s e o u l i t e

Dom Nov 22, 2020 11:43 pm

Dia
22 de Novembro de 2020
Participantes
Muitos.

Esta RP se passa no apartamento de Aikyo Shin e Hirawa Mirai. O casal de amigos resolveu morar juntos porque Shin estava sozinho e Mirai queria sair da casa do irmão. Para comemorar a aquisição do apartamento, eles resolveram chamar alguns amigos para uma social. É uma RP Fechada e portanto fica exclusiva para os participantes citados a seguir: Aikyo Shin, Hirawa Mirai, Lee Soo Min, Choi Jae Hwan, Moon Ji Sook, Nae Yun Sung, Nae Yun Ah, Shin Ah Reum, Seo Ma-eum, Fan DaiYu, Jang Jin Hyun, Nam Ah Yeong.

Seg Nov 23, 2020 12:51 am

my home, my own

Shin deixou o quinto saco de cervejas sobre a ilha da cozinha de seu novo apartamento com um suspiro. — Esse é realmente o último, Mirai-chan — garantiu ele para a amiga, que mexia no próprio celular quase distraída demais. — Terra chamando Mirai. Alô? — Disse estalando os dedos na frente dela, a expressão em seu rosto o fez gargalhar. Balançou a cabeça em negativa como se desaprovasse o jeito dela, mas a acompanhou até a sacola de cervejas. — Só que esse foi o último saco. Tem certeza que vai ter cerveja pra todo mundo? — Perguntou um pouco preocupado.

De toda sorte, era incrível a sensação de ter sua própria casa, e dividi-la com sua melhor amiga de infância tornava toda a experiência mais emocionante. Mesmo assim, algumas das pessoas que iriam Shin não fazia a menor ideia de quem eram, e por isso se sentia apreensivo. — Eu posso sair e comprar outras bebidas. De verdade. — Disse ele, deixando mais uma vez a preocupação transparecer em sua voz, mas a reação de Mirai o fez relaxar um pouco, principalmente enquanto ouvia o que ela tinha a dizer. Até que ela completou seu pensamento, fazendo-o bufar. — Mas eu perguntei se você queria, sua cabeça de vento. — Resmungou cruzando os braços e pegando algumas latas para guardar na geladeira.

Mirai o acompanhou, ajudando-o a organizar as bebidas. Quando enfim terminaram, Shin empurrou a Hirawa com delicadeza mas acompanhado de um sorriso brincalhão. — Eu vou tomar banho primeiro — disse alto, correndo depois de ver a japonesa quase cair tropeçando nos próprios pés, mas depois de pegar sua toalha, voltou para ver se ela estava bem. Sabia do problema da amiga com as próprias pernas, e como isso a tornava delicada aos olhos dele. — Não se machucou com o empurrão, não é? — Perguntou preocupado novamente, mas sorriu de volta ao receber a risada dela em resposta, junto com um "não" redondo, correndo para o banheiro para se arrumar.

Apreciou o cheiro de comida boa que pareceu tomar conta de todo o apartamento enquanto estava no banho, agradecendo mentalmente por Mirai ser uma boa cozinheira. Arrumou-se sem pressa, e esperou por ela esparramado no sofá da sala sem TV. Seus dedos passavam pela tela do celular procurando uma boa playlist para tocar naquela noite. Ergueu o braço quando Mirai afundou no sofá ao seu lado, como se abrisse o peito num convite para que ela deitasse ali. — Espero que não demorem a chegar — disse ele, levando a mão ao cabelo dela para um cafuné suave quando ela finalmente se aconchegou em seu ombro.

Seg Nov 23, 2020 12:52 am

i'm feeling strong again

O óculos parecia insistir em escorregar pelo seu nariz enquanto os dedos moviam-se rápido pela tela do celular. Conferia algumas coisas que ainda faltava comprar para o apartamento e também checava o que teria que fazer na próxima semana no trabalho, porque mesmo que fosse sábado, ela não conseguia se desligar completamente da High Cut. Encostada na porta da geladeira, sequer percebeu quando Shin subiu com a última sacola de cerveja e falou consigo, voltando sua atenção para o amigo apenas depois dele estalar os dedos bem na sua cara. Seus olhos arregalaram um pouco ao encará-lo, franzindo a testa por um momento, até que o Aikyo começou a rir, fazendo-a gargalhar também. — Desculpa, maninho — pediu, bloqueando a tela do smartphone para garantir que sua atenção seria só dele. — O que disse? — Perguntou enquanto guardava o aparelho no bolso e se aproximava da ilha junto de Shin.

Com um tapa leve no ombro do rapaz, Mirai tentou espantar as preocupações dele com um sorriso. — É sério, Shin, não precisa. — Replicou ela, tentando soar segura. — Por exemplo, eu sei que o Jay vai trazer mais bebida, e acho que o Soo Min também. — Continuou, dessa vez realmente segura do que falava. — Mas se você quiser beber outra coisa além de cerveja, é melhor mesmo sair e comprar. — Ponderou um pouco sobre o que acabara de dizer, batendo o dedo indicador no queixo suavemente. — Ah, acho que devíamos ter comprado soju. — Disse enfim, deixando sua mente viajar um pouco. Não reprimiu uma risada que escapou de seus lábios ao ouvi-lo resmungar. Era bom estar com Shin de novo, não havia dúvida quanto a isso. Seria interessante morar com ele, e definitivamente divertido.

Quando o viu pegar algumas latas para levar para a geladeira, tratou de fazer o mesmo para ajudá-lo a guardar e também organizar a geladeira, sabendo que ele não teria o menor jeito para aquilo e o interior poderia acabar virando uma completa bagunça. — Agora já era. Mas não tem problema. Tem bebida suficiente. Sério. E talvez alguém traga soju e vodca. Só precisamos esperar. — Garantiu ela, distribuindo as bebidas dentro do eletrodoméstico. Chegou a respirar aliviada quando terminaram de armazenar tudo, e foi surpreendida pelo empurrão de Shin lhe deu, fazendo-a tombar alguns passos para trás, antes de sair correndo falando sobre o banho. O conjunto todo da ópera a fez rir um pouco, principalmente quando ele voltou preocupado com ela.

Aproveitando o fato de que conhecia bem Shin e sabia o quanto ele demoraria no banho, usou do tempo para cozinhar algumas coisas, a fim de trabalhar o menos possível quando todos já estivessem lá. O Aikyo já estava pronto quando ela finalmente entrou no banho, mas não gastou muito tempo se arrumando, uma vez que estaria apenas no conforto de sua casa, com pessoas que conhecia e gostava. Desabou no sofá ao lado de Shin depois de pronta, deitando a cabeça em seu ombro quando ele lhe deu abertura para isso. Seus olhos fecharam automaticamente ao sentir os dedos do amigo entre os fios de seu cabelo, aproveitando o cafuné que recebia. Não era como se fosse algo comum, por isso era bom. Acabou rindo da fala dele, batendo levemente em sua coxa. — Não tem pra quê tanta pressa, mas aposto que alguém deve chegar logo, senhor apressadinho. — Reclamou em tom de brincadeira, ainda rindo e aconchegando-se mais nele. — Por favor, toque boas músicas.

Seg Nov 23, 2020 7:47 am

F boys, not my boys

Drip, drip, ice it out, bust it down, top to the bottom

Local: Apartamento de Mirai e Shin;
Com: Jay & Sook;
Horário: Noite;
Humor: O de sempre

Ah Reum olhou para Ji Sook e Jae Hwan com uma expressão de descrença. Pura e genuína. Ela definitivamente não sabia como aqueles dois conseguiam ser daquele jeito, mas Ji Sook era boazinha demais para que Ah Reum fosse ruim com a loira, portanto, não foi nenhuma surpresa que ela tivesse se arrumado e ido buscar ambos na casa de Jae Hwan. — Pelo amor de Deus, não me diz que você está namorando com ele — pediu com um som esganiçado ao que Sook colocou o cinto de segurança.

A resposta da garota a fez rir, mas o pedido de Jay lhe trouxe uma nova carranca. Ela não se considerava amiga deles. Gostava de ambos, mas ser amiga de Sook significava estar sempre com Jay também e, honestamente, ela o achava um caso perdido. Não que fosse de todo culpa dele. Sabia das histórias envolvendo o pai do rapaz, mas não queria mesmo saber porque Jay achava que foder a própria vida era um bom modo de se vingar do pai. — Olha, você devia ter me dito isso antes de eu vir com esse carro. Mas acho que podemos botar os engradados nos seus pés. — sorriu cínica, dando a partida no carro. — Eu nem vou poder beber já que estou dirigindo.

Então, Sook se ofereceu para voltarem com ela dirigindo. A ideia parecia boa, bem tentadora mesmo. Exceto pelo fato de que, apesar de certinha, Ji Sook costumava beber. — Oh, my God, você está doente? — a resposta rápida de Jay a fez arregalar os olhos e então gargalhar. Especialmente quando pararam em um pequeno mercado no meio do caminho. — Primeiro, ela teria que transar para estar grávida. E Sook é quase tão pura e intocada quanto… Virgem Maria. — ela esperou que Sook resmungava, como sempre fazia quando chamavam-na assim. Suas famílias eram cristãs e ela havia feito crisma, catequese e primeira comunhão com a garota. Elas até tinham um nome cristão. Mas Sook não riu. Ao invés disso, ela ficou vermelha e entrou antes deles.

— Wow. Wow! Espera, ele falou a verdade? — o silêncio sepulcral que permaneceu instalado em Sook foi o suficiente para confirmar. Então, Ah Reum se aproximou da garota que abraçava quatro garrafas de vodka e tocou seu braço com delicadeza. — Eu posso ir com você, se você for tirar… e eu acho que você deveria. Já procurou ajuda psicológica? — a resposta da loirinha a fez sorrir um pouco. — Eu vou pegar mais soju e cerveja. Tenho certeza que o seu amigo vai beber tudo que ele pegar.

