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[RP PRÉ-DEBUT] Single "Breaking Down"

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Gu Ji Hoon
Funcionário Isao Ent.
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Qua Jul 07, 2021 6:28 pm

Dia
12 de Maio de 2021
Participantes
Gu Ji Hoon and Song Haneul

Esta RP acontece no estúdio de gravação B. Aqui ocorrerá a gravação do single pré-debut "Breaking Down" de Haven. É uma RP FECHADA e portanto apenas os citados possuem liberdade para interagir.
Gu Ji Hoon
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Registro da Personagem
Profissão: Manager
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Song Haneul
Trainee
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Sáb Jul 10, 2021 8:40 pm

Gravação Pré-Debut Eu sinto muito, estou rasgando, sim. A escuridão cai e desaparece,No tempo congelado.


“É sobre estar prestes a desmoronar” o primeiro trecho escrito daquele single era o que mais chegava próximo dos sentimentos de Haneul naquele momento. Ela estava quebrada e não porque sentia dores ou estava destruída no chão, muito pelo contrário. Estava prestes a debutar quando achou que aquilo nunca aconteceria. Estava evoluindo como ser humano e artista. A sua vida profissional não poderia estar em uma fase melhor, mas quanto a sua vida amorosa...

Seus passos ecoavam pelos corredores conforme ela se dirigia até o estúdio onde faria o seu pré-debut. Era um single simples que seria lançado duas semanas antes do oficial e teoricamente não fazia absolutamente nada de comparação com as músicas que ela gravaria para seu lançamento no mercado, todavia a empresa queria pregar um susto nos ouvintes, prometendo algo romântico e adocicado e entregando uma postura mais firme. Era sobre mostrar ao público que a versatilidade estaria presente nos trabalhos de Haven. Ela virou o corredor e seus olhos logo encontraram a razão de sua vida amorosa decair tanto. O homem que se vestia de um jeito que a deixava completamente louca conversava com mais dois homens na entrada do estúdio.

Seu coração como sempre resolveu lhe trair acelerando os batimentos.

— Oi! – Ela cumprimentou baixinho ao parar no vão da porta. — Jihoon-sunbae... – Ela se dirigiu ao homem que a fazia perder o ar e que injustamente e de um jeito contraditório ao bom funcionamento do universo, era seu manager. Não se permitia ficar muito tempo próxima a ele, se afastando ao adentrar ao estúdio e se lembrou que deveria respirar. Era apenas uma trainee, mas em breve como solista (e se tudo desse certo) pediria a mudança de manager.

No interior daquele lugar tão estofado ela começou a se preocupar com outras coisas, se esquecendo que seu manager a olhava discretamente enquanto pegava um pouco de café. A sua segunda preocupação era a música que lhe deixava totalmente perdida, acreditando que deveria ter prestado mais a atenção nas aulas de técnicas vocais. Fitando a janela do estúdio e bebericando o seu café, sua mente viajou por milhares de possibilidades vergonhosas e nem prestou a atenção nos produtores a chamando pelo seu nome de palco.

— Haven? – Chamou o homem quase tocando seu ombro. — Haven? – Insistiu até ver a mulher virando o rosto na sua direção. — Você poderia entrar na cabine? Já fizemos todos os preparativos musicais e estamos apenas querendo a sua voz. – Ela sorriu e acenou a cabeça. — Bom, muito bom.

Ela estava ciente que deveria aquecer as suas cordas vocais mais uma vez. Já havia feito no seu dormitório todas as técnicas que sabia, mas ainda assim sentia que deveria fazer mais. Sua língua fazia movimentos circulares dentro da sua boca, discretamente porque aquilo a fazia parecer uma maluca. Imitava o barulho de um gato ronronando, sentindo a garganta coçar com o exercício conforme se dirigia a cabine de vidro temperado. Fechou a porta ao entrar e a primeira coisa que seus olhos viram foi a partitura com a letra que gravaria naquele dia e algumas siglas musicais.

Breaking Down era uma música que fora criada exatamente para ela, digo, teoricamente, porque na prática ela não fazia ideia de como gravaria. A empresa assim como todas as outras do ramo lhe tomaram sua identidade, criando uma imagem que ela deveria exercer e começaria ali naquela cabine o que alguns rookies da empresa diziam ser: “você vendeu a sua alma”. Ela conhecia a letra, havia ensaiado aquela música mais de vinte vezes, ao dia, por duas semanas consecutivas. Ás vezes enquanto dormia tinha um pesadelo onde cantava aquele single e embora não tivesse o porque daquela partitura estar ali, ela agradecia. Sempre agradeceria.

