[RP Fechada] Be My Valentine
Jang Jin Hyun
Dispatch
Dom Fev 07, 2021 9:13 pm
Dia 22 de Janeiro de 2021 Participantes Jang Jin Hyun & Hirawa Mirai |
Esta RP se passa em Gwanak-gu no dia em que Mirai retorna do Japão. É uma RP fechada, provavelmente +18 e portanto, apenas os citados podem participar.
Jang Jin Hyun
Dispatch
Dom Fev 07, 2021 9:36 pm
Is it the same as me?It’s a secret
Jin Hyun havia chegado mais cedo do trabalho e tomado um banho demorado antes de se deitar na cama e fechar os olhos. Ele só sabia que Mirai voltaria naquele dia, mas quando exatamente ainda era um grande mistério. De todo modo seu cochilo longo o fez acordar meio desnorteado e perceber que não faltava muito para Mirai chegar. Ele estava no banheiro, escovando os dentes ainda meio confuso quando ouviu a porta abrir.
A grande verdade da vida é que ele sentia vontade de gritar só de pensar em como falaria para Mirai o que vinham martelando em sua mente desde a conversa com Shin. Ele não queria ser ruim para Mirai, se considerava problemático, difícil e com um passado que não o permitiria ser bom em relacionamentos. Mas tanto Jisook quanto Shin tinham razão e Mirai tinha o direito de decidir. Embora parecesse que ele havia remoído aquilo por tempo demais no banheiro, ele apenas levara alguns segundos.
Saiu do pequeno cômodo, passando as mãos pelo próprio cabelo enquanto caminhava até a cozinha. Mas a figura de Mirai ainda na sala o fez parar por um momento. Seus olhos foram do próprio corpo sem camisa para a japonesa até que ele cruzou os braços na frente do próprio corpo e pediu desculpas para a garota antes de finalmente olhá-la com um sorrisinho tímido. — Oi, Mirai-ah. Como foi a viagem? — perguntou um tanto curioso antes de se aproximar dela e se oferecer para levar sua mala até o quarto. — Você comeu? Ji Sook deixou um pouco de comida para você. — falou rapidamente, olhando para a mais nova.
Quando seria o momento certo de falar? Ele desistiria se demorasse a dizer, não é? Respirou fundo e levou uma das mãos até a nuca pensando que se não falasse agora, não falaria nunca. — Mirai… posso falar com você? É rapidinho. Eu juro. — pediu, embora sentisse o suor frio e pegajoso molhar as palmas de suas mãos. Ele engoliu em seco com a pergunta dela e levou os dedos até os próprios ombros, coçando o espaço acima da sua clavícula. — Eu… eu andei falando com o Shin e também levei uma bronca da Jisook… mas não é por isso que eu vou te dizer é porque eles têm razão. Você quem precisa escolher ou não… — ele comprimiu os lábios e secou as mãos no tecido da calça de pijama. — Mirai… eu… eu gosto de você. Mas de verdade, eu não acho que eu vá te fazer bem como alguma coisa além de amigo. Só que… se você quiser, é claro, se você quiser eu queria muito mesmo namorar com você. — ele passou a mão pelo próprio cabelo, puxando-o com força ao resmungar sobre como havia feito tudo do modo mais ridículo possível.
Ele queria dizer alguma coisa. Qualquer coisa. Mas seu próprio cérebro parecia confuso e derretido enquanto ele pensava sobre aquilo. Honestamente, não esperava que ela fosse aceitar. Especialmente depois do modo completamente estúpido com o qual ele havia se declarado. Ele apenas a observou por um tempo, hesitando em levar as mãos até a cintura da mais nova e beijar sua testa. Por que ele estava tão nervoso se havia dito tudo que tinha para dizer? Honestamente, ele queria sair correndo. E também queria beijá-la. Apenas engoliu em seco e se abaixou o suficiente para aproximar os lábios do ouvido dela. — Então, por favor, seja minha namorada… — pediu baixinho, abraçando-a com cuidado. — Eu gosto mesmo de você, Mirai. E eu senti muito a sua falta. — sussurrou contra a pele de sua bochecha, mantendo os olhos fechados.
Respirou fundo ao sentir os lábios da garota contra sua pele e, depois, seus lábios. Ele pensou que deveria lhe dar boa noite e soltá-la para que ela pudesse ir comer. Ela precisava comer e ele precisava mesmo descansar para o dia seguinte, certo? Então porque suas mãos a seguraram mais perto de si enquanto ele deslizava a língua pelos lábios da mais nova quase desejando que ela lhe permitisse logo beijá-la como havia feito havia um longo tempo? Ela estava de pé e andando por tempo demais? Ele poderia ir além daquele beijo? Haviam perguntas demais em sua cabeça. Ele se abaixou o quanto pôde para que ela ficasse confortável, sua língua explorando a boca de Mirai quase como se nunca o tivesse feito antes.
Havia um arrepio crescente em seu corpo graças aos toques dela. Eles estavam mesmo namorando? Ela ia mudar de ideia no dia seguinte? Ela iria se arrepender? Empurrou os pensamentos para o fundo de sua mente, descendo as mãos da cintura para o quadril dela até que correu com as pontas dos dedos para a parte posterior de suas coxas e a ergueu em um impulso, puxando as pernas da mais nova para rodearem sua cintura. Não sabia se podia ou se devia, mas estava mesmo ficando desconfortável por estar curvado há tanto tempo. Se afastou dos lábios da japonesa com a respiração acelerada, pressionando um pouco mais os dedos contra o tecido de sua calça. Precisava respirar, mas certamente não queria soltá-la. Ainda assim, ele devia mesmo estar tocando-a daquele modo?
Quando ela o beijou outra vez, Jin Hyun deixou o ar sair pesadamente por seu nariz antes de subir uma das mãos pelas costas de Mirai por baixo de sua blusa. Não sabia se devia, mas a levou para seu quarto, sentando-se na cama com a mais nova em seu colo, por medo de que a deixasse cair, a puxando para si. Levou a mão livre até o cabelo dela, tornando o beijo o mais intenso e profundo que poderia, apertando com força a cintura de Mirai ao mantê-la colada em seu tronco. Havia um calor familiar na base de seu abdômen, fazendo-o se afastar um pouco de Mirai outra vez. — Mirai… eu… — ele pensou em como falar, ou o que falar. Não era como se ela não fosse sentir se ele tivesse uma ereção, era? O comentário dela o fez assentir devagar e movimentar a mão das costas para a barriga de Mirai, onde passou as pontas dos dedos calmamente, sentindo a própria temperatura corporal aumentar enquanto sua respiração se tornava mais pesada e difícil.
Se levantou e enrolou uma toalha na própria cintura antes de ir até o banheiro para retirar e jogar fora o preservativo, se limpando antes de se lavar rapidamente e voltar para o quarto. Pegou uma cueca na gaveta e a vestiu, sentando na cama para acariciar a cabeça de Mirai, olhando-a com atenção. Sorriu levemente com o beijo em sua bochecha e levou uma das mãos para a cintura dela, puxando-a para si com cuidado ao envolver sua cintura com o braço. — Você está bem mesmo? — deslizou a ponta do nariz pela bochecha da mais nova e beijou suavemente seu ombro. — Hm. Não… agora não. — deixou outro selar demorado em sua pele e respirou profundamente, mordendo o próprio inferior. — Você tem que comer…
Ele a soltou com certa relutância, concordando com um sussurro quando ela disse que iria banhar e comer. Deixou a mão repousada sobre uma das coxas dela, acariciando sua pele com delicadeza, o rosto ainda curvado e próximo de seu pescoço até que a ouviu chamá-lo. Se endireitou e afastou a mão, pronto para pedir desculpas, até que a pergunta alcançou seus ouvidos. — Hm? Pode sim… — sorriu levemente, se inclinando para beijar o bico nos lábios dela. — Se quiser, pode dormir aqui toda noite. — sussurrou baixinho, beijando sua bochecha. — Agora, acho bom você banhar para não acabar comendo muito tarde ou pode passar mal, hm? — sorriu levemente contra os lábios dela e esperou que a garota saísse do quarto para pegar a calça do pijama e vesti-la de volta, procurando por uma camisa limpa no armário para vesti-la antes de procurar pela embalagem vazia do preservativo e descartá-la no lixo do quarto.
Organizou rapidamente o lençol e a cama num todo antes de olhar para Mirai na porta com um meio sorriso, desviando a atenção do celular. — Hm. Oi. Eu comi. Eu tinha dormido um pouco antes de você chegar… — admitiu baixinho, se aproximando dela um pouco. Mas parou na porta para que ela andasse antes de segui-la até ver que ela não estava indo para a cozinha. De qualquer maneira, se encostou no balcão ainda do lado da sala e olhou-a com um meio sorriso enquanto a via entrar no cômodo. — Eu não sei o que Jisook deixou pra você. Ela disse que era só esquentar no microondas mesmo. — passou a observá-la de movimentar, sorrindo suavemente para a garota. Negou educadamente quando Mirai lhe ofereceu água e assistiu comer.
