Na presença de sua manager, junto com seus sunbaes, Wenkang e Seung Hyun num salão onde a jovem se preparava para a gravação de seu primeiro álbum, ela tinha a cabeça ao colo do cantor chinês que dia de alguma piada tosca de Jung Hwa ou do segundo rapaz ali. Segundo a manager do trio, junto a um modelo irmão do solista de piadas toscas, era bom que seus agenciados fossem próximos para que pudessem sempre aconselhar e apoiar um ao outro. Ela aproveitava a conversa com o chinês que a aconselhava sobre o álbum, como devia fazer, o que não fazer.

— Chae Young-ah, não esqueça de levar comida. Gravar álbum é demorado, você vai ter pausas para comer, óbvio, mas é bom ter algo para beliscar. — Recomendou, dando um pacote de salgadinho para a garota que se curvou agradecendo.

Um funcionário da empresa tinha avisado a garota que o produtor estava pronto para a receber e Chae Young seguiu direto para um dos estúdios, indo para a cabine, onde o responsável a esperava. A lista de músicas que iriam compor seu álbum, compostas por si, estava a sua frente, deu uma rápida checada e sorriu. O homem deu algumas instruções, enquanto a morena sorria serena, mordendo seu lábio. Assim que entrou na cabine de gravação, colocou o aparelho nos ouvidos.

— Vamos começar com Artificial Love, Chae Young. — Informou, e assim a batida da música ressoava seus ouvidos.


Artificial Love tinha sido seu xodó de composição, era uma música forte e não queria uma batida triste, mas também não queria nada explícito. A batida a agradou e ela respirou fundo, preparando-se e quando o ritmo foi apropriado, em um tom de vocal, começou a fazer as primeiras frases, uma sílaba por vez em tom pausado. Então, a segunda, era um rap. Antes de migrar para tal parte, a morena respirou e fechou os olhos, tendo cuidado para não deixar nada incompreensível. Porém, ouviu a voz do produtor no ambiente.

— Não, Chae Young. A transição do vocal para o rap não foi bem. Refaça com cuidado. Gostei do tom de uma sílaba por vez, mas você foi um pouco antes do ritmo apropriado o início da música. — Explicou e a morena concordou.

A morena respirou fundo, mordendo o lábio inferior,  contou até dez silenciosamente e começou a refazer a parte que tinha sido indicada. Seu tom e cuidado para que não saísse do ritmo novamente, foi retomado. Chae Young mordeu o próprio lábio novamente enquanto seguia com cuidado essas partes.  A transição ela apenas queria ser fluente e natural. Quando recebeu a indicação, passou para a parte seguinte da música, antes de vir o refrão.


Seu tom era no começo, um tom rouco, mas também seu tom de canto comum, na primeira frase em inglês, então nos dois começos de frases em coreano, começou em tom rouco, para ir em seu tom comum em inglês. E nas frases seguintes, se permitiu cantar em seu vocal tradicional,  mas com cuidado. Era seu primeiro álbum, apesar do medo, não poderia vacilar naquela hora, esperou qualquer momento que fosse interrompida para que reduzisse alguma parte, porém ao ver que nada ocorreu,  respirou dando um pequeno sorriso, preparando-se para o refrão.


Em um timbre alto, mas ainda assim nada excessivo, começou, era a parte mais importante e definir como seria, era a essência, pois teria de repetir mais algumas vezes. Então, se permitiu ir de modo tranquilo, alongando palavras quando fosse necessário, tomando o devido cuidado da transição do inglês para o coreano, então, no antepenúltimo verso, permitiu sua voz aumentar um pouco do tom, antes de partir para a parte onde basicamente seria "oh oh". Apontava alguns dos "oh", quando achava preciso, então, viu um gesto do produtor de repetição. Deveria refazer. Revirou mentalmente os olhos, ouvindo novamente a batida do refrão, se pondo a repetir. Ao menos umas 3 vezes, até o produtor dar o ok.


A parte após o refrão, era uma extensa parte de vocal. A mulher ia em um ritmo tranquilo e acalentado, quase beirando o sensual, mas sem ser explícito, afinal, sensualidade nunca precisou ser explícita e era desse pensamento que usava para algumas de suas músicas, respirou profundamente, os quatro últimos versos ela pronunciou em um timbre um pouco mais alto, mordendo o próprio lábio ao terminar aquela parte, esperando qualquer gratificação de que deveria refazer, o que recebeu, e ouviu as instruções, para então, refazer.


Em seguida, viria uma parte de rap. A garota respirou, fazendo um verso em seu tom tradicional para raps e um tom um pouco mais rouco, intercalando os versos enquanto ainda tomava cuidado com a pronúncia. Chae Young dizia sempre a si mesma e seus sunbaes, que suas vozes podiam ser de anjos, mas se não entendiam suas palavras ao ouvir ou as compreendiam,, do que adiantava? Prezava muito pela clareza. Mas também, para a fluidez com a batida e ritmo da música. Esperou qualquer gesto, antes de seguir para a próxima parte da música.


A moça repetiu a técnica de intercalar, mas dessa vez, entre seu habitual tom de vocal, por um levemente mais baixo, a cada verso, sempre com seus cuidados habituais, passando os dedos sobre seus cabelos, mordendo o próprio lábio percebendo aquela parte finalizada. Então viu um novo gesto de refazer, respirando fundo. Pegou um pouco de água que sempre ficava ali, tomou um gole antes de refazer sua parte, sentindo-se mais calma, ao receber o devido ok.