Colocou os fones de ouvido e precisou se controlar para não gritar com o volume do instrumental que invadiu os seus tímpanos. Ela gesticulou através do vidro para que abaixassem o som e eles pareceram entendê-la. Com o coração ainda aos pulos pelo susto e também por tudo o que ela faria a seguir, Haneul apenas se concentrou nas batidas rítmicas do seu bombeador sanguíneo conforme aguardava instruções para iniciar a cantoria.  

É sobre estar prestes a desmoronar.
Isso é perigoso.
Eu sinto muito, estou rasgando, sim.
A escuridão cai e desaparece,
No tempo congelado.

Eles irão desaparecer sem deixar vestígios,
Porque isso não pode parar.
Meu último favor...

Havia pouco tempo para encaixar a sua voz no início do primeiro verso. Por sorte Haneul havia ensaiado aquele single com o violão, piano e o arranjo final criado para a música, de fato de que quando sentiu que deveria entrar, entrou serena e doce. Ela havia aprendido que tinha uma voz maleável, doce e poderosa quando quisesse. E ninguém ali poderia dizer que o seu timbre não era agradável de ouvir. A solista começou aquele verso usando o mínimo possível da sua força vocal. Calma, ela passeou pelas notas baixas com delicadeza. Se a música realmente fosse algo concreto, ela conseguiria tocar naquelas palavras com os seus dedos erguidos na altura dos seus seios, movimento que sempre utilizava para não perder o tom em canções melódicas como aquela.

Ela sentia dentro dela aquela letra pesando o seu coração e cada parada minimamente planejada pelos produtores trazia uma emoção ao seu redor. Era praticamente como respirar solidão, desespero e sofrimento. Foi se aproximando das palavras finais daqueles versos e subindo um pouco do tom, mas mantendo o controle suave. Foi deslizando pela última nota e subiu o tom, se perdendo, se engasgando e por consequência ficando nervosa.

— Me desculpe! – Seu rosto era pura vermelhidão de vergonha. Não sabia como se desculpar mais, afinal havia ensaiado tanto e não havia desculpas para errar naquela nota mais alta. O single havia sido trabalhado para ela, mas ninguém levou em consideração que as suas técnicas vocais não eram tão boas. — Por favor, vamos recomeçar. – Pediu ainda fitando o chão de constrangimento.

— Hoobae? – Chamou o produtor, sua voz chegando até ela graças ao fone de ouvido. — A transição e delicada e doce. Embora fique mais intenso o arranjo, a sua voz não precisa mudar de timbre. Você começou bem cantando no médio grave e deveria no final apenas perder o grave e continuar no médio. Não suba muito o tom, isso não é uma canção potente com falsetes. É uma introdução a sua carreira, se lembra?

— Eu me perdi na transição. – Respondeu ela erguendo os olhos e encontrando os de seu manager. Eles pareciam demonstrar preocupação. Seu rosto ficou um pouco ainda mais vermelho de um jeito que ardeu levemente, mas como ela já demonstrava vergonha ninguém ali pareceu reparar. Errar na frente daquele homem com olhos tão intensos tornava tudo ainda bem pior.

Depois de dois copos de água e um intervalo longo de dez minutos, a solista se sentia preparada para tentar novamente. Naquele estúdio estava agora a presença em que Haneul mais confiava, sua professora de inglês que por bênçãos dos seus céus também era uma docente musical na empresa. A mulher passou os últimos cinco minutos tentando fazer a solista se conectar com a música e também fazer uma melhor transição vocal. Ao contrário do que o produtor havia dito, a docente encorajou sim sua pupila a sair da região média e deslizar no agudo médio.

E depois de três minutos foi exatamente o que Haneul fez.

Eu estou quebrando,
Eu estou desmoronando,
Só a escuridão brilha.

Eu estou quebrando,
Vivendo na consciência,
Dentro da minha memória.

Depois de finalmente descobrir que o seu segredo da última frase era dizê-la lentamente conforme subia um pouco o tom, a mulher passou para o famigerado refrão, onde tudo ali era agudo. Seus braços se enrolaram ao redor da sua barriga, imersa naquela letra marcante. Ela fazia pequenas viradas transicionais entre o médio e agudo médio. Sempre que ela fechava os olhos os abria novamente rapidamente e fitava a seonsaeng de música, afinal a mulher lhe passava segurança movimentando a cabeça afirmando que ela estava seguindo por um caminho certo.

