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[RP FECHADA] Welcome, baby... boy?!

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Hirawa Mirai
Influencer
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Qua Out 27, 2021 9:53 am

Dias
14 e 15 de Outubro de 2021
Participantes
Hirawa Mirai e Jang Jin Hyun

Esta RP se passa no hospital onde Mirai vai parir. É uma RP fechada e portanto apenas os citados podem postar neste tópico.
Hirawa Mirai
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Hirawa Mirai
Influencer
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Qua Out 27, 2021 10:01 am

and i'll run the risk ()
No dia do seu aniversário, Mirai havia experienciado uma substância mucosa sair de dentro dela, o que a fez começar a se preparar mentalmente para dar à luz. Mas nada a havia preparado para a primeira contração que sentira, ainda na manhã da quinta-feira. Mesmo que o médico a tivesse alertado que pareciam cólicas menstruais, ela ainda achou pior — especialmente considerando o fato que a Hirawa havia experienciado cólicas muito pouco desde que menstruara a primeira vez. Era fácil saber que não se tratava de uma simples cólica.

O intervalo entre a primeira contração e a segunda foi de uma hora, então ainda estava tudo bem. Ela ainda sentia que poderia esperar algum tempo, então, quando a segunda onda de dor passou, Mirai começou a conferir as bolsas que havia arrumado com a ajuda de Jin Hyun. Sentia-se grata por ele ter tirado férias naquele mês, e enquanto conferia as bolsas só conseguia torcer para que ele tivesse descansado o suficiente nas últimas quase duas semanas porque, algo lhe dizia, ele talvez não conseguisse mais dormir tanto a partir daquele dia.

A terceira contração chegara pouco antes de Mirai sentar para almoçar com Jin Hyun, e então avisou a ele que já era a terceira. Por sorte, não durava tanto tempo e demorava a vir de novo. Não havia com o que se preocupar ainda. Conseguia fazer coisas básicas entre os intervalos de dor, e até dormiu algum tempo depois do almoço. Sentia a barriga dura e apertada, e a bebê estava quieta. Logo estaria no mundo. Ela só esperava ser mesmo capaz de colocá-la para fora.

O tempo entre as contrações foi diminuindo e era perto das seis da tarde quando Mirai notou que a frequência mudara de forma drástica, além do tempo e da intensidade da dor. Porque ela tinha certeza que não havia se passado mais do que quinze minutos desde a última que tivera, e mesmo assim estava começando a ver estrelas. E ela não era boa em lidar com dor. Vinha ficando cada vez mais difícil à medida que o tempo diminuía entre uma contração e outra. E ainda tentou aguentar, até por volta das nove da noite, quando sentia o corpo fraco, apertando o braço de Jin Hyun sem muita suavidade logo que a dor passou outra vez.

Anata… acho que… não aguento esperar a bolsa estourar. — Admitiu, a voz saindo tão fraca quanto ela mesma se sentia. — Acho melhor irmos para o hospital agora — pediu, agarrando-se a ele enquanto esperava a resposta e a nova contração que, ela sabia, viria logo. Mirai não havia entendido porque ele pedira perdão, mas nem tinha condições de perguntar também, mantendo-se quieta enquanto o esperava. Uma nova onda de dor lhe atingiu, fazendo-a buscar o ar que parecia faltar em seus pulmões.

Segurou a mão dele para levantar, e depois o tempo inteiro até o táxi, sentindo-se realmente incapaz de dizer qualquer coisa. O intervalo, daquela vez, havia sido apenas o tempo de sair de casa e entrar no táxi, travando a mandíbula assim que sentiu a dor tomar conta do seu corpo e dos seus sentidos. Não seria de ajuda nenhuma gritar dentro do carro, então manteve-se calada como podia. Apertar a mão de Jin Hyun como estava apertando também não ajudaria a aliviar sua dor, mas ela segurou firme contra os dedos dele, deixando a respiração escapar de forma pesada quando a dor passou.

Mirai nem sequer prestou atenção no caminho até o hospital, só tendo consciência de que estavam lá depois de Jin Hyun ajudá-la a descer do carro. Explicou como pôde sobre como estava antes de deixar o marido cuidar da papelada de sua admissão, esperando até virem buscá-la para levá-la ao quarto. Que horas eram? Dez? Onze? Aquela quinta-feira não acabaria nunca? Deixou que a vestissem de forma débil, ajudando a tirar a roupa que vestia tanto quanto conseguia fazer, deitando-se na maca quase ao mesmo tempo que o médico entrou.

Foi preciso toda sua força de vontade para não chutar o homem enquanto ele conferia a dilatação, soltando um silvo baixo quando ele disse que ainda não era suficiente. Quando seria, então? Meneou a cabeça de forma negativa quando ouviu a pergunta sobre sua bolsa ter estourado. E só conseguia esperar que não demorasse muito mais.

Agradeceu mentalmente pela mão de Jin Hyun na sua quando ele entrou no quarto e veio para o seu lado, sorrindo fraco para ele enquanto o mais velho acariciava seus cabelos. “Nervos de aço”, ele lhe dissera uma vez e era a única coisa que vinha à cabeça dela quando observou a expressão no rosto dele. Uma expressão de preocupação contida. Levou a mão livre até o rosto do marido, acariciando-o devagar e quase sem forças, mas reuniu a pouca que tinha para explicar-lhe tudo. — Estou com sete centímetros, ainda. Precisamos esperar mais um pouco. As contrações estão vindo de cinco em cinco minutos agora e tenho certeza que estou indo ao inferno — disse ela, tentando usar de algum bom humor antes da dor atingi-la outra vez, fazendo-a fechar a boca embora um grunhido baixo tivesse lhe escapado enquanto apertava os olhos e a mão dele.

Um respirar pesado lhe escapou e ela só torcia para que o tempo passasse logo. E sua menininha estivesse logo em seus braços. Depois daquilo, ela já não se sentia mais com força alguma para falar ou fazer nada. A mão que antes estava esticada e acariciando o rosto do marido já havia caído ao seu lado, e ela apenas tentava buscar o ar que lhe fugia todas as vezes que as contrações vinham. Ela não conseguia mais ver as horas, então sequer sabia que horas eram quando conferiram sua dilatação outra vez. Quase dez centímetros. Já era o suficiente? Precisava ser porque, antes que a enfermeira dissesse qualquer coisa, Mirai sentiu um líquido quente escorrendo por suas pernas que a fez arfar.

Então lhe disseram que ela poderia empurrar. E ela realmente precisava. Era como se seu corpo estivesse implorando para que ela fizesse força e empurrasse o bebê para o mundo. Era tudo que ela conseguia fazer. Força. Com o corpo inteiro. Talvez depois precisasse pedir desculpa a Jin Hyun pela força com a qual apertava a mão dele, mas naquele momento ela só conseguia pensar que precisava colocar sua menina para fora. E então segurá-la. Com a mandíbula travada e os lábios e olhos bem fechados, Mirai mal conseguia respirar, buscando o ar de forma pesada enquanto colocava toda a energia que tinha em parir.

