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[RP Fechada] O Desejo da carne

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Xiao Yu Lu
Universitário
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Seg Jul 15, 2019 9:58 am


O desejo da carne
RP Atemporal (possível +18)

Local: Wuhan, China
Data: Meados de 2015 (3 anos atras)
Participantes: Solo
Detalhes: Relatos do passado de Xiao Yu Lu antes de ingressar na universidade  
Xiao Yu Lu
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Xiao Yu Lu
Universitário
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Seg Jul 15, 2019 10:56 am



1

A história se passa nos tempos de Ensino Médio...

Wuhan (em mandarim: 武汉), a gloriosa cidade da província da China central, é um centro comercial dividido pelos rios Yangtzé e Han, assim como a capital da província de Hubei. A capital conta com uma população que gira em torno de 10 020 000 habitantes. A cidade apresenta muitos lagos e parques, inclusive o amplo e pitoresco lago Donghu. Nos arredores, o Museu de Hubei exibe relíquias do Período dos Estados Combatentes, inclusive o caixão de Marquis Yi de Zeng e os sinos musicais em bronze de sua sepultura do século 5 a.C.

A província é um importante centro de economia, comércio, finanças, transporte, tecnologia da informação e educação na China. Suas principais indústrias incluem ótica-eletrônica, fabricação de automóveis, fabricação de ferro e aço, setor farmacêutico, indústria de novos materiais e proteção ambiental. Neste último segmento, a cidade se destaca por pesquisa e desenvolvimento em tecnologias de eficiência energética e energia renovável. Um cenário que exigiria um esforço maior por parte da população mais jovem.

A área da educação recebe demasiado investimento por parte do governo e de alguns setores privados para manter a boa qualificação da cidade e principalmente mantê-la como centro nessas áreas. Existem dois tipos de rede de ensino, as que são destinadas a população normal e as redes que trabalham, de forma rigorosa, com aquelas pessoas que nasceram com o dom de ser prodígio. Ambas trabalham em prol do crescimento e desenvolvimento da República popular da china.


Os professores sempre emitiram doces palavras quando eu falava, escrevia ou lia a respeito da nossa querida nação, segundo eles, eu transmitia o amor e devoção pela pátria e pela bandeira. Isso não me era ruim, eu nasci prodígio, eu tinha em meus genes o que é conhecido como memória eidética e isso me concedia a alta capacidade de memorização do que era falado ou visto em sala de aula. A parte obscura disso é a inveja que os demais sentiam, mas não podiam me atingir devido a posição social de meu pai. O grande homem das empresas de tecnologias.

Amizades sempre foram difíceis para mim, quase todos tratavam de se aproximar com um interesse obscuro, exceto Shi Miao. A garota era uma amiga de infância, estudamos juntos desde pequenas e somo bem diferentes. Meu foco é artes e tecnologia, quanto a ela, amava esportes, tanto que pertencia ao clube de basquete feminino da escola. Na última temporada estudantil ela conquistou o título de melhor jogadora e tal fato nem era de se impressionar. Ela conquistou em sua primeira liga competitiva.  

Nossa amizade era firme e sólida, jogamos jogos no mobile durante as aulas, era comum sermos repreendida as vezes, mas nada muito grave que resultasse suspensões. Outro dia eu saltei da cadeira em um estado de euforia devido a um item que me fora concedido em um popular jogo de celular. A primeira coisa que fiz foi mostrar a Miao o ocorrido, todavia era no meio de uma explicação na aula de história nacional. Tal fato me custou um forte sermão e uma ligação para os meus pais, situação desagradável que no qual eu queria ter evitado. Naquela mesma tarde eu tive de me apresentar ao clube de programação no qual eu pertencia.


Caminhei pelos longos corredores no bloco C até adentrar a sala correta. O conjunto de estruturas onde eu me encontrava eram destinadas aos clubes de arte, tecnologias, música e outras atividades que necessitam de um espaço fechado. Assim que fechei a porta retirei meus brancos fones de ouvidos e cumprimentei formalmente os mais velho e sentei-me no local que costumava a realizar os projetos. Liguei o periférico e abri uma aba qualquer de internet para fuçar besteirol e matar o tempo.

Joseph, um mestiço americano, era o líder do clube e estava para se formar no final daquele semestre, por conta disso, queria terminar seus anos escolares com um projeto incrível de software da área de mecatrônica. O rapaz vestia o uniforme, era alto e belo, seus cabelos eram curtos e tinha traços ocidentais em seu rosto. Essas características fazem dele um pedaço de mal caminho. Caminhou até a lousa para tratar de um assunto — Pessoal, sei que trabalhamos duro nesses meses para fazer alguns projetos escolares, consertamos os computadores do professores, criamos um aplicativo de chat para os alunos local entre outra atividades corriqueiras — Colocou sob a mesa central um grande bloco de folhas encadernado — Eu agradeço a todos vocês, aprendi muito nesse ambiente e estarei me formando em breve — Uma lágrima escorreu no rosto do rapaz, ele era extremamente emotivo — Eu gostaria de participar de um último concurso. Envolve robótica e sistemas de mapeamento — Era eminente que estava se segurando para não parecer frágil, mas todos os 6 daquela sala sabiam como o seu líder era.

Eu me encontrei levemente atraída por ele, seu corpo esbelto era um pouco definido e eu amava pessoas alta. Todavia era suposto de me dedicar aos estudos e não em relacionamentos amorosos. Levantei minha destra, escorando-me na cadeira de forma desleixada, comecei a questionar — Refere-se ao concurso da universidade nacional de tecnologia? Descobri que o foco de pesquisa é na área ambiental — Meu pai sempre gerenciava esses tipos de eventos e era suposto eu saber de tudo.