O arranjo ali era magnífico com a repercussão, baixo, piano e guitarra ao fundo. Em alguns momentos um coro de apoio surgido no “eu estou quebrando” a fazia se sentir menos sozinha naquela gravação, era rápido e baixo e somente ouvidos treinados conseguiriam perceber as vozes extras. Ela precisava sustentar as notas finais, mas sua respiração entrecortada não tinha tanto controle quanto alguém profissional. Ela era uma rookie iniciante. Errou e errou de novo nas outras quatro tentativas, tudo na mesma parte de sustentação.

Ao final daquela gravação ela estava destruída emocionalmente e fisicamente. Gravar embora não parecesse, era desgastante e utilizar suas energias em expor emoções em forma de notas desgastava sua alegria. Em nenhum momento durante as pausas ousou se aproximar do manager e sempre que ele lhe trazia alguma coisa, ela tentava trata-lo como um desconhecido. Em seu interior ela só queria achar um jeito de expurga-lo daquele lugar, da sua vida e da empresa. Doía olhar para ele.

— Vamos te dar uma pausa para almoçar e então retornaremos para repassar o single novamente. – O produtor a avisou percebendo os ombros pesados da garota. — Embora seja apenas um single, você descobrirá que até que fique bom é necessário regravá-lo várias vezes e em alguns momentos por vários dias. Quem te falou que ser uma artista era apenas cantar te enganou.

— Você quer que eu pegue sua salada? – Indagou a voz deliciosa do seu manager próximo a ela. — Quer daquele restaurante que comprei para você um sanduiche naquele dia? – Ela insistiria na resposta, logo ela apenas balançou a cabeça não ousando olhar para ele. — Haneul, precisamos conversar... – Ele sem explicação a segurou delicadamente pelo cotovelo e a puxou para um pouco distante dos produtores. — Isso não pode continuar acontecendo...

Sendo péssima
Song Haneul
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Registro da Personagem
Profissão:
Pontos de Popularidade: 1.700 (Celebridade)

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Gu Ji Hoon
Funcionário Isao Ent.
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Sáb Jul 10, 2021 9:51 pm



O empregado das estrelas


Tinha que dar certo. Ele precisava que desse certo. Estava gastando toda a sua energia naquele projeto, se matando de trabalhar e servir. Não, ele não era um bom samaritano. Enquanto lidava com reuniões, contratos e a lavanderia, ele mantinha os olhos no prémio maior – O descongelamento de sua conta bancária. A notícia que havia se tornado manager já tinha chego até aos ouvidos de sua avó, a poderosa matriarca Gu. Infelizmente ela não se deixou levar por algumas semanas de trabalho e precisaria de mais para fazer jorrar dinheiro na conta do neto novamente.

— É arriscado, mas pode funcionar. – Ele comentou na última reunião daquele dia. Estava ali representando Haneul e seus interesses. Sua primeira e única agenciada estava prestes a debutar e era de seu interesse aquilo. Estava trabalhando como alguém normal, recebendo um salário baixo e vergonhoso para o seu sobrenome, mas conseguia encontrar alegria naquilo tudo. — Eu recebi os honorários do produtor e estamos com o orçamento apertado para ela. A empresa liberou uma pequena quantia na aposta, temos que fazer muito com pouco. – E se ele não tivesse formação em redes sociais e administração jamais conseguiria fazer aquelas proezas.

A vida de um manager era difícil. Existia uma enorme distância entre o ceo da empresa e os artistas e os managers eram as pontes que faziam essas ligações. Ele cuidava da agenda de treinos de Haneul, buscava suas roupas na lavanderia, comida no restaurante. Tinha um cubico pequeno no quarto andar que diziam ser sua sala de trabalho, mas ele mal conseguia respirar ali dentro de tão apertado que era. Ele tinha que fazer cálculos para os gastos, anotava entrada e saída e todos os dias prestava conta a equipe de administração da empresa. Comandava as redes sociais pessoais da mulher e não tinha ideia em como conseguia decorar o nome de toda a equipe que trabalhava com ela. Todavia, ele era o chefe ali. Ele ouvia argumentos e sugestões, mas a palavra final era a sua quando se tratava da agenciada. Ele sabia de tudo antes de todos simplesmente por frequentar reuniões e os managers fofocavam entre si, os tornando quase uma gangue organizada dentro da empresa.

E aquilo era até que um pouco divertido. Afinal, quando viu a foto de Haneul novamente percebeu que ela seria um sucesso e com a ajuda dele, ele a faria conhecida no mundo inteiro.