A parte que viria a seguir, era familiar a si, já tinha feito. Mas apenas acrescentou algumas coisas, alongando o "no", assim como o "oh", também alongando levemente, antes que seu produtor indicasse para ela fizesse aquilo um pouco mais alto e foi o que fez, então, seguiu para o refrão.


O refrão tinha se tornado até mesmo fácil, já que tinha definido como faria, a primeira vez que o cantou, então apenas o repetiu, tomando cuidado para nada sair de curso, porém, diferente da primeira vez, enquanto vinha a parte em inglês e os "oh", tinha sua voz como um fundo extra, em seus tons habituais para rap. A primeira parte, era um vocal tradicional, no qual ela tomou cuidado para nada sair errado, o "uh listen up" fez em um tom de rapper. O produtor fez um gesto, explicando para ela repetir a parte de fundo. Refez umas e vezes, respirando novamente.


Tinha de lidar com uma parte de vocal, a qual fez com um timbre levemente alto, alongando um pouco a segunda palavra do primeiro verso, assim como a quinta do segundo verso, enquanto ia com um sorriso, vendo que não tinha recebido gestos para repetir nada. A primeira parte, era um vocal tradicional, no qual ela tomou cuidado para nada sair errado, o "yeah turn it up" fez em um tom de rapper. Em um timbre macio, levemente baixo e em um tom quase, mas quase provocante, repetia "Artificial Lover", mordendo o próprio lábio com um sorriso de canto, ela tomou cuidado, fazendo do modo mais real com a batida e principalmente, quando as vozes de fundo saiam, de outros lugares, tendo cautela para não se distrair.  O fundo que fazia, era algumas partes de um vocal em tom de rap, outras alongamentos de notas. Ela sorriu, antes de verificar se tinha recebido qualquer indicativa, então partiu para a parte final da música.


O refrão, para ela, não era mais problema. Já tinha sua técnica para aquela parte a qual a seguiu com perfeição, fechando seus olhos e sorriu, vendo que pelas suas contas, a música estava para acabar. A parte que viria, para ela, era algo tranquilizante, tinha poucas palavras e era mais diversos sons diferenciados em vocais. Fechou seus olhos e seguiu. As partes de vocal, com palavras, cantou com seu tom tradicional, com um sorriso sereno. E com todo o fôlego que conseguiu juntar e cautela, para que nada escapasse da percepção de terceiros que vivessem a ouvir, sempre se precavendo que tudo ficasse claro e audível aos outros. Respirou profundamente assim que acabou, deixando un sorriso cansado escapar. Não recebendo nenhum gesto de precisar repetir, removeu os fones e saiu da cabine, para que pudesse beliscar algo, antes de partir para uma nova faixa de seu álbum.

— Do sexy, vamos para o fofo, se prepare para começar Russian Roulette, Chae Young. — O produtor avisou assim que entrou nova mente no estúdio, após comer alguma coisa no refeitório da empresa. A garota concordou, pegando o papel da letra da música, a analisando, enquanto sua mente vagava no aquecimento de sua voz. Era algo que pretendia que fosse fofinho, contagiante. Mesmo com Artificial Love sendo sexy, aquilo gerava um contraste que a agradava.

Ela respirou fundo, bebendo um gole de água, enquanto o produtor ajeitava algumas coisas. Com um comando do homem, a morena adentrou a cabine, colocando o headphone e respirou fundo, ouvindo a batida a música fluir. A batida animada a fazia sentir vontade de dar alguns pulinhos e como uma criança, ela o fazia, enquanto movia as mãos para que fizessem um X a frente do corpo, rindo consigo mesma, então, começou.


Ela começou com a parte do "La-la", quase como um coro, enquanto cantava em seu timbre comum com um sorriso de canto, repetindo o H em Hush, umas duas vezes, antes de pronunciar a palavra, com uma expressão divertida, pronunciando os dois versos finais com um timbre um pouco mais agudo que o seu habitual com um riso mínimo, mordendo o lábio esperando um gesto que fosse, para que pudesse concluir aquela parte e seguir para a seguinte, esticando um pouco um pouco o  'mameul' A manager a olhou e pronunciou.

— Eu não gostei de como isso soou, Chae. Pode refazer? — O produtor a olhou, confirmando e a morena no estúdio concordou. — Diminui no agudo nas duas últimas linhas, ficou forçado. — Indicou com um sorriso gentil.

Com as instruções recebidas, Chae Young refez as partes indicadas, com precaução e atenção às indicações, refez sua parte que deveria ser feita, sem deixar a empolgação com aquele projeto de fofura que tinha se envolvido. Aquele não era seu típico de coisas fofas, já que comumente era pega treinando danças de boygroup e criando coreografias extremamente ousadas para uma mulher.  Então, seguiu a música.


Ela seguiu aquela parte, cantando o começo em um tom adolescente e jovial, nos primeiros versos, para que o final, pudesse fazer em um tom adulto e mais maduro, seu habitual. Naquela música, não cabia rap, o que a frustrava um pouco, mas era bom, por poder trabalhar melhor sua parte vocal, esticando um pouco o"ppunurago" e "wae". Afinal, boa parte das músicas de seu álbum, tinha rap e relaxar as cordas vocais sem isso em uma música ou outra, era uma coisa útil. Ao finalizar, esperou qualquer indicação, então, seguiu para o refrão, onde ditaria o tom principal da música, literalmente.


