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[RP FECHADA] Happy new home.

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Shin Ah Reum
Influencer
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Qua Nov 25, 2020 9:19 pm

F boys, not my boys

Drip, drip, ice it out, bust it down, top to the bottom

Local: Apartamento de Mirai e Shin;
Com: Muita gente;
Horário: Noite;
Humor: O de sempre
Ah Reum ficou parada ao lado de Sook, tentando relaxar e retirar a expressão fria de seu rosto. Seu olhar estava fixo na tela de seu celular por longos instantes, observando se seu pedido de comida já estava saindo para a entrega. A pergunta de Mirai sobre o que iriam beber a fez olhar para Jay perdida por um breve instante antes que ela sorrisse de forma educada e respondesse a garota logo após observar o copo de água que Sook havia recebido. — Soju, por favor.

Jae Hwan, que sabia diferenciar bem seu estado de nervosismo da "repulsa" deu uma risada e foi fuzilado pelo olhar de Ah Reum, que rapidamente sorriu e agradeceu Shin em japonês assim que ele serviu seu copo.

O que aconteceu em seguida à chegada de Ah Yeong a fez ferver de raiva. O modo como a garota referiu-se aos três a fez dar um passo para frente como se fosse matá-la. Mas Jay a segurou pela cintura com uma força que ela não poderia imaginar que ele tinha, o olhar dele estava fixo em Sook que parecia tão calma como sempre, mas seu rosto estava sem cor. Como se seu sangue tivesse descido para os pés.

Ah Reum desvencilhou-se do rapaz e ameaçou tocar em Sook, mas o fluxo de convidados que adentrou o ambiente a fez apenas olhar confusa. Especialmente quando uma garota de cada dupla recém chegada parecia conhecer o Choi.

O clima estava tenso, mesmo que tentassem falar uma coisa ou outra. Como a garota de cabelo rosa apresentando a namorada ou uma das gêmeas perguntando se haviam chegado tarde demais. Foi quando Ji Sook começou a se mover no entanto que Ah Reum sentiu a apreensão crescendo em seu peito.

Ji Sook unnie era assustadora em sua calma inabalável. E ela não havia sido presidente da classe por uma razão qualquer. Nem mesmo a garota que a chamara de Sunbae fizera sua expressão alterar-se para sua usual simpatia. Ah Reum olhou para Jay como se questionasse o rapaz se deveria fazer algo. Podia ver que Mirai e Shin também pareciam desesperados.

Quando Mirai falou algo da cozinha, um pedido de ajuda, foi que Ah Reum se deu conta do quanto a mais velha havia prendido sua atenção. Um impulso rápido fez a Shin apenas caminhar para lá a fim de ajudar a japonesa, querendo qualquer desculpa para não ver o que Moon Ji Sook parecia prestes a fazer.
Shin Ah Reum
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Profissão: Influencer
Pontos de Popularidade: 120 (Anônimo)

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Choi Jae Hwan
Universitário
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Qua Nov 25, 2020 9:40 pm


feelin'
good
Tudo bem, só Shin. É um prazer conhecê-lo— disse com evidente bom humor ao rapaz ao apertar sua mão. — Precisam de ajuda com algo? Fiquem a vontade para usar e abusar da minha pessoa. — ele manteve-se perto de Ah Reum, que estava calada enquanto encarava a tela do celular. Ah Reum calada era algo que não era muito comum dele observar. Sook, por outro lado, parecia que iria explodir a cada vez que olhava para Shin. Ele apostaria uma tatuagem que a amiga havia ficado interessada no rapaz. O comentário de Ji Sook sobre a maconha o fez rir um pouco alto demais. — Eu nem trouxe, Sook, nem trouxe. O que é uma pena, porque vai que o Shin aqui quisesse um pouco — piscou para a amiga com divertimento, sabendo que ela iria repreendê-lo. Ela não se importava por ser ilegal, mas sim pelo fato de Jae Hwan provavelmente viver só até os trinta com o tanto que fumava.