[...]

— Eu desmarquei toda a agenda dela de hoje – Ele comentava com o produtor na batente da porta de entrada do estúdio. — e isso é o máximo que posso fazer por você hoje. – Ele era sincero. — A administração me mandou um contrato que preciso seguir para o pré debut dela e isso inclui algumas aulas extras e uma preparação de figurino com toda a repaginação do visual dela. Isso leva tempo e eu sei que essa gravação é importante, mas tenho um chefe que por acaso também é o seu chefe que está cheirando o meu cangote tem três dias atrás de resultados.

Ele falaria mais alguma coisa, mas de repente uma figura virou o corredor e seu cérebro perdeu o raciocínio. Ele não se cansava de admirar a sua beleza clássica e diferente. Haneul era aquilo que ele chamava de “mulher cavalona”, seu tipo ideal. Por morar muitos anos na Suíça adquiriu gostos diferentes da maioria dos homens de seu país de origem. Ela não gostava de mulheres magras, estilo modelo. O que ela mais admirava eram os seios fartos, uma nádega abundante e um rosto expressivo e forte. Pensar naquilo fez o seu corpo se aquecer e seu membro acordar, foi sorte ele estar usando uma roupa tão larga. E quando ela passou por ele seu cheiro ficou na sua narina.

Ele tentava ser o mais profissional possível diante dos fatos. Ele estava apaixonado pela sua agenciada e pelo jeito em que ela ficava próxima a ele, ela também sentia a mesma coisa. Eles não tinham culpa de terem transado três vezes antes de trabalharem juntos. Naquela empresa embora proibido, todos transavam e o ceo mal tinha conhecimento ou fingia não ter conhecimento dos fatos. Eles foram responsáveis e não fazer mais quando se tornaram manager e agenciada. Ah, mas a vontade estava ali.

Conforme ela fazia o seu trabalho no estúdio, ele fazia o dele cuidando dela. Sua agenda eletrônica não parava de funcionar e sempre que alguém dos andares de cima queria algo novo, eles mandavam e-mails para ele. Ele esquentou café, pegou água e na primeira dificuldade de Haneul teve a inteligência de chamar sua professora de música preferida. Era seu trabalho cuidar das coisas pequenas e evitar problemas maiores, mas ele se incomodava com ela o ignorando. Claro, provavelmente eles não seriam amigos próximos, mas trabalhariam juntos por muito tempo, portanto tinham que achar um jeito de lidar com aquilo.

— Haneul, precisamos conversar. – Ele foi prático, sabendo que ela recusaria. Ele a puxou pelo cotovelo. Ali, managers lidavam todos os dias com trainees e artistas, ninguém se importava com os segredos que eles poderiam possuir. — Não podemos continuar assim. – Ele fitou os olhos da mulher e por pouco não a beijou. — Eu sou seu manager e você é minha agenciada e vamos lidar com isso por muito tempo. Vamos ignorar o que houve e vamos recomeçar do zero. Somos profissionais – Ela poderia ser, ele não. Aliás, nenhum Gu é totalmente profissional quando o assunto é luxúria. — e podemos fazer isso. Provavelmente vamos passar dias inteiros juntos e você só poderá contar comigo e eu com você. O que aconteceu – Ele abaixou a voz. — aconteceu e já foi. Não tínhamos ciência de quem éramos e não teve importância. Vamos recomeçar e esquecer tudo o que não seja importante e da sua carreira, tá legal? – Ele estendeu a mão para ela e mesmo que tudo dissesse que não, ela estendeu de volta e apertou. — Muito bem. Agora quer seu almoço de qual lugar?

E ele ficou feliz em perceber que ela ditou frases inteiras.  



Gu Ji Hoon
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Seoulite
Staff
Seg Jul 12, 2021 11:17 am



S
SEOULITE
Avaliação


Song Haneul, a gravação foi incrível e não tenho outra palavra para descrever. As emoções da personagem, assim como o receio de não ter habilidades o suficiente para a música e também todo o drama emocional entre o manager, foi tudo chef's kiss. Parabéns pelo desempenho.— +200 pontos de popularidade +5 pontos de canto +2 pontos de carisma +3 pontos de notoriedade.

Gu Ji Hoon, toda a postagem foi muito envolvente e explicativa. Honestamente acredito que o personagem está sim se esforçando para trabalhar, vovó Gu libera logo esse dinheiro, mulher! — +3 pontos de manipulação +2 pontos de carisma
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