Nos primeiros 4 versos, cantou como um coro quase, repetindo algumas letras, para que criasse uma espécie de um efeito,  então nos 3 versos seguintes, cantou em um timbre levemente diferenciado do que fazia, para que viesse o "ah ah ah yeah" em um tom um pouco mais baixo, para formar uma espécie de fundo. Então, para os versos finais, replicava a técnica do começo, repetindo letras quando achasse necessário e o "la-la-la" em coro exatamente como tinha feito o "ah a ah yeah" e cantando em um tom tradicional o "neon mi". Com um pequeno sorriso, esperou instruções, apostava que teria, afinal era o refrão, ouviu apenas e sorriu.

Com as dicas, refazer o refrão ela se sentia tranquila, mesmo tendo as liberdades que aquela empresa em especial, a Rainbow lhe dava, para alguns aspectos,  os conselhos sempre a ajudavam a crescer e a se sentir mais confortável com o que fazia e deveria apresentar no final. Então, esperou a indicação e seguiu para a parte seguinte da música.


Aquela longa parte, era de vocal. Começou em um tom quase adolescente, nos 4 primeiros versos e na hora do "push", puxou o P algumas vezes, para criar um efeito, então em um tom ainda adolescente, mas um pouco mais adulto, seguiu para os outros dois versos, então, seguiu em seu tom vocal habitual, alongando um pouco o "moksorido", e em um tom habitual, mas um pouco mais agudo, fez os outros versos, alongando o "moseup". Esperou qualquer indicação de que deveria refazer, então seguiu para o refrão, ao receber um belo "pode seguir".


Ela já tinha uma técnica para o refrão. Começava em um tom de coro, então cantava em seu vocal normal, o ah ah ah yeah cantado em coro, dessa vez em um  tom levemente adolescente para o fundo e o "neon imi" em um tom vocal tradicional seu, como fundo, então voltou para o tom de coro que fazia, com uma expressão sorridente em seus lábios. Estava ansiosa para que aquele trabalho fosse divulgado. Russian Roulette não era sua composição, mas tambem tinha um orgulho daquela música. Tinha orgulho de tudo que iria para seu álbum. E queria terminar logo aquela música, para começar seu maior xodó das composições, Give Me A Chance que tinha produzido uma batida e Sweet Lies, que queria como a penúltima faixa de seu álbum. Então continuou com a música.


Aquela era a parte antes do refrão final e Chae Young respirou fundo, criando um tom para o primeiro verso, então um outro tom para o começo do segundo verso e no restante e o verso final, fez um terceiro tom, alongando o "control" um pouco enquanto saberia que a mixagem eletrônica geraria um efeito para que ela não precisasse gravar aquilo, segurando a nota por muito tempo. Amem tecnologia. Agradeceu mentalmente com um sorriso de canto. Agora, era hora da parte final da música.


Vindo a parte final, a jovem seguiu a parte que viria, mesmo extensa, cantando em seu padrão ja definir para o refrão, mas diferentemente da parte em que vinha o vocal após 4 versos, decidiu manter o tom de coro, indo com cuidado para que a pronúncia ainda se mantivesse clara e no ritmo da batida que soava em seus ouvidos, então veio a parte final que nada mais era que os dois primeiros versos cantados, só que com um "la-la-la" entre eles, fazendo da primeira vez do modo que acostumou e a segunda também, o "heart b-b-b-beat" final, fazendo de modo pausado. Ao concluir a música, respirou fundo, se retirando da cabine e seguiu para a sala onde o produtor e a manager conversavam, abrindo o pacotinho que ganhou de seu sunbae, esperando que pudesse começar a próxima música, aproveitando para relaxar ali.

Naquele momento, Chae Young se preparava para gravar um de seus xodós que produziria pessoalmente, Give Me A Chance. Mordeu o próprio lábio ansiosa enquanto o produtor dava alguns retoques para o que ela precisaria para gravar a parte vocal, mordendo o interior da bochecha algumas vezes também. Respirou,  passando os dedos sobre seus fios capilares enquanto fazia alguns exercícios vocais. Aquela era uma música totalmente em inglês e por sorte e sua insistência, sua mãe e seu pai a inscreveram em cursos de idiomas, como o inglês, mandarim e japonês e ela com muito custo, conseguiu a fluência em tais idiomas. Recebendo o sinal devido, a jovem apenas entrou na cabine e colocou o aparelho no ouvido.

Pronunciou um "pode soltar", para que a versão quase pronta da batida da musica que tinha feito há alguns dias, fosse solta. Era uma outra música sensual, o que a fazia se sentir relaxada, não que fosse pervertida, mas que eram as letras para as quais tinha mais facilidade de imaginar, por conta de um mal em sua vida, Byunk Soon. Era engraçado. Chae Young tinha uma queda, não, na realidade, um penhasco por ele, mas não tinha coragem de fazer algum movimento, porque sabia que não seria rejeitada. Mas temia em ter seu coração partido e perder a pessoa mais importante para ela, além de sua irmã.


Começou quando considerou um ritmo apropriado, cantando o "yeah yeah" do começo pausado, mas de um modo rouco, então seguiu em seu vocal habitual, felizmente trabalhar com diversas tonalidades vocais para essa música, não seria preciso já tinha aquilo anotado em sua mente. Começou o vocal alongando um pouco o 'Girl'. Seguiu com o vocal, fazendo o "yeah yeah" como no começo da música,  aproveitando para que finalizasse aquilo em seu tom vocal habitual, o restante daquela estrofe. Então, esperou qualquer gesto que sugerisse que ela refizesse. O que foi recebido e os conselhos ouvidos. Então, seguiu.


