quando ela começou a choramingar embaixo de si e, assim que ele soltou suas mãos, a sentiu alcançar seu cabelo. Se afastou, retirando-se de dentro dela apenas para olhar em seus olhos enquanto colocava o pau sobre a barriga plana da garota, prendendo-o entre sua mão e a pele lisa e quente de Ji Sook, movendo o quadril em um vaivém lento até que o gozo explodisse sobre a pele clara da esposa. 


ㅡ Boa noite, meu amor ㅡ sua voz soou doce, observando a imagem destruída da mulher abaixo de si. Ao menos, todo seu stress havia ido embora de verdade. E agora ele se inclinava sobre ela para limpar os resquícios de choro de seu rosto, deixando um beijo cuidadoso sobre cada um de seus olhos.

Era dia da festa de cem dias do filho de Shin. Ele havia tido um menino lindo com Ji Sook, é claro. Mas isso não o impedia de olhar de soslaio para Tae Yeon como se o estivesse despindo com os olhos de maneira discreta. E o Park gostava daquilo, ainda que ficasse irado com a covardia do japonês em não assumir quem realmente era.


Estavam todos ali. Os pais dele e de Ji Sook, amigos e irmãos de ambos. E ele próprio, o amante. Ele ouviu quando Shin disse à esposa que iria com ele no escritório tratar de um assunto particular e Tae Yeon percebeu que Ji Sook sabia quando o brilho sorridente dos olhos dela vacilou. Ele se sentia péssimo porque ela não merecia aquilo, Ji Sook era uma ótima pessoa.


Seus olhos, no entanto, se voltaram para Shin quando este o chamou para irem até o escritório e, enquanto o acompanhava em silêncio, sua mente se remoía em culpa. Shin ficara três meses em casa, mas continuava sendo um traidor que procurava por homens sem ter coragem de terminar. 


ㅡ Sua imagem é mesmo tão importante? ㅡ Tae Yeon o questionou em voz alta quando a porta atrás de si foi fechada. ㅡ Ela sabe, Shin.


ㅡ Não, ela não sabe, ㅡ o mais novo se aproximou, segurando sua nuca, inclinando o rosto perigosamente perto do seu, ㅡ se ela soubesse, nós teríamos acabado. Não posso deixar ela se magoar desse jeito.


Tae Yeon pensou na ironia de não querer magoá-la. Shin soava tão egoísta quando se tratava de romance. Ainda assim, o Park não conseguiu se impedir de aproveitar do beijo necessitado de Shin, de como seus lábios estavam ávidos enquanto seu corpo era colocado contra a parede e sua calça era aberta. "Porra", o pensamento o atingiu em cheio quando Shin retirou sua camisa e passou a se ajoelhar em sua frente. 


Ele era bom naquilo e a antecipação consumia as vísceras do menor, fazendo seu abdômen se contorcer de uma maneira deliciosa. Normalmente, era ele quem estava de joelhos na frente do japonês, mas Shin parecia sempre disposto a aliviar sua culpa sobre Aikyo Ji Sook com um boquete. 


Seu pau deslizava pela boca do outro, sentindo a língua habilidosa ao redor de sua glande lhe arrancando um suspiro sôfrego ao tentar não produzir nenhum barulho alto demais. Suas mãos alcançaram os cabelos do mais novo, o mantendo perto, querendo que aquilo fosse além, a ponta do nariz alheio encostando na base de seu ventre quando todo seu pau estava dentro da boca quente do japonês. 


Por que eles acabavam sempre daquele jeito? Mesmo depois de terem dito que não fariam mais aquilo depois que Shin voltasse a poder ver Ji Sook. E depois, tendo dito que parariam quando ela engravidou. E depois, quando eles casaram. Mas não paravam. Era para ter sido só uma "brincadeira" de dois jovens adultos excitados e sem quem comer por estarem trancafiados na empresa. E ali estavam eles, fodendo nos cem dias do filho de Shin. 


Tae Yeon, no entanto, não conseguia pensar com clareza enquanto se sentia perto do clímax, mas era claro que Shin não terminaria ali, mesmo quando o gozo do Park encheu sua boca e ele emitiu um misto de suspiro e gemido, se sentindo exaurido. Shin tinha outros planos ao guiá-lo para a mesa e fazê-lo se debruçar ali. A maneira como o mais novo se inclinou para rodear seu ânus com a língua antes de pressionar suavemente a entrada com a ponta e arrancar um gemido arrastado de Tae Yeon o fazia ter certeza de que só acabariam quando ele estivesse satisfeito. 


O menor apoiou-se na mesa com as mãos e ergueu o corpo quando ouviu o barulho de uma gaveta, curioso com o que Shin ia fazer só para vê-lo alcançar um preservativo, não deu muita atenção ao fato enquanto Shin se mantinha atrás de si, apertando sua cintura e beijando sua nuca com os lábios quentes e úmidos. Eles não tinham muito tempo e, sinceramente, Tae Yeon estava excitado o suficiente ao sentir o pau de Shin contra sua bunda. 


Ambos estavam gemendo quando Shin entrou em Tae Yeon com alguma dificuldade, sua respiração difícil e pesada enquanto suas mãos apertavam a mesa abaixo de si. Nenhum dos dois percebeu quando a porta abriu e fechou de maneira rápida, Shin perdido no próprio mundo enquanto seus gemidos escapavam contra a nuca do Park, um braço apertando a cintura do homem e a mão livre apertando sua bunda com o tesão que o consumia. 


O mais velho apenas concentrava-se em manter o corpo firme e controlar os próprios gemidos, sentindo-se obrigado a não ir além daquilo para não se deixar ouvir por quem passasse pelo longo corredor por qualquer razão, suas intenções foram arruinadas quando Shin passou a se mover com mais força, acertando sua próstata, levando-o até a borda de seu autocontrole. 


Os dedos fortes do Aikyo envolveram seu pau em uma masturbação lenta, como se estivesse dedicado a fazê-lo gozar de novo, ainda que Tae Yeon não soubesse se era possível. Ele nem estava completamente duro de novo, mas aquilo não importava para o japonês, ele continuou investindo até explodirem juntos em um orgasmo. 


O tempo que tiveram para se recuperar fora o suficiente para Shin dar um jeito de ajeitar as coisas como poderia. Se livrando do preservativo enrolado em folhas de papel ofício. O mesmo papel que eles mesmos usaram para se limpar até irem ao banheiro e tentar limpar um pouco do cheiro um do outro do próprio corpo. ㅡ Você precisa parar de se preocupar. É claro que ela não sabe.


Park Tae Yeon concordou. Se Shin estava dizendo… de qualquer maneira, quando tudo pareceu calmo, eles saíram. Apenas para se deparar com uma Ji Sook de olhos lacrimosos e lábios curvados para baixo. O mais velho congelou, sentindo seu coração afundar de culpa. Ela sabia. É claro que sabia. 


Olhou rapidamente para Shin e se despediu. Talvez, ele não devesse mais ficar.