Precisava dar tudo certo.

Se minutos ou horas haviam se passado desde que ela começara a empurrar, Mirai não sabia dizer, mas o choro de bebê que chegou aos seus ouvidos pareceu colocar tudo em seu devido lugar. Ela tinha quase certeza que até os planetas estavam alinhados agora. Pensou ter escutado o médico falando que se enganara, mas não entendeu nada até a enfermeira se aproximar com o bebê para colocar em seus braços. E então ouviu de forma muito clara. — Você tem um rapazinho muito saudável aqui — disse ela, e então as coisas pareceram fora do lugar de novo. Rapazinho? Então Mirai observou bem o pequeno corpo coberto sobre si.

Rir doía, mas seu cérebro e seu corpo pareceram achar por bem que ela risse naquele momento. Estava esperando uma garotinha. Sua florzinha intergaláctica. Como havia parado com um menininho em seus braços? Tudo bem. Não importava. Ela não amara o bebê porque era uma menina. Amara porque era seu. E de Jin Hyun. Segurou-o com mais firmeza, pensando que nunca mais ia querer rir na vida. Ou saber o sexo de possíveis futuros bebês com antecedência. Ela não aguentaria rir depois de parir outra vez. — O mundo é mais brilhante que o sol agora que você está aqui, meu pequeno — sussurrou ela, a voz saindo mais fraca do que a risada que a antecedeu. — Logo seus olhos se acostumarão com toda a claridade ao nosso redor, hm?

Quase protestou quando a enfermeira veio retirar o bebê de seus braços, mesmo sabendo que depois ele viria para que ela o amamentasse. Havia combinado com o médico, em uma das últimas consultas que acabou precisando ir sozinha. Fechou os olhos de forma lenta com o carinho de Jin Hyun em seus cabelos, sentindo o peito vazio pela falta do menino em seus braços. Ainda não entendia como havia tido um menino, mas secretamente agradeceu a si mesma por não ter comprado nenhum vestido. Abriu os olhos apenas quando o marido cheirou seus cabelos e alcançou o rosto dele com a mão. — Como preferir, meu amor… — soltou num sussurro, alisando sua bochecha de forma lenta. — Eu… minha cabeça não tem condição de pensar agora. — Admitiu, suspirando baixo. Não tinha mesmo. Ainda precisava realinhar todas as coisas, e trocar sua garotinha por um garotinho na própria mente.

Continuou acariciando o rosto do mais velho até que duas mulheres entraram, avisando que a ajudariam a se limpar. Mirai ainda tinha um pouco de pavor ao pensar que a última vez que havia tomado banho fora naquela tarde, e agora só dali a uma semana. Aliás… que horas eram? Ela não conseguia perguntar. Seu corpo inteiro parecia fora do lugar. Seus ossos, seus órgãos. Enquanto o resto do mundo havia se alinhado quando ela colocou o bebê para fora, seu corpo parecia… desconjuntado. Se é que aquilo era uma palavra. E seu corpo inteiro parecia mole. Por isso perdeu as contas de quantas vezes agradeceu às duas por ajudarem-na a se limpar e a vestir a roupinha de algodão, além de levá-la de volta para o quarto.

Mirai definitivamente não sabia o que era pior. Ficar em pé, sentar ou deitar-se. Mas tudo lhe arrancava suspiros pesados, ou grunhidos. Ela odiava sentir dor. Por quanto tempo mais aquela duraria? Somente quando seu corpo se ajustou, novamente, a estar deitado, ela deixou um suspiro mais aliviado escapar, fechando os olhos outra vez e abrindo-os só para espiar Jin Hyun pelo canto. — Como você está, meu amor? — Perguntou, sem ter muita certeza se ele falaria como exatamente estava se sentindo.

Assentiu devagar para a resposta dele, fechando os olhos novamente ao sentir os dedos do mais velho em seus cabelos. Podia acreditar naquilo. Ele tinha mesmo uma expressão preocupada. — Estou bem. Cansada… — admitiu baixo, deixando um suspiro breve escapar. — Mas, estou bem. Feliz que ela… — começou, parando a frase na metade e abrindo os olhos quase assustada. — Ele… Feliz que ele está no mundo agora. — Corrigiu-se. Quanto tempo levaria até se acostumar? Tivera um menino. Sua pequena criaturinha espacial era, na verdade, um menino. Era por isso que ganhara tantos chutes na costela? Riu baixo com o pensamento, arrependendo-se de pensar qualquer coisa imediatamente, sentindo o corpo inteiro reclamar com ela. E então o riso se tornou um resmungo e uma careta de dor.

Suspirou quando a dor passou, fechando os olhos outra vez. Sentia-se mesmo cansada, mas queria ver quando o trouxessem de volta. Procurou pela mão de Jin Hyun que não acariciava seus cabelos, só para poder tocá-lo. Quando voltassem para casa seriam, definitivamente, três. Então queria aproveitar aquele momento só com ele, porque às vezes ainda sentia que foram as escolhas dela que determinaram o tempo curto pelo qual eles foram apenas os dois. Por mais que tivessem esperado dez meses até a Criaturinha nascer, por pelo menos cinco meses eram Mirai, Jin Hyun e uma barriga.

Queria agradecê-lo, em voz alta, por estar com ela. Não só naquele momento, mas durante toda a gravidez. Mas não iria estragar nada, e eles já tinham o bastante para digerir. Então apenas abriu os olhos para encará-lo, levando uma mão até seu rosto e acariciando-o outra vez. Às vezes sentia como se tudo com Jin Hyun precisasse ser feito em silêncio. Amá-lo, agradecê-lo, cuidá-lo. Como se fosse algo sagrado. Que merecia respeito. Então embora se frustrasse algumas vezes, também gostava de pensar que era como um amor furtivo. Um segredo dela que precisava ser guardado a sete chaves. Ninguém poderia saber. Nem ele. E apenas sorriu manso, falando mentalmente tudo que gostaria de falar para ele. Porque mentes ele ainda não havia aprendido a ler. Ou ao menos ela esperava que não.

Assentiu devagar, apreciando o sorriso dele e acariciando sua bochecha um pouco mais. — Tudo bem. Espero só que… meus pais não liguem para saber que história é essa de neto. — Disse ela, tentando usar algum bom humor que ainda lhe restava em meio ao cansaço e supondo que Jin Hyun tivesse explicado aos pais e a Shin que, bem, sua menina não era tão menina assim. Uma risada soprada e fraca lhe escapou pelos lábios ouvindo as perguntas dele. Falando daquele jeito, ele quase ficou parecido com ela mesma. — Eu quero uma água, hm? Por favor. — Pediu, sorrindo com ternura na direção do marido.

