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[RP FECHADA] So what?

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Aikyo Ji Sook
Too Old To Be An Idol Contestant
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Qui Nov 19, 2020 9:22 am


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RP FECHADA

Local: Ponte Cheongdam
Data: 12 de Novembro de 2020
Participantes: Choi Jae Hwan e Moon Ji Sook
Detalhes: Conteúdo sensível.
Aikyo Ji Sook
Imagem :

https://seoulite.forumeiros.com/t652-ficha-aikyo-ji-sook#3718
Registro da Personagem
Profissão: Atriz
Pontos de Popularidade: 6.900 (Celebridade)

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Aikyo Ji Sook
Too Old To Be An Idol Contestant
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Qui Nov 19, 2020 10:16 am







I wanna start this out and say I gotta get it off my chest Got no anger, got no malice Just a little bit of regret Know nobody else will tell you So there's some things I gotta say Gonna jot it down and then get it outAnd then I'll be on my way

"Eu… fiquei com um cara. Bom, aquele cara..."

Sook enviou a mensagem para Jae Hwan, mantendo-se sentada e encolhida próxima da janela de seu quarto. Jay sequer havia lhe respondido quando ela enviou outra mensagem.

"Nós transamos. E eu estou atrasada."

Bloqueou o aparelho e trocou a calça de pijama por uma saia plissada na cor cinza. Colocou o suéter vermelho de gola alta por cima da blusa de alças finas do pijama e vestiu um casaco grosso antes de colocar o celular com o cartão e sua carteira na pequena bolsa que iria levar consigo.

Aproveitou que seus pais estavam deitados na sala, em uma espécie de sono profundo e calçou as botas compridas antes de descer as escadas da entrada e correr diretamente para a avenida. Iria atrás de uma farmácia. Faria um teste de urina. Iria dar certo. Tinha de dar certo. Ela não estava segurando a vontade de ir ao banheiro há duas horas por nada.

Ainda assim, não conseguia evitar de morder o lábio e inspirar profundamente em busca de manter-se calma e extravasar a própria ansiedade. Caminhou o mais longe possível de sua casa por entre ruas e avenidas movimentadas até encontrar uma pequena farmácia em uma rua a ermo. Ali havia apenas um senhorzinho e uma mulher quase tão idosa quanto. Àquela altura, Sook já estava prestes a estourar com a vontade de urinar.

Olá. Boa noite. Eu queria um teste de gravidez. — murmurou com certo nervosismo, no tom mais formal que conseguia. — Pode me dar mais dois? Por gentileza? — pediu quando o homem colocou uma caixinha apenas sobre o balcão. Agradeceu e pagou pelos testes, virando-se para sair. Ao invés disso, voltou a se aproximar do balcão. — Posso usar o banheiro de vocês?

E foi assim que ela acabou no pequeno cubículo com uma luz de um tom branco azulado e azulejos bege. Primeiro ela fez xixi no potinho e, então, lavou as mãos antes de mergulhar as pontas dos testes de gravidez na urina, descartando o excesso e o que não lhe seria mais útil.

Lavou as mãos e pegou o celular, vendo a mensagem de Jae Hwan.

"Não usaram camisinha? Você não toma pílula? Sook..."

"Eu usei camisinha… mas não tomo pílula."

"Aish. Não me julgue. Eu… você sabe."

"Queiram os deuses que você não tenha dado para um babaca."

"Oppa…", Sook hesitou, encostando-se na porta de madeira fria. O medo a deixava gelada, mesmo com todas aquelas roupas quentes. "Ele não me ligou. Não me procurou para mais nada… acho que ele conseguiu o que queria."

Admitir aquilo era vergonhoso. "Panaca" havia sido seu primeiro namorado, namorado sério e não um breve affair. Ela mantivera a relação de quase um ano em segredo, mesmo que ele parecesse bom. Mas tão logo eles haviam transado, ele apenas sumira.

