Dizem as más línguas — precisamente seu irmão mais velho, um desocupado sem coração — que Wanning é um homem completamente aleatório, o tipo que você não espera encontrar em uma convenção anual de metaleiros que gostam de pokémon, mas surpreendentemente ele estará lá. O que não deixa de ser uma verdade, ainda que ele não admita com frequência. Sua personalidade é, apesar da aleatoriedade, bastante simples. Geralmente falante e sorridente, fácil de fazer amigos e o tipo de pessoa que gosta de sair absolutamente do nada para fazer sabe-se lá o que. Talvez por isso Wanning tenha tantos amigos peculiares e tão aleatórios quanto ele. No entanto, não é o tipo de pessoa que foge das próprias responsabilidades, apesar de desejar poder se fingir de morto e entrar no top de teorias bizarras que todo mundo acredita silenciosamente (como a Avril Lavigne, cara).

Wanning é o segundo filho de uma família relativamente comum, tirando o fato de que seus pais possuíam uma boa quantidade de dinheiro. O suficiente para que eles não passassem por qualquer tipo de problema financeiro e garantisse aos dois filhos todo tipo de objeto que crianças costumam desejar. A sua infância tinha sido comum, com as brigas comuns entre irmãos e as aventuras ao redor da cidade, onde transformavam os parques em navios de piratas e imaginavam que estavam vivendo grandes aventuras. O suficiente para que tivessem uma infância saudável e sem qualquer tipo de problemas  — exceto pela vez que seu irmão caiu do balanço a foi direto para o hospital tomar três pontos no queixo, depois disso Wanning passou a afirmar que nunca tinha visto tanto sangue em sua vida. Crescer não foi realmente um problema, ao menos durante os primeiros anos, onde toda a estranheza da adolescência ainda não havia chegado de vez para ele, ao contrário do irmão que era três anos mais velho e já tinha crescido como nunca.

Aos quatorze anos ele começou a se questionar se deveria estar buscando algum ponto de conflito como os colegas da escola ou um lugar para ele no mundo, sem realmente compreender a necessidade de ser bem aceito. Ele era apenas ele, cheio de espinhas e feio como um alho amassado e isso estava bem, ao menos naquele momento. O problema é que ele gostava de tudo. Fosse jogos, música, pintura ou até mesmo estudar matemática. Wanning era o tipo de criança que conseguia ser boa em tudo, se colocasse algum esforço naquilo. Tanto que suas notas sempre foram estáveis e ele conseguiu aprender inglês de forma fluente antes dos doze anos, o suficiente para que seus pais nunca reclamassem com ele e seus professores o incentivassem a fazer cursos extras para que entrasse em uma faculdade e seguisse alguma carreira mais tradicional. O que, honestamente, não o atraía.

Ainda naquela idade Wanning queria algum desafio na sua vida, se seguisse um curso como os outros certamente ele encontraria uma vida de tédio. Foi a época que ele pediu aos pais para que mudasse de país, atraído pela fama que League of Legends atraia para a Coreia do Sul e seu crescente fascínio pelos jogos. Naturalmente houve algum receio por parte dos dois, mas ele acabou convencendo os pais com uma apresentação elaborada no powerpoint e bastante choro — e drama — envolvidos. Infelizmente o jogo parecia ser a única coisa que Wanning era um completo desastre e, mesmo depois de se mudar para o país e entrar em vários testes e até comprar livros sobre como melhorar em jogo, não houve resultados. No entanto, a mudança para a Coreia foi o suficiente para dar início ao interesse dele pela música e sua complexa indústria de idols. Então, em uma aventura mal calculada, ele acabou se inscrevendo para prestar audições a empresa. Iniciando seu caminho na vida artística.

• Suas habilidades na cozinha são terríveis, além de quebrar tudo a comida ainda sai com uma aparência radioativa.
• Wanning sabe imitar um mosquito perfeitamente.
• Ele queria seguir a carreira de jogador de League of Legends quando mais novo, porém ele era péssimo no jogo.
• Sua mãe o flagrou chorando por causa de gatos mais de uma vez.