Ela seguiu em seu tom vocal tradicional, mas levemente rápido, mas nada que pudesse assimilar a um rap, passando os dedos sobre seus cabelos, quando chegou ao Fine, alongou um pouco, então voltou a seu tom que tinha e no "more", alongou novamente, com uma expressão cansada, fazendo seus olhos exibirem uma expressão sorridente e divertida, sabendo que o refrão viria em seguida. Apenas repetiu novamente o "we just gotta go" respirando com um sorriso mínimo. Logo viria o refrão e ela ditaria literal o ritmo da música.


Quando começou o refrão, o primeiro I, no segundo verso, deu uma alongada, assim como o "you", em seu vocal habitual, um pouco mais alto que de costume, mordendo a parte interna da bochecha, novamente alongando o I no quarto verso, quando lembrou da letra e que aquela frase se repetia, faria de tal modo. A parte de repetição de "runnin'" praticamente lhe foi fácil, mordendo novamente o interior da bochecha, dando um pequeno aumento vocal em "out" e "down", repetindo a estratégia na frase repetida que tinha gerado. Porém, sua mente sentia algo errado e fez um gesto de refazer que foi compreendido. A morena refez e seguiu.


Começou aquela parte, com o "uh" em uma espécie de gemido quase, seguindo de modo tranquilo, sem apressar nada e repetindo o "uh" como fez no começo, no segundo verso e o "yeah", no verso seguinte, felizmente sem alongar nada, o que era um alívio para sua voz. A segunda estrofe decidiu fazer um pouco rápido, mas diferente de um rápido habitual para rap. Então, quando chegou o "way" aproveitou de seus dotes vocais treinados por um tempo e atingiu um alongado que raramente conseguia, o que a fez se sentir orgulhosa, sem coragem de mudar aquilo ou querer refazer. Olhava do produtor à Manager que tinham a mesma cara de satisfação. Era uma nova vez do refrão.


O refrão, era algo que já tinha criado sua técnica e apenas decidiu repetir o que tinha feito anteriormente, enquanto em seus pensamentos, tentava decidir como finalizaria a música em seu quarto e no conforto de sua cama. Chae Young tinha a noção de que sendo seu primeiro álbum, tinha de atender expectativas e não podia ser qualquer coisa. Estava claro, apavorada, mas também confiante de que seu trabalho seria um sucesso. Não tinha grandes metas como all kill, primeiro nas paradas, não.  Era mais realista. Queria apenas que seu álbum agradasse seus fãs, nada mais. Então, seguiu para a parte seguinte da música.


Aquela parte tinha decidido fazer em um timbre de rap, mas sem afsstar também o tradicional de seus vocais, indo de um tom levemente e aquilo seria levemente difícil, mas poderia fazer aquilo se tivesse cuidado e dedicação o suficiente. Então, se permitiu focar em apenas finalizar aquilo, mesmo que naquele momento estivesse doida para brincar com Anúbis, o bichon frisé de Byunk Soon que vivia a mordendo às vezes e fazendo xixi em seus sapatos. Ao finalizar, sua mente analisou. Respirou e se tocou que estava para finalizar a música, quando decidiu refazer aquela parte. Aquilo não tinha lhe soado bem e depois de 3 tentativas, seguiu para o final.


Para sua sorte, o final nada mais era que o refrão repetido duas vezes então aquilo seria rápido, se aproveitando das técnicas que já tinha criado para o refrão, apenas as repetiu de modo idêntico, sem desviar-se nem um centímetro, porém apenas no último "yeah", antes de encerrar, permitiu fazer o mesmo em um tom baixo, quase desaparecendo, com um sorriso satisfeito ao ver mais uma musica concluída para seu álbum.  Sua mente partiu para uma análise novamente e ao perceber que tinha concluído, deu um sorriso de canto, se retirando da cabine e seguiu para o lado do produtor, que lhe deu um fone.

— Já sabe como fará, Chae Young-ssi? — Questionou com um sorriso curioso.

— Na verdade não, PD-nim, eu tenho algumas ideias, algumas batidas demo como a que te mandei. Só tenho tudo certo pra Sweet Lies. Give me a chance ainda precisa de uns retoques... — Coçou a cabeça, se pondo a trabalhar um pouco em algumas ideias suas, enquanto comia algo com o produtor que a ajudava e dava dicas.

Chae Young a medida que gravava as musicas para seu álbum, naquele dia, tinha consciência que isso deveria ser bem feito. Aquecia sua voz sempre antes de entrar no estúdio novamente e comia algo. Porém, o predutor tinha dito que para seguirem para Red Flavor, tinha uns ajustes que ele precisava fazer. Então a garota se retirou do estúdio, indo para o refeitório da empresa, para comer. Lá, conversou com Wenkang, seu sunbae chinês de cozinhas adoráveis e com Seung Hyun que também estava ali. O espaço do estúdio depois de gravar 3 músicas, estava a sufocando, mesmo com as pausas. Assim que acabou de comer, despediu-se com uma curvatura de ambos e voltou para o ambiente de gravação, onde recebeu as instruções finais. Entrou na cabine e se preparou, logo ouvindo a batida musical sobre seus ouvidos.

Red Flavor era uma música mais "fresca", soava a verão para ela e isso a fez se interessar pela letra que tinha sido oferecida para si por um dos compositores da empresa enquanto conversava com a manager sobre o que queria para aquele álbum. Starry Nights era um nome curioso para um álbum com música  relacionada a verão mas era algo especial.