— Hm. Ela cozinha. Mas senti falta da sua comida. — admitiu baixinho, deitando-se um pouco sobre o balcão. Ele estava se sentindo um pouco cansado à medida em que seu corpo relaxava e o sangue esfriava. O silêncio era confortável, mas o fato de Mirai quase nunca ficar quieta o fez pensar se ela estava chateada com alguma coisa ou se ele havia feito algo de errado. A verdade é que ele esperava mesmo não ter feito nada demais. De qualquer forma, a abraçou quando ela se aproximou o suficiente e a olhou com atenção antes de concordar suavemente.
— Eu acho que é melhor deitarmos. Você precisa descansar, hm? E Jisook disse que vem amanhã ficar com você, então… — sorriu levemente, deixando um selinho demorado nos lábios da mais nova antes de acompanhá-la até o banheiro. — Te espero na cama. — sussurrou, beijando sua bochecha antes de ir até o quarto e se deitar, esperando por Mirai para abraçá-la e cobri-la com cuidado. Será que dormir com ela era mesmo bom como se lembrava de ser? Ele podia apostar que era melhor.
Sorriu quando ela se aninhou perto de si, abraçando com cuidado. Cobriu ambos e deixou um beijo no topo de sua cabeça. — Boa noite, Mirai. Durma bem, hm? — sorriu levemente, apertando apenas um pouco a namorada contra si. Tinha, secretamente, medo de aquele ter sido só um sonho. Ele não precisava acordar se aquele fosse o caso.
A grande verdade da vida é que ele sentia vontade de gritar só de pensar em como falaria para Mirai o que vinham martelando em sua mente desde a conversa com Shin. Ele não queria ser ruim para Mirai, se considerava problemático, difícil e com um passado que não o permitiria ser bom em relacionamentos. Mas tanto Jisook quanto Shin tinham razão e Mirai tinha o direito de decidir. Embora parecesse que ele havia remoído aquilo por tempo demais no banheiro, ele apenas levara alguns segundos.
Saiu do pequeno cômodo, passando as mãos pelo próprio cabelo enquanto caminhava até a cozinha. Mas a figura de Mirai ainda na sala o fez parar por um momento. Seus olhos foram do próprio corpo sem camisa para a japonesa até que ele cruzou os braços na frente do próprio corpo e pediu desculpas para a garota antes de finalmente olhá-la com um sorrisinho tímido. — Oi, Mirai-ah. Como foi a viagem? — perguntou um tanto curioso antes de se aproximar dela e se oferecer para levar sua mala até o quarto. — Você comeu? Ji Sook deixou um pouco de comida para você. — falou rapidamente, olhando para a mais nova.
Quando seria o momento certo de falar? Ele desistiria se demorasse a dizer, não é? Respirou fundo e levou uma das mãos até a nuca pensando que se não falasse agora, não falaria nunca. — Mirai… posso falar com você? É rapidinho. Eu juro. — pediu, embora sentisse o suor frio e pegajoso molhar as palmas de suas mãos. Ele engoliu em seco com a pergunta dela e levou os dedos até os próprios ombros, coçando o espaço acima da sua clavícula. — Eu… eu andei falando com o Shin e também levei uma bronca da Jisook… mas não é por isso que eu vou te dizer é porque eles têm razão. Você quem precisa escolher ou não… — ele comprimiu os lábios e secou as mãos no tecido da calça de pijama. — Mirai… eu… eu gosto de você. Mas de verdade, eu não acho que eu vá te fazer bem como alguma coisa além de amigo. Só que… se você quiser, é claro, se você quiser eu queria muito mesmo namorar com você. — ele passou a mão pelo próprio cabelo, puxando-o com força ao resmungar sobre como havia feito tudo do modo mais ridículo possível.
Ele queria dizer alguma coisa. Qualquer coisa. Mas seu próprio cérebro parecia confuso e derretido enquanto ele pensava sobre aquilo. Honestamente, não esperava que ela fosse aceitar. Especialmente depois do modo completamente estúpido com o qual ele havia se declarado. Ele apenas a observou por um tempo, hesitando em levar as mãos até a cintura da mais nova e beijar sua testa. Por que ele estava tão nervoso se havia dito tudo que tinha para dizer? Honestamente, ele queria sair correndo. E também queria beijá-la. Apenas engoliu em seco e se abaixou o suficiente para aproximar os lábios do ouvido dela. — Então, por favor, seja minha namorada… — pediu baixinho, abraçando-a com cuidado. — Eu gosto mesmo de você, Mirai. E eu senti muito a sua falta. — sussurrou contra a pele de sua bochecha, mantendo os olhos fechados.
Respirou fundo ao sentir os lábios da garota contra sua pele e, depois, seus lábios. Ele pensou que deveria lhe dar boa noite e soltá-la para que ela pudesse ir comer. Ela precisava comer e ele precisava mesmo descansar para o dia seguinte, certo? Então porque suas mãos a seguraram mais perto de si enquanto ele deslizava a língua pelos lábios da mais nova quase desejando que ela lhe permitisse logo beijá-la como havia feito havia um longo tempo? Ela estava de pé e andando por tempo demais? Ele poderia ir além daquele beijo? Haviam perguntas demais em sua cabeça. Ele se abaixou o quanto pôde para que ela ficasse confortável, sua língua explorando a boca de Mirai quase como se nunca o tivesse feito antes.
Havia um arrepio crescente em seu corpo graças aos toques dela. Eles estavam mesmo namorando? Ela ia mudar de ideia no dia seguinte? Ela iria se arrepender? Empurrou os pensamentos para o fundo de sua mente, descendo as mãos da cintura para o quadril dela até que correu com as pontas dos dedos para a parte posterior de suas coxas e a ergueu em um impulso, puxando as pernas da mais nova para rodearem sua cintura. Não sabia se podia ou se devia, mas estava mesmo ficando desconfortável por estar curvado há tanto tempo. Se afastou dos lábios da japonesa com a respiração acelerada, pressionando um pouco mais os dedos contra o tecido de sua calça. Precisava respirar, mas certamente não queria soltá-la. Ainda assim, ele devia mesmo estar tocando-a daquele modo?
Quando ela o beijou outra vez, Jin Hyun deixou o ar sair pesadamente por seu nariz antes de subir uma das mãos pelas costas de Mirai por baixo de sua blusa. Não sabia se devia, mas a levou para seu quarto, sentando-se na cama com a mais nova em seu colo, por medo de que a deixasse cair, a puxando para si. Levou a mão livre até o cabelo dela, tornando o beijo o mais intenso e profundo que poderia, apertando com força a cintura de Mirai ao mantê-la colada em seu tronco. Havia um calor familiar na base de seu abdômen, fazendo-o se afastar um pouco de Mirai outra vez. — Mirai… eu… — ele pensou em como falar, ou o que falar. Não era como se ela não fosse sentir se ele tivesse uma ereção, era? O comentário dela o fez assentir devagar e movimentar a mão das costas para a barriga de Mirai, onde passou as pontas dos dedos calmamente, sentindo a própria temperatura corporal aumentar enquanto sua respiração se tornava mais pesada e difícil.
- +18 (Conteúdo impróprio para menores):
- A soltou, tratando de remover a blusa que a mais nova usava antes de inclinar para beijar seu pescoço e colo, movendo as mãos com cautela contra a pele de seu abdômen em direção ao botão e zíper de sua calça antes de abrí-los e voltar a beijá. Talvez por ter adiado tocar em Mira quando haviam estado na casa de Ah Reum, tudo que ele queria naquele momento era ter o corpo dela contra o seu e sentir a pele macia queimar cada parte de seu corpo que encontrasse no caminho. Levou a canhota até o queixo da garota, segurando-o com força contida, apenas para ter certeza de que iria mantê-la perto de si. Seu corpo respondia positivamente aos toques e carícias da mais nova, não oferecendo resistência alguma enquanto ela o empurrava para deitar, levou as mãos até os quadris da mais nova, apertando-o contra o seu com um suspiro pesado. Ele sentia certa ansiedade em ter Mirai para si, tocar e observar cada parte de seu corpo.
Subiu a canhota pela linha da coluna da japonesa, puxando o corpo dela para tão próximo do seu quanto o possível, suspirando baixo contra os lábios da garota ao sentir o calor de sua pele e a sensação familiar de seu sangue sendo drenado para a parte baixa de seu corpo. Virou-se na cama com cuidado, deixando Mirai embaixo de si para conseguir retirar a calça que ela usava, afastando-se de seus lábios apenas quando não conseguiu empurrar mais do tecido para baixo sem parar de beijá-la. Se abaixou próximo das pernas da garota, beijando seus joelhos e coxas, intercalando os lábios entre uma e outra enquanto subia por seu corpo até se deparar com o tecido de sua calcinha. Deixou uma trilha de beijos por sua barriga e colo, levando a destra até o meio se suas pernas em uma carícia sutil enquanto deslizava os lábios por seu pescoço e maxilar, tentando prestar atenção ao fato de Mirai estar ou não satisfeita com o que ele fazia.
