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[RP MV] Single "Paranoia"

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Sanah Jin-Joo
Funcionário Blank Label
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Qui Jun 17, 2021 12:01 am

Dia
02 de Junho de 2021
Participantes
Joon Young Soo, Sanaj Jin-Joo

Esta RP se passa no estúdio cinematográfico em Seul. Durante essa RP, Soo Young gravará as cenas do seu Music Vídeo Paranoia, faixa principal do seu nome mini-álbum "Thoughts: Paranoid". É uma RP FECHADA e portanto apenas os citados podem interagir.
Sanah Jin-Joo
Imagem :

https://seoulite.forumeiros.com/t508-ficha-sanah-jin-joo#2921
Registro da Personagem
Profissão: Manager
Pontos de Popularidade: 475 (Nuguseyo?)

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Sanah Jin-Joo
Funcionário Blank Label
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Qui Jun 17, 2021 12:44 am



Music Vídeo Paranoia
Preciso socar alguma coisa urgentemente!


Jinjoo já havia conferido a hora no relógio de pulso várias vezes, mas aparentemente aquele ato não fazia o homem se tocar de que ela estava com o tempo contado. Geralmente o seu assistente fazia aquele trabalho de busca, afinal até mesmo um bom manager não consegue estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Antes de deixar os estúdios onde ocorria a gravação do novo vídeo musical de Youngsoo, ela havia sido categórica ao telefone, deixando nítido ao restaurante que já preparava a comida do ídol há vários meses que o mesmo não poderia comer carboidratos.

E o que aconteceu? Ali estava ela esperando todo o prato ser modificado, embalado e preparado para viagem novamente.

Mentalmente amaldiçoava seu assistente por resolver ficar doente naquele dia. Ele não poderia ter pego resfriado na próxima semana que se iniciaria? E era apenas uma gripezinha, contando que ele usasse máscara e não tocasse em nada ou ninguém, ele poderia trabalhar normalmente. Usar quarenta graus de febre para não ir trabalhar era uma frescura. Ela gostaria apenas de saber se o jovem estagiário conseguiria trabalhar menstruado e com uma cólica de assassinar a família inteira. Faltava bom senso nos funcionários daquela geração e também melhor controle da empresa, onde deveria obrigar alguém doente a trabalhar a menos que estivesse faltando uma das partes do corpo essenciais.

Não precisou soltar seus adjetivos humilhantes para a recepcionista que lhe entregou as sacolas de comida, seu olhar falou por si só tudo o que a jovem não era. E nem tampouco agradeceu. Deixou o restaurante atravessando a rua, entrou no seu carro e dirigiu de volta ao estúdio. As pessoas pareciam sentir quando ela não podia falar ao telefone, tanto que o celular sempre tocava quando estava no trânsito. Seus olhos passaram pelo visor e sem pensar duas vezes estacionou o carro no acostamento. Ela não era louca de não atender ao diretor de marketing da empresa que havia comprado a sua antiga empresa. A Isao não havia feito muitos cortes de funcionários e ela tinha medo de que quando eles começassem a passar o machado nas árvores podres e improdutivas, ela caísse junto.

— Senhor? – Atendeu ela ao telefone. Ninguém a obrigaria a chamar outro alguém de sunbae. E pelos próximos três minutos ela ouviu calada, engolindo em seco tudo o que o homem falava do outro lado da linha. Infelizmente (para ela), ele estava absolutamente certo em todos os pontos que levantou daquela conversa, a indagando o porque ninguém da equipe de Soo Young havia respondido ao e-mail enviado para participar do festival de verão e nem o porque a planilha com o catálogo das sessões de fotografia que o solista faria nos próximos dias não estava na sua mesa. — Compreendo, senhor. – Ela respondia. — Vou providenciar, senhor. – Ela parecia um robô repetidor. — Estará na sua mesa amanhã, senhor. – Ouviu ainda por um bom tempo antes de desligar o aparelho e xingar batendo os punhos na buzina do carro.  