Sim Switch — Ele fez um joinha enquanto ligava o projetor — Olhem. Minha ideia é programar um drone de segurança que consiga mapear a casa em tempos em tempos. Ele sairia da base e vasculhava a casa por completo e de forma autônoma — Apesar de ser altamente inteligente em várias áreas, ele era péssimo em ter ideias de projetos.

Creio que isso é uma idéia vaga — Outra colega manifestou uma opinião quanto a ideia — Carros autônomos são um desafio nos dias de hoje, assim como a preservação ambiental, e creio que seja uma opção mais viável — Hanna era super inteligente. Uma menina um pouco acima dos padrões de peso, mas era dotada de um raciocínio lógico para design automotivo e apaixonada por meio ambiente.

Só que esse tipo de projeto demanda uma habilidade do qual nós não temos, Hanna — Senti-me na necessidade de interromper — Fora que programar isso requer tempo que não temos. Questões ambientais envolve muito estudos fora da nossa área de especialização, se formos seguir a linha, devemos agregar algum clube de biologia

Qual a sugestão?

Para conseguir atrair os olhos dos grandes empresários, digo isso porque meu pai sempre financia esses eventos, teremos que saber dar a solução de um problema existente. Um projeto que supra perguntas e problemas que muitas vezes não se tem solução — Levantei-me caminhando até a lousa para desenhar algo — O que acham de programar o drone propriamente citado? Mas sem a baboseira de segurança, afinal ele tem multi uso, se pudermos fazer ele se locomover pelo evento sem esbarrar ou sofrer qualquer tipo de contratempos… — Minha mão se movia na lousa desenhando um vago mapa do que o suposto drone deveria fazer — … estariamos fornecendo uma idéia para os carros autônomo…

Faz sentido. — Hanna manifestou-se indo ao computador para vasculhar um artigo e jogar no projetor — Esse artigo fala que o maior problema dos carro autônomos é o mapeamento das rotas e como o mundo é sempre agitado, dificilmente um GPS daria conta…


Muito chá, café e biscoitos foram consumidos naquela tarde, isso se deu por meio das discussões a respeito do que iríamos fazer e de como seriam organizados as etapas do projeto de robótica. O primeiro passo era a inscrição e apresentação da proposta, que por sinal fora feita por joseph, e as próximas etapas seriam definidas nos dias posteriores. Shi miao e eu vivemos no mesmo bairro e sempre íamos juntas para a casa, conversamos a respeito de meninos, menina, doces, esporte e qualquer outro tipo de assunto. Não havia barreiras e limites para aquilo que conversar éramos transparente uma com a outra.

Após  me despedir dela eu segui para casa, adentrando a  grande porta, tratei de tirar meu allstar velho de coloração turquesa e por a pantufa que ficava próximo da porta. A sensação de retirar o calçado era maravilhosa, sentia meus pé parando de doer pouco a pouco quando os aconcheguei na macia pantufa branca.

Hora de jantar e dormir

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Xiao Yu Lu
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Xiao Yu Lu
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Seg Jul 15, 2019 4:31 pm



2

A história se passa nos tempos de Ensino Médio...

Algumas famílias têm a tradição de realizarem sua ceia juntos na sala de jantar. Eu particularmente detestava essa ideia, principalmente porque meu pai usava esse momento para me pressionar quanto às questões de futuro. Era como se eu devesse ter um plano de vida traçado na ponta da caneta que evitasse todas as arestas possíveis e isso tende a me deixar um pouco ansiosa. Não sejais ansiosos. Uma frase, retirada do livro mais vendido do mundo e popularmente conhecido como a bíblia sagrada, que eu sempre tratei de ter em mente para essas ocasiões.

Caminhei pelos escuros corredores que iniciavam na recepção, passando por uma porta, levando a sala de jantar. Aquela parte da casa era decorada com um grande quadro com uma moldura de carvalho escuro, seu conteúdo remetia os belos e verdes campos da bósnia ilustrando uma simplória fazenda no fundo dela. O custo de tal obra foi relativamente caro, afinal, fora na última viagem à Europa e abaixo dele existia uma série de retratos familiares, aquele tipo de foto que somo obrigados a tirar em certos tipo de eventualidades sociais como a lembrança de um casamento, festa de ano novo na empresa ou outra festividade que exigia exibir o padrão familiar tradicional. Desloquei-me a passos lentos para que ninguém pudesse me notar, mas tal esforço seria totalmente em vão, pois, o assoalho da casa era de madeira e emitia uns estalos quando eu passava em determinada partes. A cada centímetro que me aproximava eu poderia escutar meu pai reclamando de algo, e pelo seu tom de voz, parecia ser sobre mim. Lembrei-me do incidente ocorrido na escola e meu corpo respondeu com calafrios.

Adentrei a sala e sentei-me no meu lugar habitual proferindo as falas necessárias e procedimentos de respeito. Mamãe estava a colocar os alimentos na mesa, aparentemente iríamos comer macarrão de arroz frito junto a um caldo grosso acrescido de legumes, verduras, tofu cozido e carne cozida. Antes que eu pudesse pegar os acessório e me deliciar perante ao aquecido alimento, meu pai estava a degustar sua bebida usual, era um ritual beber chá verde antes de qualquer refeição.

Xiao Yu Lu — Dizia pausadamente colocando sua xícara de chá sob a mesa. Nesse momento meus olhos vidraram — Eu cansei da sua indisciplina. Você fica nessas porcarias de jogos na escola e não presta a atenção na aula— Meu pai alterava a voz a cada palavra falada e em seguida jogou um bloco de papel na mesa

Mas minhas notas… — De fato eu possuía notas boas, não era a aluna número um, mas sempre fiquei entre os 5 primeiros.

Silêncio! Isso é culpa sua, mimou ela demais e não permitiu que eu desse a devida educação rígida. — Apontou para minha mãe, que indefesa, manteve-se em silêncio — Agora ela só quer perder tempo em jogos e no maldito computador — Massageou a testa com a ponta dos dedos aliviando a tensão.