"Por favor, me diz que não foi esse o primeiro cara com quem você fez sexo."

Ela começou a responder. Mas então percebeu que o tempo já havia passado. Bloqueou o celular e o guardou, percebendo duas linhas em todos os testes. Umas mais claras, outras mais marcadas. Mas estavam ali. Sook os jogou no lixo e saiu do banheiro, agradecendo ao casal. Então, passou a caminhar, aparentemente sem rumo até se ver parada sobre a ponte do rio Han. No meio da ponte.

Carros passavam atrás de si e seu rosto congelava com o choro silencioso que escorria por seu rosto. Yoo Jong Hyun poderia até ter sumido pelo último mês. Mas ele definitivamente teria de falar com ela agora. O encontrou na lista de contatos e ouviu o telefone chamar até cair. Limpou o rosto e colocou para chamar outra vez, ouvindo o mesmo som para deixar um recado gravado. Novamente, desligou. Inspirou de forma profunda e mordeu o lábio antes de ligar uma terceira vez.

Estava se sentindo irada. Não queria ter de se humilhar daquele jeito. Mas estava grávida. E era dele. Porque Jae Hwan estava certo. E embora Jong Hyun não tenha sido nem o seu melhor beijo, fora ele quem tirara sua virgindade. — Seu bastardo! Monte de merda! Me atende! — gritou em frustração para a secretária eletrônica. A quarta ligação, no entanto, gerou frutos.

— Eu estava dormindo. O que você quer, Ji Sook?

Você devia me atender mais rápido! Nós temos de nos ver e-

— Eu não vou mais me encontrar com você. Achei que meu comportamento tinha deixado claro que não quero mais nada com você.

Mas você precisa me encontrar — ela tomou fôlego quando ele a interrompeu outra vez e gritou em um só fôlego — eu estou grávida! Você, seu monte de merda, me engravidou! E agora a gente precisa conversar!

Você quer o que? Dinheiro para o aborto? — o deboche explícito na voz dele a deixou enojada. Ji Sook apertou o celular e rosnou, um som gutural e sufocado vindo do fundo de sua garganta enquanto ela voltava a chorar.

Vá para o inferno. — de modo quase automático, ela lançou o celular em direção às águas escuras e geladas do rio abaixo de si. Se abaixou, abraçando as próprias pernas e chorou compulsivamente. Não tinha o que fazer. Seus pais iriam matá-la. Sua mãe iria gritar e seu pai ficaria decepcionado. Ela tinha a opção de tirar o feto. Mas não queria tomar nenhuma decisão movida pelo calor do momento.

Seu peito doía como se ela tivesse sido esmagada por uma prensa. Mal conseguia respirar e não sentia as pernas enquanto se erguia. Não queria dar esse desgosto para os pais. Não queria ser inconsequente ou ferir o pobre do feto que não tinha culpa de nada. Ela levara só duas semanas e meia para perceber o problema. Mas definitivamente parecia que morrer seria sua melhor saída. Então, ela tirou o casaco e o dobrou, colocando-o no chão. O vento frio cortou sua pele através da lã do suéter. Mas ela não parou ali. Removeu a bolsa e as botas, seguindo diretamente para as meias antes de deixá-las organizadas junto ao casaco.

Devia ter se passado mais de meia hora entre Sook começar a chorar e chegar na conclusão de que morrer era sua melhor saída. Ela subiu na grade e fechou os olhos, tomando coragem para pular. Deus, ela tinha tanto medo da água. E ela nem sabia nadar. Se mudasse de ideia… mas como poderia? Foi então que se assustou com mãos frias agarrando suas pernas em um abraço forte e conhecido.

A garota olhou para baixo, vendo o rosto de Jae Hwan contra sua coxa. Da maneira como ele a segurava e forçava o peso de ambos para o concreto, ela tinha certeza de que não poderia pular. E se o fizesse, talvez o levasse junto, mas algo nos olhos do mais velho parecia saber disso perfeitamente bem.