Após respirar fundo inúmeras vezes pegou a estrada principal e chegou ao estúdio. Naquele momento ela já estava azeda (mais do que já era normalmente), seus passos seguiram pelos cenários montados e todos saíam da sua frente, incluindo o diretor daquele projeto. Com apenas um olhar feroz para o agenciado, ela mostrou que o estava esperando ao lado dela. Trabalhar com Soo Young desde quando o menino tinha dezessete anos fez dela um pouco responsável por ele (como um filho), mas também ensinou ao rapaz quem é que mandava ali. Ele poderia ser o solista, o papa ou o presidente da Coréia do Sul, mas se ela o chamasse, ele nem poderia ousar recusar.

Entregou a sacola de comida ainda quente nas mãos do garoto.

— Você! Come agora! – A cada palavra seu rosto ficava mais vermelho. Jinjoo odiava ser chamada a atenção. — E nem pense em jogar o brócolis fora como fez ontem. Faço você catar do lixo e comer novamente. – Ela não gostava daquela nova nutricionista que a empresa havia arrumado para o seu agenciado, Soo Young parecia mais magro. Ela tinha implicância como a mulher porque não conseguia aceitar que alguém que era nutricionista poderia ser gorda. Gorda? Nutricionista? Que ajudava outros a perder peso? Com a agenda corrida e sem tempo para descansar, ele precisaria comer mais carboidratos, mas a doutora que estudou e ainda era gorda achava que quinhentas gramas acima do peso era motivo para matar o garoto de fome e o proibir de comer o que ela mais gostava: massas. — Já tomou seu tônico vitamínico? – Ela o indagou.

Teoricamente a empresa não havia passado ingestão de vitaminas, mas ela não ficaria sentada vendo o garoto desmaiar e ficar desnutrido. Ela era casada, trabalhava, criava dois filhos e ainda cuidava de um solista quase adulto, nem mesmo o ceo da empresa sabia mais que ela.





Sanah Jin-Joo
Imagem :

https://seoulite.forumeiros.com/t508-ficha-sanah-jin-joo#2921
Registro da Personagem
Profissão: Manager
Pontos de Popularidade: 475 (Nuguseyo?)

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Joon Young Soo
Idol Blank Label
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Seg Jun 21, 2021 8:01 pm

Music Vídeo
Paranoia — Se espalhando lentamente no seu coração, Eles vivem no escuro!

O espaço era realmente muito apertado e mesmo que Soo Young não fosse claustrofóbico, ele poderia facilmente perder o ar ali dentro. No início o solista pensou que o baú de vidro fazia parte da decoração do cenário e só tardiamente percebeu que se tratava de um “aquário para seres humanos” e adivinhem? Ele era o peixe da vez. Encolhido naquela caixa de vidro com câmeras para todos os lados e literalmente parecendo um paranoico, Soo Young se perguntava o porque havia entrado para aquela profissão.

— Abrace os joelhos. – Ordenava o diretor do vídeo musical. — Não olhe para nenhuma câmera. – Ele fitava seus funcionários. — Quero que tomem cuidado com os canhões de luzes e efeitos, quero esse projeto bem sombrio.

Joon estava ali naquele apertado objeto há mais ou menos quarenta minutos. Ali ele aprendeu a se simpatizar com os animais que ficavam expostos em zoológicos. Gravar o music vídeo de paranoia estava sendo algo bem desafiador. As gravações estavam acontecendo há mais de duas semanas e o cenário... Joon nunca havia recebido um cenário tão imenso como aquele antes e nem tampouco o número de funcionários trabalhando naquele projeto. Aparentemente a Isao possuía mais dinheiro do que as notas fiscais conseguiam contabilizar. O solista mal conseguia imaginar o valor daquelas roupas que estavam usando e nem tampouco o gasto com cada objeto que pareciam ter saído de um filme profissional.