Não podia contra ele, eu o respeitava demais para erguer a voz e contestar. Manter a liberdade era o que eu desejava e isso me fez aquietar-se. — Ela irá para a Coreia para e desenvolver, estudar e aprender a ser uma pessoa decente. E se meus negócios darem certo, você irá se casar com o filho de um  sócio — Ergueu-se rapidamente enquanto apontava para os papéis que outrora trouxe — Prepare-se, você irá dentro de dois meses e não adianta contestar

Eu não vou a lugar algum! — Exclamei com o rosto semi-cerrado — Eu não quero ir pra Coreia, não quero ter que fazer novos amigos e muito menos ter meu direito de escolha ser retirado, eu não vou seguir essa baboseira de casamento arranjado, não estamos mais no século XV — Larguei a mochila no chão no momento de exaltação. Eu falava gesticulando meus braços — Porque eu tenho que seguir essa carreira? Eu não posso ser uma simples programadora de jogos? — Gesticulava meus braço a fim de dar intensidade e transmitir meus reais sentimentos.

Ouviu isso? Programadora de jogos? — Gargalhou de nervoso — Você nunca programou algo que preste! Desde que entrou na porcaria do clube eu nunca vi um troféu digno na prateleira. No Ensino médio eu já havia conquistado um bom espaço, sua mãe também, mas e você? O que faz naquela porcaria de clube? — Ele se sentou repousando as cotas na cadeira.

Cerrei meus punhos e dentes, eu sentia uma raiva de não poder controlar meu próprio destino, tudo que fiz era com base nas opções dadas por meu pai. Entrei no clube de programação devido a minha única liberdade de escolha, eu não podia decidir o que gostaria de fazer, estudar ou até mesmo as atividades extracurriculares. Eu poderia querer ser uma atriz, mas quem disse que ele iria aceitar? Ele sempre diz os perigos da profissão, diz que modelos e atrizes se prostituem ou entram em depressão no final de suas carreiras, mas nunca cita o perigo do que ele faz… Ficar na frente de computadores e viajando de um lado para o outro não é tão saudável quanto parece. A pessoa tende a comer mal e dormir pouco e nem sequer se exercita…

Para provar que estás errado… — Eu tentei me calar, mas a boca se movia vociferando tais palavras — Entrarei em um concurso financiado pela sua empresa… — Falei ao mesmo tempo que pensei: “ CALE-SE YU LU, POR FAVOR, CALE-SE” E provarei minhas capacidades lutando pelo meu direito de escolha — Retirei-me da sala de jantar e tudo que escutei foi meu pai rindo e aceitando o desafio

A notícia imposta por meu pai atingiu meu coração. Eu me negava a ir para Coréia e deveria tentar ir contra. Subi as escadas correndo, abrindo a porta do quarto, entrei e a fechei com força. Eu estava triste devido ao fato de que não poderia voltar atrás… Meu futuro seria definido no maldito concurso.

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Xiao Yu Lu
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Seg Jul 15, 2019 5:31 pm



3

A história se passa nos tempos de Ensino Médio...

Os próximos 4 dias forma silenciosos, eu mal falava com meus pais, apesar de que eu não havia o visto naquele resto de semana, e mantive-me focada no estudo e no projeto. Minha determinação era motivada em provar que eu merecia a liberdade de escolher o que gostaria de cursar, onde cursar e com quem casar. Li e reli todos os livros de programação básica, fucei na rede mundial de computadores todos os tipos de artigo, teses e teorias ao que tange a mecatrônica, tudo isso para obter a informação necessária para realizar o projeto. Todos se dedicaram nas pesquisas, leituras, aquisição de materiais e até mesmo no planejamento de como seriam executadas no tempo restante.

Mecatrônica é um ramo multidisciplinar da engenharia voltado ao projeto de sistemas eletromecânicos automatizados, controlados por computador. Devemos também considerar, no exercício da mecatrônica, a importância dos conhecimentos em materiais, suas ligas e propriedades físico-químicas. Tais características são fundamentais e determinarão a vida útil de um equipamento ou dispositivo mecatrônico. Em outras palavras a mecatrônica está fortemente ligada a engenharia robótica e o desenvolvimento do software que controla tais mecanismos.

Minha função, devido a minha afinidade com o assunto, seria de desenvolver  o software de acordo com a  sofisticação do material e suas funções. Não adianta eu programar algo ágil com uma material que não aguenta a pressão e as leis da termodinâmica. O drone que iremos desenvolver requer o equilíbrio perfeito do material, funções, subfunções e o sistema operacional que interliga tudo isso, além de um ótimo sistema de navegação e controle remoto. Certamente iríamos ter trabalho a beça. Esse momento era tão delicado que nem consegui conversar com Miao a respeito da minha briga com meus pais, isso também se dá ao fato de que a mesma estava treinando para a liga nacional, que por coincidência, ocorria junto com outros concursos de tecnologia, música, dança e outras atividades extracurriculares, ou seja, um período agitado para os alunos que frequentam clubes.


A aula acabou cedo, a semana que antecede a temporada de provas era composta por rápidas revisões e simulados, eu havia feito as anotações rapidamente para conseguir um tempo livre, eu abusei de minha habilidade de nascença. Sai da sala e segui pelos corredores que ligam o bloco de aulas para o local em que o clube se encontrava, onde iniciou os trabalho práticos após reunir toda a teoria necessária. Formalmente me apresentei aos meus colegas e coloquei a mochila no canto, puxando uma cadeira, sentei-me na mesa onde íamos discutir a respeito do projeto.

O tempo passou com o desenrolar de uma conversa a respeito de como seria desenvolvido as fases iniciais do projeto, dos termos técnicos e referências complexas de entender. Falaram desde que tipos de materiais iriam usar, qual o design adequado para o drone e como deveríamos programar ele. Ainda faltava a definição concreta da função principal, que até então era o mapeamento e análise geométrica no ambiente, se os recursos permitir, colocaríamos um sensor geotérmico Trabalhar com sistemas autônomos requer muito da capacidade de meros estudantes, principalmente quando tange ao mecanismo de mapear o ambiente.