Lembrar que Jin Hyun precisava sair do quarto para comprar água para ela quase a fez se arrepender de pedir, mas estava mesmo com sede. E então se sentiu minúscula quando ele fechou a porta, deixando-a sozinha. Sabia que ele voltaria logo, e que logo sua criaturinha chegaria, mas mesmo assim uma lágrima lhe escapou, fazendo Mirai esfregar o rosto quase com violência. Por que estavam demorando tanto com seu menino? Mirai o queria por perto. Queria conhecê-lo. Sentia que precisava pegá-lo no colo outra vez para acostumar-se com a ideia dele.

Sentia-se prestes a chorar de verdade quando Jin Hyun entrou no quarto de novo, e aceitou a garrafa que ele lhe entregou, usando da ajuda do mais velho para se sentar, deixando a respiração sair pesada para acompanhar a dor e o desconforto do próprio corpo. Abriu a garrafa, dando um gole longo enquanto o ouvia e assentia devagar com a cabeça. — Falei sim. Devem trazê-lo — sua fala foi interrompida pela porta abrindo, duas enfermeiras empurrando o carrinho-berço de acrílico com o bebê dentro. — Agora. — Concluiu ela, rindo fraco antes de beber outro gole de água, enquanto uma das enfermeiras pegava o bebê para entregá-la.

A roupinha que haviam lhe vestido abria na frente, com botões, então ela os abriu e esticou os braços para pegar o filho, aninhando-o ali e ajudando-o a pegar seu peito conforme a outra enfermeira indicava. Uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo, mas ele parecia quase faminto e Mirai realmente achou uma graça. Seu sorriso era manso enquanto observava o bebê se alimentando, assentindo quase sem perceber enquanto as enfermeiras saíam do quarto. — Você já nasce aprontando uma dessas, Criaturinha? Agora só posso torcer para que você não seja pior do que Hio, hm? — Comentou com algum bom humor, rindo baixo e fraco, ainda que de forma genuína. Era só o cansaço começando a falar mais alto. — Anata, o rosto dele é engraçadinho — comentou, voltando o olhar para o marido com um sorriso largo. — Bem vindo ao mundo, Criaturinha esperta.

Adorável. Era uma boa palavra. Melhor do que engraçadinho, certamente. Então Mirai apenas concordou com um sorriso, vendo o menino soltar seu peito satisfeito. Então correu o indicador por sua bochecha, feliz com o contato com a pele macia. A pergunta do marido, no entanto, a fez morder o interior da própria bochecha. Ela definitivamente não estava preparada para aquilo. Então balançou a cabeça em negativa. — Aniyo. — Disse com um suspiro, passando os dedos com suavidade pelo cabelo do bebê, enquanto o ajeitava em seu braço para fazê-lo arrotar. — Como eu só olhei depois do médico dizer que… era uma menina… só olhei nomes de meninas. — Explicou ela, esperando o bebê arrotar e cheirando sua cabeça suavemente. Ele tinha um cheirinho bom de bebê. — Você tem alguma ideia de nome? — Questionou ela, sorrindo de forma breve ao sentir o cheiro do filho.

Acho que ele nasceu emburrado por causa do tempo que o chamamos de menina — disse com algum bom humor, mas em voz baixa como se contasse ao marido um segredo e por isso levou o indicador aos lábios como se fosse mesmo. Sua risada acompanhou a dele, fraca e baixa, depois que ele desfez o ar sério de repreensão. — Hm. Tudo bem. Temos um tempo, então. — Concordou, sorrindo manso para o marido e então para o bebê em seus braços. Seria Criaturinha por mais algum tempo, então. Não fazia mal. Era uma criaturinha engraçadinha e adorável. E sonolenta, agora.

Assentiu devagar para Jin Hyun, voltando o olhar para ele. Queria perguntar se ele queria segurar o bebê, mas o menino estava quase dormindo em seus braços. Teve medo que a mudança de corpo o despertasse. — Pode pegar uma roupinha e uma manta na bolsa dele? — Pediu com suavidade, correndo o dedo pelo braço do bebê. Ele devia estar com frio. Fechou os olhos enquanto o marido beijava sua testa, agradecendo baixo pelas coisas do bebê e segurando-o bem à sua frente assim que Jin Hyun saiu do quarto. — É porque você ainda está inchadinho? Por isso essa carinha de Hirawa Ren? — Perguntou baixinho, observando bem o rosto do menino. Parecia mesmo um velhinho. Riu fraco sob a perspectiva de ter parido seu próprio pai, ajeitando-o no braço outra vez e pegando a manta para forrar à sua frente, sobre a cama — adiando ao máximo sair de cima dela porque sabia que iria doer.

Tudo bem que você seja emburradinho, hm? Eu amo você mesmo assim. — Disse ela, deitando o menino sobre a manta. — Não vai colocar tudo para fora, não é? Essa roupinha que você está agora é uma gracinha, mas vou precisar trocar pela que pedi ao seu pai se você acabar colocando tudo para fora. — Disse ela, começando a enrolá-lo como num casulo. — Você vai ficar mais aquecido e dormir melhor assim, hm? Vou deixar você quentinho aqui fora, porque é muito diferente de onde você estava antes. — Sua fala era baixa e mansa, conversando com ele enquanto os olhos do bebê se fechavam em sonolência. Ele parecia ter adormecido antes mesmo que ela terminasse de enrolá-lo.

Pegou-o no braço outra vez, preparando-se para levantar quando Jin Hyun entrou no quarto outra vez, fazendo-a assentir para ele com um sorriso breve. — Ele dormiu — avisou num sussurro, levantando-se de fato, sentindo uma careta se formar em seu rosto enquanto se aproximava do bercinho onde ele chegara para colocá-lo lá. Sentia-se cansada e desperta ao mesmo tempo. — Durma bem, Criaturinha — sussurrou ela, acariciando a bochecha do bebê com a ponta do indicador. E então aproximou-se do marido, afundando o rosto em seu peito. — Eu espero que ele esteja mesmo bem. Porque achei que demoraram demais para trazê-lo de volta. — Sussurrou, deixando um suspiro escapar de forma pesada. Apertou-o um pouco, apenas pela sensação de segurança que tinha quando o abraçava porque, de alguma forma, sentia que precisava daquilo.

Soltou-o devagar, beijando seu peito e avisando que precisava ir ao banheiro, encaminhando-se a passos lentos porque seu corpo ainda parecia meio sem jeito. Era mais sofrido do que ela havia imaginado, mas se estivesse tudo bem com seu filho, então não tinha problema. Só queria mesmo que ele fosse saudável. Voltou para o quarto ao mesmo tempo que entraram com sua sopa, agradecendo e voltando para a cama para comer. Devia ter se prevenido, não era? Sobre acabar sendo pega de surpresa. — Ele já nos pegou desprevenidos duas vezes — disse em voz baixa, tomando um tanto da sopa. — Se ele continuar assim, vou morrer do coração antes dos trinta. — Completou com algum bom humor, sorrindo fraco para o marido.