Oppa… — começou com a voz cheia de choro. Mas as mãos dele a seguraram com mais força, ainda que a destra tivesse subido para segurá-la pela roupa na altura de sua barriga. — Por favor… eu não tenho escolha.

Diga que eu sou o pai. Diz pros seus pais que eu sou o pai. Sook, desce daí. Por favor. Se você pular, eu vou cair junto. Você não sabe nadar. E eu não vou nadar sozinho para a margem. Desce daí — a voz dele se tornou embargada. Sook sentiu as pernas falharem e sentou-se no ombro dele. — Você é o amor da minha vida. Se você morrer, eu morro junto. O que faço sem você?

Ela começou a chorar mais alto, perdendo a força no próprio corpo. Jae Hwan aproveitou-se para puxá-la e se sentou no chão com a garota em seu colo. Ele também chorava, embora ela não soubesse por qual razão. — Podemos dizer para seus pais que eu te convenci a transar comigo… e usamos camisinha, mas falhou. Eu caso com você, Sook. Eu assumo essa criança. Eu te levo para fora do país se você quiser abortar. Eu só não aceito te perder.

Ela levou a mão para o rosto dele. As pontas dos dedos roçando com a suavidade de uma pluma pela cicatriz do rosto de Choi. — Seu pai vai te matar se você fizer isso… se disser que é seu.

Se você pular, eu vou com você.

Então vou ter que dar outro jeito… — Ji Sook tremia com o frio, e não se opôs quando Jae Hwan pegou seu casaco e a cobriu, tentando aquecê-la.

Como se eu fosse mudar de ideia porque você fez besteira de outro modo. Sook? Suas opções são infinitas, você tem um ótimo currículo acadêmico, tem o estágio… e ainda pode tirar. Você não quer? Não quer nem pensar sobre? Foi um erro, só um erro. Mas você é a pessoa mais certinha que eu conheço. Um erro, Sook. — Moon abaixou a cabeça e fez um pequeno bico, como se quisesse chorar novamente. — Por favor, não chora. Se não quiser contar aos seus pais, nós só fugimos do país e voltamos casados. — a ideia a fez rir um pouquinho, balançando a cabeça antes de esconder o rosto no pescoço do maior.

Eu achei que ele gostava de mim… um ano. Quem espera um ano só para fazer isso? — e então, ela estava chorando de novo. Sentiu os braços do maior a apertarem um pouco mais enquanto ele apenas murmurava “eu sei, eu sei” e acariciava seu cabelo. A verdade é que doía. Seu peito doía tanto que seu coração parecia ter sido esmagado e perfurado. Queria apenas parar de chorar por alguém que obviamente não valia a pena. Mas o fato de estar cogitando arruinar completamente sua existência por alguém que apenas lhe machucara depois de ter o que queria a deixava tão frustrada que só impelia as lágrimas a saírem.

Ouviu o celular de Jae Hwan e tentou fazer o mínimo de barulho possível enquanto ele conversava com alguém que ela sequer conseguia processar quem seria. De todo modo, olhou para o amigo quando ele tocou seu rosto com cuidado. — Eu disse pros seus pais que você vai dormir lá em casa hoje. Meus pais não estão e assim você não tem que encarar eles. Sentar no chão frio e cheio de germes é bom, mas acho melhor mesmo se a gente for para a minha casa. E eu te compro um celular igualzinho ao seu pela manhã. Vamos?

Sook não protestou, colocou-se de pé, pegou a bolsa e calçou as botas, então, olhando dentro da bolsa, percebeu que havia cometido um erro ao jogar o celular. — Eu vou ter que ligar no banco. — Jay ergueu as sobrancelhas em evidente confusão. — Meu cartão de crédito… — Sook apontou para o rio com um sorrisinho fraco, mas Jae Hwan começou a rir tão alto que ela acabou sorrindo mais. Ia ficar tudo bem. Ela só tinha de decidir o que fazer.

Aikyo Ji Sook
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