Os sistemas autônomos requerer o que os especialistas chamam de um envelopamento, ou seja, modificar o ambiente para que o drone, ou automóvel, possa circular livremente de todo e qualquer tipo de acidente. Entretanto a proposta é inviável, requer recursos e modificações nas estruturas das cidades. A Spacex forneceu ao mundo uma solução. Não há necessidade de “envelopar” o ambiente, basta fazer o processo inverso, ajustar o objeto para que consiga se adaptar nas hostilidades mundanas. O que isso representa? Fazer um sistema com capacidade necessária de prever padrões por onde andar.

Após um período longo de conversas, e muito café, conseguimos definir a função Principal e uma secundária. Momentos depois definimos o que cada um havia de fazer. Hanna ficou com a seleção de materiais e design, Joseph ficou com a parte que dizia respeito a mecânica junto com os gêmeos Zhang, Louis era estrangeiro e dominava algumas áreas de programação e eu seria a responsável pelo controle central do sistema. Nosso drone pesaria em torno de 500 gramas e seria de porte médio. Quatro hélices seriam colocadas para dar sustentação e instabilidade. O sistema de navegação seria feito em cima dos aplicativos de GPS disponíveis gratuitamente.

Minha primeira tarefa era usar o sistema de GPS como base, era suposto que eu deveria usar as habilidades para clonar os códigos e reescrevê-los conforme a minha necessidade. Nessa altura do campeonato eu estava em meu posto de trabalho, um computador que ficava no canto onde ninguém poderia ver o que eu estava acessando, até porque eu costumava a fuçar em sites que não pertenciam a minha faixa etária. Meus colegas saíram, alguns forma adquirir peças, outro simplesmente foram caminhar e pensar em algo, me deixando sozinha na sala — Momento perfeito — Coloquei minhas pernas para cima da cadeira abraçando-a enquanto suava uma mão no mouse — Talvez eu não deva contar para ninguém… Não quero sobrecarregá-los -- Eu dava uma sequência de cliques abrindo inúmeras telas de programação.

A solidão daquele ambiente não me afetava, eu estava acostumada a ficar sozinha na mansão onde cresci, eu não tive irmãos e mal entrei em contato com primos. Amizades era um tanto rara naquela vizinhança, mas nada disso me deixava triste, nada quanto a pressão imposta pelo meu pai.

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Xiao Yu Lu
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Seg Jul 15, 2019 10:18 pm



4

A origem do apelido

O som do teclar no computador tomou conta do silêncio da sala, isso representava o quanto eu estava escrevendo, a intensidade e a velocidade em que eu organizava os códigos do sistema base. Coloquei meus óculos de descanso para progredir com a programação. Era necessário o uso deles para não desenvolver problemas de vista por ficar demasiado tempo na frente do computador. A tarefa daquele dia era reprogramar o GPS, conhecido como sistema de posicionamento global, é um sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua posição, assim como o horário, sob quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra; desde que o receptor se encontre no campo de visão de três satélites GPS (quatro ou mais para precisão maior).

O sistema era fornecido pelo Compass chinês e eu precisei adaptar as coordenadas para poder usar no drone. Todavia isso requer equipamento um pouco sofisticado e não tinha a certeza de que os responsáveis pela compra saberiam disso. Continuei a programar para desenvolver a pior parte do sistema que era desenvolver as portas para os códigos de controle, mas isso não seria feito nesta tarde, pois, já estava a anoitecer. Estiquei meu braços escorado minhas costas na cadeira para alongar os músculos, o que era necessário naquele momento, Voltei a destras e salvei o projeto — Está ficando tarde — Bocejei ao escutar o sinal do colégio. Olhei os arredores e vi uma caixa deixada pelos colegas, que foram cedo para a casa, nela continha tudo o que eles obtiveram naquela tarde — Eles já conseguiram adquirir todos os recursos necessários? — Eu me espantei com tamanha agilidade deles. Fixei meus olhos no caixote de papelão. A curiosidade me levou a sair da cadeira, salvando os arquivos em um HD externo, eu não confiava em deixar o projeto nos computadores da escola.

Desloquei-me até a caixa enquanto fazia o download dos arquivos, abrindo o caixote, fucei que tipo de materiais haviam comprados. No primeiro momento vi diversos drones velhos que estavam estragado, e de fato deveríamos reciclar, mas eu me questionava quanto a qualidade daquele material, se eles eram resistentes, se aguentariam a pressão ou até mesmo fossem capaz de aguentar a tensão na hora de realizar alguma manobra emergencial. Eu analisei meticulosamente cada artefato, quais hélices seriam necessárias, e qual seria o corpo do nosso drone — Espero que isso de certo — Levei a canhota até meu queixo enquanto refletia ao modelo.

Hanna era a expert nessa área e apenas me restou confiar, ou caso contrário, eu poderia ter que cortar certas funções do drone e tal hipótese era a contra gosto. Faltava um pouco mais de uma semana para o concurso e estávamos no prazo de nosso planejamento. Voltei para o computador, retirando o cabo USB que conectava ao meu HD, tratei de desligá-lo e guardar meus pertences para deslocar-me até a minha residência.


No caminho pra casa uma lembrança veio à tona, uma informação que dizia respeito do meu popular apelido… Switch… No final do ensino fundamental eu já havia desenvolvido uma certa afinidade para com periféricos de computadores, eu conhecia o básico da área e isso era bastante para uma criança com seus 10 anos. Um dos meus professores compartilhava do mesmo gosto exótico, que por sinal fora o homem que me concedeu tal apelido, e peculiar por programação. Certo dia, na sala de aula, ele reparou na minha mudança de comportamento e de personalidade que costumava ocorrer quando eu focava em fazer uma determinada atividade. Simplesmente minha mente se desligava, meus sentidos tornavam-se aguçados, e começava a absorver a matéria explicada na sala de aula, assim como quando eu costumava a jogar games.

