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[RP Single] Single "Epiphany"

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Sanah Jin-Joo
Funcionário Blank Label
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Qua Dez 09, 2020 11:08 pm

My arms, my legs, my heart, my soul.
Estúdios de Gravação, 10 de Dezembro de 2020

O participante dessa RP é Joon Young-Soo. O tempo no ambiente está frio, céu escuro e sala climatizada. Joon Young-Soo está com humor impaciente.


Última edição por Sanah Jin-Joo em Sáb Jan 30, 2021 9:52 pm, editado 1 vez(es)
Sanah Jin-Joo
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Profissão: Manager
Pontos de Popularidade: 475 (Nuguseyo?)

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Joon Young Soo
Idol Blank Label
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Qui Jan 28, 2021 6:36 pm

Single Comeback Epiphany
Apesar de não ser perfeito, sou tão belo.
Fazia tanto tempo que Young-soo só vivia de promessas que mal conseguia acreditar quando seu corpo pisou novamente em um estúdio. Seu último lançamento já iria fazer quase dois anos, foi produtivo e trouxe bons frutos a sua carreira, mas injustamente havia sido jogado no freezer da Dong Yul e ali se mantido congelado por meses. A péssima administração da empresa não havia somente prejudicado a ele, mas a todos os artistas da empresa.

Felizmente com a nova administração alguma coisa parecia mudar.

Estava sendo um caminho duro, complicado. Ele havia ficado tanto tempo longe de gravações que havia se esquecido de toda a rotina cansativa. Por sorte não havia uma coreografia devido ao estilo doce do seu comeback, mas ainda assim precisou se desdobrar em milhares de Soo Young para suprir as necessidades dos produtores. Atualmente ele era o destaque da Dong Yul, o rosto que poderia trazer brilho para a empresa e como tal estava sendo cobrado como nunca na vida. Os ensaios duravam horas intermináveis. A criação dos arranjos, da melodia e todo o processo da gravação do single como o guia, pré-produção e captação o levava a passar um tempo generoso em estúdio. Tudo era discutido e embora o single fosse sobre ele, criado para ele, a única opinião que não era pedida era a de Young-soo. E aquilo era frustrante.

— Você precisa ter paciência! – Hyelim, tia de Young-soo conversava ao telefone com o sobrinho. Em momentos de tempestades sentimentais, era a mulher que o garoto procurava. Hyelim era o seu porto seguro. — Você já vai retornar ao palco, correto? É uma enorme oportunidade fazer um comeback no momento em que a música anda um pouco parada.

— Eles não me escutam! – Reclamou o menino que sussurrava no banheiro do estúdio enquanto todos os produtores discutiam algumas mudanças na música.  

— Um dia irão te ouvir. – Respondeu ela. — Agora sai desse banheiro, retorna lá e faz essa gravação. Estou muito orgulhosa de você, meu amor. – E assim a tia desligou o telefone, dando uma esperança um pouco maior para o sobrinho.

Quando Young-soo deixou o banheiro não havia sequer nenhum resquício de desapontamento no seu rosto. Assim como Epiphany falava, ele ainda estava utilizando a máscara que impedia do mundo vê-lo realmente como era. Puxou uma cadeira e ficou quieto ouvindo os produtores discutirem a remoção do violão que faria mescla com o piano pela guitarra. Evidentemente deixava a música mais moderna, mas elogiar aquela mudança não faria diferença.

Jinjoo entrou logo em seguida com uma garrafa de água em temperatura ambiente e entregou para o agenciado. O pequeno ídol bebeu alguns goles e então rumou em direção a cabine de vidro, protegida por vidros temperados que impediam influencias externas atrapalharem a gravação. Enquanto ocorriam as preparações finais para finalmente ele colocar a sua voz naquela música, ele ajeitava o microfone na altura do seu rosto e também os fones que estavam apertados demais no seu ouvido.

— Vamos começar com o início da música e partiremos para o primeiro refrão. – Anunciou o produtor, a voz chegando até Young-soo através dos fones. — Preste bem a atenção no sinal da entrada, nos ensaios você errou todos. – E embora fosse verdade, era desnecessário relembrar.