Começou em um tom de coro, como se fizesse mais de uma voz, com um sorriso indo em um tom levemente rápido, então se permitiu sorrir já que não teve de alongar nada. Aquele começo, era também o refrao e tinha de acertar para ter a técnica definida para que quando precisasse, pudesse repetir. Então, decidiu refazer após sentir que faltava algo, fazendo um gesto que representava tal desejo de refazer algo. Respirou fundo analisando o que tinha feito e refez com calma. E sorriu com o resultado e o pedido para seguir com a música.


A primeira estrofe de vocal, era levemente rápida, sem muitas coisas ou alongamentos que fossem necessitados, então o fez começando  com um tom vocal quase adolescente, partindo para  um mais adolescente quase e para um adolescente, de  modo tranquilo e seguiu para a outra estrofe. Era uma parte mais lenta e com alongamentos onde alongou o "joa" e o "saenggangna", para enfim assumir um tom mais vocal, quando finalizou, ouvinte de algum conselho para aquela parte a qual refez com rapidez.


O refrão ela já tinha criado uma técnica, o qual a seguiu com o mesmo tom de coro e o tom animado quase adolescente, enquanto se permitia sorrir. Ela estava extremamente ansiosa, já que além de ser seu primeiro álbum teria suas faixas produzidas. A ansiedade vinha maior que tudo contra si. Rezava que até o final do dia, não tivesse morrido e que tudo naquele álbum desse certo, logo seguindo com a música.


A primeira parte que devia fazer, começou em seu tom quase adolescente / quase adulto. Partindo para o quase adolescente, seguiu uma outra frase, seu vocal normal ma frase seguinte e seu tom adolescente  no final, mas sempre alongando a última palavra levemente de cada verso, rumando para a próxima etapa. Então voltando a seu vocal mais maduro, alongou "nal bwa" junto de "saenggakaneunde" levemente, seguindo com um quase fundo no verso seguinte e seu tom quase adulto / quase adolescente numa nova esticada de "sangsanghae". Ouviu assim que acabou, um pedido de refazer e logo o atendeu, indo para o refrão novamente.


A morena já tendo sua técnica do refrão, apenas as aplicou em um modo tranquilo e com cautela, para nada sair de seu controle, se preparando para a parte que viria. Um rap. Fez em seu tom tradicional de rap, sem esticado ou alongamento em alguma palavra, indo levemente rápido, porém nos 4 últimos versos, sem abandonar o rap, seguiu em um tom mais adolescente e respirou fundo para recuperar fôlego, bebendo um pouco de água, ouvindo uma recomendação para refazer já que seu tom adolescente tinha ficado fino demais. Respirou e refez seu rap com calma, cuidando para que não afinasse demais a voz, continuando enfim.


Aquela era uma parte de puro vocal, onde começou em um timbre sem deformação, nem nada, seu tom habitual, onde ia em um tom tranquilo dando alongadas que achava apropriada e que combinava com o ritmo da musica, passando os dedos sobre seus cabelos, formando um rabo de cavalo com uma única mão, ajeitando-os por cima de seu ombro. Então, a parte seguinte, permitiu-se fazer em um tom vocal mais alto, alongando suas palavras sempre que achou apropriada e sorriu ao final, com um ar orgulhoso. Agora, era hora de finalizar.


O refrão já tinha se tornado fácil, então aproveitou-se de todas as técnicas que tinha gerado no meio daquela gravação e se aproveitou delas, porém decidiu fazer algo a mais. Repetiu a última linha da música, em um tom vocal que parecia diminuir aos poucos, dando um sorriso mínimo ao acabar. Mas algo não tinha a agradado, fez um gesto de refazer novamente e refez, modelando a voz na repetição da frase, para que soasse melodiosa no final, mordendo o próprio lábio assim que se deu por satisfeita, seguindo para fora da cabine, onde estudava o produtor que mexia no computador, para ajustar algumas coisas da música.

Quando foi informada que a próxima música seria Monster a ser gravada, ela se sentiu animada, afinal aquele álbum estava para se encerrar. Depois dessa música, faltaria apenas duas. Aquilo a aliviava já que o longo periodo de tempo naquele estúdio, a enlouquecida aos poucos. Amava ser cantora, claro. Porém, tudo aquilo e todo aquele tempo ali, era esgotante. Mordeu o próprio lábio inferior enquanto aquecia sua voz passando os dedos sobre seus fios, analisando a letra da musica, ouvindo cada uma das instruções previamente recebidas. Aquela música tinha uma batida que tinha ouvido há uns dias, que a agradou, mas tinha pedido uma alteração. E com a nova batida, se sentiu ansiosa para começar. Então, se ajeitou e entrou na cabine, ouvindo a batida.


Começou a música quando a batida lhe pareceu propícia, fazendo as duas primeiras frases em tons pausados, em seu tom vocal tradicional, alongando o "crazy" e "ttwini", então, seguiu engrossando um pouquinho seu tom de voz, para os outros versos, sentindo a ansiedade a consumir. Aquela música era impecável para si, não podia deixar nada faltar. Então, seguiu um tom vocal tradicional seu, para ir para um mais baixo quase. Então, a batida começou a ficar levemente mais pesada. Decidiu aproveitar-se do que tinha feito no começo, pronunciando as frases em coreano em um tom pausado, uma palavra por vez, então para o inglês, afinou um pouco a voz, mas não em excesso e encerrou aquela parte. Recebeu um gesto e um pedido para refazer a segunda parte, o que foi feito e ajeitou a transição de idiomas. Agora, vinha o refrão.