Essas observações o levaram a me chamar switch, que numa tradução literal, significa interruptor. Em termos mais tecnológicos, Switch era o nome em inglês para uma peça chamada de Comutador. Tal artefato funciona como um interruptor, mas ele é exclusivamente encontrando nos computadores e outros periféricos. A primeira vista eu gostei,era algo único que me caracterizava, isso dava uma certa identidade em mim. No resto do ensino fundamental eu fui chamada dessa forma e isso seguiu até o ensino médio por conta de outros colegas que foram para a mesma instituição que eu.


Quando menos esperei, talvez por conta dos devaneios e bombardeios de pensamentos, já me encontrava no portão de casa. Procurei vasculhar com meus olhos sinais que que confirmassem a estadia de meu pai em casa, tais como o seu carro e a luz do escritório no segundo andar. — Ele ainda não veio — Senti-me aliviada por não ter que lidar com ele naquela noite. Adentrei o portão, seguindo pela calçada que cortava o verde gramado, abri a porta e finalmente retirei os característicos all star rosa encardido pela frequência de uso. Tratei de anunciar minha chegada para mamãe, que da cozinha, retribuiu a mensagem.

Vesti a pantufa e desloquei-me para meu quarto. Certamente eu iria trabalhar no software mais um pouco. Era minha responsabilidade de manter os códigos em ordem sem nenhuma falha. Liguei o notebook e conectei o HD, enquanto o upload era realizado, tratei de me despir. Eu usava sutiã por uma questão social e eu tinha seios pequenos, o que deveria me livrar da obrigação de usá-los. Retirei o uniforme e pendurei no cabide que ficava atrás da minha porta, posteriormente, tirei a lingerie por completo — Bem melhor — Abri um sorriso bobo enquanto vestia o pijama por completo e seguiria para o computador trabalhar um pouco mais. Eu iria aproveitar a pequena folga no fim de semana....

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Xiao Yu Lu
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Ter Jul 16, 2019 9:50 pm



5

Um sabado qualquer

O fim de semana começou assim que resolvi trabalhar firmemente no projeto. O conforto do meu pijama permitia eu me focar sem nenhum incômodo, precisamente a lingerie, e a cadeira na escrivaninha era um modelo DX Racer de última geração, um presente que ganhei de um tio no meu último aniversário. Cruzei as pernas em posição de lótus, me curvei aproximando meu rosto na tela e tratei de iniciar os trabalhos, coloquei meu headset para me deleitar em uma música qualquer de meu gosto, possivelmente uma abertura de anime ou uma música pop americana.


Rihanna não era a cantora que eu mais admirava, mas suas músicas eram interessantes e auxiliava a entrar no “modo programador”. Novamente meus sentidos se tornaram aguçados e acabei trabalhando até altas horas da madrugada. O que eu fiz foi montar o sistema base do drone, os ajustes viriam quando fossemos começar a montar as partes físicas dele, afinal isso influencia bastante no desempenho do sistema. A playlist rolou diversas vezes, cerca de 23 músicas foram tocadas antes de manifestar os primeiros sinais de sono. Bocejei ao ver no relógio que era quatro horas da manhã e que deveria ir para cama antes do sol nascer ou minha mãe iria me pressionar.

Sequer tive forças para desligar meu computador, apenas me desloquei vagarosamente até a cama me enrolando nas cobertas e dormindo. A cama era composta por edredom e cobertores em tons pastéis de azul claro e rosa, na cabeceira, uma prateleira com algumas pelúcias e outros brinquedos pertencentes a sua infância. Todos em perfeito estado de conservação, as prateleiras eram limpas periodicamente pela empregada, já que não costumava ficar em casa para realizar tais tarefas domésticas. Também possuía um abajur suspenso, objeto que eu raramente usava.


O levantar do sol acordava a grande capital da província de Hubei e seus nascentes, todos tomavam o rumo de seus afazeres, menos a garota que dormia em seu sono profundo. O sono era algo sagrado que mantinha o equilíbrio hormonal e do próprio humor e isso era precioso pra mim eu necessitava dormir em torno de 8 horas diárias, talvez um pouco mais… Pouco a pouco eu despertava para fazer meu desjejum, entretanto eu não iria fazer essa parte essencial do dia e sim voltar para o computador e fuçar.

Essa minha rotina era semelhante a de um Hikikomori, popularmente traduzido como “isolado em casa”. O termo é de origem japonesa que designa um comportamento de extremo isolamento doméstico. Os hikikomori são pessoas geralmente jovens, entre quinze a trinta e nove anos, que se retiram completamente da sociedade, de modo a evitar o contato com outras pessoas. Todavia eu gostava de sair as vezes e tinha uma boa relação social com meus colega da escola. As horas se passaram de forma rápida naquela manhã, eu me alimentei e voltei a trabalhar loucamente no projeto, assim como assistir algum anime ou um dorama popular. A parte restante era renderizar e otimizar o software, o que levaria algumas horas, tempo que eu poderia me dedicar a outras atividades. Repousei minhas costas — Deixe que o computador trabalhe  — Me alonguei ao sair da cadeira e deixar de lado o computador.

A passos largos eu fui ao armário, abrindo-o, retirei uma caixa de um console importado dos Estados unidos, era um videogame popularmente conhecido como Xbox 360. Sua maior utilidade era os jogos que tinha como requerimento o movimento corporal, tais como just dance, central dance, alguns de esportes e outros voltado a vida mais fitness. Liguei na Televisão que existia no meu quarto e coloquei diretamente no jogo de dança  — Vamos lá Xiao, mostre do que é capaz  — Afirmava para mim mesma me motivando.