A reação do vendedor do caixa ao ver a quantidade de bebida alcóolica que aqueles três haviam pegado quase fez Ah Reum rir, mas ao invés disso ela permaneceu impassível enquanto colocava uma grande caixa plástica que costumava ser usada para transportar bebidas e manter suas temperaturas. Jay não demorou em pegar um saco de gelo e colocar ao lado. Passaram tudo no cartão de Ji Sook, porque os pais dela eram menos controladores com a conta bancária da garota. Depois Shin e Choi poderiam lhe pagar em partes que seus pais não desconfiaram em que aquele dinheiro havia sido gasto. Ah Reum colocou os engradados dentro da caixa e Jay encheu-a com gelo. Ambos carregaram o objeto pesado até o carro e o colocaram no banco traseiro do passageiro. A caixa, quadrada, alta e larga, ocupou quase todo o assento e deixou Ah Reum esbaforida enquanto dava a volta para entrar no lado do motorista. Sook ainda abraçava as garrafas de vodka.

— Jay, vê se não conta pra mais ninguém que a Sook está grávida. Você tem que aprender a controlar a língua. Inclusive, eu não sei porque você não vai beber se pretende tirá-lo… o que ele disse faz sentido. Você vai ficar? Eu já disse o que acho, mas eu realmente... — Ah Reum maneou a cabeça e continuou dirigindo até chegarem em frente ao prédio. Não era como Gangnam. Mas definitivamente era bonitinho, parecia confortável e limpo também.

Eles não haviam conversado e foi Jay quem avisou pelo celular que estavam subindo. Pegou o número do apartamento e o andar, passando pela entrada. Sook carregava apenas as vodkas, Ah Reum havia deixado o carro na rua. Não tinha nada dentro dele que pudesse ser levado mesmo depois que ela pegou a pequena bolsa onde carregava maquiagens, um pequeno kit de sobrevivência, dinheiro, cartões e seus documentos. De todo modo, a vizinhança parecia segura. Ela e Jay ficaram na frente, enquanto uma Sook mortalmente calada permanecia no canto, o que resultou em uma Shin irritava ao encarar Jay como quem poderia matá-lo.

Sua expressão, porém, não melhorou muito quando pararam na porta do apartamento e Jae Hwan chamou os moradores que não demoraram tanto assim para virem abrir a porta. — Oh. Olá. Você pode ajudá-lo com a caixa? Eu acho que vou perder meus dedos se forçar um pouco mais. — resmungou para o rapaz que estava dentro da residência enquanto balançava a mão antes de pegar as garrafas de vodka que estavam com Ji Sook. — Eu sou Shin Ah Reum, é um prazer conhecê-los. — sua expressão fria estava lá. Ela tinha certeza que a julgariam como nojenta. Mas ela não tinha culpa de entrar em modo de autodefesa perto de estranhos. Só esperava mesmo que não a odiassem por completo. — Deveríamos ter trago algo para comer? — murmurou para Ji Sook com certa preocupação ao sentir o cheiro de comida depois de ser convidada para entrar.

Com o aceno de concordância da garota, Ah Reum pegou o celular e tratou de encomendar alguns pratos. — Jesus… eu espero não estar exagerando — falou consigo mesma, mordendo o inferior.

Seg Nov 23, 2020 12:25 pm

feelin'
good

— Eu não acredito que você chamou a princesinha — resmungou Jay de maneira bem humorada enquanto entrava no banco traseiro e sentava-se logo atrás de Ji Sook. A insinuação de que ele e Sook namoravam, independente de quando ou como era feita, sempre lhe arrancava risos. Ele riu baixo, um riso que escapava pelo nariz, com o que Ji Sook respondera para Ah Reum, mas não demorou em voltar-se para a motorista e acender um cigarro. — Pode passar em um marcado no caminho? Temos que comprar muita bebida. Muita mesmo.

Ele retribuiu o sorriso cínico que a garota lhe ofertou e inspirou profundamente antes de tragar o cigarro. Maldito carro esportivo que fazia as cinzas se espalharem com o vento. A verdade é que Ah Reum dirigia como uma louca. E era duplamente louca em manter os vidros abertos em um noite fria de outono. Quando Ji Sook se ofereceu para dirigir, dizendo que não ia beber, ele não controlou a vontade de provocá-la com um risinho baixo escapando dos lábios. — Você está mesmo levando a sério esse lance de ser mãe? — o fato de que Ah Reum dirigia como o papa-léguas corria do coiote fez com eles estivessem na porta do mercado em menos tempo do que seria humanamente possível se fosse uma pessoa bem orientada das ideias dirigindo. Ele e Shin tinham aquele clima de tensão sexual, isso era o que Ji Sook dizia quando eles ficavam sozinho depois de a garota se afastar de ambos. Em verdade, Ah Reum era inegavelmente bonita e inteligente, suas respostas afiadas e aura de intocável faziam com que Jay realmente quisesse ter alguma chance com ela. Mas ele não estava louco, ainda.

De todo modo, ele deixou ambas sozinhas. Não adiantava que ele tentasse dissuadir Sook sobre suas possibilidades. Talvez a princesinha fosse capaz. De todo modo, ele pegou quatro engradados de cerveja e vinte garrafas de soju. Ah Reum apareceu antes que ele terminasse de colocar as coisas no carrinho e observou tudo com um ar pensativo antes de sugerir que ele pegasse um pacote de gelo enquanto ela buscaria uma caixa térmica. Era mesmo uma boa ideia e, enquanto ela se afastava, ele pegou-se olhando para a silhueta dela, rindo baixo ao balançar a própria cabeça em descrença. Shin Ah Reum era mesmo ridiculamente bonita, o nome lhe fazia jus. Uma pena que fosse esquisita, quer dizer, não que ele fosse normal. Mas Ah Reum era definitivamente peculiar, o tratando como um pedaço de trapo e, logo depois, sendo decente e legal.

Foi Sook quem pagou por quase tudo, mas Jay pagou pelo cigarro à parte. Não deixaria nunca a menina encostar em um maço de cigarro. Ao menos, tentava ao máximo evitar próximo a ela. A mesma consideração não se estendia para a Ah Reum. Enquanto abasteceram a caixa e a colocaram no carro, ele assentiu em concordância sobre tentar não dar com a língua nos dentes. Ele tentaria. De verdade. Mas sabia que sempre deixava uma coisa ou outra escapar. Ficou surpreso da super cristã Marcella insistir que Sook deveria tirar, mas honestamente, ele pensava o mesmo. Embora soubesse que a melhor amiga relutava com suas próprias crenças do que seria mais adequado fazer.

Permaneceu em silêncio pelo resto do caminho, mandando uma mensagem para a garota do curso de computação que conhecera em sua integração no começo de setembro. "Ei, o que acha de uma festinha essa noite? Tem bebida. Você pode trazer a 'B1' se quiser.", ele sempre achava graça em saber que as gêmeas chamavam-se de B1 e B2, como Bananas de Pijama. Queria entender a razão de Sunny ser "B2", embora ainda não tivesse tido a coragem de perguntar. Antes que Nae lhe respondesse, Ah Reum parou o carro e ele percebeu que deveria descer a caixa que estava bastante pesada. Ah Reum também não economizara em pegar bebidas. Honestamente? Licores, Whiskey e mais soju. Ela precisava mesmo mostrar que eles eram riquinhos de merda? Esperava que Mirai não se sentisse intimidade com a cara de nojenta que Ah Reum tinha.

Mandou uma mensagem para Mirai, pedindo o número do apartamento e sorriu com a resposta ao avisar que estavam subindo. Ele carregou a caixa com a garota ao seu lado. Ainda querendo entender porque o Whisky tinha ido com as bebidas geladas e não com a vodka que Sook carregava como se fosse beber até morrer. Por fim, ele apenas inspirou pesadamente antes de baterem à porta do apartamento. — Liga não, cara. Ela é doida assim mesmo. E mal educada. Nada cristão, Marcella. Nada cristão. — ele resmungou como se estivesse mesmo repreendendo a garota antes de dar um sorriso largo para Mirai. — E aí, Mirai. Eu trouxe o suficiente para te causar um coma alcoólico. Espero que você tenha feito algo gostoso para a gente. — apertou os ombros da garota carinhosamente depois de colocar a caixa em um canto com a ajuda de Shin e estar devidamente descalço dentro da casa. — Prazer, cara. Meu nome é Jae Hwan, mas pode me chamar de Jay. A loira é a Sook, ela vai ficar de motorista da rodada. Daqui a pouco ela começa a falar, não liga para o silêncio e a cara de ratinho encurralado.

— w. Ah Reum, Ji Sook, Mirai & Shin. // Apartamento de Mirai & Shin

Seg Nov 23, 2020 2:16 pm

I wanna start this out and say I gotta get it off my chest Got no anger, got no malice Just a little bit of regret Know nobody else will tell you So there's some things I gotta say Gonna jot it down and then get it outAnd then I'll be on my way

Ji Sook havia mandado uma mensagem para Ah Reum porque ela costumava ficar de fora quando os assuntos de Mirai e Jay começavam a divagar. E não sabia quem mais iria na festa e, de todo modo, queria garantir que teria alguém com quem conversar. Agradeceu pela garota ter aparecido e quando ela lhe perguntou sobre namorar Jay, Ji Sook emitiu um riso soprado. — Eu tenho um pouco de amor próprio, qual é. — e então, colocou o cinto de segurança, observando o melhor amigo pelo espelho retrovisor. Ela não meteu-se, ao menos a princípio, na conversa que Jay e Marcella levavam. Conhecia a garota por ser da mesma igreja que ela. Haviam passado um bom tempo juntas, mesmo que não fossem amigas, propriamente ditas. O que tirou Ji Sook do transe foi a fala de Ah Reum sobre não poder beber. — Ah, eu levo o carro, se quiser. Não vou beber hoje. — querendo socar Jae Hwan pelo que ele disse milésimos de segundos depois de ela fechar a boca, Sook apenas cruzou os braços e ficou em silêncio.