Então boa sorte se eu morrer antes dos trinta — soltou, ainda com algum bom humor, concordando com um aceno quando ele falou para que ela terminasse e fosse dormir. Sentia mesmo que precisava. Estava exausta e parte do seu corpo implorava que ela simplesmente deixasse o resto da sopa para lá e deitasse para dormir, mas ela não gostava de deixar comida. Assim, se esforçou para terminar toda a sopa antes de limpar os cantos da boca, cerceando a vontade de esticar o corpo antes de deitar. E então esticou-se na cama, virando-se de lado com alguma dificuldade. — Queria poder dormir com você… — sussurrou para o marido, fechando os olhos devagar. — Com vocês dois. — Completou em meio a um suspiro, abrindo os olhos novamente para localizá-lo com sua visão. — Anata… se precisar de algo, pode me chamar — disse ela, mesmo que no fundo soubesse que ele dificilmente o faria. — Espero que consiga dormir… — continuou, sua voz diminuindo o tom à medida que ela fechava os olhos novamente e sentia-se entregue ao sono. — Eu amo você… amo vocês dois. — Completou, já sem ter certeza se estava dormindo ou acordada.
() of being intimate with brokenness
gwanak-gu 20211014 Jang Jin Hyun & Jang Nao


Hirawa Mirai
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Jang Jin Hyun
Dispatch
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Qua Out 27, 2021 6:35 pm

welcome babyboy...?
Ele queria muito conseguir dizer que saber que a filha estava nascendo não o fazia reprimir seu nervosismo porque ele não se sentia nervoso. Mas estava. Especialmente porque Mirai sentiria dor. Ele sabia que ela sentiria dor, era parte do processo natural. E ele não poderia deixar de pensar que admirava qualquer pessoa que se submetia à dor do parto tendo a opção de tomar uma epidural. Mas ele apenas se manteve atento a esposa e a seguiu de perto, como um cachorrinho.

Queria dizer que não agonizava a cada vez que a dor parecia acertá-la. O sentimento de impotência o fazia pensar que seria preferível perder os braços. A ajudou como pôde, limpando sua testa com um paninho úmido e frio quando parecia necessário, porque se lembrava da irmã ter dito que poderia ajudar.

Ele queria conseguir fazer mais. Talvez sentir a dor no lugar dela. Ainda assim, sua voz fraca quando pediu para irem ao hospital quase o quebrou. Apenas concordou e chamou um táxi, pedindo perdão a ela e explicando que pegaria as coisas para ela e para o bebê antes de ir ajudá-la a caminhar.

E assim, começou a organizar tudo, indo buscar Mirai por último, esperando que ela estivesse bem para seguir com ela até a porta e, depois até a saída do prédio. Queria ter certeza de conseguir carregá-la, mas acreditava que sua força o trairia naquele momento. Porque ele se sentia pálido e sem forças para absolutamente nada enquanto se dirigia com ela até o táxi. Deu o endereço do hospital, pedindo ao homem para ir o mais rápido possível. De repente, manter-se calmo tomava toda sua força de vontade.

Ele deixou que Mirai o apertasse porque parecia ser a única coisa que ele poderia fazer pela esposa. Se não fosse aquilo, o que faria então? Suspirou de maneira pesada enquanto a ajudava a descer do táxi assim que pagou o motorista. Caminhar até a recepção com Mirai fora fácil. O que ele achava difícil mesmo era preencher a papelada já que sua coordenação motora cometera suicídio.

Poderia rasurar as coisas? Não sabia. E tinha quase certeza que não. Que se o fizesse, precisara recomeçar. Então, levou um longo tempo, para ele ao menos, preenchendo a papelada. E só quando terminou, ele seguiu para o quarto, entrando e segurando a mão de Mirai.

Passou a acariciar a cabeça da esposa, olhando-a de maneira atenta e esperando que pudesse ouvir algo vindo dela, ou que pudesse ajudá-la a se aliviar de alguma maneira. Ele queria ser útil. Queria mesmo. E queria perguntar se precisariam ajeitar algo mais nela. Além do exame, ainda precisariam fazer mais alguma coisa? Min Ah havia lhe dito… mas ele tinha suas dúvidas. De qualquer maneira, se manteve calado. Achava que falar qualquer vírgula naquele momento, só pioraria a situação e expressaria seu próprio nervosismo.

Seus dedos estavam afundados na cabeça de Mirai enquanto ele carinhosamente a observava e tentava se manter sob controle. Porque ela precisava dele, até onde ele sabia. E passar mal e precisar ser socorrido não era uma boa ideia. Muito menos sua intenção.

Tudo que aconteceu parecia um caos. Enquanto Mirai agonizava de dor, ele mantinha-se firme. Deixou que ela segurasse e apertasse sua mão, tentando se convencer de que daquele modo, ele estava compartilhando da dor dela. Ele só conseguia se sentir a criatura mais inútil que já havia pisado sobre a terra enquanto alisava seus cabelos. A equipe chegou para fazer uma nova verificação em Mirai e ele sentiu-se ainda mais partido a medida em que a agonia dela parecia aumentar.

Para ele, parecera muito rápido. E ele ficou aliviado quando ouviu o choro do bebê. Porque significava que Mirai pararia de sentir dor, certo? O único problema era “do” bebê. Eles não teriam uma menina? Levantou a cabeça rapidamente, ouvindo o médico dizer “parece que me enganei” enquanto a enfermeira deixava Mirai segurar o menino.

Menino. Ele não estava preparado para aquilo. O bebê era uma graça, mas… menino? Olhou confuso da pequena criança para Mirai, não compreendendo bem o que ela falava e pedindo a Deus para não ser com ele. Porque ele não estava ali de mente presente. Se preparara por meses para um sexo. Não para o outro. Ainda assim, perguntou à enfermeira onde ela iria quando esta segurou o menino, assentindo quando disseram que o levariam para Mirai poder descansar. Mirai sabia que ele ficaria longe um dia todo, não era? Ele deveria avisar? Ou ela havia conversado com o médico sobre amamentar e sobre pegá-lo antes?

Sua cabeça agora parecia que iria explodir e ele, automaticamente, acariciava a cabeça da esposa, vendo a equipe se retirar, assentindo sobre preencher os documentos assim que lhe foi indicado que deveriam. Eles tinham de escolher um nome agora, certo? Ainda assim, Jin Hyun se perguntava se devia estar se sentindo daquele jeito. Anestesiado. Sem… nenhum vínculo com o bebê. Parecia cruel. Ele apenas beijou o dorso da mão de Mirai e cheirou seu cabelo com suavidade. — Você quer que eu avise meus pais? Shin? Alguém? — ele coçou a nuca, mordendo o interior da bochecha. Precisava de ar, por mais que se mantivesse com o mesmo semblante inalterado de sempre.