Eu vou beber soju. Mas caras, não precisam ficar servindo a gente, se quiserem é só mandar a gente se virar. Sério mesmo — Choi Jae Hwan reparou no olhar que Ah Reum lhe deu antes de dizer que iria beber soju. Estava prestes a abraçar Mirai outra vez quando ela foi atender a porta, seu sorriso bem humorado sumiu assim que viu Ah Yeong e uma expressão de escárnio formou-se quando ela perguntou de seu pai. — É claro que ele superou. Ele já me deu essa cicatriz maneira na cara, o que mais ele precisaria fazer para superar? — o tom debochado de sua voz e sua expressão sumiram completamente ao olhar para o olhar lívido e as juntas brancas na mão que a Moon usava para segurar o copo. Percebeu as intenções de Ah Reum e a segurou pela cintura, cravando com mais força do que seria necessário os próprios dedos diretamente na carne da garota. Não desviou, no entanto, os olhos de Sook.

A porta se abriu pouco depois de ele ter soltado Ah Reum e a figura de B1 e B2 o fez sorrir de maneira animada, ainda que ele não estivesse desviando o olhar de Sook. Ficou surpreso que B1 conhecesse Ji Sook, mas ela estava sempre com os professores da área da saúde, então, no fim, nem era tão surpreendente assim. Moon Ji Sook era uma cdf completa. Como ninguém parecia ter falado com ele, ele permaneceu no ponto em que estava. Isso até que Berry entrou pela porta junto de uma... pessoa. Ele não tinha certeza se era um cara ou uma garota. Pelo nome, ele diria que era uma garota. Mas a aparência dela era bem masculina. — Tsc. Se eu soubesse que vocês duas se conheciam, teria chamado para sairmos juntos antes. Apesar de que não conheço Sunny há tanto tempo assim — ele se aproximou de Berry com um sorriso amigável, ainda curioso sobre sua companhia. — E é claro que somos amigos, eu não passo horas trancado num estúdio se a pessoa não for minha amiga.

A palavra "namorada" o fez olhar com surpresa para Ma-eum. — Eu... você era solteira até ontem. O que eu perdi? — a curiosidade era visível, mas ele logo deu de ombros e sorriu animado, passando os braços pelos ombros da menina. — Meus parabéns, Berry-ah. Seja feliz, espero que ela te trate bem — sussurrou, deixando um beijo rápido no topo da cabeça de Seo Ma-eum antes de estender uma mão para DaiYu e apertá-la. — É um prazer conhecê-la, pode me chamar de Jay.

O que ele não percebeu no entanto, foi a perigosa aproximação de Ji Sook e Ah Yeong. Seu cérebro só processou seu lapso de descuido quando era tarde demais.
— w. muitas pessoas. // Apartamento de Mirai & Shin
Choi Jae Hwan
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Profissão: Estudante
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Aikyo Ji Sook
Too Old To Be An Idol Contestant
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Qua Nov 25, 2020 10:05 pm







You don't wanna see me bratty Pet the kitty, call me catty Make your man call me daddy He talk too much, he's too chatty (yeah cool) Ceo, I'm savvy Respect a bitch, I'm a maverick Flexible, so elastic But don't you dare bend a bitch backwards
Sook pensou se seria pertinente dizer que compreendia japonês quando ouviu Mirai pedir para que Shin lhe trouxesse água. Algo dentro de seu estômago se agitou e seu coração quase saiu pela boca, especialmente quando ele se aproximou para lhe entregar o copo, que ela estendeu as duas mãos para receber não apenas pela etiqueta, mas porque seu músculos não pareciam confiáveis. — Obrigada. — usou o japonês para agradecer pelo favor e começou a beber sua água sem pressa alguma. Ela devia beber? Talvez devesse. Já estava determinada a fazer o aborto mesmo... não faria mal a ninguém tomar umas doses. Esperaria um pouco mais antes de se decidir pelo sim ou pelo não.

Foi então que chegaram dois rapazes, aos quase Sook cumprimentou com sua expressão animada e amigável. Mas em seguida, tornou-se surpresa e confusa ao ver Ah Yeong. O modo como a mais nova a olhava causou um estranho arrepio em seu corpo. Nam Ah Yeong parecia estar sempre querendo descobrir algum podre dela. Talvez ela devesse falar seu mais recente podre então. Era como se gelo líquido tivesse começado a correr por suas veias e nada mais além de um zunido ensurdecedor chegava aos seus ouvidos. Mesmo quando a porta foi aberta outra vez, mesmo quando Yun Ah a reconheceu e lhe disse "olá", tudo que ela conseguiu foi assentir.