O jogo começaria assim que eu escolhesse uma música na opção aleatória. Meu quarto sofria um certo déficit de espaço, mas eu conseguia ajustar colocando a cadeira em cima da cama e usando o espaço na diagonal, mas ainda era complicado de jogar naquela forma, ainda era suposto de me esbarrar na mesa ou algum cômodo de madeira acabando por me lesionar. O constante uso do aparelho me fizera acostumar com aquele espaço e evitar as lesões, eu sabia meus limites de movimentação.

A música selecionada começaria a tocar e meus olhos se prenderam nos movimentos dos personagens. O jogo consistia em copiar os movimentos da tela enquanto o sensor kinect, nome do aparelho que vinha junto com o xbox, definia se estavam corretos e forneciam uma pontuação conforme o desempenho. Eu dava o melhor de si, nunca fui uma boa dançarina, mas sempre gostei de jogar aquele jogo que supostamente era minha única fonte de exercícios físicos.

Black Eyed Peas era uma banda que conheci enquanto fuçava a rede mundial de computadores. A integrante que eu mais gostava era a Fergie, achava a cantora um ícone em tanto, mas fiquei bem surpresa com sua saída do grupo. Situação dificílima de superar. Minha pontuação, ao finalizar a música, era relativamente alta, mas eu sempre errava um ou dois passos, às vezes eu errava mais e acaba perdendo muitos dos pontos na qualificação. Assim que fui trocar de música resolvi ver se o sistema ocorria tudo bem , porém faltava 40% para completar o processamento.

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Xiao Yu Lu
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Xiao Yu Lu
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Qui Jul 18, 2019 10:40 pm



6

Informações

Dançar é uma atividade extremamente terapêutica por ajudar a aliviar o estresse e proporcionar um bom condicionamento físico. Xiao não era esportiva, sempre fazia o básico para não reprovar na escola, às vezes caminhava pela cidade, mas isso era decorrente de um objetivo obscuro como obter um mangá raro ou qualquer outro objeto que lhe fosse do interesse. O videogame tocou mais umas 4 músicas e todas foram dançadas com êxito. A garota se esforçava a beça quando se tratava de ficar em primeiro nos jogos, talvez poderia se dedicar o seu melhor e cursar uma faculdade de medicina na maior universidade asiática. Tal desleixo era do desagrado de seu Pai

A memória eidética, ou fotográfica, é uma mutação rara que permite a pessoa se lembrar de todos os detalhes de tudo que escutar ou ver, incrível para decorar textos e outras coisas. As pessoas nascidas com essa “doença” tendem a serem extremamente detalhistas e às vezes costumam serem taxadas de chatas, devido a personalidade. Todavia eu não era assim, quase nunca mencionava minhas habilidades, eu utilizava de forma silenciosa sem falar para as pessoas, quase ninguém sabia, apenas pessoas próximas.

Após a dança o software estava 100% e eu aproveitei para dormir o resto do dia….


A semana fora monótona e repetitiva. Todos os dias, pela manhã, eu acordava e me deslocava até a escola, comprava sempre um almoço simples na cantina e seguia para a sala do clube com o intuito de trabalhar no projeto. Tal rotina se estendeu por 4 ou 5 dias, não havia nada demais nisso, exceto um pequeno evento que ocorreu no meio da semana, esse que deveria ser mencionado devido a sua importância nessa história…


Miao, como já fora mencionado, era a minha melhor amiga, talvez a única. O sol já estava se pondo quando íamos para a casa, eu costumava a andar à sua direita e conversar sobre tudo. Naquele fim de semana seus pais iriam viajar, foi nessa caminhada que a mesma forneceu tal informação — O que acha de dormir lá em casa? — Perguntei

Eu gostaria. Podemos jogar a noite toda, comprar diversos doces, ver filmes... — Miao colocou seus braços junto aos meus, cruzando-o — Precisamos de um tempo assim — Seu rosto estava radiante com a ideia.

Sim, faremos tudo isso — Repousei minha cabeça em seu ombro, aproveitei que ela era um pouco mais alta do que eu, ocultando a tristeza que sentia quanto a viagem que se aproximava. Não sei quanto tempo eu poderia manter em segredo, mas certamente iria ter que falar no momento exato.


O encontro estava marcado e isso abriria uma brecha para falar a respeito da aposta...

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Xiao Yu Lu
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Xiao Yu Lu
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Seg Jul 22, 2019 11:02 am



7

O DESEJO DA CARNE +18

ATENÇÃO! ESSE CAPITULO CONTEM CONTEÚDO DESTINADO AO PUBLICO MAIOR DE IDADE. SE POR ACASO VOCÊ NÃO TER A IDADE ADEQUADA, FAVOR SE RETIRAR. NÃO MANDO NAS SUAS DECISÕES, SOU APENAS UM ANUNCIO E NÃO UM POLICIAL

Os dias voltaram a passar lentamente. Xiao Yu Lu perdia pouco a pouco a vontade de realizar o projeto, e, mesmo se fosse o caso, havia realizado uma aposta com seu país que não deveria quebra-lá. O orgulho era uma característica predominante na garota, se desistisse, seria como se admitisse derrota e não poderia deixar seu pai decidir as questões do futuro. Miao, em dois dias, viria para minha casa passar o fim de semana devido a viagem que seus pais programaram. Não havia nenhuma programação especial além das fúteis fofocas, os romances na televisão e as guloseimas prontas para serem devoradas. Questionava se deveria se abrir com sua melhor amiga e aliviar o peso que carregava em seu coração, ainda mais na situação em que estava, ou simplesmente deixar nas mãos do tempo, que cedo ou mais tarde, traria a tona.