Concordou suavemente, pensando que ligaria primeiro para os pais. Depois para Shin e pediria para ele avisar seus sogros pelo simples fato de que ele não falava japonês e não queria incomodar o cunhado. Observou enquanto Mirai era levada para ser limpa e saiu do quarto, ligando primeiro para o pai, informando que seu filho havia nascido e poderiam conversar melhor no dia seguinte. A conversa fora breve e educada. Com Shin, ele se prolongou um pouco mais. Eram onze e meia, mais ou menos, e o japonês o atendeu perguntando se estava tudo bem com Mirai e a bebê. Jin Hyun riu nervoso. — Nasceu. É um menino. Bom, acabou de nascer. Então, um menino. E eu não sinto nada por ele, mas Mirai parece completamente encantada. Mas… é isso. Você pode avisar aos pais dela, por favor? — Shin pareceu tão confuso quanto ele mesmo parecera ao saber, perguntando-lhe como eles haviam tido um menino. — Menino. Com duas bolas e um pau. Menino. — Sua conversa com Shin se estendeu por mais algum tempo, mas ele realmente não queria demorar. Queria ficar com Mirai. Resolveria com seu trabalho depois a licença paternidade. Em horário comercial.

Sentou-se em seu lugar antes mesmo de Mirai ter saído do pequeno vestíbulo. A observou com certa preocupação, mordendo a bochecha quando ela lhe perguntou. — Preocupado com você. Como está? — era uma meia verdade. Ele estava mesmo preocupado com ela, mas ainda consternado em ter tido um menino. Ele não queria filhos e custara a aceitar a ideia de ter uma menina. Estava se preparando psicologicamente para aquilo. Como lidar com um menino? Suspirou, alisando a cabeça de Mirai. Ela ficaria bem, certo?

Jin Hyun a ouviu, assentindo devagar. Só podia imaginar o quão cansativo era. Ele mesmo estava se sentindo drenado só de ver, como Mirai estaria se sentindo? Suspirou baixinho, ainda preocupado com ela e seu bem-estar. O riso dela o fez sorrir fraco, ele realmente queria conseguir ficar sofrendo no lugar dela. Sentir toda aquela dor. Ele apenas ficou ali, calado, fazendo carinho em sua cabeça e a observando pelo canto dos olhos. E se ele não conseguisse amar o filho?

Suspirou outra vez e disse calmamente. — Liguei para os meus pais. E para Shin. Pedi a ele para avisar seus pais… — afagou o topo da cabeça dela, sorrindo de maneira suave. — Você quer beber algo? Está com fome? Precisa de algo? Posso ver quando vão lhe trazer comida… — pontuou, acariciando a mão de Mirai com suavidade, assim como fazia com sua cabeça. Tinha medo de que a dor fosse maior que ela deixava transparecer. Será que poderiam lhe dar um analgésico agora?

Ele esperava que Shin pudesse dizer aos sogros dele que seria melhor explicar sobre o neto pessoalmente. Do mesmo jeito que ele disse aos próprios pais. Mordeu o interior da bochecha, rindo um pouco ao pensar na confusão que aquilo causaria em todos. Eles realmente esperavam uma garotinha, não era? — Vou buscar. Já volto. — disse calmamente, se levantando e a deixando com certa relutância.

Caminhou até a cantina, onde comprou água e passou pela recepção, perguntando sobre a comida para as mães e quanto tempo levaria até Mirai comer. Ela provavelmente precisava, certo? O pensamento o fez suspirar, para só então retornar ao quarto e lhe entregar a garrafa, a ajudando a sentar-se para que ela pudesse beber quanta água quisesse. — Você falou com o médico sobre amamentá-lo? — Jin Hyun tinha uma expressão neutra e agradeceu aos céus por isso enquanto olhava para o bebê entrando no quarto.

Ele se sentia meio deixado de lado porque realmente não era sobre ele. Nada daquilo. Então, ficou parado e quieto, apenas observando. Até que Mirai falou consigo. Engraçadinho. Ele certamente não usaria aquela palavra. O bebê havia nascido com setenta anos. Jin Hyun achava que ele era adorável porque era pequeno. Caso contrário…

"Péssimo pai", pensou consigo mesmo. — Ele é. Adorável. Todo pequenino. — murmurou, olhando de maneira atenta para Mirai e o bebê. Talvez eles não devessem ter mais filhos. E se eles fossem todos… feios? Céus. O que estava pensando. De um bebê. Seu bebê. Ele genuinamente não conseguia entender a própria cabeça. Como poderia? — Precisamos de um nome. Você tinha pensado em algum para o caso de ser menino?

A ouviu com atenção, passando os dedos pelo cabelo de Mirai. — Acho que ele resolveu brincar com a gente porque a mãe dele é uma infratora. Tsc. — fingiu seriedade, olhando para Mirai como se a estivesse repreendendo, mas acabou rindo baixo e fraco em seguida. — Não. Não tenho ideias de nomes. Podemos só… decidir isso em casa, depois eu venho e o registro. Assim temos tempo de pesquisar, nós temos um mês para preencher a documentação. — olhou de Mirai para o bebê com um pequeno sorriso, mordendo a bochecha suavemente.

Ele não queria segurar o bebê, então, agradeceu por Mirai não ter lhe oferecido. Ele iria negar, não queria. Não se sentia pronto. E acabaria magoando-a. Estava tudo bem por ele ficar ali, sendo gentil com o bebê, mas… o pensamento o fez reprimir um suspiro frustrado, apenas se aproximando de Mirai quando pensou que precisaria reprimir a ideia. — Quando ele dormir, vou ver se trazem algo para você comer, sim? — o pedido dela para que pudesse pegar uma roupinha para o bebê junto de uma manta o deixou confuso. Mas fez assim mesmo. Tentando não perguntar por que Mirai iria trocar a roupinha que ele estava usando até por não querer chateada. Apenas deixou a roupa no alcance da esposa e beijou sua testa, indo até à recepção para falar sobre a comida para a japonesa.

Ele realmente não sabia o que pensar em ter um menino. Será que Mirai acharia ruim se ele continuasse saindo de casa para ir à terapia naquela altura do campeonato? Claro que ela não sabia sobre o que ele tanto falava lá. Preferia assim. Voltou para o quarto, com cuidado para não sobressaltar o menino. — Vão trazer a sopa de algas para você logo, logo — disse em tom baixo, quase sussurrado.

Jin Hyun queria dizer para Mirai que não achara demorado. Talvez, tivessem se confundido e quase esquecido de levar o bebê para o quarto já que, normalmente, mantinham criança longe por até um dia. Procedimento padrão. Ele queria dizer-lhe que, em geral, seria ela quem iria até o berçário ver o bebê e não ao contrário. Mas também não disse, achava estar meio azedo. Se sentia meio azedo. Então, ele apenas se contentou em acariciar a cabeça da esposa antes de observá-la ir até o banheiro.

