Ye Jun é alguém drasticamente perdido e desorganizado. Talvez a sua melhor qualidade seja a reflexão sobre os problemas antes de tomar uma decisão, porque do restante é apenas ladeira abaixo. Claro, ele é divertido, brincalhão e muito descontraído. Seu coração é do tamanho do mundo, cabendo todos os seus amigos e paqueras. É um pouco desconfiado e em alguns momentos é calado, isso porque é bastante observador. É doce, romântico e até que um pouco delicado, mesmo que isso não coloque em dúvida a sua masculinidade.

Geralmente é o amigo que sempre chama os outros para os roles, mas também é o mesmo que se perde nos próprios horários, agendas e compromissos. A sua personalidade é sempre positiva, enxergando o melhor dos outros, mesmo que isso acabe o decepcionando. No entanto, a sua postura agradável desaparece quando está escrevendo uma matéria, afinal algo de que ele tem bastante orgulho é da sua profissão e do profissionalismo quando precisa lidar com uma tarefa.

Oung Ye-jun nasceu na cidade de Pohang, Gyeongsang do Norte, Coréia do Sul. É o filho mais velho do casal Oung e por consequência aquele que leva todas as responsabilidades nas costas.  Acontece que Ye-jun é o único rapaz entre três garotas e precisou amadurecer muito rápido para ajudar a cuidar de suas irmãs. Pohang é uma cidade marítima, logo o maior meio de economia é a pescaria, ramo esse que seu pai participa desde que virou um jovem-adulto.

A família Oung sempre foi de origem humilde, não possuindo grandes pretensões financeiras, mas Ye-jun sempre quis fugir daquilo tudo. Nunca quis se tornar um pescador e nem tampouco ajudar sua mãe e irmãs nas feiras durante os finais de semana. Não faltou educação para o rapaz, visto que sempre teve notas aceitáveis e poderia até ser considerado como alguém esforçado. Durante a adolescência foi de poucos amigos, selecionando aqueles como quem ele teria contato. Todavia, nunca fez distinção de ninguém, tratando a todos por mais diferente que fosse com o máximo possível de respeito. Durante a adolescência se juntou ao grupo de jornalismo de suas escolas, mas sempre foi criticado porque além de não fazer parte do “ramo” de sua família, era bem indiscreto e intrometido na vida alheia.

Se misturou com a música aos quatorze anos e é muito agradecido a essa parte de sua vida, pois foi graças as aulas de música que trabalhou a sua timidez. E durante essa época fingia ser um importante jornalista que criava matérias de artistas e personalidades famosas da Coréia do Sul, um meio de fugir da monotonia de sua cidade.

Aos quinze Ye-jun descobriu a sua bissexualidade, onde até o momento ele sempre achava que fosse o tédio que o fazia ver os meninos de um jeito diferente. E foi nessa mesma época que se libertou do estereotipo Oung, se tornando mais sociável e arrumando algumas namoradas. Nas bocas imundas dos seus parentes, ele estava se tornando um perfeito galanteador que seria pai antes dos dezoito. Mas, isso não aconteceu. Ele suprimiu o seu desejo por garotos até a entrada na faculdade. Aliás, a faculdade foi algo com quem ele precisou brigar bastante, afinal ninguém queria que ele seguisse outro caminho. Embora ele morasse com os pais e irmãs, a família Oung sempre foi gigantesca com tios, tias, primos e primas, os quatros avós vivos e os agregados da família. Todos queriam ter um pouco do direito de dar pitaco na sua vida.

Foi aceito para desespero de sua família não em apenas uma universidade, mas em três. Sendo a última fora da Coréia do Sul. E adivinhem para qual ele optou? Sim, a universidade estrangeira. Ele deixou a sua cidade e país aos dezoito anos, onde se mudou para Nova Iorque, onde estudou Jornalismo e Comunicação na NYU. Foi a sua época mais feliz. Teve o primeiro envolvimento gay, mas não durou muito. Mesmo assumindo o seu lado bissexual, foi as meninas com quem ele mais se relacionou. E graças as festas e falta de puritanismo nos Estados Unidos, ele se envolveu com bastante gente. As festas que frequentava eram as melhores e toda a semana acordava com alguém diferente na sua cama. E por mais que nunca tivesse tido um namorado oficial, algumas dessas pessoas também eram homens.

No quinto semestre estagiou na própria universidade, assumindo um papel importante no jornalismo universitário. Graças a esse estagio e a sua formação com boas notas retornou a Coréia do Sul para visitar os pais e não retornou mais. Acontece que ele foi aceito em uma empresa pequena de jornalismo local, o que lhe abriu portas para deixar Pohang meses depois diretamente para Seul. Ficou nessa mesma empresa jornalística até decidir retornar a faculdade, se inscrevendo em um programa de mestrado e sendo aprovado graças ao seu currículo estrangeiro no curso de Jornalismo em produção editorial na SNU.

Três meses após o início do curso foi chamado para ingressar na equipe do dispatch como estagiário editorial, algo que ele nem mesmo havia pensado visto que o seu currículo para a empresa midiática havia sido enviado há meses atrás. Aceitou o novo trabalho, mas manteve segredo absoluto de sua família. Aos poucos os pais começavam a aceitar o caminho escolhido do filho, mas Ye-jun tinha certeza que eles mudariam para uma ideia negativa se eles descobrissem em quais meios o rapaz trabalhava.      

— Yejun é fluente em três idiomas: Coreano, Inglês e Japonês.
— A sua cor preferida é o azul.
— As matérias que ele mais gosta de fazer são as críticas positivas.
— Seus Hobbies preferidos jogar video-game, frequentar shows e sair com os amigos.
— A mulher dos seus sonhos é a Holy. O homem dos seus sonhos é o Taeyeon, entregante do grupo NGZ
— Seu gênero preferido é ação e terror, seja de filmes, livros ou peças teatrais.
— Seu gênero musical preferido é o rock alternativo.