O coração do garoto estava aos pulos. Ele encontrava-se alegre, mesmo com todos os porem. Epiphany havia sido escrita para ele, com toda a letra melancólica, esperançosa e reveladora. O seu timbre conseguia acompanhar cada mudança perfeitamente, inclusive recebeu muitos elogios nos primeiros ensaios por conseguir tornar aquela canção tão sua logo de imediato. E foi fácil, afinal Epiphany o agradou logo de início, era moderna, doce e Young-soo poderia usa-la para vários fins.

Imediatamente a parte introdutória começou a tocar nos seus ouvidos. O rapaz fechou os olhos, sentindo a inspiração tomar conta do seu corpo, mas ao mesmo tempo se impedindo de se perder naquele piano tão delicado. Seja quem fosse o responsável por aquele arranjo, havia feito com muito cuidado e talento.

É tão estranho,
Eu te amei profundamente, com certeza (eu te amei).
Eu me adaptei completamente a você, eu queria viver por você.
Mas por continuar fazendo isso,
Eu simplesmente não consigo mais aturar a tempestade dentro do meu coração.
Preciso revelar completamente meu verdadeiro eu por baixo da máscara sorridente.

Com a boca próxima ao microfone, controlando a sua respiração e o timbre vocal, o solista deixou a primeira palavra fluir dos seus lábios. Ele estava controlado e precisava controlar também a velocidade de cada som. Algo muito importante ali também era a dicção, onde ele tinha a responsabilidade de deixar em evidência cada palavra, alta e em um bom som. Deslizou pelas duas primeiras frases e então encontrou as vozes de apoio que tornaram a sua canção ainda mais emocional.

Com os olhos fechados, o menino se permitia se teletransportar para o agente daquela mensagem. No início sentiu um frio descomunal, estava em um deserto noturno, onde apenas uma luz ao fundo o guiava. E aquela luz era a sua identidade, liberdade e a sua imagem liberta. Conforme cantava, ele caminhava a passos lentos em direção ao desconhecido, sabendo que deixava um amor para trás e em troca receberia o mais importante dos amores: O próprio. Epiphany não passava uma distância tão longe da sua realidade, afinal como um ídol sempre tentava esconder seus próprios sentimentos e vontades para não atrair negatividade e possíveis haters. Tudo era controlado e em alguns momentos Young-soo era mais como um fantoche do que um ser humano.

Cantarolou a primeira estrofe com controle, deixando sempre a sua voz bem abaixo das linhas das oitavas. Ele emitia um brilho vocal, mas ainda assim nada que tornasse a música cheia de técnicas. Pelo menos não no início.

Eu sou quem eu deveria amar nesse mundo.
Esse meu eu brilhante, minha alma preciosa.
Eu finalmente percebi isso, então eu me amo.
Apesar de não ser perfeito, sou tão belo.
Eu sou quem eu deveria amar.

Afastou a boca do microfone ao sentir que precisava aumentar o tom. Abriu os olhos e fechou as mãos em punho. A sua boca se abria de um jeito colossal, emitindo com verdade a mensagem que ele gostaria de compartilhar com todo o seu fandom. O amor próprio era o melhor dos amores. E embora fosse para a canção aquela emoção, em algum momento se misturou as suas próprias. E o solista dizia com tanta convicção que os produtores o fitavam através do vidro. Ele dizia para todos que embora não fosse perfeito, tinha talento, brilho e que se amava com todos os defeitos e qualidades.

— Muito bem! – Respondeu um dos produtores assim que as partes foram gravadas. — Percebemos que você treinou bastante nas horas vagas. Vamos deixar você descansar cinco minutos e então retornaremos para o grand finale da música. – E com aquilo eles se referiam ao verso mais poderoso e mais parecido com Young-soo.