O gemido de Mirai era o suficiente para que ele entendesse que deveria continuar. As mãos dela em seu cabelo fizeram com que ele gastasse um tempo deixando beijos e chupões suaves pela pele delicada de seu pescoço, antes de descer os lábios até seu colo, passando a puxar para baixo o tecido de sua calcinha. Beijou a curva de seus seios, passando a língua sem pressa alguma pelo local. Usava a mão livre para não deixar o peso do próprio corpo em Mirai e, se fosse honesto, queria tê-la logo ao seu redor, mas também queria certeza de que ela estava pronta e querendo aquilo tanto quanto ele antes de o fazer. Passou o indicador por entre seus lábios e pressionou o clitóris da garota com o polegar, apenas rodeando a entrada úmida de sua vagina com o indicador enquanto movia os lábios lentamente em direção ao mamilo dela, sugando-o devagar, a mão apoiada na cama se aproximando se sua cintura apenas para acariciá-la com cuidado ao passar o peso de seu tronco para o cotovelo.
Jin Hyun apenas continuou com os lábios sobre os seios de Mirai, sugando e rodeando seu mamilo com a língua antes de deslizar um dedo para seu interior, sentindo-a úmida ao seu redor. Um gemido rouco passou por sua garganta e arfou de modo pesado com a pele macia, apertando a cintura da menor com os dedos. Queria ouvi-la gemer mais e sua cabeça estava quase completamente enevoada pelas reações do corpo dela sob o seu. Se afastou do seio dela, beijando seus lábios em um selinho demorado antes de se apoiar apenas nos joelhos e esticar o corpo para mexer na gaveta do móvel ao lado de sua cabeceira, procurando por um preservativo. Movimentava o dedo devagar no interior de Mirai, acabando por inserir um segundo dígito ao se inclinar outra vez sobre o corpo pequeno e beijá-la de forma demorada, deslizando a língua por sua boca com vontade, quase como se nunca o tivesse feito antes.
Deixou o preservativo sobre a cama, continuando a mover os dedos dentro da garota no mesmo ritmo em que ela movia o quadril contra sua mão. Seus pulmões queimavam e ele queria mais do que nunca estar dentro dela, ir além daquilo que já estavam fazendo, mesmo que uma parte de si estivesse nervoso pelo que faziam. De qualquer maneira, soltou os lábios de Mirai dos seus, descendo por seu corpo em um trilha de beijos quase úmido demais antes de afastar a mão do meio de suas pernas, retirando os dedos de seu interior. Passou a ponta do nariz pela parte interna de sua coxa esquerda, descendo em direção ao joelho da mais nova antes de voltar-se para a outra coxa e deixar uma trilha de beijos pelo local, sugando delicadamente a pele em sua virilha.
Passou a língua ao redor de seu clitóris antes de sugá-lo com cuidado para não acabar machucando-a. Puxou uma das pernas de Mirai para cima de seu ombro, intercalando em carícias com as pontas dos dedos e apertos contra sua carne, sua boca se tornando mais ágil e voraz por querer mais dela do que já tinha naquele momento. Honestamente, ele não conseguia se lembrar de querer tanto satisfazer uma garota quanto naquele momento. Levou a mão livre até a barriga de Mirai, repetindo ali os mesmos toques que deixava em sua coxa, gemendo baixo contra a pele dela. Por mais tortura que fosse ouvi-la gemer seu nome ainda que estivesse fora dela, era inevitável não sentir-se pulsando pela quantidade de sangue acumulada entre suas pernas.
Sua boca trabalhava em devorar Mirai de uma maneira que ela gostasse, a língua dura pressionando o clitóris inchado e sensível da garota, sentindo-o latejar um pouco contra a própria língua à medida em que ela parecia se excitar mais com aquilo. Sua mente confundindo-se entre parar ou continuar, mas moveu a mão da barriga de Mirai para seu seio, enchendo a mão ao apertá-lo em um princípio de massagem cuidadosa, rodeando o bico rígido da garota com a ponta do indicador.
Quando Mirai pediu "por favor", ele pensou que havia demorado demais. Soltou a coxa dela para alcançar o preservativo, embora sua boca ainda a estimulasse, desejando ouvi-la gemer e quase achando graça da tentativa que ela fazia em abafar os próprios gemidos. Finalmente a soltou e se afastou depois de rodear a entrada úmida com a ponta da língua, satisfeito por ter sentindo o gosto dela. Retirou a calça do pijama, abrindo a embalagem com os dedos antes de segurar o preservativo pela ponta e o desenrolar ao redor da própria ereção, deixando o plástico vazio em qualquer lugar.
Voltou a subir com os beijos pelo corpo de Mirai, começando em seu tornozelo em direção a sua boca onde deixou um selinho demorado antes de beijar sua testa. Deslizou para o interior dela com cuidado, apoiando o próprio peso em suas mãos no colchão antes de olhar o rosto dela com atenção. — Tudo bem? — perguntou um tanto rouco, sentindo o calor em seu baixo ventre aumentar. Só começaria a se mover quando tivesse certeza de que Mirai estava confortável com ele dentro dela. Apertou o lençol com uma das mãos, movendo-se devagar quando ela concordou que estava bem, a beijou calmamente para abafar um gemido rouco, só então entreabrindo os lábios e se permitindo beijá-la com o mesmo desejo que queimava seu corpo a cada instante desde que a havia beijado no momento em que ela chegara.
Parte de si sabia que não duraria muito caso se rendesse ao nervosismo. Mas a verdade é que agora que Mirai parecia bem, ele sentiu-se menos ansioso. Levou uma das mãos para a coxa da mais nova e puxou sua perna para a própria cintura, erguendo-a para conseguir se movimentar melhor e ir mais fundo em Mirai, gemendo contra seus lábios mais vezes do que poderia esperar. Afastou a boca da dela com suavidade, deixando uma trilha de beijos por sua bochecha, contrastando com o aperto firme em sua coxa. Chamou-a baixinho, apoiando a cabeça em seu ombro, tentando não pensar no quanto era fácil se mover dentro dela e no quanto cada ínfima reação do corpo dela aos seus toques ou investidas lhe era prazeroso.
Ele estava mesmo tentando durar mais tempo, lutando contra a sensação de estar prestes a explodir. Desceu a mão na coxa de Mirai até alcançar sua bunda, apertando a carne macia quando ela mordeu sua orelha. Um suspiro pesado escapando por seus lábios enquanto ele aumentava a velocidade com a qual entrava e saía do corpo de Mirai, seus lábios ocupados em beijar e sugar delicadamente a pele de sua clavícula enquanto ele se ocupava em segurar os gemidos em sua garganta. Foi com algum esforço que ele deslizou a mão que mantivera apertando a bunda de Mirai entre os corpos de ambos, alcançando seu clitóris para massageá-lo no mesmo ritmo em que investia com o corpo contra o dela, resmungando seu nome vez ou outra, sempre que sentia que estava beirando demais o próprio limite.
Um arfar pesado escapou de seus lábios enquanto a ouvia gemer e se afastava o suficiente apenas para ver o rosto dela pelo canto dos olhos. Ele se sentia cada vez mais quente, a sensação familiar no pé de sua barriga enquanto algo puxava em seu abdômen em um claro indicativo de que ele não demoraria a gozar se continuasse daquela maneira. Inclinou o rosto em direção ao pescoço de Mirai fazendo questão de se inebriar no cheiro de ao deslizar os lábios por sua pele calmamente.
O aperto e o tremor do corpo dela sob o seu no entanto o fizeram perder qualquer capacidade de retardar o próprio orgasmo, sentindo o gozo sair completamente enquanto ela o mantinha preso em seu interior. Beijou a testa e a bochecha da menor antes de deixar um selinho em seus lábios e se retirar de dentro dela quando seu corpo pareceu relaxar. — Você está bem? — murmurou com certa preocupação, aguardando pela confirmação dela para sair de cima do corpo pequeno. — Eu já volto… — murmurou calmamente, embora não tivesse certeza de que seria uma boa confiar nas próprias pernas.