O refrão da música,  analisando a letra, parecia ser complicado de ser feito, mas Chae Young não se permitia pensar demais nisso. Respirou fundo, começando como se fosse um coro, nos três primeiros versos, assumindo um tom vocal tradicional, levemente mais grosso, na linha seguinte, para seguir para seu vocal habitual. "Come gere girl you can call me monster" de fundo, foram feitos em tons iguais, baixos, mas de um tom mais melodioso, para na última linha, seguir de um modo melodioso, quase que desaparecesse a música. Decidiu refazer, já que era o refrão, o que repetiria mais vezes, então deveria definir o tom exato naquele momento. Em sua terceira tentativa, se permitiu seguir a música.


Aquela nova parte da música a fazia pensar, mas seguiu com seu vocal habitual, porém como no começo da letra, seguiu com tons pausados nas primeiras frases e o fundo de "oh yeah she got me" tinha sido feita em um tom de rap, fazendo-a abrir um sorriso. Chegou nas linhas seguintes, fazendo um tom levemente grosso, mas baixo e no coreano de fundo, seguiu em um tom mais grosso e baixo, quase um sussurro, fazendo a frase seguinte em um tom quase fino, mas ainda assim seu vocal habitual, partindo para a linha seguinte em um tom de rap, voltando ao primeiro tom na linha seguinte. A estrofe que viria, era a ponte antes do refrão, então seguiu em seu tom vocal habitual, já as linhas em inglês, se permitiu fazer em um tom levemente mais grosso, mas não excessivo. Viria em sequência, o refrão.


Naquela parte do refrão, ela seguiu as mesmas técnicas que já tinha criado, porém os tons vocais que diferenciava do tom do refrão, fez de um modo diferenciado, quando fosse necessário. Moon Chae Young praticamente estava a beira de um colapso, só de lembrar que aquele álbum estava rumando para seu fim, depois de Monster apenas deveria fazer Sweet Lies e Love Shot. Seu coração parou por uma batida e ao se recuperar, deu um pequeno sorriso de canto, sentindo que aquela parte da música estava quase pronta. Refez apenas a parte onde seus vocais eram diferenciados do refrão, pois algo a incomodava, seguiu a diante com a música.


A parte que viria em seguida da música, era mais puro vocal. A mulher respirou fundo, projetando um tom vocal mais baixo e fino na primeira linha, que ia se dissipando aos poucos, para seu vocal normal, alongando o que achou necessário, enquanto respirava fundo, preparando seu fôlego, quando seguiu para o inglês, cautelosamente trabalhando a transicao dos idiomas, para que pudesse cantar em seu timbre habitual, porém um pouco elevado o volume, alongando levemente o "crazy" e indo um pouco mais rápido na segunda linha, também alongando o "do", se preparando. O rap era uma extensa parte e ela deveria ter fôlego para tal.


O rap de Monster era extenso, isso ela tinha de admitir. Não era pequeno, então sabia que daria trabalho. Respirou fundo, recuperando todo fôlego que pudesse ter perdido e que sabia que precisaria, já que eram partes normalmente rápidas. Contou até dez. As duas primeiras linhas, começou em um tom de rap habitual, seguindo e, um tom mais adolescente de rapper, então o fundo era quase um coro. A segunda estrofe, começou com a primeira linha sendo um pouco mais rápida, no tom habitual, a seguinte, fez na mesma velocidade quase, só que em seu tom adolescente, para as outras duas finais, voltar ao tom habitual. Não era a toa que rap era uma coisa complicada para alguns idols e bem poucos eram bons. Claro, ela falhava nisso algumas vezes, mas podia se dizer que disso, ela se orgulhava. Mantendo a velocidade que fazia antes, voltou ao seu timbre adolescente, para começar a estrofe final do rap nas duas primeiras frases, para voltar ao seu tom habitual, indo num volume mais alto no final do rap, para lançar em seu vocal tradicional, na mesma altura a frase em inglês. A coreana sorriu satisfeita, respirando um pouco e tomando água.

Aquele rap rápido era algo difícil de se ver alguém fazendo e ela estava orgulhosa, claro,  com sede também, então aproveitou para fazer um gesto de pausa, para que pudesse se recuperar. Era raríssimo acelerar em raps, principalmente com seu medo de falhar, e temendo aquilo, que ficasse incompreensível, repetiu duas vezes, fazendo algumas modificações, para seguir para a última vez que repetiria o refrão naquela música.


O refrão não tinha muito do diferente do que ela já tinha estabelecido, então, era algo rápido. A morena ajeitou seus cabelos, fazendo um sorriso sair de seus lábios enquanto apenas modificava os tons dos vocais, e os fundos, fazia um "yeah yeah yeah" que poderia ser sobreposto ao refrão e ambos pudessem ser ouvidos, sem atrapalhar um ao outro, assim como o "Come here girl", tendo o maior cuidado possível, para nada ficar confuso ou imperceptível. Respirou novamente, mordendo o proprio lábio, sentindo um conforto, ao saber que naquele momento, a música estava quase no final. Seguiu para a última estrofe, após ver que não deveria refazer nada.


Aquela estrofe lhe era uma maravilha, afinal não deveria fazer nada muito difícil, já que era para encerramento, repetindo o "creeping" em seu vocal habitual, para pôr fim, no "you", deu uma alongada, de um modo fino mas sem desfazer de seu tom normal, com algumas sinalizações, para finalizar com o último creeping em seu tom tradicional de vocal. Retirou-se da cabine,  voltando para a sala do produtor, ofegante, com um sorriso nos lábios. Estava bem mais que satisfeita. Afinal, logo seria a vez de gravar um de seus xodós que produziria, Sweet Lies. Estava bem mais ansiosa que nunca.