Em geral, ela notaria que Ah Reum estava correndo e pediria para a garota reduzir. Mas não naquele dia. Naquele dia, ela apenas não estava com o melhor dos humores e talvez, no fundo, até quisesse que Shin Ah Reum batesse o carro apenas para que eles pudessem ter uma boa desculpa para não irem até a festa. Choi Jae Hwan quem havia praticamente a arrastado para aquela "inauguração". Em geral, Sook era receptiva a eventos, mas não naqueles dias. Não quando ela já havia tomado uma decisão que ia contra quase tudo que ela acreditava. Desceu do carro com o rosto em brasa e caminhou diretamente para a prateleira onde ficavam as vodkas. Ah Reum receberia alguma multa por excesso de velocidade? Provavelmente sim. Aquilo seria um consolo para Sook. Quando a morena tocou seu braço, Sook finalmente sorriu um pouco. — Está tudo bem, eu sou mais velha, lembra? E, é. Eu falei com a minha psicóloga. — murmurou a última parte com certa calma excessiva. Viu Ah Reum se afastar depois de reclamar de Jay e balançou a cabeça negativamente. Não levaria suco para si naquele instante, assim teria uma desculpa para sair sozinha no meio da festa. Duvidava que fosse querer ficar por lá todo o tempo.

Quando voltaram para o carro, no entanto, ela sentia vontade de gritar. Por que diabos Marcella e Jay tinham de se sentir tão no direito de ficá-la mandando tirar o bebê? Como se ela mesma não tivesse pensado no que seria melhor para si e para a criança. O melhor seria que ela não o tivesse. Por isso havia comprado passagens para a Inglaterra. Onde faria o procedimento bem longe de casa e dos olhos de seus pais. Sua desculpa para a viagem no meio da semana, no meio de um semestre, seria o fato de que ela pretendia se encontrar com um importante professor da Universidade de Oxford. Não que fosse mentira. Talvez ela devesse mesmo sair da Coréia depois de tudo. E ela gostava da Inglaterra. Sua outra opção seria a França.

Apenas manteve a cabeça encostada no vidro enquanto observava as ruas passando com uma velocidade quase nauseante. Ela não tinha sintomas de estar grávida e, honestamente, nada em seu corpo havia mudado perceptivelmente. Por isso ninguém ao seu redor devia desconfiar do que se passava. Desceu do carro quando chegaram ao destino e forçou uma expressão mais amigável, rezando mentalmente para não precisar forçar durante o restante da noite. Sua cabeça estava pesada e ela queria dormir. Talvez conseguisse quando estivessem todos muito bêbados.

Entrou no apartamento quando o convite foi feito, usando apenas meias. O piso de madeira fria enviou um arrepio para sua coluna, mas ela sorriu para Mirai, cumprimentando-a com um aceno de cabeça antes de voltar-se para o rapaz com quem a garota dividiria o apartamento. Ele era bonito, e a constatação de que ele era bonito a fez engolir em seco e corar com tanta violência que ela pensava se seria possível explodir. Colocou as garrafas de vodka sobre a saia e passou as mãos suadas pelo tecido da jeans, movendo a cabeça em um aceno ao que Jae Hwan lhe apresentou. — Moon Ji Sook. — moveu a cabeça brevemente antes de fazer uma mesura.

O sussurro de Ah Reum a fez relaxar um pouco, fazendo-a oferecer um sorriso largo para a garota por finalmente a fazer desviar os olhos do amigo de Mirai. — Eu acho que pode ser uma boa ideia... eu ando com fome. — comprimiu os lábios antes de olhar para Mirai como se pedisse socorro mentalmente. — Você pode... onde fica a cozinha? Eu estou com sede. — coçou a nuca sem jeito antes de remover a jaqueta de couro e ficar apenas com a blusa de seda bege e alças finas. Ela até iria pedir para Mirai buscar a água. Mas lembrava-se do pequeno problema que a garota tinha com as pernas e não gostaria de abusar da amiga.

— Jay, tenta não empestear o apartamento com m-a-c-o-n-h-a. Ou os vizinhos vão chamar a polícia. E eu não vou impedir o seu pai hoje. Você bem que anda merecendo — resmungou a última parte com certa raiva, mordendo o lábio logo em seguida.

Seg Nov 23, 2020 10:05 pm

work hard
then you can party way harder

Lee Soo Min achava que a melhor coisa que poderia estar acontecendo naquele momento era Mirai fazer uma social no seu novo apartamento. Isso sim era entretenimento. No entanto, ele tinha certeza que dificilmente teria mais alguém conhecido por lá e se valendo do aval da japonesa para que chamasse mais alguém se quisesse, e por isso não demorou a mandar mensagem para Jin Hyun, agradecendo mentalmente pelo companheiro do Dispatch ter aceitado o convite. E depois, observando-o chegar no mercado onde combinaram de se encontrar acompanhado de uma garota, percebeu que certamente o apartamento da Hirawa certamente ia acabar ficando pequeno para a quantidade de pessoas que ele conseguia imaginar chegando lá. “Maldita borboletinha social, Mirai…”, pensou sorrindo sozinho.

— Olá, hyung — cumprimentou o mais velho, fazendo uma mesura em direção à garota enquanto esperava o outro falar, deixando uma risada nasalar escapar quando ele terminou. — Olá, Ah Yeong. Sou Lee Soo Min, trabalho com o Jin Hyun hyung. — Disse sorrindo, antes de voltar-se para o jornalista, abrindo a mão na frente dele, começando a baixar os dedos de um por um enquanto enumerava. — Bebidas. Soju. Cerveja. Vodca. O que mais quiser beber. Comida. O que quiser comer. Não sei se Mirai vai pedir comida ou cozinhar, sei lá. Melhor levar alguma comida. — Explicou subindo no carrinho que havia pego como se fosse uma criança. — O que vão querer beber? — Assentiu quando o Jang falou sobre água e suco, porque era bem capaz de alguém passar dos limites e embora passar dos limites soasse divertido, não era muito recomendado.

Colocou mais três garrafas de soju no carrinho enquanto ouvia Ah Yeong falando sobre o mais velho, deixando uma pequena risada escapar. — Eu não diria que ele é chato — começou ainda rindo, pendendo a cabeça um pouco mais o lado enquanto olhava Jin Hyun como se estivesse analisando-o —, talvez determinado. Então não chega a ser difícil trabalhar com ele. É sempre bom bater cabeça. — Completou, guiando o carrinho um pouco mais à frente para pegar algumas garrafas de água. Evitou olhar para a garota quando o mais velho sugeriu que ela lhe pedisse um beijo, mas adoraria ter visto a reação dela. Ah Yeong era bonita, Soo Min certamente não se importaria de beijá-la caso a garota quisesse. Mas para evitar de deixá-la desconfortável, decidiu mudar de assunto enquanto sua atenção parecia ter redobrado sobre as marcas de suco. — Mirai trabalha para a High Cut — contou porque não sabia se algum dos dois já tinha visto o nome dela pela revista. — Estudamos juntos na universidade, mas ela é japonesa. — Explicou, contextualizando sua amizade com a outra, mesmo sem parecer necessário.

— Japonesa! Mas mora aqui há alguns anos já, não lembro se antes de começar a faculdade já morava, mas talvez sim. — Explicou para o mais velho. O que a garota contou chamou sua atenção por um minuto, fazendo-o olhar de soslaio para Jin Hyun rapidamente. Se o blog fosse o que ele estava pensando, então Mirai andava conversando com a tal Cherry. Talvez fosse bom conversar um pouco com a japonesa no final das contas. Desviou o olhar que mantinha sobre o mais velho com um sorriso quando Ah Yeong falou sobre Mirai ser bonita. — Não sei se a foto é dela, mas Mirai é bonita sim — disse ele, assentindo. — Talvez eu crie um twitter para acompanhar essas aventuras dela… — Completou pensativo, mais para si mesmo do que para os outros dois. Mas voltou sua atenção para Jin Hyun quando ele lhe fez uma pergunta. — Ah, não. Eu tomo qualquer coisa, Jin Hyun hyung. — Disse assentindo, observando tudo que já haviam colocado no carrinho. — Vão querer levar algo para comer ou a gente pede alguma coisa por lá? Acho que dá para pedirmos por lá.

Dividiu a conta com Jin Hyun, enquanto Ah Yeong pedia um táxi para eles. Deu o endereço para o motorista enquanto colocava o cinto de segurança, torcendo para que a viagem até o apartamento de Mirai fosse rápida. Não era muito fã de beber, mas naquela noite em especial parecia estar com sede de álcool e nem entendia muito bem o porquê. Certamente aproveitaria a raridade do momento. — Ah, aliás, Mirai está dividindo o apartamento com um amigo dela de infância, não sei quanto ele fala ou entende coreano… — contou, percebendo que talvez fosse algo para se preocupar. — Espero que seja o suficiente. — Completou, mais para si mesmo do que para os outros dois.