Se levantou e enrolou uma toalha na própria cintura antes de ir até o banheiro para retirar e jogar fora o preservativo, se limpando antes de se lavar rapidamente e voltar para o quarto. Pegou uma cueca na gaveta e a vestiu, sentando na cama para acariciar a cabeça de Mirai, olhando-a com atenção. Sorriu levemente com o beijo em sua bochecha e levou uma das mãos para a cintura dela, puxando-a para si com cuidado ao envolver sua cintura com o braço. — Você está bem mesmo? — deslizou a ponta do nariz pela bochecha da mais nova e beijou suavemente seu ombro. — Hm. Não… agora não. — deixou outro selar demorado em sua pele e respirou profundamente, mordendo o próprio inferior. — Você tem que comer…
Ele a soltou com certa relutância, concordando com um sussurro quando ela disse que iria banhar e comer. Deixou a mão repousada sobre uma das coxas dela, acariciando sua pele com delicadeza, o rosto ainda curvado e próximo de seu pescoço até que a ouviu chamá-lo. Se endireitou e afastou a mão, pronto para pedir desculpas, até que a pergunta alcançou seus ouvidos. — Hm? Pode sim… — sorriu levemente, se inclinando para beijar o bico nos lábios dela. — Se quiser, pode dormir aqui toda noite. — sussurrou baixinho, beijando sua bochecha. — Agora, acho bom você banhar para não acabar comendo muito tarde ou pode passar mal, hm? — sorriu levemente contra os lábios dela e esperou que a garota saísse do quarto para pegar a calça do pijama e vesti-la de volta, procurando por uma camisa limpa no armário para vesti-la antes de procurar pela embalagem vazia do preservativo e descartá-la no lixo do quarto.
Organizou rapidamente o lençol e a cama num todo antes de olhar para Mirai na porta com um meio sorriso, desviando a atenção do celular. — Hm. Oi. Eu comi. Eu tinha dormido um pouco antes de você chegar… — admitiu baixinho, se aproximando dela um pouco. Mas parou na porta para que ela andasse antes de segui-la até ver que ela não estava indo para a cozinha. De qualquer maneira, se encostou no balcão ainda do lado da sala e olhou-a com um meio sorriso enquanto a via entrar no cômodo. — Eu não sei o que Jisook deixou pra você. Ela disse que era só esquentar no microondas mesmo. — passou a observá-la de movimentar, sorrindo suavemente para a garota. Negou educadamente quando Mirai lhe ofereceu água e assistiu comer.
— Hm. Ela cozinha. Mas senti falta da sua comida. — admitiu baixinho, deitando-se um pouco sobre o balcão. Ele estava se sentindo um pouco cansado à medida em que seu corpo relaxava e o sangue esfriava. O silêncio era confortável, mas o fato de Mirai quase nunca ficar quieta o fez pensar se ela estava chateada com alguma coisa ou se ele havia feito algo de errado. A verdade é que ele esperava mesmo não ter feito nada demais. De qualquer forma, a abraçou quando ela se aproximou o suficiente e a olhou com atenção antes de concordar suavemente.
— Eu acho que é melhor deitarmos. Você precisa descansar, hm? E Jisook disse que vem amanhã ficar com você, então… — sorriu levemente, deixando um selinho demorado nos lábios da mais nova antes de acompanhá-la até o banheiro. — Te espero na cama. — sussurrou, beijando sua bochecha antes de ir até o quarto e se deitar, esperando por Mirai para abraçá-la e cobri-la com cuidado. Será que dormir com ela era mesmo bom como se lembrava de ser? Ele podia apostar que era melhor.
Sorriu quando ela se aninhou perto de si, abraçando com cuidado. Cobriu ambos e deixou um beijo no topo de sua cabeça. — Boa noite, Mirai. Durma bem, hm? — sorriu levemente, apertando apenas um pouco a namorada contra si. Tinha, secretamente, medo de aquele ter sido só um sonho. Ele não precisava acordar se aquele fosse o caso.
Hirawa Mirai
Influencer
Dom Fev 07, 2021 9:52 pm
you're all that i want
Se Mirai quisesse ser sincera ela se sentia mais ansiosa para voltar para a Coréia do que havia se sentido quando estava viajando para o Japão. A viagem toda, desde Quioto até Kansai e então no ar, tudo a deixava mais e mais ansiosa pela sua chegada em casa — talvez porque fosse ter uma semana de paz absoluta, talvez porque fosse ver Jin Hyun novamente. Ainda assim, despedir-se de seus pais ainda era difícil, mesmo após tantos anos e tantas despedidas, e mesmo que sua estadia lá tivesse lhe custado algum punhado de paciência. De qualquer forma estava aliviada por estar voltando. E era a única coisa que ela pensava enquanto mantinha a cabeça encostada no banco do avião, seus olhos encarando o céu escuro e noturno.
Para o bem dela mesma, o voo foi tranquilo, assim como a chegada ao aeroporto. Enquanto se encaminhava sozinha para pegar sua mala e apanhar um táxi até a estação, Mirai só conseguia se lembrar que vinte dias antes ela estava acompanhada do jornalista, e de como era boa a sensação da presença dele. Não importava que ele ficasse calado a maior parte do tempo, o simples fato de tê-lo ao seu lado parecia ser mais do que suficiente para ela. Quando havia se deixado apaixonar assim por ele?
Seus olhos conferiam a hora no relógio o tempo inteiro, seu coração batendo mais e mais acelerado quanto mais percebia que se aproximava de casa. Pela hora provavelmente não o encontraria em casa porque Jin Hyun sempre trabalhava demais, mas ao menos teria tempo para acalmar o próprio coração antes que ele chegasse. Teria coragem de dizer a ele o que sentia? Ou simplesmente cozinharia alguma coisa, caso não tivesse nada pronto na geladeira, e esperaria que ele comesse, se dando por satisfeita? Não sabia. Não conseguia prever o próprio futuro porque não sabia se era realmente corajosa naquele ponto. E seus passos eram curtos e apressados ao descer do táxi que tomou da estação até seu prédio, porque não tinha a menor condição de andar com a mala. De qualquer modo, teria que subir as escadas porque o elevador estava com um aviso de manutenção, embora talvez fosse mais trabalhoso.
Por sorte não moravam num dos andares mais altos, mas ainda parou à porta para respirar um pouco depois de alcançar o apartamento que dividia com Jin Hyun. Abriu a porta sem muito cuidado, arrastando a mala para dentro e deixando-a no canto, prometendo a si mesmo que a levaria para o quarto depois. Retirou os sapatos e o casaco, ficando apenas de meia enquanto alongava as costas ainda na pequena entrada, soltando um suspiro longo e pesado.
— Finalmente em casa — soltou em sua língua materna, sem se importar em controlar o próprio tom de voz. Seus olhos capturaram a imagem de Jin Hyun enquanto ele ainda saía do banheiro, precisando controlar os próprios pensamentos e reações com o fato do mais velho estar sem camisa, mas não era como se fosse possível impedir o próprio rosto de queimar. A reação dele ao vê-la, no entanto, acabou fazendo-a sorrir manso ao notar a timidez em seus olhos. — Oi, Jin Hyun-ssi! — Cumprimentou-o, acenando ainda de onde estava. — Foi uma volta tranquila, hm? Até consegui ler um pouco — disse, agradecendo quando ele se ofereceu para levar sua mala e acompanhando-o devagar. Seus olhos voltaram-se para o rosto dele, tentando evitar o resto de seu corpo porque suas bochechas ainda ardiam e ela não precisava se ver para saber que estavam vermelhas, ouvindo-o falar que Ji Sook havia deixado comida para ela. — Ani… finalmente vou provar da comida dela, então — falou com bom humor, começando a se encaminhar para a cozinha antes de ouvir seu nome.
Embora seus olhos tenham encontrado primeiro o peito do rapaz, logo voltaram-se para o seu rosto, fixando-se nos olhos do mais velho. — Claro que pode — garantiu ela, assentindo devagar. — Aconteceu alguma coisa? — Questionou com um tom suave de preocupação. O modo como ele falava a deixava curiosa, mordendo o interior da própria bochecha enquanto o ouvia com atenção. Escolher? Uma sombra de sorriso apareceu em seus lábios ao ouvir Jin Hyun dizer que gostava dela, mas praticamente desapareceu ao ouvir a frase seguinte. O que podia haver de tão mal nele que não deixaria que ele fosse um bom namorado? Um bico surgiu em seus lábios, deixando que ele terminasse de falar e aproximando-se devagar do maior enquanto ele resmungava sua própria frustração.
— Jin Hyun-ssi — chamou ao chegar perto dele o suficiente. — Bem, primeiro eu queria dizer que… — era o momento que ela tinha para falar a verdade, não era? — Que eu gosto muito de você. E eu passei muitos dias em casa pensando em como voltaria para cá e te falaria isso porque estava bem difícil guardar para mim. — Disse ela, baixando um pouco a cabeça para encarar os próprios pés e respirando fundo antes de voltar a olhar nos olhos dele. — E eu senti sua falta mais do que achei que fosse saudável, porque eu não sabia se era certo sentir as coisas na intensidade que eu pareço sentir — admitiu, liberando o ar dos pulmões. — E eu não entendo porque você acha que não seria bom para mim além de como amigo. Mas… Jin Hyun-ssi… eu não quero ser só sua amiga. Eu quero mesmo ser sua namorada — disse por fim, ainda o encarando. Seu coração batia descompassado dentro do peito, quase parecendo pronto para rasgá-lo e sair pulando fora do corpo. Seu rosto ainda ardia, mas ela já não sabia mais se era porque ele continuava sem camisa ou porque eles dois pareciam ter tido a mesma injeção de coragem naquele dia.