O rapaz deixou a cabine capturando a garrafa de água e bebendo longos goles. Ele não sabia que tudo o que precisava era expor e colocar aquilo tudo para fora. Evidentemente ainda tinham mistérios que ele desconhecia da sua arte. De longe ouviu os trechos gravados sendo reproduzidos em caixas de som espalhadas pelo estúdio. Era estranho se ouvir cantar, mas conseguia entender o que os produtores disseram com “Tornou a música tão sua”. Nem parecia que havia sido outra pessoa a escrever a letra, Miracles poderiam facilmente confundir e pensar que o ídol havia escrito aquilo.

Os cinco minutos passaram muito rápido e quando o garoto piscou, já estava na cabine novamente ajeitando o microfone e colocando os fones no ouvido. Aguardou pela liberação e ali o seu coração já estava mais solto, longe das nuvens negras que o assolavam mais cedo. Prestou a atenção nos gestos dos produtores e então ouviu a música soar no seu ouvido, apenas o instrumental com as vozes de apoio. Esperou um pouco mais e entrou se encontrando naquele sentimento tão conhecido.

Eu posso ser um pouco brusco,
Eu posso carecer de algumas coisas.
Eu posso não ter esse brilho tímido ao meu redor,
Mas esse sou eu.
Meus braços, minhas pernas, meu coração, minha alma.

Deixou a voz fluir na região grave-média. Seus dedos tocavam na haste do microfone e pareciam tocar alguma coisa muito parecida com esperança. E conforme declamava as palavras, se via em cada uma ali. Young-soo não era conhecido por ser tímido, na verdade tinha uma energia brilhante, que quase nunca se esgotava. E ao mesmo tempo tinham artistas mais talentosos que ele, com caminhos mais consolidados e fantásticos. E mesmo em um mundo onde a sociedade dizia que o menos era mais, Young-soo não conseguia se adequar as regras de bom comportamento, chocando alguns.

E naquele comeback depois de quase dois anos longe do palco, ele finalmente falava sobre aquilo sem medo e em forma de canção. A pessoa que escreveu a música o conhecia melhor que ele próprio. Os arranjos instrumentais tornaram-se mais pesados, dando um tom sombrio àquela parte. O solista abriu os braços se revelando para as paredes e instrumentos ali na cabine, se libertando finalmente da obrigação de fingir.

Retornou para o refrão onde sombrio e simples o forçou a usar um pouco de belting. Ele repousou a mão na altura do diafragma e controlou a forma como ele subia e descia com a respiração. Nas aulas de canto aprendeu que para aquele brilho todo tivesse um efeito “encantador” e bonito, deveria controlar o apoio diafragmático e subindo um pouco as notas sem alcançar de fato o agudo, mas transpassando o grave levemente.

Aproveitando daquela comodidade do controle vocal, ele apenas se manteve ali quando a música se tornou mais rápida e expressiva, deixando de lado apenas o belting. E então os produtores não o pararam, o permitiram prosseguir para final da música. A cada “oh” cantando, a mescla da voz dele com as de apoio o deixava tão aquecido. Ele foi morrendo o tom, diminuindo as notas e então encerrou, permanecendo ali no interior da cabine sem fazer ideia do que faria a seguir. Colocar para fora todo aquele sentimento havia sugado um pouco da sua energia pessoal.

— É – Falou um dos produtores. — Esquecemos de alguma coisa? – Indagou ele sem fazer ideia do porque o solista permanecia ali dentro com aquela respiração tão evidente e um sorriso de debiloide no rosto. — Quer recomeçar a gravação? – Todos pareciam perdidos.

— Só preciso de um momento. – Respondeu o solista sem mover sequer o corpo.  

 
 


Joon Young Soo
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Profissão: Idol
Pontos de Popularidade: 9.845 (Ídolo)

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Seoulite
Staff
Sáb Jan 30, 2021 9:51 am



S
SEOULITE
Avaliação



O single foi muito bem ambientado e bem escrito. Acredito que você conseguiu mostrar muito bem a personalidade do personagem e também focar na gravação. Parabéns! — 200 pontos de popularidade

5 pontos de canto + 2 pontos de carisma.
Seoulite
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