Gwan Dan Bi é uma jovem coreana com um senso de humor incrível e riso frouxo. Ela está sempre rindo e é muito confiante em suas habilidades e aparência. Não é próxima de ninguém e ainda assim vive cercada de pessoas por seu carisma natural, considera-se uma pessoa impaciente e perfeccionista com o trabalho, não vendo problema algum em fazer o necessário para chegar ao topo e viver seus sonhos. É ambiciosa e muito boa em atender às próprias expectativas, além de ser inteligente. Embora ela soe cruel é, na verdade, muito empática com as pessoas a sua volta e sente pena dos idols por viverem sob tanta pressão.

Dan Bi nasceu no fim do sexto mês de mil novecentos e noventa e sete. Ela é filha única e sempre foi considerada a mais bonita de sua família. Sua mãe era uma professora universitária e seu pai um produtor musical que fez muito sucesso em seus dias e ouro e, com isso, conseguiu acumular uma quantidade considerável de dinheiro ao longo de sua vida para ter uma aposentadoria feliz e, embora tenha parado de produzir, seu nome continua no auge das mídias.

Ele casou-se com Hyerin em mil novecentos e noventa e quatro, sendo trinta e cinco anos mais velho que a mulher, que tinha apenas dezenove anos na época. Dan Bi, no entanto, não foi a única filha por falta de vontade dos pais em aumentar a família. Quando a menina estava com quatro anos, Hyerin teve câncer no útero e precisou remover o órgão uma vez que o médico lhe deu apenas duas opções: seu útero ou sua vida. E ela considerava-se necessária para o crescimento e formação do caráter de sua pequena menina, que ela havia apelidado de raposinha por sua astúcia.

As quimioterapias levaram o cabelo de Hyerin e fizeram-na magra e frágil, mas ela sobreviveu e Dan Bi teve uma infância feliz. Aos dezesseis anos, a garota teve seu primeiro namorado e, por pura curiosidade, decidiu que seria com ele que perderia sua virgindade em uma noite chuvosa no banco traseiro de um carro. Acontece que, naquela época, nenhum dos dois era realmente hábil em usar uma camisinha e a garota não fazia uso de pílulas. Era a receita de uma tragédia, por assim dizer e ela acabou embarcando para o Japão, onde poderia realizar o procedimento com alguma segurança.

Não havia sido uma decisão exatamente fácil, mas um filho aos dezesseis não era o que ela desejava. Especialmente quando visava um futuro grandioso para si mesma, onde um filho não se encaixava no que pretendia, mesmo que não estivesse certa do que pretendia. Foi uma decisão da qual ela nunca se arrependeu e sequer pensa a respeito.

Sua graduação no colégio ocorreu no mesmo ano em que o câncer de sua mãe reapareceu e ela prestou os exames nacionais. Daquela vez, o médico disse que haviam percebido tarde demais o problema e que Hyerin não tinha mais muito tempo de vida. Mesmo os melhores tratamentos não a fizeram melhorar e Junmyeon, seu pai, entrou em depressão quando perdeu a mulher que tanto amara em sua vida.

Hyerin mudou-se de país assim mesmo, forçada pelo pai que dizia não ser justo ela deixar sua vida e uma carreira promissora por causa dele. Em um gesto de autruísmo, mesmo em seus dias de bebedeira, o homem fez o que era melhor para sua menina. Acontece que ele nunca soube que ela havia conseguido um emprego logo que retornou para a Coréia porque morreu dois meses antes de Dan Bi ser contratada pelo Dispatch, a deixando órfã e sozinha no mundo. Seus outros parentes, tios e primos, não eram exatamente próximos e seus avós maternos haviam banido Hyerin e Dan Bi de suas vidas quando souberam com quem ela havia se casado.

Com isso, ela estava ali, com ninguém além de um cachorro que ela adotara para tentar algum alívio para seu coração. Naquele instante era apenas ela, sua terapia, seu cachorro e seu emprego. Nada mais importava.

• Ela ama bebidas doces;
• Sua fruta favorita é cereja;
• Tem um cachorro chamado Brownie;
• Sua mãe a chamava de raposa quando ela era pequena;
• Sua cor favorita é azul;
• Secretamente, ela trabalha como sugar baby.