Fechou os olhos devagar ao sentir as mãos do mais velho em sua cintura e o beijo suave em sua testa. Seu coração havia mesmo esquecido como bater direito. Mesmo quando sentiu os pelos de sua nuca arrepiarem com a voz baixa dele em seu ouvido, não ousou abrir os olhos. Parte de si tinha medo que, se abrisse, o momento desaparecesse da frente dos seus olhos. Como se nunca tivesse acontecido de verdade. Poderia tocá-lo agora? Envolveu o corpo do maior com os braços, deixando que um suspiro escapasse por causa do toque de sua mão na pele nua das costas dele. Ele sentira sua falta. — Jin Hyun-ssi… não me peça por favor… eu vou ser sua namorada. Porque quero. E porque quero que você seja meu namorado — sussurrou, apoiando a testa em seu peito nu. Poderia beijá-lo agora?
Virou a cabeça num movimento suave, seus lábios percorrendo a bochecha dele devagar e tocando os lábios do maior com delicadeza. Se ela abrisse os olhos aquela se desmancharia, certo? Como uma cena de filme. Ela não queria abrir os olhos. Entreabriu os lábios no momento em que sentiu a língua do mais velho passando sobre eles, tirando as mãos de sua cintura e colocando-as ao redor do pescoço do maior, erguendo o calcanhar do chão até se encontrar na ponta dos pés, tentando diminuir a diferença de altura entre os dois. Queria tocá-lo em cada milímetro de pele à mostra, mas poderia? Seus dedos encontraram o ponto onde o cabelo dele começava em sua nuca, enroscando-se entre os fios, ao mesmo tempo que sua língua explorava a boca dele com curiosidade. Como se quisesse conferir que tudo estava no mesmo lugar onde estivera desde a última vez que o beijara, tanto tempo atrás. Sua outra mão deslizou sobre o ombro dele, apertando-o devagar.
Seu corpo parecia reagir de maneira exagerada a cada toque de Jin Hyun, mesmo que o único contato de sua pele na dele se desse apenas por seus rostos e pela mão que ainda segurava o ombro dele. Impulsionou o próprio corpo ao sentir as mãos dele segurarem suas coxas com firmeza, puxando-a para cima, prendendo as pernas ao redor da cintura do maior. Por que aquilo precisava ser tão bom a ponto de fazer seu coração bater daquela forma completamente insana? Sua respiração era pesada quando ele separou seus lábios e, embora quisesse protestar contra aquilo, aproveitou para tentar controlar um pouco melhor a maneira como o ar entrava e saía de seus pulmões. Deixou a testa colada na dele, deslizando a mão do ombro para o pescoço dele novamente, as unhas passando devagar sobre a pele do maior.
Queria beijá-lo de novo, mas poderia? Eles estavam namorando mesmo agora, não era? Mas poderia beijá-lo como queria? Tocá-lo como queria? Tocou os lábios dele mais uma vez e de maneira suave, apertando um pouco mais as pernas ao seu redor. Ele poderia afastá-la se quisesse. Colocá-la no chão e ir dormir se quisesse. Mas ela torcia para que ele continuasse beijando-a e tocando-a. A mão dele em suas costas fez seu corpo inteiro parecer aceso, alerta. Era o tipo de toque que ela queria. Por que ser carregada por ele daquela forma era tão… confortável? Não tirou as pernas de sua cintura mesmo quando o mais velho sentou com ela em seu colo, colando mais seu corpo ao dele quando sentiu o aperto em sua cintura.
As mãos de Mirai se afundavam nos cabelos do maior, enquanto o beijo se intensificava fazendo o resto de seu corpo responder de formas que ela não esperava que fossem tão intensas, mas que gostava e de certa forma a faziam querer mais. Porque havia uma sensação de formigamento por todo seu corpo, e principalmente em seu baixo ventre. E ela queria que ele aliviasse todas aquelas sensações. Um pequeno bico foi formado em seus lábios ao senti-lo afastar-se de novo e ela percebeu que sua respiração estava ainda mais pesada do que antes. — Jin Hyun… está tudo bem — disse ela num sussurro, abaixando a cabeça devagar sobre o ombro do maior, inspirando ali de maneira profunda e soltando o ar devagar. Ele se importaria se ela o beijasse ali naquele ponto?
Ouviu o barulho da água do chuveiro, desejando um banho para si mesma por um momento. Suas mãos na beira do colchão agarravam o lençol com força para conseguir se manter sentada, pensando em tudo que acontecera desde sua chegada em casa até ali. Estava mesmo namorando Jin Hyun? Ainda parecia um pouco como um sonho. Tinha medo de acordar e nada ter sido real. Observou-o voltar, prestando atenção enquanto se vestia e encarando-o com cuidado quando se sentou ao seu lado, sorrindo suavemente para ele enquanto recebia o carinho do maior. Sentia o próprio cabelo colando na nuca e ao mesmo tempo que queria muito tomar um banho, não queria sair de perto dele. Esticou-se um pouco até alcançar o rosto dele, deixando um beijo terno em sua bochecha.
— Acho que preciso de um banho… — sussurrou com uma pitada de bom humor, encostando a ponta do nariz na pele do rosto do maior. — Você… vai dormir agora? — Perguntou ainda sem se afastar. Ela quis reclamar que estava suada e pegajosa, mas tê-lo perto de si novamente era tão bom que apenas ficou calada, sorrindo de maneira suave. — Eu estou ótima. De verdade. — Garantiu, deixando que o sorriso crescesse em seu rosto, enquanto seus olhos fechavam gradativamente, sentindo um arrepio percorrer suas costas com o beijo em seu ombro. — Hm… eu vou tomar um banho e comer, hm? — Disse, abrindo os olhos devagar.
— Jin Hyun-ssi… — chamou, mordendo o lábio inferior suavemente, quase protestando quando ele tirou a mão de sua coxa. — Eu posso… dormir aqui hoje? — Perguntou, projetando o inferior para formar um bico. Um sorriso se iluminou em seu rosto tão logo sentiu os lábios dele nos seus, deixando uma risadinha suave escapar por seu nariz. — Hm — concordou, levantando devagar e ficando de frente para ele. — Vou rapidinho no banho para poder comer — avisou, segurando o rosto dele entre suas mãos e selando seus lábios de maneira um pouco demorada.
Recolheu suas roupas espalhadas pelo quarto, lembrando quase imediatamente do momento em que ele as tirou e sorriu enquanto saltitava até o banheiro. Prendeu os fios do cabelo em um coque porque não queria molhá-los tão perto de dormir, vestindo a blusa que usava antes para ir no seu próprio quarto pegar uma toalha, ao perceber que não havia nenhum lá, voltando rápido para o banheiro e ligando o chuveiro para se lavar. Enrolou-se na toalha, voltando até seu quarto e observando a quantidade de pelúcias sobre a cama, deixando uma risada escapar por causa de seus pensamentos. Talvez não precisasse mais delas todos os dias. Tirou um pijama limpo da gaveta, vestindo-se rapidamente após secar o próprio corpo.
Saiu do quarto com a toalha sobre os braços, parando à porta do quarto de Jin Hyun com um sorriso suave em seus lábios. — Vou comer agora, hm? Você já comeu? — Perguntou, esperando pela resposta dele antes de se encaminhar para a cozinha, passando direto para a área de serviço e estendendo lá sua toalha. Voltou para a cozinha, sorrindo enquanto o ouvia. — Hm, vamos descobrir então — comentou com bom humor, abrindo a geladeira para procurar o que Ji Sook havia cozinha para ela, pegando a vasilha com um sorriso enquanto tirava a tampa para levar ao microondas.
Abriu a geladeira novamente, pegando uma das garrafas grandes de água enquanto sua comida esquentava, buscando dois copos no armário e servindo-os antes de levar um deles para o mais velho. — Você quer água? — Perguntou com um sorriso, deixando o copo sobre o balcão, voltando para pegar sua água e sua comida já quente e talheres, carregando tudo consigo até a pequena mesa, onde sentou-se depois de dispor as coisas sobre a superfície. Juntou as palmas das mãos, curvando-se em frente à comida. — Itadakimasu! — Agradeceu, pegando uma porção e levando à boca, mastigando devagar. — Woah. Ji Sook realmente cozinha muito bem — comentou sorrindo, voltando a comer enquanto sentia as bochechas esquentarem pelo comentário dele.
De toda forma, queria terminar logo de comer. Parte de si ansiando pela sensação de dormir ao lado de Jin Hyun novamente, e parte de si apenas querendo descansar. Quisesse admitir ou não, a viagem era cansativa e enfadonha, mas a recém revelada possibilidade de descansar nos braços do mais velho acabou fazendo valer a pena o desgaste do voo. Terminou de comer em silêncio, porque se fosse conversar acabaria atrasando a si mesma. Pegou sua louça suja, lavando tudo quieta e secando as mãos ao terminar, aproximando-se de Jin Hyun devagar e passando os braços ao redor da cintura do mais velho, apertando-o contra si enquanto afundava a cabeça em seu peito, inspirando profundamente para sentir seu cheiro.