Quando percebeu que se aproximavam do prédio, mandou mensagem para a japonesa, perguntando qual era o número do apartamento, e pagou pelo táxi uma vez que era quem havia convidado os outros dois para irem com ele — ainda que Ah Yeong tivesse sido de uma forma indireta. Ajudou Jin Hyun com as sacolas, pedindo para que a garota apertasse o botão do andar quando estavam no elevador, ficando na frente deles quando pararam na porta do apartamento indicado. — Vocês vão gostar da Mirai. Ela é realmente legal. — Assegurou ele enquanto esperava que alguém atendesse a porta. — Mirai-chan! — Exclamou com animação, usando o honorífico japonês que havia aprendido com ela. — Esses são Jin Hyun hyung e Ah Yeong — apresentou enquanto entrava, observando as pessoas que já haviam chegado, cumprimentando todas com uma mesura breve. — Onde eu coloco isso, Mirai? — Perguntou indicando as sacolas que ele e o Jang carregavam.

Seg Nov 23, 2020 11:37 pm

Drunk and high atsweet home

Jin Hyun estava com Ah Yeong em seu quarto. Havia dado certo trabalho convencer a garota a sair naquele fim de semana de folga que ela estava tendo da universidade. — Você sabe que mais cedo ou mais tarde vai ter que ir para a terapia. Você é esperta demais para dizer que não sabe disso. — ouviu a garota resmungar alguma coisa, sentada sobre sua cama. Como seus pais não estavam em casa, não havia problema em permanecer com ela no quarto. Foi então que seu celular apitou com uma mensagem de Soo Min o convidando para uma festa, a qual ele rapidamente aceitou ir e voltou-se para Ah Yeong com um sorriso travesso. — O que acha de ir comigo no mercado? — a viu levantar as sobrancelhas e achou pertinente não dizer nada mais.

[...]

— Soo Min! Como está? Essa é Ah Yeong. Uma amiga. Ela é mais nova. Ela é de noventa e… oito? Um geniozinho. Entrou na faculdade no mesmo ano que eu — apresentou a garota que fez uma mesura para Soo Min e sorriu. — O que temos que comprar? — ouviu a lista mental que Soo Min havia feito e memorizado, assentindo de maneira calma. — Acho bom levarmos água e sucos. Porque se vocês exagerarem na bebida e não tiver nada além de álcool para tomarem, a coisa não vai ficar boa. — o mais velho colocou as mãos nos bolsos enquanto olhava a prateleira atentamente. — Soju. — respondeu para Soo Min com um tom ameno, pegando sete garrafinhas para colocá-las dentro do carrinho.

Ele tentou não fazer uma careta quando Ah Yeong o chamou de chato. Ela o conhecia havia tempo o suficiente para ter aquele tipo de intimidade e, de todo modo, ela raramente falava. Então, não seria ele a interrompê-la ou repreendê-la. — Talvez você possa pedir um beijinho pro Soo Min — murmurou como quem não queria nada, sem se dar ao trabalho de olhar nenhum dos dois. Mas conhecendo a Nam, ela estaria com as orelhas vermelhas de raiva, foi o pensamento que o fez dar um risinho baixo.

O fato de ela tê-lo xingado o deixou preocupado por dois milésimos de segundos. Até ver que ela não tinha dado a volta para ir embora. Era sempre assim. E, às vezes, ele se perguntava porque ainda conversavam. Eles nem eram amigos que se falavam com muita frequência, nem mesmo eram do tipo que contavam segredos um para o outro. Na verdade, eram amigos estranhos demais. — Japonesa? — a pergunta de Jin Hyun soou mais surpresa do que deveria, mas o que lhe chamou a atenção foi o fato de Ah Yeong parecer realmente interessada na aparência de Mirai. Ele obviamente não sabia se a garota era mesmo heterossexual. Talvez o motivo de ela nunca ter ficado com ninguém fosse o fato de não poder “sair do armário”.

— Me desculpe, Ah Yeong. — a cutucou ao se aproximar o suficiente, pegando duas garrafas de suco de maçã e outras duas com suco de uva. — Você ainda gosta de suco de uva? Soo Min-ah, você gosta de algum em particular? — Jin Hyun acabou pegando dois sucos de pêssego e mais um fardo de garrafinhas d’água antes de voltar sua atenção para a Ah Yeong e, por fim, para Soo Min. — Vamos pedir por lá. É longe? Temos de pegar um táxi, não é? — questionou-o, caminhando com o rapaz em direção ao caixa.

Ele não queria dividir a conta com os garotos, fazia questão de pagar. Mas também não queria ofender Soo Min de maneira alguma. Então, aceitou de bom grado fazer a divisão, carregando os sacos que julgou estarem mais pesados. A observação de Shin acerca fo amigo de Mirai o deixou surpreso. Um japonês que podia não ser bom no coreano… bem, eles dariam um jeito de se entender. Jin Hyun esperava que sim. Foi com esse pensamento que ele apenas maneou a cabeça para o rapaz e olhou para Ah Yeong. Queria mesmo tentar dar uma força para, quem sabe, a garota poder experimentar um pouco da vida para além dos muros de sua mansão quase na saída de Seoul. Ele não demorou-se em acompanhar o rapaz mais novo, sorrindo para Mirai quando foi apresentado. — É um prazer conhecê-la. Soo Min falou animadamente de você. — ele apenas manteve o sorriso, cumprimentando os demais com uma mesura e um aceno de cabeça seguido por um "olá". — Oh, é verdade. Não vamos deixar as bebidas esquentarem.

Foi a reação de Ah Yeong, no entanto, que realmente chamou sua atenção antes de mais nada.

Ter Nov 24, 2020 12:16 am

chaos sweet chaos

Ah Yeong estava saindo de casa pela primeira vez desde que o policial havia lhe impedido de se jogar da ponte. É claro que a sugestão de Jin Hyun para que ela procurasse um psicólogo não vinha desse evento. Vinha das recentes cicatrizes rosadas em seu braço que, com sorte, desapareceriam como todas as outras que ela havia feito nos últimos anos. Por sorte, usava sempre mangas longas e de manga comprida durante o tempo em que estava no trabalho. Jamais deixariam uma médica atender pacientes se soubessem que ela era depressiva. Mas Ah Yeong era boa em fingir. Foi por isso que ela não demonstrou irritação alguma quando chegou com Jin Hyun ao mercado, mesmo que estivesse usando uma jeans larga, camiseta branca e uma jaqueta jeans. O cabelo loiro e comprido estava preso em um coque estranho e ela quase não usava maquiagem alguma. Estava irritada porque já não era bonita arrumada. No estado em que estava, devia estar horrorosa.

— Olá, Soo Min-ssi. É um prazer. — curvou-se em uma mesura e apenas observou a conversa de ambos com uma expressão de completa neutralidade, até sua atenção ser capturada por um nome: Mirai. Um sorrisinho discreto cresceu em seus lábios em saber que poderia testar se Mirai gostaria mesmo dela ou se estava apenas sendo simpática. — Trabalhar com o Jin Hyun oppa é muito difícil? Ele é um pé no saco quando quer. — resmungou a última parte com um risinho de escárnio.

O fato de Soo Min estar sendo tão polidamente educado com Jin Hyun a fez querer rir. E ela, de fato, deu uma risadinha baixa enquanto assentia. — Bom, eu o conheço há uns bons anos. Acho que ele é mesmo bem chato. — em verdade, ela não o achava tão chato assim. Era por isso que continuava sendo amiga dele. E também, porque ele era o único amigo que tinha. Respirou fundo e inclinou um pouco a cabeça ao ouvir o mais velho. Seus olhos se estreitaram e ela sentiu as orelhas queimarem em um indicativo de sua irritação. Era claro que o assunto a incomodava porque o fato de ser incapaz de conviver com qualquer ser humano por mais de algumas horas era estressante. — Vai fazer como meus pais agora? Daqui a pouco vai me dizer que eu estou passando da hora de casar. Imbecil — resmungou irritada, voltando os olhos para as costas de Soo Min.

Seu pouco bom humor tinha, praticamente, ruído. Mas ela engoliu a vontade de dar meia volta e sumir na noite, respirando fundo antes de responder ao recém conhecido. — Bom, eu a vi outro dia no twitter. Discutindo…? Eu não sei que palavra usar… ela estava falando com aquela menina daquele blog… enfim. Ela é bonita. A foto… se for ela, é bonita. — sua voz saiu quase pensativa demais, mas no fim das contas, era só sua inaptidão em se expressar falando mais alto. Em geral, ela se manifestaria para pagar as bebibas ou o táxi, mas duvidava que tivesse paciência para competir com os rapazes e seus "cavalherismos". Então, ela sorriu animadamente ao ouvir sobre o amigo de Mirai.

— Eu falo japonês! Muito bem, por sinal. Posso traduzir se for o caso. — sua animação, no entanto, logo foi silenciada por seus próprios pensamentos. Eles diziam que ela não devia se divertir. Nem fazer nada de verdade. Então, ela voltou a se retrair e ficar em seu mundinho, assentindo mesmo sem ouvir. Até que colocou os pés dentro do apartamento de Mirai e percebeu duas coisas: 1) Era mesmo a Mirai dos tweets; 2) aquele trio estava lá. — Choi Jae Hwan. Moon Ji Sook. Shin Ah Reum. Drogado. Puritana. Princesa de Gelo. — eles não eram amigos, ela era mais nova e não tinha permissão de andar com eles ou com as pessoas da idade deles. Mas bem. Os conhecia. — Seu pai já superou o fato de você ter piercings ou ele ainda os arranca no tapa, Jay? E você, Sook, quando sua máscara de boa moça cai? Talvez junto da máscara de insensível da princesa ali, não é? Mas continuem me ignorando, como sempre. Eu só vim beber. Sem brigas hoje. Prometo não contar nenhum podre — seus olhos fixaram os de Sook com determinação. Não que ela soubesse o que a Moon escondia. Mas sabia que ela escondia algo.