— Esconda o rosto entre os joelhos lentamente. – Pedia ainda o homem. — Câmera dois filme-o de cima. – E o silêncio no estúdio fazia Joon morrer de tédio. Iniciou aquele trabalho cheio de seriedade e estava caminhando para querer quebrar alguma coisa. Pareceu uma eternidade, mas finalmente lhe deram permissão para deixar o recipiente de vidro. Dois funcionários o ajudaram a sair, afinal suas pernas ainda eram curtas. — Vamos descansar por trinta minutos. – Afirmou o homem alto o suficiente para todo o estúdio ouvir. — Equipe de áudio e fotografia, quero ver o que vocês fizeram até o momento. – E marchando como se fosse o presidente da Coréia do Sul se afastou para frente dos computadores.

— Ele é sempre tão energético assim? – Indagou o solista para uma das assistentes do homem. — Ele parece alguém que já acorda dando ordens e trabalhando. – Ele riu, calando-se minutos pressentindo um clima muito esquisito pairando sobre os funcionários do estúdio. Olhando do diretor para um ângulo desconhecido, ele viu o homem engolindo uma saliva a seco e bem na porta do estúdio se encontrava a sua manager.

Trabalhar dois anos com a mulher deu a Joon alguns entendimentos. Ele sabia quando ela estava chateada, com raiva (o que era quase o tempo inteiro), alegre ou não queria assunto com ninguém. E aquele olhar que ela lhe dava significava “Venha aqui agora ou vou gritar com você na frente de todo mundo e te fazer passar muita vergonha”. Sem esperar receber o sinal duas vezes o solista se aproximou da mulher e recebeu uma sacola de comida. Claro, o pacote não veio sozinho. Alguma coisa havia acontecido para a mulher ter ficado tão nervosa. E como poderia alguém ficar tão vermelho daquele jeito?

— Eu jamais... – Se calou. Ele típico dele jogar coisas que não gostava fora e fingir que havia comido. Ele não era o jovem dos legumes e verduras, gostava de comer porcaria e tudo o que os médicos diziam que faziam mal para a saúde. — Vou tomar! – A acalmou a respeito do remédio e se afastou porque todo mundo olhava para ele.

Encontrar um lugar vazio não foi fácil, todo mundo queria de algum jeito ficar fora das vistas de sua manager. Fazer o quê? Nem todos entendiam o jeito autoritário dela e nem tampouco conseguiam reconhecer que por trás daquele carinho todo de hipopótamo, era apenas o jeito de Jinjoo de cuidar dele. Enquanto desembrulhava o hashi descartável, ele ainda conseguiu ouvir a mesma reclamando das roupas e seu péssimo estado.

[...]

O palco já havia sido montado. O projeto parecia ter saído de um teatro com cortinas vermelhas pesadas, canhões de luzes em tons marrons e o piso de madeira lisa. Ele havia terminado de se aquecer para a dança e se juntava aos oito dançarinos. Joon não se sentia atraído por um estilo dark, mas tinha que admitir que a calça preta, o designer “roqueiro” da camisa e dois botões abertos o deixavam bonito pra caramba. E os seus olhos haviam perdido a sútil sombra esfumaçada de maquiagem e ganhado um lápis de olho tão profundo que ele parecia alguém depressivo pronto para encher a cara de soju e se esquecer do nome.

— Vamos dividir essa cena em dois takes – Avisava ao diretor sentado na sua cadeira imponente e dirigindo os câmeras, assistentes e todos os outros funcionários. — Vamos primeiro gravar a coreografia sem cortes e depois acrescentar pequenas cenas dramáticas. – Ele não precisava de um autofalante, a voz era alta o suficiente para se fazer ser entendido. No entanto, a sua assistente responsável pelo claquete estava ali com o número de cena e a tomada que seria gravada naquele momento. — Todos em suas posições? – Indagou ele. — Luz – O canhão se acendeu. — Câmera – Os responsáveis focaram no palco. — Ação!