— Obrigada — sussurrou em japonês contra o peito dele, torcendo para que ele não ouvisse ou ao menos não entendesse. Apoiou o queixo no peito do maior, observando-o por alguns instantes com um sorriso iluminando seu rosto. — Eu vou escovar os dentes e, bom, se não quiser fazer outra coisa, acho que podemos deitar, hm? — Assentiu com um menear de cabeça, ainda sorrindo mesmo com os lábios dele sobre os seus. — Já chego lá, hm? — Sussurrou de volta, grata por ter a companhia dele agora ainda mais próxima de si, observando rapidamente enquanto ele entrava no quarto. Escovou os dentes com paciência, lavando o rosto rapidamente ao terminar e saltitando até o quarto.
Sentia-se verdadeiramente feliz. Em todos os cenários que havia imaginado sobre sua volta, a realidade se mostrara infinitas vezes melhor. Sorriu ao entrar no quarto, subindo na cama pela ponta e engatinhando até o lado dele, abraçando-o enquanto respirava fundo contra a pele de seu pescoço. — Boa noite, Jin Hyun-ssi — sussurrou, apertando-o um pouco antes de fechar os olhos. Certamente ela teria uma boa noite de sono, não precisava de muito para saber.
Para o bem dela mesma, o voo foi tranquilo, assim como a chegada ao aeroporto. Enquanto se encaminhava sozinha para pegar sua mala e apanhar um táxi até a estação, Mirai só conseguia se lembrar que vinte dias antes ela estava acompanhada do jornalista, e de como era boa a sensação da presença dele. Não importava que ele ficasse calado a maior parte do tempo, o simples fato de tê-lo ao seu lado parecia ser mais do que suficiente para ela. Quando havia se deixado apaixonar assim por ele?
Seus olhos conferiam a hora no relógio o tempo inteiro, seu coração batendo mais e mais acelerado quanto mais percebia que se aproximava de casa. Pela hora provavelmente não o encontraria em casa porque Jin Hyun sempre trabalhava demais, mas ao menos teria tempo para acalmar o próprio coração antes que ele chegasse. Teria coragem de dizer a ele o que sentia? Ou simplesmente cozinharia alguma coisa, caso não tivesse nada pronto na geladeira, e esperaria que ele comesse, se dando por satisfeita? Não sabia. Não conseguia prever o próprio futuro porque não sabia se era realmente corajosa naquele ponto. E seus passos eram curtos e apressados ao descer do táxi que tomou da estação até seu prédio, porque não tinha a menor condição de andar com a mala. De qualquer modo, teria que subir as escadas porque o elevador estava com um aviso de manutenção, embora talvez fosse mais trabalhoso.
Por sorte não moravam num dos andares mais altos, mas ainda parou à porta para respirar um pouco depois de alcançar o apartamento que dividia com Jin Hyun. Abriu a porta sem muito cuidado, arrastando a mala para dentro e deixando-a no canto, prometendo a si mesmo que a levaria para o quarto depois. Retirou os sapatos e o casaco, ficando apenas de meia enquanto alongava as costas ainda na pequena entrada, soltando um suspiro longo e pesado.
— Finalmente em casa — soltou em sua língua materna, sem se importar em controlar o próprio tom de voz. Seus olhos capturaram a imagem de Jin Hyun enquanto ele ainda saía do banheiro, precisando controlar os próprios pensamentos e reações com o fato do mais velho estar sem camisa, mas não era como se fosse possível impedir o próprio rosto de queimar. A reação dele ao vê-la, no entanto, acabou fazendo-a sorrir manso ao notar a timidez em seus olhos. — Oi, Jin Hyun-ssi! — Cumprimentou-o, acenando ainda de onde estava. — Foi uma volta tranquila, hm? Até consegui ler um pouco — disse, agradecendo quando ele se ofereceu para levar sua mala e acompanhando-o devagar. Seus olhos voltaram-se para o rosto dele, tentando evitar o resto de seu corpo porque suas bochechas ainda ardiam e ela não precisava se ver para saber que estavam vermelhas, ouvindo-o falar que Ji Sook havia deixado comida para ela. — Ani… finalmente vou provar da comida dela, então — falou com bom humor, começando a se encaminhar para a cozinha antes de ouvir seu nome.
Embora seus olhos tenham encontrado primeiro o peito do rapaz, logo voltaram-se para o seu rosto, fixando-se nos olhos do mais velho. — Claro que pode — garantiu ela, assentindo devagar. — Aconteceu alguma coisa? — Questionou com um tom suave de preocupação. O modo como ele falava a deixava curiosa, mordendo o interior da própria bochecha enquanto o ouvia com atenção. Escolher? Uma sombra de sorriso apareceu em seus lábios ao ouvir Jin Hyun dizer que gostava dela, mas praticamente desapareceu ao ouvir a frase seguinte. O que podia haver de tão mal nele que não deixaria que ele fosse um bom namorado? Um bico surgiu em seus lábios, deixando que ele terminasse de falar e aproximando-se devagar do maior enquanto ele resmungava sua própria frustração.
— Jin Hyun-ssi — chamou ao chegar perto dele o suficiente. — Bem, primeiro eu queria dizer que… — era o momento que ela tinha para falar a verdade, não era? — Que eu gosto muito de você. E eu passei muitos dias em casa pensando em como voltaria para cá e te falaria isso porque estava bem difícil guardar para mim. — Disse ela, baixando um pouco a cabeça para encarar os próprios pés e respirando fundo antes de voltar a olhar nos olhos dele. — E eu senti sua falta mais do que achei que fosse saudável, porque eu não sabia se era certo sentir as coisas na intensidade que eu pareço sentir — admitiu, liberando o ar dos pulmões. — E eu não entendo porque você acha que não seria bom para mim além de como amigo. Mas… Jin Hyun-ssi… eu não quero ser só sua amiga. Eu quero mesmo ser sua namorada — disse por fim, ainda o encarando. Seu coração batia descompassado dentro do peito, quase parecendo pronto para rasgá-lo e sair pulando fora do corpo. Seu rosto ainda ardia, mas ela já não sabia mais se era porque ele continuava sem camisa ou porque eles dois pareciam ter tido a mesma injeção de coragem naquele dia.
Fechou os olhos devagar ao sentir as mãos do mais velho em sua cintura e o beijo suave em sua testa. Seu coração havia mesmo esquecido como bater direito. Mesmo quando sentiu os pelos de sua nuca arrepiarem com a voz baixa dele em seu ouvido, não ousou abrir os olhos. Parte de si tinha medo que, se abrisse, o momento desaparecesse da frente dos seus olhos. Como se nunca tivesse acontecido de verdade. Poderia tocá-lo agora? Envolveu o corpo do maior com os braços, deixando que um suspiro escapasse por causa do toque de sua mão na pele nua das costas dele. Ele sentira sua falta. — Jin Hyun-ssi… não me peça por favor… eu vou ser sua namorada. Porque quero. E porque quero que você seja meu namorado — sussurrou, apoiando a testa em seu peito nu. Poderia beijá-lo agora?
Virou a cabeça num movimento suave, seus lábios percorrendo a bochecha dele devagar e tocando os lábios do maior com delicadeza. Se ela abrisse os olhos aquela se desmancharia, certo? Como uma cena de filme. Ela não queria abrir os olhos. Entreabriu os lábios no momento em que sentiu a língua do mais velho passando sobre eles, tirando as mãos de sua cintura e colocando-as ao redor do pescoço do maior, erguendo o calcanhar do chão até se encontrar na ponta dos pés, tentando diminuir a diferença de altura entre os dois. Queria tocá-lo em cada milímetro de pele à mostra, mas poderia? Seus dedos encontraram o ponto onde o cabelo dele começava em sua nuca, enroscando-se entre os fios, ao mesmo tempo que sua língua explorava a boca dele com curiosidade. Como se quisesse conferir que tudo estava no mesmo lugar onde estivera desde a última vez que o beijara, tanto tempo atrás. Sua outra mão deslizou sobre o ombro dele, apertando-o devagar.
Seu corpo parecia reagir de maneira exagerada a cada toque de Jin Hyun, mesmo que o único contato de sua pele na dele se desse apenas por seus rostos e pela mão que ainda segurava o ombro dele. Impulsionou o próprio corpo ao sentir as mãos dele segurarem suas coxas com firmeza, puxando-a para cima, prendendo as pernas ao redor da cintura do maior. Por que aquilo precisava ser tão bom a ponto de fazer seu coração bater daquela forma completamente insana? Sua respiração era pesada quando ele separou seus lábios e, embora quisesse protestar contra aquilo, aproveitou para tentar controlar um pouco melhor a maneira como o ar entrava e saía de seus pulmões. Deixou a testa colada na dele, deslizando a mão do ombro para o pescoço dele novamente, as unhas passando devagar sobre a pele do maior.