MONTY

Qua Nov 25, 2020 12:22 am

house party

Quando a notificação de Choi Jae Hwan, novato no seu curso mas mais velho que ela, falando sobre alguma social em algum lugar — que ela não se dera ao trabalho de questionar onde era — a cabeça de Yun Sung já estava um pouco zonza. Ainda assim, ela sorriu com a possibilidade de sair de dentro do cubículo de seu dormitório. Havia uma caneta em sua mão porque, ao mesmo tempo que estava ingerindo uma quantidade duvidosa de álcool, estava tentando estudar para uma prova de cálculo que teria na próxima semana, mas o objeto voou até a cama de Yun Ah, por muito pouco não acertando a gêmea.

— Vamos sair e beber — afirmou ela, com o tom de quem não aceita “não” como resposta. — Com aquele gato tatuado que entrou pro meu curso esse semestre. — Completou dando uma piscadela para a irmã, afastando a cadeira para trás a fim de se livrar da escrivaninha. — Vou lavar a cabeça para acordar — avisou, mas pegou o celular no caminho. — Vou chamar a Berry… — Sussurrou, mais para si mesma do que para a irmã, deixando o quarto para ir ao banheiro fazer o que dissera. “Social. Em algum lugar. Você vai.” Digitava para a cantora enquanto caminhava tropeçando um pouco nos próprios pés. Talvez estivesse bebendo demais nos últimos tempos, mas não era como se fizesse muito caso do fato, só queria mesmo se divertir.

Lavou primeiro o rosto na pia e depois os cabelos, na esperança de que aquilo espantasse mesmo os efeitos que o álcool já havia gerado em seu sangue. Voltou para o quarto com a toalha enrolada nos cabelos, deixando sobre Yun Ah um olhar que foi dos pés à cabeça da outra, deixando uma risada nasalar escapar. — Eu não chamei. — Afirmou ela, retirando a toalha e passando os dedos entre os fios molhados. — Eu impus que ela fosse. Eu sou a lei. — Completou atirando a toalha na própria cama enquanto ia procurar alguma roupa para si mesma. Acabou gargalhando com a pergunta da gêmea, catucando a cintura da outra com o indicador enquanto seus olhos passeavam pelas roupas. — Eu nasci primeiro, peguei tudo pra mim — respondeu, encolhendo os ombros enquanto ainda ria.

Puxando uma saia plissada preta e uma regata branca de alças finas, atirou a roupa na cama sem muito jeito antes de começar a tirar a camiseta que vestia. — Você precisa comer, B1. É sério. — Resmungou, mudando o tom da própria voz, ignorando o fato de que ela mesma não possuía bons hábitos alimentares, ou ao menos um horário regulado para fazer suas refeições. Encarou a irmã enquanto retirava a calça moletom que vestia. Não havia pudores na frente de Yun Ah, e nem precisava. — Eu acredito que sim. Na verdade eu nem sei onde é exatamente, preciso perguntar. — Falou percebendo o fato no momento, e pegando novamente o celular antes de vestir a blusa.

Colocou a saia logo depois de mandar a mensagem pedindo o endereço, olhando-se rapidamente no espelho. Talvez fosse sentir frio, mas nada que meias e um casaco não resolvessem. Uma risada quase nervosa lhe escapou, o que talvez a deixasse em maus lençóis, mas agora já não tinha mais o que fazer. — Bem… ele é gato. Tem um bom papo. Cara de quem não vale nada. Todas aquelas coisas que fariam nossa mãe arrancar os cabelos e nosso pai sofrer um infarto. — Explicou, dando de ombros como se não fosse nada demais. — Parece que ele já terminou uma graduação também. — Completou, calçando um par de meias que ia até pouco acima de seus joelhos. Para Yun Sung era perfeito como sua irmã sempre tinha a coisa certa para dizer, mesmo que soasse errada aos ouvidos de outros que pudessem lhe ouvir. Yun Ah era incrível. Por isso ela riu, acenando com a cabeça em concordância.

— Namorar escondido sempre parece mais divertido — soltou, assentindo novamente e abrindo a boca em um “a” para que sua gêmea passasse batom em si. Calçou um par de coturnos quando a irmã terminara, levantando-se para procurar uma jaqueta de couro que pudesse colocar por cima, pelo menos até chegar no local. A tela do celular iluminou-se com duas novas notificações. — Bem, Berry vai. Não que ela não fosse, óbvio. E parece que é um apartamento de uma amiga o lugar. Hm. — Disse à mais nova, pegando uma jaqueta do armário. — Se estiver pronta, estou pronta. Vou chamar um táxi. — Seus dedos digitavam uma mensagem para Ma-eum, dizendo à garota que podia levar quem quisesse, mesmo sem ter certeza que podia. De toda sorte Jae Hwan havia dito que ela poderia levar sua irmã, então não fazia diferença mais uma pessoa — ou mais três, nesse caso.

— Não muito longe — avisou, assentindo com um sorriso quase travesso no rosto. — É melhor deixar para comprar lá mesmo. — Concordou enquanto pedia o táxi. Caminhou de braços dados com a irmã sem tanta pressa, entrando no carro logo depois de Yun Ah. Deu o endereço ao motorista, sem se importar em prestar atenção no caminho. — Espero que Berry não demore. Acho que ela vai levar alguém, estou curiosa. — Contou, sorrindo de maneira realmente travessa. Ma-eum nunca havia falado nada sobre estar com alguém, mas Yun Sung não conseguia deixar de pensar que a cantora estava realmente namorando. Despertar a curiosidade da irmã a fez rir baixinho, balançando a cabeça. — Talvez… Será que é muito mais velho que ela? — Perguntou baixo, depois de se aproximar de Yun Ah. — Bem, quero mesmo ver de qualquer maneira. — Completou rindo novamente.

O prédio realmente não era nada muito distante e não demorou muito para que chegassem no local indicado. Por sorte, junto com o endereço, Jae Hwan havia mandado também o número do apartamento onde deveriam se encontrar. — Acho que ela não namoraria alguém chato. Berry é muito alto astral para alguém merda. — Confidenciou com a irmã, já no elevador, mas mentalmente torcendo pelo mesmo que a gêmea. Riu-se mais uma vez com a pergunta dela, mas negou com a cabeça. — Não é muito mais velho. Ele tem 25, mas acho que não se alistou ainda. — Explicou, tocando a campainha do apartamento. — Será que é o apartamento certo? Não devia ter uma música rolando ou sei lá? Conversas? — Perguntou, as sobrancelhas se unindo em curiosidade. Foi um rapaz que abriu a porta, mas ele parecia completamente fora daquele mundo. — Olá — cumprimentou com uma mesura. — Sou Nae Yun Sung. Jae-ssi me convidou. Essa é minha irmã, Nae Yun Ah. — Falou, mostrando Yun Ah ao seu lado, mas não estava prestando atenção no rapaz e sim no clima tenso que parecia instalado no apartamento. Será que elas já tinham perdido a melhor parte?

Dentro do apartamento, seus olhos não demoraram a encontrar Jae Hwan, lançando-lhe um olhar curioso. — Olá, todos. Chegamos tarde? — Perguntou sem muitos rodeios, não negando sua curiosidade. Mas todos ainda pareciam bem sóbrios e sua mente não parava de se perguntar o que estava acontecendo ali.

D | EPFN

Qua Nov 25, 2020 12:23 am

Savage

If I spread it out, you’ll put it on Born skinny bitch No matter how much weight I gain, I’m slim Even if I’m slow at math I’m quick to read the room The black and pink light All up in it make it lit like Yeah, we some bitches You can’t manage We pull off this difficult job again We’re pretty and savage I’ve done black, I’ve done pink Change it how I please Your jealousy is a problem Maybe I’m the problem

Yun Ah havia adormecido sobre um livro qualquer de cromossomopatias. Ela honestamente vinha considerando largar a faculdade e mudar-se para algum lugar onde a prostituição era legalizada. Vender o corpo por dinheiro era tão ruim assim? Ela não tinha certeza. Sua única certeza no momento era que queria matar a própria gêmea. O tal “gato tatuado” que Sunny falava tinha ares de encrenca do tipo que seus pais não aprovariam nem fodendo. — Ótimo, ótimo. Eu tenho cheiro de cadáver e álcool. Muito bom mesmo. — Yun Ah sentou-se na cama, com a vontade de afogar a irmã diminuindo gradualmente a medida em que ia se acostumando com a luminosidade. Seus olhos procuraram por algum indício de que “seu reflexo” estivesse apenas tirando uma com sua cara, mas quando não encontrou nada, arrastou-se contente e abriu o armário para procurar uma roupa. — Como eu tenho que me vestir? Normal? Parecendo uma vagabunda? — passou as mãos pelo cabelo e olhou o próprio rosto.

Sentia-se inchada. Mas não devia estar tão ruim assim. Tratou de tirar a camisa larga do pijama e os shorts, não se importando nada com a nudez parcial. Pegou uma camisa cor de pêssego e a colocou com uma lentidão excessiva. Em seguida, um short curto e de cintura alta que ficava tão justo que seria quase impossível tirar até mesmo para ir ao banheiro. Penteou o cabelo e observou a irmã sair do banheiro. — Você chamou mesmo a Berry? Ou foi um blefe? — murmurou com as sobrancelhas arqueadas antes de caminhar para dentro do banheiro e procurar pelo creme que costumava usar para controlar os fios rebeldes. Por fim, acabou lavando o rosto para fazer uma maquiagem minimamente decente.