Agradeceu pela enfermeira, sorrindo fraco enquanto ouvia Mirai. — Acho que sim. Talvez ele seja mesmo como você e Shin. — sorriu um pouco mais, suspirando enquanto pensava em como se ajeitar na cadeira para pernoitar. Cuidando como pudesse do bebê, sem acordar Mirai. Poderia fazer aquilo, certo? Ele só se sentia estranho. Estranho demais. — Termine de comer e durma, sim? Você vai precisar descansar bastante.

Jin Hyun riu fraco ao ouvir Mirai falar sobre morrer logo e suspirou de modo pesado quando percebeu que estaria fodido se ficasse sozinho com o bebê. Por Deus, ele era incapaz de criar um ser humano minimamente funcional. Então, a observou terminar de comer e levou a bandeja até o móvel de madeira vazio, supondo que alguém viria buscar depois. — Em uma semana vamos estar em casa. Durma bem agora… amo você. — olhou-a adormecer e se inclinou na cadeira. Adoraria dizer que demorara a cair no sono. Mas bastou que a adrenalina cedesse para que ele também dormisse.
Jang Jin Hyun
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Hirawa Mirai
Influencer
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Sex Nov 18, 2022 2:10 pm

and i'll run the risk ()
Seu sono fora tranquilo. Mais do que ela lembrava de ser normalmente, acostumada a pequenos sustos quando o bebê mexia demais em sua barriga. Não sonhou, nem teve pesadelos, e nem sabia dizer que horas eram quando acordou com alguma movimentação no quarto. Estava tudo bem? Abriu os olhos devagar, acostumando-se aos poucos com a luz do ambiente até entender o que estava acontecendo.

Encontrou primeiro Jin Hyun, procurando pelo bercinho do bebê e, só então, encontrando os sogros. Então seus olhos se arregalaram um pouco, pensando que havia dormido por tempo demais e sentando-se devagar na cama. — Olá — cumprimentou-os em voz baixa, porque Criaturinha parecia dormir e Mirai não queria acordá-lo. Percebeu, então, que seu corpo parecia um tanto melhor. Talvez algumas coisas tivessem voltado para o lugar enquanto dormia.

Assentiu devagar quando o marido avisou que iria comer e pediria comida para ela, acariciando sua mão de forma suave antes de observá-lo sair e voltar sua atenção para os sogros, sorrindo e agradecendo quando a parabenizaram e elogiaram o bebê. E então tentou, da melhor forma que pode, explicar o que havia acontecido. Sua menininha não era menininha, mas dormir parecia ter mais ou menos ajustado aquilo em sua cabeça. Ainda não tinha certeza de conseguir achá-lo lindo, como a sogra repetira mais de uma vez. O achava engraçado. Adorável. Mas ele tinha cara de velhinho rabugento. E Mirai achava graça. De qualquer forma, era seu. Estava orgulhosa dele.

Encarou, então, o rostinho exposto por algum tempo enquanto ouvia a sogra falando. Ele havia desinchado um tanto, mas ainda tinha cara de poucos amigos. "Não seja tão mal humorado, Criaturinha", pensou ela com um vestígio de sorriso em seu rosto. E então assentiu e agradeceu quando a sogra avisou que iria para o apartamento assim que eles fossem também, avisando que não sabia se seus pais iriam visitá-la logo ou não. Não conseguira falar com eles.

Despediu-se ainda sorrindo, levantando devagar como se quisesse prevenir alguma dor e indo até o bercinho de acrílico assim que os sogros saíram. Porque o bebê tinha olhos enormes e curiosos. Pegou-o com cuidado, levando-o até a cama. — Você foi bonzinho com seu pai durante a madrugada? — Perguntou, mexendo em sua bochecha com o indicador. — Não fique tão emburradinho, hm? Seu rostinho vai ser mais bonito se você se tranquilizar um pouco. — Disse com algum bom humor, ajeitando-o em seu braço. — Você quer se esticar? Está com fome? — O choro era uma indicação de alguma coisa, ela tinha certeza. — Tudo bem, tudo bem. Você vai se alimentar agora, hm? — Avisou ela, abrindo os botões da roupa que usava e ajeitando o sutiã, só então ajustando-o em seu colo para que ele pegasse o peito contrário ao que havia pego antes.

Estava com fome. Ele. E ela também. Esperava que a comida não demorasse muito. E que Jin Hyun também voltasse logo, embora imaginasse que ele ainda precisava digerir um pouco mais do que ela. Ajeitou o bebê em seu ombro logo depois dele soltar seu peito e ela conseguir levantar o sutiã. Esperou que ele arrotasse e, então, segurou-o normalmente outra vez, observando a expressão serena no rosto pequeno. "Você fica adorável de verdade assim, menininho" pensou ela, mas não verbalizou nada realmente, porque a porta se abriu e Jin Hyun entrou, avisando-lhe sobre sua comida. Assentiu devagar e antes que pudesse dizer qualquer coisa, uma mulher entrou no quarto com uma bandeja para ela. Parecia um claro sinal dos deuses para que ela ficasse calada. Não sabia o que era, mas podia ser ruim se abrisse a boca.

Levantou-se devagar para colocar o filho de volta no bercinho, cutucando sua bochecha outra vez. — Os deuses não querem que eu fale, então sua mãe vai ficar caladinha por um tempo — disse ela num sussurro, sorrindo manso para o bebê. Ajustou o suporte sobre o qual colocaria a bandeja, pegando-a em seguida antes de voltar para a cama. Ela sobreviveria ao arroz, à sopa de algas e a carne sem gosto. Não seria para sempre, certo? Depois de agradecer pela comida, colocou um pouco de arroz na boca, mastigando lentamente e olhando para o marido. Ele parecia cansado e abatido. Quis lhe dizer que ele devia descansar um pouco, agora que ela estava acordada, mas como ele poderia naquela cadeira? Um bico se formou em seus lábios logo depois de colocar um tanto de sopa na boca. Será que poderia lhe dizer para ir em casa e descansar um pouco? Ele acharia ruim se ela sugerisse?

Não queria causar nenhuma confusão, então apenas suspirou pegando um pouco de carne e arroz. Não era a melhor comida do mundo, mas ela estava mesmo com fome, então nem importava que fosse ruim ou sem gosto. Apenas continuou comendo em silêncio, como quase nunca costumava fazer. Voltou os olhos para o marido ao ouvi-lo falando consigo, assentindo devagar e direcionando-lhe um sorriso suave. — Hm. Vou ligar assim que terminar. — Garantiu, observando a garrafa que ele colocou sobre o suporte e deixando uma risada baixa e breve lhe escapar. — Obrigada — soltou, sem pensar muito sobre e colocando mais comida na boca. Esperava que ele não se importasse. Ao menos daquela vez.

Uma risada soprada lhe escapou, assentindo devagar e sorrindo manso para ele. Abriu o suco quando terminou a refeição, aproveitando o gosto doce da bebida o máximo que pode, tomando-a devagar quase temendo que acabasse. Como se fosse uma bebida divina que ela só teria chance de tomar aquela única vez. Então sentiu-se dramática. Uma risada lhe escapando outra vez. — Anata, pode pegar meu celular? — Pediu, levantando o olhar para ver se o bebê estava acordado ou dormindo.