Queria beijá-lo de novo, mas poderia? Eles estavam namorando mesmo agora, não era? Mas poderia beijá-lo como queria? Tocá-lo como queria? Tocou os lábios dele mais uma vez e de maneira suave, apertando um pouco mais as pernas ao seu redor. Ele poderia afastá-la se quisesse. Colocá-la no chão e ir dormir se quisesse. Mas ela torcia para que ele continuasse beijando-a e tocando-a. A mão dele em suas costas fez seu corpo inteiro parecer aceso, alerta. Era o tipo de toque que ela queria. Por que ser carregada por ele daquela forma era tão… confortável? Não tirou as pernas de sua cintura mesmo quando o mais velho sentou com ela em seu colo, colando mais seu corpo ao dele quando sentiu o aperto em sua cintura.
As mãos de Mirai se afundavam nos cabelos do maior, enquanto o beijo se intensificava fazendo o resto de seu corpo responder de formas que ela não esperava que fossem tão intensas, mas que gostava e de certa forma a faziam querer mais. Porque havia uma sensação de formigamento por todo seu corpo, e principalmente em seu baixo ventre. E ela queria que ele aliviasse todas aquelas sensações. Um pequeno bico foi formado em seus lábios ao senti-lo afastar-se de novo e ela percebeu que sua respiração estava ainda mais pesada do que antes. — Jin Hyun… está tudo bem — disse ela num sussurro, abaixando a cabeça devagar sobre o ombro do maior, inspirando ali de maneira profunda e soltando o ar devagar. Ele se importaria se ela o beijasse ali naquele ponto?
- +18 (conteúdo impróprio para menores):
- Colou os lábios na pele devagar, esperando por sua reação antes de subir os lábios um pouco até a curva de seu pescoço. Erguia a própria cabeça devagar, beijando cada milímetro da pele fina do pescoço dele, sentindo a própria respiração voltando quente para o seu rosto, até chegar em seu maxilar com um suspiro. Ergueu os braços permitindo que ele puxasse sua blusa pelos ombros, mas não teve tempo de sentir a temperatura afetar seu corpo por os beijos que Jin Hyun em seu pescoço e colo eram suficientes para fazê-la queimar. Deixou a cabeça pender para trás com os beijos que recebia, dando abertura para que ele continuasse, e cada toque dos lábios ou dos dedos do mais velho fazia pequenas correntes elétricas percorrerem todo o seu corpo.
Um suspiro escapou por seus lábios ao sentir os dedos dele descendo por seu abdômen, voltando a erguer a cabeça para encontrar os lábios dele. Sua curiosidade e excitação aumentavam com cada toque, e suas mãos encontraram o peito do mais velho, empurrando-o em direção ao colchão e tirando as pernas de sua cintura, enquanto se deitava sobre ele, deixando os joelhos apoiados de cada lado do corpo do maior. Queria sentir mais da pele dele contra a sua, mais do calor dele aquecendo-a de fora para dentro — como as sensações que Jin Hyun lhe causava pareciam aquecê-la de dentro para fora. Suspirou contra a boca do mais velho ao sentir seu quadril ser pressionado contra o dele, ansiando por mais contato do que aquilo, sentindo o volume sob si.
Pequenos arrepios percorriam sua coluna enquanto a mão dele subia por ela, aproveitando para pressionar mais o próprio tronco contra o dele. Todos os seus sentidos pareciam despertos. Não queria ter pressa, embora tivesse, mas por que eles ainda estavam parcialmente vestidos? Subiu as mãos que ainda estavam no peito dele até seu rosto, segurando-o com delicadeza enquanto sua língua tentava explorar de maneira mais profunda a boca do mais velho. Deixou-se ser virada por ele, controlando-se para não protestar pela falta de contato entre seus lábios e ajudando-o como podia para se livrar logo da peça de roupa.
Os suspiros escapavam pela boca de Mirai de maneira mais frequente, pelos beijos que recebia e pela respiração quente dele contra sua pele. Era possível que ela derretesse? Sentia-se derreter entre as próprias pernas, ainda mais quando Jin Hyun a tocou ali fazendo um gemido baixo escapar por seus lábios. Quando os beijos dele chegaram até seu pescoço, afundou a destra nos cabelos dele, apertando-os de maneira contida. Ela estava entregue a ele completamente, e queria que ele soubesse disso. Esperava que ele soubesse. Era difícil não suspirar enquanto sentia a boca de Jin Hyun em sua pele, por isso Mirai nem mesmo tentava se controlar.
Seus suspiros se transformavam em gemidos sempre que ele tocava em um local mais sensível de seu corpo, com os dedos ou com a língua. Um gemido especialmente manhoso escapou quando sentiu a pressão em seu clitóris, apertando um pouco mais os dedos entre os cabelos dele ao senti-lo sugar seu mamilo. Seu quadril movia-se contra a mão dele quase de maneira involuntária, querendo mais daquele contato e querendo mais contato do que aquilo. Seu corpo inteiro parecia arder, e cada contato entre suas peles era suficiente para que sentisse seu cérebro inebriado.
O nome dele saiu de seus lábios em um gemido ao sentir o dedo do maior dentro de si, movimentando o próprio quadril devagar no dedo dele, principalmente ao sentir sua respiração quente na própria pele e o aperto em seu quadril. Quando ele se afastou mais uma vez, ela não poderia reclamar mesmo que quisesse porque o dedo de Jin Hyun dentro dela a deixava dormente para qualquer outra reação que não fosse gemer e rebolar o quadril. Deixou o nome dele escapar mais uma vez ao sentir um segundo dedo entrando, contente por ter sua boca na do mais velho outra vez, explorando-a com ainda mais curiosidade do que poucos minutos antes. Queria mais dele. Não se lembrava de ter tido tanta sede por alguém como daquela forma, como tinha por Jin Hyun. Mas não importava. Gostava de se sentir assim por ele.
Seu quadril continuava investindo contra os dedos dele, rebolando mesmo devagar, para aproveitar cada sensação que lhe causava. Os beijos em sua pele lhe arrancavam suspiros, mas arfou um resmungo ao sentir os dedos dele saindo de dentro de si. A maneira como sentia a respiração do maior contra sua perna, no entanto, a fazia suspirar. Um gemido rompeu de sua garganta, talvez alto demais, quando a língua dele encontrou seu clitóris, mas Mirai já não tinha mais condições de se importar com o barulho que fazia. E à medida que ele aumentava o próprio ritmo, mais a frequência de seus gemidos aumentava, soltando o nome dele de maneira manhosa entre um e outro. Seus dedos apertando o lençol sob seu corpo com uma força que ela não sabia que tinha.
As carícias e apertos em sua perna e sua barriga faziam-lhe suspirar entre os gemidos, e embora o quisesse dentro de si também o queria fazendo aquilo. Porque havia um formigamento se espalhando por todo seu baixo ventre e sua entrada parecia em chamas com a movimentação da língua dele. Pequenos espasmos percorrendo seu corpo. Mirai não conseguiria descrever as sensações que sentia mesmo se quisesse, mas seu cérebro estava ciente de todos os pontos de seu corpo que estavam sendo tocados por Jin Hyun, embora tudo ao seu redor não passasse de um cenário vazio. Ele era a única coisa que ela via e sentia, e não havia nada do que reclamar contra aquilo.
A perna dela sobre o ombro do maior fazia alguma pressão, quase como se tentasse colocá-lo inteiro ali dentro. E ela realmente o queria lá dentro. Sua respiração era curta e pesada, saindo de sua boca como suspiros e gemidos. E quanto mais a língua dele trabalhava, mais ela sentia pequenos tremores percorrendo seu corpo. Pensava que não iria aguentar. — Jin Hyun — chamou num suspiro pesado, sua voz falhando e tão derretida quanto ela mesma se sentia. — Por favor… — pediu em um tom manhoso, gemendo um tanto alto tão logo parou de falar. Mordeu o próprio lábio inferior com força, como se aquilo fosse capaz de fazê-la se controlar.
Talvez fosse a hora de tentar deixar de se controlar, porque não conseguiria aguentar por muito mais tempo ficar calada. Seus gemidos cessaram pelo tempo em que ela a cobria de beijos, se tornando suspiros descompassados pelo contato suave dos lábios do maior em sua pele. O nome de Jin Hyun saiu da boca dela de forma abafada quando o sentiu por dentro, preenchendo cada espaço possível de suas paredes. Seus olhos encontraram os dele com suavidade e desejo ao mesmo tempo, meneando a cabeça de maneira positiva e mínima. — Hm — soltou na forma de um suspiro, soltando o lençol sob si e envolvendo o pescoço dele com as mãos, puxando-o com delicadeza para si.