Retornou para o quarto e observou a garota com as sobrancelhas arqueadas. — Me diz uma coisa, se você é o reflexo, por que foi eu quem nasceu sem personalidade? — bufou baixinho, batendo o quadril suavemente contra o da irmã antes de voltar a procurar por uma roupa que a deixasse satisfeita. — Eu acho que vou usar o vestido… o preto largo de alcinhas. Porque eu acho que andei perdendo peso. De novo. Não que seja de todo ruim, mas… — apontou para si mesma e puxou o short que não havia ficado como ela estava esperando que ficasse. Por fim, sentou-se na cama com o tal vestido. — E vai ter algum outro cara lá além do tatuado?

A garota rapidamente tirou o short e a blusa, colocando o vestido por cima das únicas peças que havia mantido no corpo. Então, calçou um par de meias grossas e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo antes de finalmente se sentar para passar a maquiagem. — Hm… então pegue o endereço direitinho. Eu acho que não vou levar o celular. Mas… vamos ver. — encolheu os ombros como quem não queria nada e sorriu minimamente para a garota mais velha. — Aliás, o que tem com o tatuado além de ele ser, bem, tatuado? Você gostou dele ou?

— Ele parece mesmo ser o combo do que nossos pais detestam. Só faltou usar drogas — ponderou ao ouvir a irmã, não contendo o riso baixo. A observou de maneira atenta por um longo minuto antes de se sentar ao lado da garota com o batom em mãos. — Mas você gostou dele, não é? Talvez se você disser que ele é inteligente… e se ele for rico… você sabe. Papai e mamãe podem fazer vista grossa, mesmo se o detestarem. E se eles não fizerem, você pode… hm… namorar escondido. — passou o batom em si mesma antes de virar-se com a ponta do pincel para a mais velha. — Posso? — a mais nova segurou o riso para não melecar todo o rosto da irmã com o batom.

— Sua pele está tão boa… talvez eu deva começar a beber mais. — afastou-se para observar Sunny com um sorriso largo. — Prontinho! Ah… Sunny. Eu só tenho uma pergunta… você disse que ele é mais velho. O quão mais velho ele é? Ele já se alistou? — ergueu as sobrancelhas e pegou o próprio celular, ainda que não tivesse desviado os olhos da irmã.

Procurou uma bolsa pequena, que fosse suficiente para os pertences de ambas e pegou a própria carteira com dinheiro para comprarem alguma comida no caminho. Yun Ah enfiou os pés no primeiro par de tênis brancos que achou e colocou a jaqueta jeans por cima do vestido antes de pendurar a bolsa e guardar o celular. — Podemos ir. É muito longe? Vamos deixar para comprar a bebida lá. Assim você tem uma desculpa para chamar o tatuado pra sair. — riu um pouco, parando no corredor para esperar a mais velha.

Caminhou com Sunny para a entrada do prédio de braços dados. Ela era paranóica sobre andar sem a irmã. De certo modo, pensava ser algum tipo de dependência pelo fato de estarem juntas desde o útero. Mas não era algo que realmente a preocupasse ou a impedisse de viver. Quando o táxi parou em sua frente, no entanto, ela apenas abriu a porta e esperou que Yun Sung entrasse para que fizesse o mesmo logo depois dela.

A fala da irmã atraiu o olhar de Yun Ah com um ar de curiosidade latente. — Ela vai? Caramba, mas em geral era está sempre com os produtores e só, não? — comprimiu os lábios por um breve instante antes de se ajeitar no banco e estreitar um pouco os olhos. — Você acha mesmo que…? Ela escondeu alguém por esse tempo todo? — sussurrou como se estivesse levantando uma possibilidade extremamente absurda.

— Eu não sei… ela costuma gostar de pessoas mais velhas? — franziu um pouco a própria testa ao ponderar sobre a situação. — Eu espero que seja alguém legal. É horrível quando os namorados dos amigos são uns chatos e aí ficam mal humorados com tudo… aish. — foi ela quem pagou pelo táxi e agradeceu ao motorista. Apenas seguiu para dentro do prédio e, posteriormente, para o elevador com a irmã.

— Falando em velho… você não me respondeu sobre o gostoso tatuado. O quão velho ele é? — De maneira desleixada, Yun Ah não se preocupou com o fato de que, talvez, pudesse ser ouvida através das paredes finas. Ela estava pensando em qual comida iria encomendar. — Ele já se alistou? Homens adiam isso o máximo que podem. — ela fez um pequeno bico e mordeu o lábio em seguida. — Ao menos ele ainda vai se alistar. Eles costumam ficar bem de farda, certo? Mas ter tantas tatuagens deve complicar as coisas pra ele. — encolheu os ombros e esperou que a irmã fizesse as honras já que ela havia sido convidada.

A colocação de Yun Sung a fez piscar algumas vezes. — Bem… vendo por esse lado. Será que dormiram? — murmurou com um pequeno bico nos lábios, mas logo a porta se abriu, revelando um ambiente… estranho. Yun Ah apenas sorriu e acenou com uma das mãos, entrando no apartamento quando o convite foi feito pelo rapaz. Permaneceu apenas com as meias e, para sua surpresa, ali estava uma de suas veteranas e Ji Sook, que vez ou outra acompanhava algum de seus professores como assistente, mesmo sendo dd outro curso.

— Ji Sook sunbae! Olá! — moveu-se com uma mesura antes de engolir em seco e voltar sua atenção para Ah Yeong. Ela era mesmo intimidadora. — Nam Ah Yeong-ssi. É muito bom vê-la, sunbaenim.

Por fim, ela olhou ao redor e apertou um pouco o braço da irmã. — Vocês… já beberam? O que eu devo pedir para comermos?

onde: apartamento mirai // tag: muitas pessoas // tempo: noite

「R」

Qua Nov 25, 2020 6:02 pm

What would be the repercussions if I let you inside me? It's so dangerous I want it. Guess you got me where you want me. I don't care that I'm addicted. Oh my God!

she took me the sky

Ter sua irmã mais velha do seu lado significava que Ma-eum conseguia facilmente escapar da supervisão de seus pais e ir para o apartamento de DaiYu. E estar com DaiYu sempre a deixava mais feliz. Realmente acreditava que tinha sorte que o sentimento parecia ser recíproco, e estar no conforto do colo da outra fazia Berry odiar o fato de que ela ainda sentia medo e se escondia. Internamente lutava para afastar aqueles pensamentos, especialmente perto da namorada.

Sentia os olhos pesarem com o carinho que recebia, aconchegando-se cada vez mais no colo da outra, deixando-se facilmente se perder naquele cafuné. Até que seu celular vibrou sobre seu peito, fazendo-a tomar um susto. Seus olhos arregalaram antes de pegar o aparelho e ler a notificação, e acabou rindo porque era como se pudesse ouvir a entonação da voz de Nae Yun Sung naquelas mensagens. Era engraçado como a mais nova não precisava persuadir ninguém a nada, bastava que ela afirmasse qualquer coisa e as pessoas diriam “sim, tudo bem”. O convite — ou inquisição — lhe pareceu, de repente, uma boa oportunidade de começar a introduzir DaiYu no seu círculo de amizades. Além do mais, Sunny — e provavelmente também Yun Ah, já que as gêmeas viviam coladas — tinham a mente aberta para os mais diversos tipos de coisa. Além de serem divertidas.

Baixou o celular sobre o peito novamente, levantando o olhar para procurar o rosto de DaiYu. — Temos um convite para um social. O que acha? — Perguntou com um sorriso um pouco preguiçoso no rosto. — Você vai conhecer uma amiga minha, se quiser ir. Ela é alto astral e um pouco alcoolista. — Completou rindo, como se fosse uma espécie de barganha. Negou devagar com a cabeça para a primeira pergunta, sem tirar o sorriso de seu rosto. — Minha roupa não está tão má, não é? Mas acho que seria bom levarmos alguma bebida. Vou pedir que Sunny me mande o endereço e paramos no caminho para comprar algo. — Disse, levantando devagar e assentindo para que ela fosse se trocar.

Enquanto esperava que DaiYu se aprontasse, pegou sua bolsa, conferindo tudo que estava dentro dela e se tinha dinheiro ou menos seu cartão de crédito consigo. Sua atenção se voltou para a namorada quando ela apareceu perguntando sobre a própria carteira. — Não está do lado da sua cama? — Perguntou, olhando sua bolsa novamente para conferir se não estava lá de qualquer forma. Deixou uma gargalhada breve e suave escapar, balançando a cabeça em negativa, quando a modelo voltou com a carteira. Ponderou um pouco sobre a pergunta dela, deixando a cabeça pender para o lado. — Acho que soju. E você? Chamo um táxi ou você chama? — Perguntou, calçando seus tênis já na entrada do apartamento.

Mostrou a mensagem de Yun Sung para que DaiYu pudesse anotar o endereço sem erro, acompanhando-a pela saída do apartamento. Deixou um sorriso crescer em seu rosto quando os dedos alheios se entrelaçaram nos seus, olhando rapidamente para as mãos juntas — era realmente uma sensação incrível. Mesmo assim, um pequeno bico surgiu em seus lábios. — Não sei… — sussurrou de volta, inclinando um pouco a cabeça. — Mas podemos pedir ao motorista, caso ele saiba de algum lugar, hm?