Sorriu de forma suave para ele, pegando o celular e ouvindo-o com atenção. Assentiu devagar, feliz que ele tivesse tocado no assunto. — Tudo bem, meu amor. Vá quando achar melhor, hm? — Disse com suavidade, ainda sorrindo para ele. — Aproveite e descanse um pouco. Vamos ficar bem, hm? — Assegurou ela com a voz suave. — Prometo que não vamos a lugar algum — completou com bom humor, sorrindo de forma quase travessa. Então avisou que ligaria para os pais, procurando o contato da mãe no celular e ligando, esperando que ela atendesse.

Explicou com paciência e em voz baixa o que tinha acontecido, mesmo que não houvesse muito o que explicar e acabou rindo um pouco com a confusão da própria mãe. Mas assentiu devagar quando ela disse que sairiam de Quioto ainda naquele dia. Despediu-se da mulher com suavidade, deixando o celular de lado logo que desligou.

Mamãe disse que vem ainda hoje para Seoul. Tsuyoshi vai buscá-los. Só devem vir aqui amanhã. — Avisou ela. Sentia que precisava levantar. Andar um pouco. Mas ainda tinha medo de que tudo doesse. Então ia protelar aquilo um pouco mais. O comentário dele a fez rir, resgatando a memória da mãe perdida porque queria passear. — Ah, céus… dona Hikari tem mesmo um jeitinho de me deixar desesperada — disse com bom humor, preparando-se psicologicamente para levantar e o fazendo com cuidado. — Eu vou aproveitar que ele está dormindo e me limpar, hm? — Avisou ela, aproximando-se do marido.

Seu corpo ainda parecia estranho, meio mole, então mexeu com cuidado na própria bolsa, alcançando algo para prender os cabelos e a franja. — Volto logo — garantiu, enquanto passava por ele outra vez, indo em direção ao banheiro. Tentou ser o mais breve possível, limpando-se como a haviam limpado no dia anterior e resmungando baixo quando algumas dores pareciam lhe pegar desprevenida. Ao menos sentia-se mais fresca quando se vestiu outra vez, voltando para o quarto apenas com a franja solta. Em um ou dois dias ela começaria a grudar na sua testa pelo tempo sem lavar, aí Mirai sabia que realmente acharia ruim os dias sem banho. Por enquanto ainda estava tudo bem.

Aproximou-se de Jin Hyun devagar, segurando seu rosto com delicadeza e acariciando-o devagar, abaixando-se para deixar um beijo em sua bochecha, sem dizer nada realmente. E então afastou-se, indo até o bebê olhando-o com atenção. — Tudo bem, você está menos inchado. Mas seu rostinho ainda é engraçado… — disse devagar, observando-o abrir os olhos e esperando que ele chorasse, mas não aconteceu. Ele só parecia atento. Curioso. — Você vai ser bonzinho assim sempre, Criaturinha? — Questionou, acariciando a bochecha dele com o polegar. — Vou soltar você agora, hm? E depois… depois você vai tomar um banho, mocinho. — Disse ela, conversando calmamente com ele enquanto o soltava do casulo. Observou-o com um sorriso divertido enquanto ele parecia dar pequenos soquinhos e chutes no ar, esticando e encolhendo o próprio corpinho. Era adorável.

Esperou que ele parasse um pouco para tirá-lo do berço. — Você vai se importar se eu ficar muito com você no colo? Descobri recentemente que gosto de ter você nos meus braços, então espero que não se importe, hm? — Sussurrou para ele, acariciando seus cabelos e levantando-o um tanto para conseguir cheirar o corpinho pequeno. Então aproximou-se de Jin Hyun com o bebê no colo, segurando-o com cuidado em um braço só e passando o polegar livre pela testa do marido. — Não sei o que está pensando, mas tente não se preocupar tanto, hm? — Disse ao mais velho, desenhando suas sobrancelhas devagar com o polegar. — Vai ficar tudo bem. Seja o que for. — Concluiu com a voz mansa, deixando outro beijo nele antes ir para a cama, sentando-se com cuidado e ajustando o filho no próprio colo. — E você nem tem tempo para parecer preocupado, então vamos desenrugar esse rostinho, hm? — Brincou ela, passando o polegar pelo rosto dele como em uma massagem cuidadosa.

Assentiu devagar para Jin Hyun quando ele disse que iria em casa, observando-o sair do quarto ainda mantendo o bebê em seu colo. Então cruzou as pernas sobre a cama, pensando que talvez fosse a última vez que faria aquilo e apoiou o filho nos braços, repousando-os sobre o próprio colo para encará-lo de frente. — Eu espero que você não nos dê mais sustos, Criaturinha — disse ela, com um leve tom de bom humor. — Me desculpe por não achá-lo lindo… — admitiu com um suspiro e acariciou com suavidade a bochecha do bebê, ainda mantendo-o em um de seus braços. — Mas, ei, estou mesmo orgulhosa de você. Tudo bem de verdade que você pareça ter a idade do meu pai. — Continuou, em tom de bom humor. — Você se saiu bem em vir ao mundo, e eu amo você. Nada vai mudar isso. Só… você podia mesmo ter deixado a gente saber que era um garotinho, hm? Como você se escondeu até na 3D?! — Questionou, rindo um pouco enquanto o ajeitava em seus braços outra vez, voltando a esticar as pernas.

Os olhos dele eram curiosos e atentos, como se quisessem capturar qualquer imagem. — Quer me ver? — Perguntou ela, aproximando o rosto do dele um pouco mais. — Sou eu, hm? Sua mãe. Eu sou meio perturbadinha do juízo, mas… aposto que você já sabe disso, não é? — Riu um tanto, voltando a acariciar sua bochecha. — O melhor apelido que te consegui foi Criaturinha. Não tem como você não saber. — Brincou, trazendo-o para perto e cheirando seu cabelo devagar. — Prometo que seu nome vai ser bom de verdade. Eu e seu pai vamos escolher um bom e que pareça com você. E lembre do nosso acordo, hm? — Disse ela, acariciando a bochecha do filho outra vez. — Seja bonzinho com ele. E se ele for um bom pai, reconheça isso, hm? Mesmo que tenha de fazer isso em silêncio. Acho que logo vai aprender que… muitas coisas precisam ser feitas em silêncio com ele. Mas não é de todo ruim. Então vou te ensinar a gostar disso, hm? Prometo. — Disse ela, levantando o dedo mindinho e tocando a ponta do nariz do bebê com suavidade.