Seus gemidos se misturaram quando ele começou a se movimentar dentro dela, afundando os dedos no cabelo do maior outra vez, permitindo-se beijá-lo de forma intensa quando ele fez o mesmo. O compasso dele a fazia gemer mais do que antes, mas era excitante o modo como os sons que saíam de sua garganta misturavam-se com os que ele emitia. Deixou a própria perna descansar na cintura do maior, beijando-o com vontade até que ele parou o beijo, embora não a movimentação dentro de si, e sentindo-o mais profundo dentro de si. O nome do maior escapou de sua boca mais uma vez, mas foi quando ele chamou por seu nome que seu corpo pareceu reagir como se estivesse inteiramente em chamas. Tudo que Jin Hyun fazia com ela era prazeroso, pelo visto seu cérebro pensava que até o jeito como ele havia dito seu nome era o suficiente para fazê-la se molhar, mesmo com ele entre suas pernas.
Ergueu a cabeça devagar, apenas para conseguir alcançar a orelha dele com a boca, gemendo baixo o nome dele antes de mordiscar o lóbulo devagar. O nome de Jin Hyun não saía de sua boca e ela não se importava mesmo em geme-lo, porque estava definitivamente entregue, sua voz variando entre a manha e a rouquidão. Seriam todas as vezes daquele jeito? Seu corpo prestes a entrar em combustão espontânea. Grunhiu baixo ao sentir o dedo do mais velho contra seu clitóris mais uma vez, seu corpo explodindo em sensações. Daquela forma não demoraria até ela chegar no seu ápice, o formigamento voltando ao seu baixo ventre com força total. Tudo naquele momento parecia estar em seu perfeito lugar. E sua mão encontrou o pescoço do mais velho de novo, os dedos afundando entre os fios de seu cabelo.
Quando leves espasmos passaram a percorrer seu corpo, ela sabia que não duraria muito mais tempo até seu clímax e quando uma onda forte percorreu seu corpo da cabeça aos pés, sentiu a si própria comprimindo-se ao redor de Jin Hyun dentro dela, apertando-o por dentro e também a mão em seu pescoço, as unhas cravando ali com mais força do que ela realmente queria, enquanto ela chamava por ele mais uma vez. Seu corpo inteiro tremia de puro prazer, deixando uma sensação de formigamento por cada milímetro de sua pele.
Senti-lo pulsar dentro de si era uma sensação quase boa demais para ser verdade, mas era verdade e a fazia arfar. E os beijos dele a fizeram fechar os olhos, com um sorriso suave nos lábios, até sentir os dele sobre os seus. — Hm — murmurou em confirmação, abrindo os olhos devagar para encará-lo, ainda sorrindo suavemente. Observou-o levantar, pensando consigo mesma que não teria tanto equilíbrio como ele, e manteve-se deitada sobre sua cama, sentindo o próprio corpo pegajoso de suor. Sentou-se na cama depois que ele saiu, como se quisesse evitar sujar a cama com seu suor. Tentava controlar a própria respiração mas ainda se sentia em êxtase, seu corpo ainda tremendo um pouco pela adrenalina.
Ouviu o barulho da água do chuveiro, desejando um banho para si mesma por um momento. Suas mãos na beira do colchão agarravam o lençol com força para conseguir se manter sentada, pensando em tudo que acontecera desde sua chegada em casa até ali. Estava mesmo namorando Jin Hyun? Ainda parecia um pouco como um sonho. Tinha medo de acordar e nada ter sido real. Observou-o voltar, prestando atenção enquanto se vestia e encarando-o com cuidado quando se sentou ao seu lado, sorrindo suavemente para ele enquanto recebia o carinho do maior. Sentia o próprio cabelo colando na nuca e ao mesmo tempo que queria muito tomar um banho, não queria sair de perto dele. Esticou-se um pouco até alcançar o rosto dele, deixando um beijo terno em sua bochecha.
— Acho que preciso de um banho… — sussurrou com uma pitada de bom humor, encostando a ponta do nariz na pele do rosto do maior. — Você… vai dormir agora? — Perguntou ainda sem se afastar. Ela quis reclamar que estava suada e pegajosa, mas tê-lo perto de si novamente era tão bom que apenas ficou calada, sorrindo de maneira suave. — Eu estou ótima. De verdade. — Garantiu, deixando que o sorriso crescesse em seu rosto, enquanto seus olhos fechavam gradativamente, sentindo um arrepio percorrer suas costas com o beijo em seu ombro. — Hm… eu vou tomar um banho e comer, hm? — Disse, abrindo os olhos devagar.
— Jin Hyun-ssi… — chamou, mordendo o lábio inferior suavemente, quase protestando quando ele tirou a mão de sua coxa. — Eu posso… dormir aqui hoje? — Perguntou, projetando o inferior para formar um bico. Um sorriso se iluminou em seu rosto tão logo sentiu os lábios dele nos seus, deixando uma risadinha suave escapar por seu nariz. — Hm — concordou, levantando devagar e ficando de frente para ele. — Vou rapidinho no banho para poder comer — avisou, segurando o rosto dele entre suas mãos e selando seus lábios de maneira um pouco demorada.
Recolheu suas roupas espalhadas pelo quarto, lembrando quase imediatamente do momento em que ele as tirou e sorriu enquanto saltitava até o banheiro. Prendeu os fios do cabelo em um coque porque não queria molhá-los tão perto de dormir, vestindo a blusa que usava antes para ir no seu próprio quarto pegar uma toalha, ao perceber que não havia nenhum lá, voltando rápido para o banheiro e ligando o chuveiro para se lavar. Enrolou-se na toalha, voltando até seu quarto e observando a quantidade de pelúcias sobre a cama, deixando uma risada escapar por causa de seus pensamentos. Talvez não precisasse mais delas todos os dias. Tirou um pijama limpo da gaveta, vestindo-se rapidamente após secar o próprio corpo.
Saiu do quarto com a toalha sobre os braços, parando à porta do quarto de Jin Hyun com um sorriso suave em seus lábios. — Vou comer agora, hm? Você já comeu? — Perguntou, esperando pela resposta dele antes de se encaminhar para a cozinha, passando direto para a área de serviço e estendendo lá sua toalha. Voltou para a cozinha, sorrindo enquanto o ouvia. — Hm, vamos descobrir então — comentou com bom humor, abrindo a geladeira para procurar o que Ji Sook havia cozinha para ela, pegando a vasilha com um sorriso enquanto tirava a tampa para levar ao microondas.
Abriu a geladeira novamente, pegando uma das garrafas grandes de água enquanto sua comida esquentava, buscando dois copos no armário e servindo-os antes de levar um deles para o mais velho. — Você quer água? — Perguntou com um sorriso, deixando o copo sobre o balcão, voltando para pegar sua água e sua comida já quente e talheres, carregando tudo consigo até a pequena mesa, onde sentou-se depois de dispor as coisas sobre a superfície. Juntou as palmas das mãos, curvando-se em frente à comida. — Itadakimasu! — Agradeceu, pegando uma porção e levando à boca, mastigando devagar. — Woah. Ji Sook realmente cozinha muito bem — comentou sorrindo, voltando a comer enquanto sentia as bochechas esquentarem pelo comentário dele.
De toda forma, queria terminar logo de comer. Parte de si ansiando pela sensação de dormir ao lado de Jin Hyun novamente, e parte de si apenas querendo descansar. Quisesse admitir ou não, a viagem era cansativa e enfadonha, mas a recém revelada possibilidade de descansar nos braços do mais velho acabou fazendo valer a pena o desgaste do voo. Terminou de comer em silêncio, porque se fosse conversar acabaria atrasando a si mesma. Pegou sua louça suja, lavando tudo quieta e secando as mãos ao terminar, aproximando-se de Jin Hyun devagar e passando os braços ao redor da cintura do mais velho, apertando-o contra si enquanto afundava a cabeça em seu peito, inspirando profundamente para sentir seu cheiro.
— Obrigada — sussurrou em japonês contra o peito dele, torcendo para que ele não ouvisse ou ao menos não entendesse. Apoiou o queixo no peito do maior, observando-o por alguns instantes com um sorriso iluminando seu rosto. — Eu vou escovar os dentes e, bom, se não quiser fazer outra coisa, acho que podemos deitar, hm? — Assentiu com um menear de cabeça, ainda sorrindo mesmo com os lábios dele sobre os seus. — Já chego lá, hm? — Sussurrou de volta, grata por ter a companhia dele agora ainda mais próxima de si, observando rapidamente enquanto ele entrava no quarto. Escovou os dentes com paciência, lavando o rosto rapidamente ao terminar e saltitando até o quarto.
Sentia-se verdadeiramente feliz. Em todos os cenários que havia imaginado sobre sua volta, a realidade se mostrara infinitas vezes melhor. Sorriu ao entrar no quarto, subindo na cama pela ponta e engatinhando até o lado dele, abraçando-o enquanto respirava fundo contra a pele de seu pescoço. — Boa noite, Jin Hyun-ssi — sussurrou, apertando-o um pouco antes de fechar os olhos. Certamente ela teria uma boa noite de sono, não precisava de muito para saber.
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