O dia marcado chegou, ambas haviam passado no supermercado para gastar um punhado de dinheiro em besteiras como chocolates, doces, salgadinhos e fast food congelado. Naquele sábado a mãe de Xiao havia saído e como seu pai estava sempre viajando ocupado com as questões da empresa, seria mais um daqueles dias solitários em meio a grande residência. A casa era confortável, não podia reclamar, mas o vazio dela, que às vezes costumava lhe afetar, estava sendo comum e reconfortante mesmo que em determinados momentos ela mostrasse seu pior lado. Um ambiente propício para o desenvolvimento de um sentimento de tristeza, que se somada a pressão social na china, poderia se tornar depressão e terminaria em um suicídio. Isso costuma ser comum, o que não era pra ser.

Ambas dividiram a cama, veriam filmes de ação, comédia e romance, falariam a respeito da professora grávida que era regente da turma rival. Comentavam a  respeito da patricinha do colégio, debochavam da garota, e como ela era arrogante. A conversa passou pelos garotos, sobre como eles eram frouxos e que muitos pareciam ser gays, outros eram inconvenientes com uma beleza exuberante....

Miao estava com um conjunto de pijama rosa claro e super folgado, a mesma tinha o hábito de não usar roupas íntimas pelo conforto e liberdade e isso me aquecia o coração, não era bobagem da minha cabeça de garota ridícula, embora eu tivesse passado mais tempo ocultando uma verdade dela do que sendo uma real amiga. Só que lá estava ela, deitada no mesmo colchão que eu e ligada ao meu corpo. Eu podia sentir seu calor transcender os tecidos da vestimenta e isso me levava a um estado ofegante. Seus longos fios negros estavam soltos emanando um aroma de shampoo cítrico contendo um doce primaveril. Quando menos me dei conta eu já estava aconchegada com meu rosto repousando em seu ombro.

O hálito de chocolate com menta bancava o língua solta ao revelar que a escova de dentes não havia sido visitado. Mas quem se importa? Eu estava sendo dominada pela sensação de querer beijá-la e tê-la somente para mim. Minha destra acariciou seu corpo de atleta. Seu abdome era definido e macio, seus braços firmes e seios porte médio… A essa altura as duas estavam na mesma sintonia, sem impor limites no que se desenvolvia.

Meu coração palpitava cada vez mais, assim, me movi instintivamente para cima de Miao. Estávamos em uma posição de casal, onde eu exercia o “papel de mulher” ao ficar por cima. Desci meu corpo, me apoiando com os braços na cama, levando meus lábios próximos ao dela para que pudesse desfrutar do sabor de menta. Toquei de leve , indo aos poucos para não assustá la, até finalmente poder beijar. Nunca havia provado um beijo na vida, poderia me considerar uma careta ao perder o BV aos 15 anos, mas eu não ligo, aquele beijo foi especial e eu pude sentir o gosto adocicado do chocolate se espalhando na minha boca.

Um fogo saia dos poros do meu corpo à medida que as mãos avançaram ao território proibido. Pousei meu lábios em cima dos delas e a beijei de um jeito tão ardente, aproximei cada vez mais enlaçando as pernas. Aquelas mãos delicadas passando em meus cabelos me arrepiava tanto que eu estava perdendo o controle. — Melhor pararmos — Adverti, mas ela me silenciou rolando na cama indo para cima de mim. Eu podia sentir a excitação dela, ainda mais estando por baixo. Não resisti ao desejo da carne e tratei de pegá-la de jeito, abraçando-a e beijando-a. Mão boba rolava como cortesia, até porque não estavam seguras para se entregar em algo mais profundo.

Tomei as rédeas pressionando-a contra o colchão, desabotoando seu pijama, pude finalmente ver aquele fartos seios nus. Sem perder tempo desfrutei dos sólidos bicos, usufruindo-os como se fosse a melhor coisa do mundo. A vi ficando ofegante pouco a pouco enquanto me agarrava com força pedindo para que eu a tocasse. Não hesitei em agradá-la, rapidamente coloquei a mão na úmida área massageando-a, eu conhecia as áreas sensíveis e certamente iria deixá-la louca. Podem ver ela se contorcendo e soltando alguns gemidos, mas eu não largava seus seios por nada…

Aquele gemido de uma mulher voluptuosa querendo ser fodida me deixava cada vez mais louca, sem me controlar, mordi os bicos dos seios de leve. “Pare” era o que ela dizia, mas eu sabia que isso era apenas da boca pra fora. Minha experiência vinha das horas perdidas consumindo materiais de origens pornográficas, apesar de nunca ter praticado, eu possuía uma vasta fonte de conhecimento teórico em minha cabeça. Desloquei-me até ficar com a cabeça na reta da sua cintura, posteriormente, retirou sua calça e desfrutei do “pêssego”.

Meti a língua no úmido local e iniciei movimento circulares, tirando e colocando vagarosamente. Tudo que eu sentia era o cheiro de sabonete e um gosto peculiar, eu não sabia descrever, precisava provar até ter certeza. Miao colocava a mão na minha cabeça pressionando-a contra seu corpo, ela estava tão louca quanto eu… Subi seu corpo beijando-o até chegar aos lábios, descendo a lateral do pescoço, cheguei ao ouvido mordiscando-o — Sua pervertida! — Provoquei enquanto coloquei dois dedos no local, entrando e saindo, levando a relação em um novo patamar. Mantive meu rosto próximos ao ouvido, eu estava sob a Miao — Pode gozar… — Continuei a mordiscar a orelha enquanto a mesma terminava. Os sucos escorreram e melaram a mão, os lençóis e até mesmo parte das minhas vestimentas…

Beijei seu rosto antes de me levantar para trocar a roupa de cama, se limpar e voltar a deitar abraçadinha com ela. Dormiremos nuas em baixo da coberta, abraçadas e acariciando uma a outra. Miao dormiria antes que eu e nesse momento, lembrando do problemas que eu tinha em casa, uma lágrima silenciosa escorreu em meu rosto...