Aquela era uma das suas faixas favoritas. A letra, a produção, tinha sido de uma velocidade invejável. Se pudesse dizer, no momento aquele seria seu Santo Graal. A morena aquecia a voz, cada vez mais ansiosa para que pudesse começar, passando os dedos sobre os fios. Recebeu a instrução para que entrasse na cabine, respirando bem fundo. Aquela era a penúltima faixa de seu álbum e aquilo lhe dava um imenso alívio. Estava para acabar seu pequeno mimo para seus fãs, se deoendesse de si, Sweet Lies seria o melhor dos mimos. Afinal, era uma balada quase, mas nada fora de seu gosto, com o rap para dar uma aliviada das partes vocais. Ao colocar os apetrechos necessários, a batida preparada por si, logo soou aos seus ouvidos.


Começou a música com uma leve sonorização vocal, para respirar fundo e mentalmente se preparar para a intensidade da música. Sweet Lies não era uma música com os vocais fáceis, segundo seus planos. Planejava que aquela música fosse intensa, que transmitisse não apenas dor, mas tambem, a beleza de um amor. Então em seu vocal habitual alongou um pouco o "oh", antes de seguir com a música, fazendo isso em cada uma das 2 linhas seguintes,  porém começou a primeira frase da última linha como se houvesse um coro, para seguir para seu tom habitual. Para a outra estrofe, seguiu em um tom um pouco mais agudo, porém fez o "so bitter" e o "geojinmarirado" em um tom mais rouco, mordendo o próprio lábio, finalizando aquela estrofe em um volume mais baixo, mas nada inaudível. Respirou fundo. Contou até dez, pensando se refazia algo. Decidiu por refazer, fazendo uma gesticulação para enfim regravar e seguir para o refrão e uma parte vocal.


Começou aquela parte do refrão, pronunciando um baixo mas ainda audível "I tell her" e o "Sweet lies" mesmo em repetição usou de um timbre rouco, para então alternar para seu vocal habitual, repetindo de tal técnica, para as outras duas linhas do refrão, dando uma leve sonorização no final. Então, fechou seus olhos para respirar fundo e contar até dez. Então, seguiu com seu vocal habitual as partes que vieram, sem alongar ou esticar nada, para morder seu próprio labio contendo, ou ao menos tentando, a ansiedade que tinha. Então, respirou fundo, para prosseguir.


Aquela parte nova seguiu com seu vocal tradicional,  mas com os fundos sonorizando o "no" e "oh baby no" em um tom levemente mais baixo e rouco, para seguir com um tom que quase lhe lembrava Seung Hyun, para intercalar com um outro tom rouco, nas cinco primeiras linhas, para então na última linha, no mesmo tom rouco, se apropriar de uma versão mais vocal de tal tom, para sorrir minimamente e seguir para o refrão. Respirou fundo, analisando aquela parte que tinha feito, fazendo um sinal para refazer. Algo a incomodava, então, decidiu refazer. Faria isso quantas vezes precisasse, para que saísse perfeito. Sweet Lies tinha de ser perfeita, em algumas linhas, fazia algumas sonorizações, para apropriar bem o tempo e a batida da música.


Para o refrão não fez nada além do que já tinha feito antes, apenas mudando os tons daquela parte. A ansiedade da garota era evidente, a fim seu primeiro filho, considerava seu álbum como uma criança a ser cuidada, protegida e adorada. Respirou, mordendo o próprio lábio casa vez mais ansiosa e quase surtando quando acabou o refrão, tomando um bom gole de água, retirando os headphones que usava se sentando no chão, para poder se acalmar. Odiava quando ficava ansiosa demais, seu corpo parecia agir fora de si e ficar sem sentido, como se parecesse lerda. Mais calma, respirou apenas antes de recolocar o headphone e por fim, se recuperar daquele surto. Agora, era uma extensa parte de rap.


Era um longo rap em seu idioma nativo, o qual fazia com uma velocidade considerada apropriada com seu vocal tradicional, levemente engrossado, passando os dedos sobre os fios escuros, enquanto tentava deixar cada palavra bem compreensível, porém nas três últimas linhas, a primeira frase saiu em seu tom de rap, a segunda com um tom vocal, assim como na frase seguinte e para a frase final, seu vocal ficou mais atenuado, como se tivesse em como com seu rap. Respirou profundamente, partindo para seu rap seguinte, fazendo em um tom mais grosso, mais adolescente quase, as duas primeiras frases, para a seguinte repetir as técnicas das últimas frases da estrofe anterior, para finalizar aquele rap em seu tom habitual. A solista assim que acabou, mordeu seu lábio pensativa, com a sensação que algo a faltava, decidida a refazer o rap. Tomou água e por fim, trabalhou ali, até achar apropriado e seguir.


Era hora de finalizar aquela música. Respirou fundo, aplicando as técnicas do refrão alterando os tons, porém naquela primeira linha, não vinha junto o "I tell her" que viera outras vezes,  já começando com o tom rouco, para então empregar empregar que já tinha feito antes no refrão, nas linhas seguintes,  porém dessa vez nas linhas vocais, um tom mais baixo, quase fino. Então, empregou a técnica "I tell her Sweet lies" na linha da estrofe seguintes, fazendo a sonorização e com o seu vocal tradicional, porém mais fino, saiu o "Sweet lies", repetindo o feito na primeira linha na que viria, alongando o "sweet", junto do "no", respirando  fundo e com o sorriso amplo ao ver que tinha finalizado aquela música. Chae Young agora apenas precisava lapidar seu "Santo Graal". Sweet Lies já estava gravada finalmente.