Seu cérebro racionalmente gritava que não, mas sua fúria cega disfarçada de raiva falava mais alto enquanto ela tomou o restante da água em um só gole e passou a cruzar a sala até Ah Yeong sem qualquer impedimento. O copo de vidro foi colocado no chão, onde ela estivera originalmente. Ji Sook não era metida, nem rude e muito menos gabava-se do dinheiro de sua família ou dos pais amorosos e preocupados, ainda que sua mãe fosse muito rígida. Ela tinha tudo. E sabia que era sortuda. Mas não resistiu a fazer aquilo. Suas mãos pousaram sobre os ombros de Ah Yeong com uma força que poucas pessoas imaginariam que alguém tão magra tivesse. — Eu vou falar uma vez. Nesse país nós temos uma hierarquia e você está abaixo de mim em todas elas. Eu sou mais velha. Sua família não está acima da minha e seu nome não está acima do meu. Então eu sugiro que você pense uma, duas, três vezes antes de abrir a boca e me tratar como se eu fosse igual a você, Nam-ssi. — o tom de voz suave e doce não combinava em nada com suas atitudes. — Eu sei que seus pais vivem de aparências e que você é vazia por dentro, mas eu não vou admitir que você estrague um ambiente que nem mesmo é conhecido para você, ou que cause um mal estar geral, apenas por sua diversão. Isso não é um jantar de negócios, não há nenhum adulto aqui que queira ver o seu show.

Agora, preste bem atenção ao que eu vou dizer, o seu pai trabalha para a minha mãe. E você sabe que eu posso não ser perfeita. Quer um podre meu? Passou a vida procurando por uma falha em mim porque eu tenho tudo o que você não tem, nunca teve e jamais vai ter? O meu namorado. Ex-namorado. Um babaca completo. Me iludiu por um ano e depois de tirar a minha virgindade foi embora. Quer que o podre seja maior? Eu estou grávida e estou indo embora do país para fazer um aborto. E você tem razão se pensa que meus pais não fazem ideia disso, mas sabe no que eu tenho razão? — o sorriso simpático de Ji Sook surgiu nos lábios brilhando pelo gloss que a garota usava normalmente. — Seus pais não sabem que você se corta. E nem que você tenta se matar quase todo o mês. E eu sugiro que você aja como se tivesse decência e educação se não quiser que eu conte. E não adianta tentar contar aos meus pais sobre mim. Afinal, acha que eles acreditariam em quem?

A loira se afastou e respirou fundo antes de sorrir largo e bater palmas. Sabia que todos ali deviam ter ouvido. Ela falara em um tom audível. Qualquer um que quisesse ouviria. — Bom, o que acha de bebermos e comermos? Acho que a comida que Ah Reum pediu está para chegar — ao menos para si, sentia que toda a tensão estava prestes a se dissipar. — Talvez Jay e Berry possam formar um dueto e cantar algumas músicas, hm? Mirai, você toca violão, certo? Se ele não quiser tocar, eu posso fazer isso, caso Berry concorde, é claro!
Aikyo Ji Sook
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Profissão: Atriz
Pontos de Popularidade: 6.900 (Celebridade)

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Lee Soo Min
SBS
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Qua Nov 25, 2020 11:31 pm

work hard
then you can party way harder
Eles mal haviam chegado e as coisas já tinham saído de controle. Soo Min engoliu em seco quando a jovem Ah Yeong se pôs a falar, e as coisas pareciam uma bola de neve descendo a montanha e só aumentava. A tensão era palpável e a campainha tocou, o que o fez apreciar a tentativa de Mirai de tentar tirar o foco daquela pequena confusão causada. Ele precisaria pedir desculpas a ela depois, mas realmente não estava esperando nada daquilo. Na verdade, nem mesmo sabia o que esperar. Basicamente aqueles quatro se conheciam, e pelo visto faziam parte da alta sociedade de Seul — o que não necessariamente significava algo bom, pelo visto.