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Xiao Yu Lu
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Sex Jul 26, 2019 10:22 am



8

Um dia qualquer

aquele fim de semana seria inesquecível, não aconteceu apenas uma vez, fora dois dias repleto de luxúria e atividades carnais nas quais não citarei aqui. Voltar a rotina foi um pouco difícil, mas mantivemos a compostura e fingimos que tudo aquilo não aconteceu, talvez por ter gerado um sentimento de insegurança e incerteza quanto aos fatos ocorridos. Voltei com todas as minhas forças para a programação do drone, já que estávamos relativamente próximos do campeonato, faltava poucos dias e, se comparar com a minha ida à coreia, faltava semanas.


Meus dedos agiam com voracidade ao revisar o software, afinal era a última parte que deveria ser ajustada, mesmo após os perfeitos testes eu sentia que deveria fuçar mais uma vez para ter a certeza absoluta de que tudo estava nos conformes. Na tela eu via diversos códigos, muitos deles eu não sabia sua função, talvez porque eu recriei sem saber, eram algoritmos que eu não estava habituada a trabalhar. Minha curiosidade levou a copiar aquele conjunto de números e letras transferindo para um novo layout onde eu iria testar algo.

O que é isso? — Retruquei ao ver uma página abrir, escura com letras brancas, parecia ser um dos sistemas base com computador, o comando Executar. Continuei a fuçar e ver onde a descoberta iria levar. Um novo código fora criado acidentalmente por mim, porém sua função era totalmente desconhecida, poderia ser um simples código como qualquer outro.

Testei de diversas formas, durante horas, no computador do clube até achar sua verdadeira função… O código se tratava de um malware, sistema usado para invadir ou modificar informações de outro sistemas, em outras palavras, não passava de um vírus. Eu abri um leve sorriso com a descoberta, estava ansiosa e apreensiva com o poder que teria em mãos e como seria capaz de fazer o que eu quisesse, era como se o mal se instalasse no meu coração. — E se isso me der a chance de desaparecer do mapa? — Minhas mãos tremeram no teclado, a possibilidade se tornava real diante dos meus olhos, ao menos parte dela…

Testaria de fato se o código funcionava. A garota tentaria invadir cautelosamente o sistema da escola e alterar uma nota, e para sua surpresa foi fácil, realmente havia colocado 0,5 em uma nota de um aluno qualquer. Valores assim não passariam despercebidos e isso era bom pra mim, com um pouco de aperfeiçoamento, não haveria limites para o que eu poderia fazer. Salvei no meu driver pessoal que sempre carregava na michina, tal informação deveria ser mantido em segredo, principalmente pelo fato de ser um crime cibernético, se é que a legislação está sendo aplicada a esse ramo.

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Xiao Yu Lu
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Sex Jul 26, 2019 6:32 pm

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9

resumo


A grande competição chegou, no meio tempo, havíamos testado diversas vezes, inclusive com novos códigos, eu não queria deixar o antigo a disponibilidade alheia. Na faculdade onde ocorreria o evento eu avistei meu pai, junto a outros investidores que estavam a avaliar meticulosamente as bancadas. Tomei um gole d'água, meu nervosismo se manifestava pouco a pouco , por mais que a apresentação não fosse de minhas competências. Sentei-me na cadeira, ao lado de hanna, e baixei a cabeça — Precisamos vencer a todo custo — Soltei um leve desabafo apoiando meus cotovelos na mesa e repousando a cabeça nas mãos — Acha que temos chances?

Talvez… — Hanna estava com um olhar distante — Nos demos o nosso melhor

A última frase desceu seco em minha garganta, não acreditava que aquilo era meu melhor, faltava algo nisso, sentia que o potencial usado não era o melhor. Deixei isso de lado quando resolvi tirar um cochilo, não poderia fazer nada se não confiar no julgamento dos responsáveis e na apresentação de Joseph, já que o mesmo possuía uma invejável carisma...

O líder apresentou o drone, as suas funções e testou na frente dos jurados. Tudo sairá como a gente havia planejado, mas eu mantive cochilando nesse meio tempo para não ter alguma crise de ansiedade na hora de ter que lidar com meu pai. o comitê de julgamento anotava em um documento tudo que via, grupo a grupo, eles eram conhecidas por serem extremamente rigorosos e isso causava medo na maioria dos competidores, era comum pessoas terem crises nervosas nessas competições, ma joseph era idiota o suficiente para não ser afetado com tamanha pressão.

O dia se resumiu em uma longa espera e avaliações dos juízes, que no final da tarde, falariam as classificações. Mantive-me de forma atípica, mais calada do que o costume lendo um livro qualquer que outrora peguei na biblioteca. O livro era um desses romances juvenis populares, aqueles que toda adolescente adora ler e sonhar com um príncipe rico montado em uma mustang venha a sua humilde porta levá-la para jantar em um local caro. Aparentemente isso se tornava comum na literatura infanto juvenil.


Passou-se horas até que finalmente disponibilizaram os classificados, e para minha surpresa, nós havíamos ficado em quarto lugar, muito abaixo das expectativas. A tristeza tomou conta do grupo, principalmente de mim, que mantive em silêncio quanto a aposta e o fato de ir para a coreia. Despedimos ali mesmo, ninguém queria sair para comer algo ou se animar, simplesmente tomamos nossos rumos…


Meu pai já havia providenciado as passagens e local para ficar enquanto terminava o ensino médio, posteriormente, eu iria ingressar em uma faculdade na mesma área, eu iria tirar um diploma duplo de música e programação. Nisso eu poderia ter poder de decisão. Os dias passaram-se vagarosamente, e eu, de forma errônea, cortei as relações com amigos e colegas, assim, indo para o país estrangeiro com um ar depressivo. Minha mãe estava bastante preocupada comigo, mas ela evitava tocar no assunto para não criar um clima pior.

Deixei meu país sem derramar uma lágrima...

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Sunbae
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Sex Jul 26, 2019 7:37 pm




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