Agradeceu num sussurro quando sua namorada abriu a porta e esperou que entrasse, fazendo-o rapidamente e colocando o cinto de segurança tão logo estava sentada, cumprimentando o motorista. Falava sobre coisas casuais e sobre como estava ansiosa para o lançamento de seu mini-álbum dali alguns dias. Poderia usar aquela social para comemorar o lançamento e também seu aniversário, que seria na próxima sexta-feira. Agradecendo ao motorista por ele parar e esperar que elas comprassem as coisas, Ma-eum não demorou colocando dez garrafas de soju dentro do carrinho, observando quando DaiYu colocou mais algumas. — Sunny disse que tem outros planos para bebidas, então não precisamos levar nada para ela, acho. — Avisou quando já estavam no caixa, dividindo a conta com a chinesa. Será que ao menos sua mãe aceitaria DaiYu com mais facilidade pelo fato delas compartilharem o mesmo país? Não fazia ideia, e por mais que quisesse descobrir, o medo ainda falava mais alto.

Voltou quase correndo para o táxi, com pena de deixá-lo esperando muito tempo e agradecendo mais uma vez por tê-lo feito. Continuou falando sobre suas músicas e sobre como Jae Hwan havia trabalhado bem na produção delas, prometendo que logo a apresentaria a ele também. De onde pararam para comprar as bebidas até o local indicado por Yun Sung não levou muito tempo, e mais uma vez Ma-eum fez questão de dividir o valor com DaiYu. Cumprimentando o motorista antes de descer, a cantora sentia-se ansiosa. Nunca tivera um relacionamento sério de verdade antes, então nunca teve que apresentar ninguém a ninguém. E agora lá estava indo ela, para o apartamento de alguém que ela julgava não ser de Yun Sung, mas disposta a apresentar sua namorada à amiga. Segurava uma das sacolas enquanto subiam o elevador, subitamente nervosa demais para falar qualquer coisa.

Quando finalmente pararam no andar indicado e as portas se abriram, ela caminhou a passos largos até a porta do número indicado, tocando a campainha. Só então percebeu que sua mão suava um pouco. Havia um silêncio estranho quando uma moça abriu a porta e Ma-eum não conseguiu identificar o que seu rosto transparecia. Confusão, talvez? — Hm… olá! Sou Seo Ma-eum. Nae Yun Sung me convidou, esta é Fan DaiYu. — Disse, apresentando a namorada sem dar muitos detalhes. Entrou quando sua passagem foi liberada e, depois de retirar seu tênis na entrada e entregar a sacola que carregava a um rapaz, seus olhos percorreram rápido pelas pessoas dentro do apartamento. Lá estavam as gêmeas e, lá estava… — Choi Jae Hwan sunbae! Você está aqui? E você não me chamou? — Perguntou, sua voz num tom mesclado de ofensa e diversão. — Achei que fôssemos amigos...

Era um apartamento cheio de pessoas, a maioria que ela não conhecia, e lá estavam dois de seus amigos. E todos pareciam muito, muito confusos. E antes que Yun Sung pudesse perguntar qualquer coisa, ela puxou DaiYu para perto de si com a mão livre. — Sunny, essa é DaiYu, minha namorada.

Qua Nov 25, 2020 6:18 pm

If this is sin, I’ll then pay the piper Can’t be controlled just like sugar-coated drug

DaiYu não se importava em permanecer apenas como “amiga” de Ma-eum para o restante das pessoas do mundo. Não era todo mundo que tinha a mesma sorte que ela. Seus pais haviam apenas ignorado-a por três meses quando ela “saiu do armário”, mas não era como se todos os pais do mundo fossem como os seus. E ela compreendia completamente quem preferia manter-se em segurança. Ao menos, ela morava sozinha. O que permitia que tivessem alguma privacidade. E, de modo geral, se elas não saíssem juntas perto de onde Ma-eum morava, muitas vezes poderiam até agirem como um casal de heteros e andar de mãos dadas. Em alguns momentos, DaiYu agradecia mentalmente por conseguir ser facilmente confundida com um cara.

DaiYu acariciava os cabelos rosados da garota com certa preguiça e sonolência. Havia andado o dia todo para resolver alguns problemas de seu apartamento. Três meses em Seoul e ela ainda tinha problemas com o pessoal da imobiliária. Mesmo pagando o aluguel em dia e mantendo o valor do depósito de segurança intacto. Ela se perguntava porque os vizinhos prestariam queixa quando ela era silenciosa, de todo modo, a multa por barulho da última semana vinha lhe dando dor de cabeça. DaiYu teve um pequeno sobressalto quando Ma-eum se assustou por causa do celular, não disse nada, apenas a observando com atenção e curiosidade.

A menção de que elas tinham um “lugar para ir” naquela noite a fez sorrir um pouco. Seria bom já que, de todo modo, ela estava cansada demais para organizar algo legal para fazerem dentro do apartamento. E também, não achava justo negar os pedidos que Ma-eum fazia. Especialmente quando eles não eram muitos. — Certo. Eu acho que pode ser uma boa ideia. Você vai querer passar em casa para buscar alguma coisa? Temos que levar alguma coisa? — questionou-a sem afastar a mão do topo de sua cabeça. DaiYu estava, honestamente, nervosa. Uma coisa era colocar a própria cara para baterem, mas se a amiga de Ma-eum não fosse o que ela pensava que era… seria decepcionante para a garota. De todo modo, apenas sorria calmamente, tentando não deixar transparecer as próprias preocupações.

— Enquanto você pede o endereço, eu vou me trocar então. — deu um beijo rápido na garota e esperou que ela saísse de seu colo antes de se levantar e ir até o quarto. Lavou o rosto no banheiro e penteou o cabelo, voltando para o quarto a fim de pegar uma jeans e a jaqueta de camurça marrom. Não iria trocar a camisa, visto que a blusa branca era nova. Então, calmamente, penteou o cabelo e colocou um dos brincos compridos e "diferentões" que havia comprado recentemente. Não se deu ao trabalho de calçar meias, sabendo que iria usar o mesmo par de tênis que havia mantido na entrada. Então, voltou para a sala a fim de encontrar a namorada e pegou o celular, enfiando-o no bolso da jaqueta.

— Você viu onde deixei a minha carteira? — DaiYu franziu a testa por um instante e voltou para o quarto, reprimindo a vontade de rir ao ver a carteira exatamente onde Ma-eum havia dito. — É, talvez eu esteja ficando com algum problema de visão. Ou atenção. Ou as duas coisas. — murmurou com um sorrisinho divertido ao se aproximar novamente da garota. — Pronta? Você já sabe o que vai querer beber?

DaiYu calçou o tênis na porta do apartamento e inclinou um pouco a cabeça. — Eu chamo. E podemos ver com a sua amiga se ela quer alguma coisa. — sorriu para a namorada de forma quase alegre demais. Por fim, puxou o celular do bolso e olhou se havia algum táxi por perto pelo aplicativo. — Hm, vou deixar para chamar lá fora. Tem alguns por perto, não devem demorar. Qual o endereço? — questionou-a ao levar o indicador para a própria testa, coçando a região como um tique nervoso. Passou a andar ao lado da namorada, anotando o endereço no bloco de notas do celular antes de mantê-lo na altura dos olhos com apenas uma das mãos, usando a outra para entrelaçar os dedos aos de Ma-eum.

— Você sabe de algum mercado ou loja de conveniência no caminho para lá? — sussurrou a pergunta, como se não quisesse realmente chamar a atenção das pessoas ao redor. Pessoas essas que passavam muito raramente para calçada. DaiYu assentiu para a namorada com um sorriso largo nos lábios assim que chamou pelo táxi. — Tudo bem. Vamos perguntar.

Conferiu o endereço uma última vez e abriu a porta do carro quando ele parou em frente ao prédio. Esperou que Ma-eum entrasse antes de fazer o mesmo e fechar a porta cumprimentando o motorista antes de lhe falar o endereço e perguntar se poderiam parar em alguma loja de conveniência no meio do caminho. O motorista aceitou, ao que DaiYu o agradeceu prontamente. Ouvia as amenidades comentadas por Ma-eum com um sorriso no rosto durante todo o tempo, evitando qualquer contato que pudesse identificá-las como um casal. Não estava a fim de correr o risco de receber um sermão sobre como relacionamentos entre mulheres eram errados àquela hora da noite. Então, no fim das contas, pararam na loja, compraram uma boa quantidade de soju e DaiYu quem carregou a sacola mais cheia para que Ma-eum não ficasse com o peso.

— E você vai continuar trabalhando com ele por muito tempo? — a pergunta era mais uma simples curiosidade. Sabia que a provável resposta seria sim porque, afinal, eles eram amigos. De todo modo, DaiYu podia sentir o nervosismo crescente em seu peito enquanto seguiam para o destino final. Pedia silenciosamente para qualquer divindade ou entidade cósmica que a amiga de Ma-eum tivesse uma boa reação. Porque seria apenas a menina de cabelos rosados quem acabaria extremamente decepcionada se fosse rejeitada. O mecanismo de defesa de DaiYu era pensar que nunca era bem-vinda e sempre esperar por uma piadinha ou tentativa de humilhação.

Queria apenas abraçar a namorada e garantir que estava tudo bem e que tudo permaneceria assim. Mas coisas não eram tão simples quanto a Fan gostaria de assegurar que eram. Foi por esse motivo que apenas permaneceu parada a menor distância possível ao lado de Ma-eum e deixou-a conduzir a situação como achasse melhor. Cumprimentou a garota que abrira a porta com um aceno discreto e uma mesura, removeu os sapatos e seguiu Ma-eum de perto. Certamente os proprietários do local não estavam esperando tanta gente, mas no fim das contas, foi o fato de o tal produtor de Berry estar lá que a surpreendeu um bocado. O puxão para perto fez a chinesa tropeçar nos próprios pés por um milésimo de segundo antes de se endireitar e oferecer seu melhor sorriso para a tal “Sunny”, embora não soubesse qual era Yun Sung e qual era sua gêmea. — É um prazer. Me chamo DaiYu. — fez uma mesura ao se curvar para a garota e apertou um pouco a mão da própria namorada.