Moon Chae Young estava apavorada. Aquela era a última música de seu álbum a ser gravada. Love Shot não podia ser feita com erros. Fez seu aquecimento vocal, enquanto comia algumas coisinhas, logo vendo entrar ali, Wenkang, Byunk Soon e Seung Hyun que exibiam sorrisos confiantes para si. A garota tremeu, olhando o irmão mais velho de seu Crush a estudando, enquanto se lembrava ao mesmo tempo, da música que ficaram de gravar, assim como o chinês. Seu sorriso tímido se mantinha, sendo abraçada pelos homens de sua vida. A jovem tinha uma dificuldade de associar rostos com pessoas e nomes , se ela não tinha intimidade. Por exemplo, se ela visse um MV que dissessem ser por Hana, ela lembraria do rosto da pessoa, ou do nome, o que a marcasse primeiro, mas quando se encontrasse com a pessoa, ela não diria que a pessoa é Hana, mesmo sendo, por não ter intimidade com a pessoa. Quando ela faz tal ato, muitas vezes gerava um mal entendido de ofensa, mas não era. Ela realmente não associava. A falta de intimidade não a permitia. Ela levou 2 anos para associar o rosto dos amigos sem errar. A morena respirou, sorriu para ambos então entrou no estúdio. Apenas essa música e poderia ir dormir.


Começou a música em seu vocal tradicional,  enquanto os olhares em si a faziam se sentir mais ansiosa. O chinês a exibia seu tipico sorriso com cozinhas que a fazia rir, ela não podia se desconcentrar, logo desviou o olhar, seguindo sua função, em manter seu vocal sem aumentar ou alongar nada, exceto na parte de sonorização. Na segunda estrofe, deixou sua voz levemente mais afinada, sem mudar nada do tom, para ter cuidado, alongando levemente o "wemyeonhaneungeol". Analisou, esperou qualquer comentário, até ouvir a voz de Seung Hyun sugerindo algumas modificações. O qual ela refez, seguindo as instruções.


Aquela parte, fez em um tom levemente de rap, em um tom mediando do adolescente para o seu habitual, nas 4 primeiras linhas, numa velocidade um pouco acelerada, mas nada estilo Eminem, para nas duas últimas linhas, irem em um vocal baixo, mas sem modificação de seu tradicional tom, alongando um pouco o "nan".  Então, o refrão viria em seguida. Não seria tão difícil, mas não poderia errar. Ele definiria o tom da música. Começou com o "It's the love shot" num vocal levemente baixo, mas em seu habitual timbre vocal, para o "nanana" e o "oh oh oh" em um tom de coro quase, com sua voz, para o "it's the love shot" usando se seu vocal, com tons diferenciados. Era basicamente aquilo o refrão. Porém, algo a incomodou, então, decidiu refazer, para poder continuar.


Aquela parte decidiu fazer começando em um tom lembrando Seung Hyun nas primeiras duas linhas. Seguiu em seu timbre que tinha definido, para que pudesse seguir a música nas outras duas linhas em um volume mais baixo, quase fino, mas também levemente grosso, para na estrofe seguinte seguir com seu vocal habitual, para que pudesse continuar aquela música, mordendo o próprio lábio inferior. Chae Young sorriu minimamente, aumentando o tom em "where is love", para alongar um pouco os "yeah". Respirou com um pequeno sorriso, indo para o primeiro rap em si.


O rap fluía em seu modelo habitual como ela sempre fazia, para ir em uma velocidade considerada apropriada. Para apenas na última linha, pudesse se apropriar de seu tom levemente adolescente para rap, alongando o "da" levemente. O refrão viria em seguida, ela já sabia como fazer, então, apropriou-se das técnicas e moldes já decididos por si, para que pudesse seguir naquela parte, alternando apenas os tons para "it's the love shot". Passou seus dedos sobre seus fios, aproveitando as brechas, para gerar alguns fundos para sonorização naquela parte da musica, quando considerava apropriado. Sua mente analítica, achou melhor refazer o rap, o que foi rápido já que não era tudo naquela parte que a incomodava.


A parte de vocal seria fácil, apenas começou em seu tom habitual nas duas primeiras frases, para seguir em um tom semelhante a Seung Hyun nas frases finais, para ir para o rap final daquela música. Fazia-o unindo com o seu tom vocal, com seu rap adolescente, na primeira linha, no início da segunda frase, deu preferência ao seu tom de rap, para depois unir ao vocal, assim como na linha seguinte, para repetir na que viria, seu tom de rap assumindo, pada nas últimas palavras, seguir o tom de união. Então utilizou de seu rap tradicional na linha que veio e no começo da seguinte, para a unir com seu tom vocal. No tom de rap adolescente, soltou o yeah. Agora, era hora de finalizar. Viria o último refrão da musica. Porém, para garantir, decidiu por refazer o rap. Não que a incomodasse, era seu perfeccionismo falando mais alto.


Chae Young olhou ao redor vendo os olhares incentivadores que recebia de todos ali, respirando profundamente. Usou no primeiro "it's the love shot" um timbre mais agudo levemente alto, para então seguir com as técnicas ja definidas para aquele refrão, passando os dedos sobre seus fios escuros. Ela não se desviou um milímetro sequer daquele tom, para que pudesse finalizar o mais rápido possível e assim que soltou o último "it's the love shot" num tom mais baixo, retirou o aparelho de headphone da cabeça, soltando um berro e saiu da cabine, abraçando todos ali. Seu álbum, seu bebê, seu filho, Starry Nights tinha todo o áudio gravado. Agora, era dar os toques finais. E ela estava ansiosa.