Passou mais algum tempo com ele no colo, amamentando-o logo que ele ameaçou chorar, satisfeita que ele parecesse estar pegando bem o seu peito. Só quando ele dormiu nos seus braços foi que ela acabou levando-o de volta ao bercinho de acrílico. Aproveitou do sono dele para tentar dar um cochilo, mesmo que fosse breve, e acabou não dormindo muito, na iminência de que o filho acordasse. Conversou com ele mais algumas vezes, e acabou pegando-o no colo outra vez e sentando-se na cama com ele. Ela realmente gostava da sensação de tê-lo em seus braços, tendo odiado colocá-lo de volta no berço.

Assistia o bebê acompanhar os movimentos de sua mão com os olhos, enquanto ela brincava com ele, no momento que Jin Hyun entrou outra vez, fazendo-a sorrir para o marido. Ouviu-o com atenção, deixando uma risada baixa escapar. — Hm! Tudo bem. Vai ser bom comer algo que não seja… sopa de algas. Sopa de algas. Ou sopa de algas. — Disse com bom humor, chamando-o para mais perto com a mão. Só queria tocá-lo. — Acho que ele vai ser espertinho — disse com bom humor. — Só pedi a ele para não me matar do coração antes dos trinta porque quero vê-lo se formar na faculdade. — Contou ela, apenas uma frase das muitas de seu monólogo com o bebê.

Sorriu manso ao ouvi-lo, acariciando seu rosto de forma breve e assentindo devagar. — Tudo bem… acho que você acabou de dizer palavras mágicas para me fazer salivar — falou em tom de brincadeira, passando o polegar pela bochecha macia do marido. — Vou colocá-lo de volta no bercinho e comer um pouco, hm? — Avisou, ainda sorrindo e esperando ele se afastar para levantar com cuidado e levar o filho de volta ao berço. Ele parecia prestes a cair no sono outra vez, então ela sorriu devagar enquanto o colocava com cuidado sobre a manta que havia ficado lá. — Vou deixar você solto por agora, hm? Mas se você se assustar demais eu enrolo você outra vez, menininho. — Sua voz era suave e baixa enquanto falava com o bebê, ainda sorrindo manso para ele. Acariciou levemente sua barriga, inclinando-se um pouco e segurando seu pézinho para cheirar. — Seu cheirinho é mesmo bom… — sussurrou com uma risada baixa.

Você conseguiu descansar em casa? — Perguntou, voltando-se para Jin Hyun e tentando não deixar tanta preocupação transparecer em sua voz. Se fosse honesta, estava sentindo falta do colo dele. E ele ainda parecia preocupado. Faria mal que ela sentasse no colo dele ali e apenas ficasse com ele em silêncio por um tempo? Observou-o com atenção, assentindo devagar. Era bom que ele tivesse descansado. — É… um pouco cedo, na verdade — disse ela com suavidade, assentindo outra vez, mas mais para si mesma agora. — Vou comer e… — hesitou. Mordeu o interior da própria bochecha enquanto pensava. Ele acharia ruim? — Depois de comer, posso sentar no seu colo um pouco? Queria ficar quietinha com você por um tempo. Antes de dormir… — As frases saíam em um sussurro, enquanto ela se aproximava da comida que ele havia organizado no suporte. Precisava comer rápido, para não correr o risco de uma enfermeira entrar e pegá-la comendo algo que “não devia”. Os dois estariam encrencados.

Comeu o mais rápido que conseguia, aproveitando ao máximo o sabor da comida. Arrumou tudo em tempo recorde, certificando-se que nada estava manchado de molho ou sujo de farelo. Seria caótico que descobrissem, e ela e Jin Hyun realmente não precisavam de uma bronca. Deixou a panelinha na cadeira onde ele estava, assim se alguém chegasse podiam pensar que ele havia comido e não ela, e então foi ao banheiro escovar os dentes. Voltou para o quarto, aproximando-se do bercinho onde o filho estava. — Por que eu quero colocar você no colo o tempo inteiro? — Questionou fingindo mal humor, mas havia um sorriso estampado em seu rosto e seu indicador acariciava a bochecha pequena com delicadeza. — É porque você é fofinho, senhor Criaturinha. — Explicou ela, rindo um pouco e olhando para Jin Hyun. — Mas vou aproveitar e ficar com seu pai um pouquinho — disse como se contasse um segredo, inclinando-se um pouco para se aproximar mais dele. — Não conte a ninguém, hm? Mas eu preciso de colo também às vezes. Acho que não deixei completamente de ser um bebê ainda. — Concluiu, rindo com bom humor e levando o nariz até o rostinho pequeno. — Menininho do cheirinho bom.

E então aproximou-se do marido, abraçando-o com suavidade, mas sem apertá-lo demais porque doía um pouco. — Só um pouquinho de colo. — Pediu em voz baixa, um pequeno bico formado em seus lábios. Ajeitou-se no colo do marido, deitando a cabeça em seu ombro e fechando os olhos devagar quando os dedos dele começaram a acariciar sua cabeça. Não estava com sono, mas sentia-se preguiçosa. Concordou com um aceno, aproximando a ponta do nariz do pescoço do mais velho e inspirou o ar ali de maneira profunda, deixando que o cheiro dele preenchesse seus pulmões misturado com o ar.

Abriu os olhos devagar, lançando um olhar furtivo para o bebê deitado no bercinho de acrílico. Ele ainda parecia acordado, o que arrancou uma risada baixa de Mirai, e tão furtiva quanto seu olhar. E então voltou a fechar os olhos, aconchegando-se um pouco mais no peito de Jin Hyun. — Ele é mesmo bonzinho? Eu achei que acordaria mesmo que ele não chorasse durante a madrugada, mas acho que só estava cansada demais para acordar. Como foi a noite de vocês? — Perguntou ela, acariciando o peito do mais velho e voltando a cheirá-lo outra vez.

Assentos devagar para as coisas que ele explicava, sorrindo de forma suave e ainda de olhos fechados, acariciava o peito dele devagar parando a mão vez ou outra para sentir o coração dele batendo. — Consegui sim, meu amor. — Disse ela, cheirando-o outra vez. — Acho que ainda tenho uma ou outra coisa para descansar — admitiu em voz baixa e com uma risada suave escapando por seu nariz. — Ainda me sinto meio… desconjuntada? — Riu baixinho com a palavra, aconchegando-se mais no peito dele. — E um pouco grávida… — continuou, dessa vez abrindo os olhos e apontando para a própria barriga. — Mas as maiores dores passaram, então estou bem, hm? — Garantiu, voltando a fechar os olhos e beijando o pescoço dele devagar. — Acho que a semana vai ser longa aqui… queria mesmo voltar logo para casa e só… ficar com vocês.

Concordou com um aceno de cabeça, apenas se aconchegando mais um pouco no colo dele. Talvez tudo bem que só ficassem calados agora. O silêncio nunca era desconfortável com Jin Hyun, especialmente desde que os problemas entre eles pareceram diminuir. Então apenas continuou ali, aconchegada em seu lugar favorito no mundo. Seu sono, no entanto, talvez ainda demorasse um pouco a chegar.
() of being intimate with brokenness
gwanak-gu 20211014 Jang Jin Hyun & Jang Nao


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