— Eu espero não ter falado com a gêmea errada — sussurrou de maneira quase inaudível para Ma-eum ao dar alguns passos para perto da jovem mestiça.

apartamento da Mirai + muitas pessoas + noite

— gitano;

Qua Nov 25, 2020 8:42 pm

my home, my own

Para a alegria de Shin, os convidados realmente não demoraram a começar a chegar, mesmo que parecesse que Mirai estava quase adormecendo em seu ombro. Acabou gargalhando com o susto que ela pareceu levar, mas estirou a língua quando ela falou com tom acusatório. Levantou-se e a ajudou, deixando que ela abrisse a porta, afinal eram amigos dela. — Olá — disse, imitando Mirai em um tom de voz mais baixo. Por mais que viesse aprendendo coreano havia alguns meses, ainda não se sentia muito confiante. Por sorte, conseguiu processar o que a primeira garota havia falado, unindo as sobrancelhas pela forma como ela falou. Mesmo assim, ajudou com a caixa que ela havia mencionado.

Assentiu para o tal Jae Hwan depois de observar com cuidado a maneira como ele tratava Mirai. Se não gostasse, ia ter que brigar com ela depois. Mas ele realmente parecia alguém do bem, e estendeu a mão para ele depois que o mesmo se apresentou. — Sou Shin… só Shin. Aikyo Shin. — Apresentou-se, encolhendo um pouco os ombros, mas havia um breve sorriso em seu rosto. Sua atenção se voltou para Mirai quando ela o chamou, assentindo prontamente ao ouvir seu pedido. Voltou com um copo grande com água, entregando à garota loira. — Aqui está! — Disse prontamente em coreano, ainda que as palavras parecessem estranhas saindo de sua boca. Moon Ji Sook era muito bonita, e de alguma forma Shin não queria parecer estranho na frente dela.

Riu junto com Mirai quando a garota falou algo sobre Jae Hwan e maconha, indo para perto da amiga apertando seu ombro devagar. — Pergunte o que vão beber… — lembrou ele em japonês, porque não adiantava que ela levasse copos e não as bebidas. Acompanhou Mirai até a cozinha para pegar as bebidas, ajudando-a a alcançar a prateleira mais alta onde estavam os copos miúdos, e deixou que ela levasse enquanto pegava as garrafas. Começou servindo Jae Hwan e depois Ah Reum, passando então para seu próprio copo enquanto Mirai cumprimentava os recém chegados. Mas a voz feminina chamou sua atenção, fazendo virar alarmado. Os olhos arregalados indo da garota que falava para Mirai, que parecia estar tão alheia à situação quanto ele próprio.

E antes que qualquer reação acontecesse, a campainha tocou mais uma vez. Deixando a garrafa de soju sobre o centro, se levantou rapidamente correndo até Mirai, segurando seu braço para impedir que ela se mexesse mais. Além de tudo, se alguém tinha capacidade de controlar a situação era ela, que conhecia… bem… algumas pessoas ali. — Você fique quieta. Aposto que suas pernas já estão doendo de tanto vai e vem. Sente e… cuide disso… — sussurrou em japonês, indo até a porta e revelando a mesma pessoa duas vezes. — Ai, eu nem bebi ainda… — murmurou, fazendo uma mesura breve. — Olá, bem vindas. Entrem. — Disse ele, enquanto ainda processava o que elas falavam.

Fechando a porta atrás de si, voltou para perto de Mirai, aproximando-se de seu ouvido para que pudesse falar apenas com ela. — Meu Deus, faz alguma coisa, onee-chan. — Pediu ele em japonês. Seus braços se cruzaram e um bico cresceu em seus lábios quando ela disse que atenderia a porta, e Shin sequer sabia o que fazer. Voltou para a sala, evitando olhar as pessoas porque as coisas só pareciam ficar mais confusas. Cumprimentou as recém chegadas quase sem voz porque já não sabia mais o que falar. Alguém tinha que explicar o que estava acontecendo ali, mas a única pessoa que podia também não fazia ideia do que era aquilo.

Qua Nov 25, 2020 8:54 pm

i'm feeling strong again

Quanto mais cafuné recebia, mais sonolenta ela se sentia, e acabou sobressaltando-se quando a campainha tocou pela primeira vez. — Viu só? Falei que começariam a chegar logo! — Disse, levantando-se com a ajuda de Shin, e encaminhando-se para a porta. — Olá! — Cumprimentou a garota da frente, mesmo sem saber de quem se tratava e tentando não se aborrecer pela maneira como ela falou. O que ajudou foi a descontração de Jae Hwan que sorria, fazendo-a sorrir também. — Olá, Shin Ah Reum-ssi! E aí, Jay! Bom, cozinhei algumas coisas, espero que estejam boas. — Cumprimentou os dois, procurando por Ji Sook, sorrindo para ela também. — Sook-yah! Como está? — Disse sorrindo, e dando espaço para que entrassem.

— Onii, pode pegar água pra Ji Sook, por favor? — Pediu em japonês, olhando para ele com uma expressão pidona, mesmo sabendo que Shin o faria sem pensar duas vezes. Uma risada lhe escapou quando Ji Sook resmungou com Jae Hwan, e sua cabeça balançou em negativa. — Não se preocupem, e fiquem à vontade. Vou pegar alguns copos. — Disse, virando o rosto na direção do Aikyo. — Ah sim! O que querem beber? — Perguntou em coreano, assentindo às respostas e encaminhando-se até a cozinha com Shin. Enquanto ela pegava quatro copos, pediu que o amigo pegasse duas ou três garrafas de soju. Deixou os copos sobre a mesa de centro da sala quando ouviu a campainha tocar mais uma vez.

Suas pernas já doíam um pouco, mas pediu que Shin servisse Jae Hwan e Ah Reum enquanto ela abria a porta. A animação de Soo Min quando ela abriu a porta a fez dar pequenas gargalhadas. — Soo Min-kun! — Cumprimentou-o, ainda rindo um tanto pela escolha dele de usar o honorífico japonês. Sua atenção se voltou para as pessoas que acompanhavam o jornalista do Dispatch, sorrindo para ambos abertamente enquanto ainda tentava controlar a própria risada. Sentiu o rosto arder um pouco quando Jin Hyun falou, mas ignorou o fato, dizendo para si mesma que só havia acontecido porque Soo Min estava falando dela e não porque Jin Hyun era bonito. Muito bonito. — Ah, jinjja? — Perguntou, baixando um pouco a cabeça, mas ainda ria. — Bem, é um prazer igualmente. Jin Hyun-ssi, Ah Yeong-ssi. Bem vindos. Fiquem à vontade! — Disse, afastando-se um tanto para poder fechar a porta. — Ah, venham, vamos guardar essas coisas. — Chamou ela, mas outra coisa tirou sua atenção.

O jeito como Nam Ah Yeong falou os nomes dos outros presentes no apartamento a fez girar nos próprios pés. Uma mistura de surpresa e incredulidade cruzando seu rosto. O que estava acontecendo ali? Seus olhos passaram pelos rostos dos citados, como se buscasse uma explicação e então olhou para Soo Min e Jin Hyun, mas ambos pareciam tão surpresos quanto ela. Shin parecia alarmado enquanto servia o próprio copo, e sua pergunta muda não ajudou em nada. “O que está acontecendo?” Seus olhos diziam, mas Mirai apenas encolheu os ombros, e a campainha tocou mais uma vez. Quem seria?

— Eto… Podem ir guardando as bebidas na geladeira, sim? Vou ver a porta. — Avisou ela, mas Shin passou na sua frente e o que disse a fez bufar. Mas em verdade, suas pernas realmente começavam a incomodar. Encostou-se na parede, enquanto observava os rapazes guardando as bebidas, mas virou a cabeça ao ouvir as recém chegadas falando. Um sorriso amarelo apareceu em seu rosto. — Olá! Bem vindas. Não chegaram tarde. Chegaram bem na hora. — Na hora do quê? Do caos? O apartamento de repente parecia pequeno. Seus olhos encontraram os de Shin quando ele terminou de falar. — O que eu posso fazer? — Murmurou de volta, em sua língua materna. — Eu nem sei o que tá acontecendo! Além do mais, você é o palhaço aqui. Faz alguém rir. — Sussurrou quase em desespero.

E antes que pudesse dizer qualquer outra coisa, a campainha tocou mais uma vez. Torcendo para ser a comida para que todo mundo enchesse a boca e não falasse mais nada, ela se afastou da parede. — Eu abro agora! — Disse, indo até a porta para encontrar dois rostos não muito desconhecidos, embora não fosse amiga de nenhuma das duas, já havia visto ambas, fosse na internet ou em revistas. Nunca juntas é claro. — Claro, claro. Olá! Sejam bem vindas. — Disse, afastando-se para que elas passassem. Quanto mais observava as coisas que iam acontecendo, menos tudo ia fazendo sentido. — Podem me dar essas sacolas, eu levo para a cozinha. — E foi, depois de pegar as duas sacolas, ignorando o esforço que teria que fazer ao carregá-las. Aproximando-se da pequena ilha para ver se tinha dado tudo certo com as bebidas a serem guardadas, mas ao tentar erguer as sacolas acabou sentindo as pernas fraquejarem, desequilibrando-se sozinha. — Kuso! — Xingou enquanto tentava se segurar na ilha da cozinha. Como se não bastasse tudo ainda tinha que cair na frente dos dois rapazes? Era melhor que não. — Alguém pode me ajudar com isso? — Pediu em coreano, ignorando completamente o fato de ter acabado de falar um palavrão em japonês.

s e o u l i t e

[RP FECHADA] Happy new home.

F boys, not my boys

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