Acompanhou-a até a cozinha, pedindo licença para mexer na geladeira enquanto o amigo dela ia atender a porta. Deixou um suspiro escapar enquanto pegava algumas garrafas. — Não entendo essa gente rica — disse ele num sussurro, sem esperar nenhuma resposta. Ia dispondo as garrafas dentro da geladeira, mais ou menos tentando seguir um padrão de como outras já estavam organizadas. Soo Min estava determinado a não voltar para perto de onde o clima estava mais tenso, ainda que o apartamento não fosse tão grande. A cozinha parecia uma zona segura, então ele continuaria lá até que alguém começasse a rir ou coisa assim.

A fala que se seguiu depois que a campainha tocou uma segunda vez, no entanto, chamou sua atenção, fazendo-o parar no lugar com o suco em mãos, apenas para ouvir o que ela tinha a dizer. E aparentemente era muita coisa. Com a mão livre, o Lee cobriu a boca que havia se aberto em um perfeito “o”, os olhos levemente arregalados. Aquela era a noite mais estranha do ano. Definitivamente. E ele continuava não entendendo a alta classe, mesmo sabendo que eles tinham mais podres do que as classes mais comuns e baixas. Contudo, acompanhar uma rinha daquelas ao vivo não era algo que acontecia todo dia. De toda sorte, também não era algo que ele esperava que acontecesse num sábado à noite no novo apartamento de sua amiga. Seus olhos foram diretamente para Jin Hyun quando a moça, quem quer que fosse, parou de falar. “O que foi isso? É sério?” seus olhos gritavam, mas não sabia se o mais velho entenderia.

E então Mirai voltou, carregando duas sacolas pesadas. A visão o fez bufar. Sabia que ela era teimosa, mas às vezes não acreditava no quanto. E então a japonesa pareceu tropeçar nos próprios pés, perdendo o equilíbrio que tinha e segurando-se na ilha da cozinha. Agradeceu mentalmente por Jin Hyun ter sido rápido em ajudá-la. — Por que você é teimosa? Por que tá carregando isso? — Questionou, puxando as sacolas que o mais velho havia colocado sobre o balcão. — Tem que sentar e descansar. E beber. — Disse ele, parando em seguida para ouvir o que Jin Hyun tinha para falar. Assentiu para ele porque de algum modo compreendia o que ele estava contando, e de repente sentiu-se preocupado.

Torcendo para que o rumo das coisas mudasse durante o resto da noite. E então voltou sua atenção para a outra garota que havia entrado. Sua expressão parecia indecifrável, e ainda assim ela era realmente bonita. Como as pessoas ricas são. Havia elegância até mesmo no seu jeito de segurar o pequeno copo em mãos. — Você também faz parte do show? — Perguntou antes de se virar para começar a guardar as garrafas recém chegadas. A geladeira parecia infinitamente entupida de bebida. Ele quase podia ter uma visão perfeita da manhã seguinte quando todos acordassem e percebessem que dormiram de qualquer jeito, espalhados dentro do apartamento de Mirai, porque acabaram entrando em um coma alcoólico.

E então ao longe avistou o amigo da japonesa, parecendo mais perdido do que tudo no mundo. — Seu amigo está bem no meio do fogo cruzado, Mirai-ah. Tenho pena dele… — disse baixo, porque tinha um pouco de medo de falar alto demais diante da situação inteira. Ainda caçando espaço para as últimas garrafas. Porém, seus ouvidos continuavam atentos à conversa da sala. Pensou em se meter dizendo que também tocava violão, mas já parecia haver muitos instrumentistas ali. Perguntou a Mirai onde ficavam os copos, e depois de pegar a quantidade certa, empilhando-os, aproveitou para pegar mais algumas garrafas de soju. Voltou a atenção novamente à garota, deixando um sorriso nascer apesar da cara de poucos amigos que ela tinha. — Vai voltar pra lá agora? Só álcool cura. — Disse como se fosse um convite, encaminhando-se para a sala sem olhar para ver se ela estava indo com ele ou não.
Lee Soo Min
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Pontos de Popularidade: 4.120 (Estrela)

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Jang Jin Hyun
Dispatch
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Qui Nov 26, 2020 7:43 am

and when you smile,sun shines

Ele não entendeu o que diabos acontecera com Ah Yeong ou porque ela estava agindo daquele modo. Mas decidiu que, primeiro, iria guardar as coisas na geladeira e depois, só depois, falaria com ela. Então, seguiu Soo Min para a cozinha e colocou as sacolas sobre o balcão no centro do cômodo, começando a desoculpa-las.