Joon já se encontrava abaixado no chão, os dançarinos atrás dele fazendo movimentos de mãos cronometrados. Ele havia demorado um longo tempo para aprender aquela coreografia, isso porque não conseguia ainda dançar muito bem. Sua sorte era que o coreografo era muito prestativo e paciente, seu azar era que o mesmo não se encontrava ali. E diante daquilo logo na primeira cena ao ter que se levantar se desequilibrou e caiu sentado de bunda no chão. Ninguém riu, exceto ele. Recebeu um tempo para se recompor e todo o processo começou novamente.  

Daquela vez ele conseguiu ficar de pé.

— Seriedade! – Dizia o diretor com a voz se sobressaindo sobre a música do ambiente.

Ele havia gostado muito dos passos coreografados, isso porque era pretensioso, sombrio e ficava perfeitamente casado com a mensagem do single principal daquele projeto. O palco atrás dele assumia diferentes tipos de tons que iam do vermelho ao amarelo. Seus passos não eram tão bons quanto dos profissionais ali, mas ele seguia perfeitamente a coreografia sem errar um só segundo. Em alguns momentos ele sentia o zoom da câmera principal indo nele e ele fitava a lente utilizando do seu olhar mais sombrio. Paranoia era um misto de escuridão e sensualidade, como se as sombras tivessem o poder de atrair os mais fracos. Infelizmente ele não fazia o típico “solista gostosão”, mas diante de todos os seus trabalhos anteriores, a dança no seu diferencial terminava o deixando sensual de um tipo perigoso.

As jogadas de braços e pernas eram bem complicadas, mas ele tinha que escolher entre dançar de um jeito poderoso ou focar na mensagem do single. As duas coisas ele ainda não sabia fazem.  

Dançou a coreografia inteira naquele palco, ficando cego com a ausência de luz em alguns momentos. O diretor permaneceu calado, falando em alguns momentos apenas em sussurros para seus assistentes. Minutos depois foi lhe pedido para trocar de roupa e retocar a maquiagem. Joon estava cansado, não porque não tinha disposição física, mas porque a coreografia era bem pesada em questões de movimentos. Deixou o palco junto com os dançarinos e pegou um caminho contrário indo direto ao seu camarim improvisado.

No camarim ele havia enxergado quatro manequins com trajes diferentes, todos que ele usaria naquela gravação. Quando tornou a entrar naquele momento, um dos manequins estava mais próximo de sua área de troca e etiquetado com o número da cena. Se despiu e tinha terminado de colocar a nova camisa cinza com detalhes em rasgos quando o maquiador invadiu o lugar. Joon não se importava mais com aquilo, embora na televisão ídols sem camisa e de roupas de baixo fosse raridade, nos bastidores das gravações de music vídeo era o que mais acontecia. Ele era um profissional, os funcionários eram profissionais e não se tinha tempo para ficar envergonhado quando a maioria dos diretores cobrava por hora e não por trabalho.  

— Youngsoo-ssi? – Chamou o maquiador o fazendo sentar na cadeira e observando o seu rosto bem de perto. — Tenho ordens para tirar essa maquiagem sombria e iluminar o seu rosto. – Nos próximos quinze minutos Joon relaxou sentindo os dedos do rapaz retirando todo o lápis de olho, base e contornos para então fazer outra mais leve que combinasse com o traje cinza e a próxima cena de dança que não era tão sombria.  

Joon Young Soo
Imagem :

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Registro da Personagem
Profissão: Idol
Pontos de Popularidade: 9.845 (Ídolo)

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Sunbae
Staff
Ter Jun 22, 2021 7:04 pm



S
SEOULITE
Avaliação



Sanah Jin-Joo, seu post demonstra a personalidade da personagem de modo muito peculiar. Não notei erros de digitação e, de modo geral, não tenho o que pontuar. — +2 pontos de manipulação +2 pontos de carisma.

Joon Young Soo, eu gostei do seu post e da realidade trabalhada nele. Apesar de simples, é um post abrangente e realista. Não notei erros de digitação e gostei bastante do desenvolvimento e descrições. — +3 pontos de dança + 3 pontos de atuação +2 pontos de carisma + 5 pontos de notoriedade + 200 pontos de popularidade.
Sunbae
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