A amiga normalmente era comum, um pouco depressiva e ranzinza, mas comum. Nunca a tinha visto agir daquele modo e se soubesse que ela causaria tamanho mal estar não a teria levado. Honestamente, ele estava envergonhado. Viu Mirai entrar na cozinha e quase cair, mas aproximou-se dela em tempo ao ver que ela pedia ajuda. Pediu licença e pegou as sacolas, colocando-as sobre o balcão e ofereceu uma mão para a moça. — Você está bem?

A resposta dela seria o suficiente. Foi então que, antes de poder prosseguir com a conversar, a voz na sala chamou sua atenção. Olhou da porta da cozinha para Soo Min e, então, para Mirai e a desconhecida que estava com um copo de bebida na mão e um olhar muito desconfortável. — Ah Yeong tem mesmo depressão… eu só… não sabia que era tão ruim. Eu a trouxe porque ela passa tempo demais trancada no quarto. — explicou ao mais velho com um tom de cansaço em sua voz quando ele lhe direcionou um olhar questionador. — Você quer ajuda para se sentar? — sussurrou em um tom gentil para a garota, olhando a sala que agora não parecia ter um clima tão hostil. — Acho que tenho que falar com Ah Yeong — murmurou mais para si mesmo do que para qualquer outra pessoa. De forma calma e paciente, ele viu Soo Min puxar assunto com a garota desconhecida. Por fim, pediu licença para Mirai a fim de ajudá-la a andar até a sala quando o mais novo pontuou sobre o amigo dela estar sozinho no meio do fogo cruzado.

Jin Hyun não teria como saber. Mas deduziu que ela estava com a perna machucada porque estava mancando quando andava. Não era um andar firme e, bem, ela quase havia caído há pouco. — Fique sentada, sério. Seu amigo já lhe pediu e Soo Min também. Seja legal com eles. — pediu com delicadeza antes de pedir licença outra vez e segurar Ah Yeong pelo pulso, a arrastando consigo para o corredor. Aproveitava a deixa que a loira dera quando sugerira que cantassem.

— Ah Yeong… — fechou a porta quando saíram. — O que foi aquilo? Você está mesmo tão mal assim? Por que nunca me disse nada? — ele engoliu em seco e a observou. — Vamos lá pra dentro. Você come, bebe… vai ser legal. De verdade, talvez você converse com algum daqueles caras, ou uma das gêmeas… — ele riu um pouco da expressão dela. — O que eu quero dizer é, tente aproveitar. Só um pouquinho.

Jin Hyun poderia beijá-la se não soubesse que aquilo faria a ela mais mal do que bem. Tinha medo de estragar as coisas se tentasse extender-se para algo mais do que amigo mesmo que apenas para matar uma curiosidade que Ah Yeong expressara ter certa vez. No fim das contas, ele estava… só tentando ser alguém que a ajudasse. Mas a julgar pela fala da loira, ele não tinha lá muito sucesso nisso. Abriu a porta e esperou que Ah Yeong entrasse primeiro, antes de fazer o mesmo e fechar a porta atrás de si.

De certo modo, o clima parecia um pouco melhor.
Jang Jin Hyun
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Do Soo Jin
Estudantes
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Qui Nov 26, 2020 10:18 am

chaos sweet chaos
O mundo pareceu em câmera lenta quando ela viu a expressão no rosto de Ji Sook. Tão em câmera lenta que nada mais além delas existiam naquele espaço. Ela esperava que Ah Reum fosse para cima, porque era a garota dos Shin quem tinha pavio mais curto e era bem dada a violência física quando diziam algo que não era de seu agrado. O fato de Ji Sook colocar as mãos com uma força quase impossível sobre seus ombros a fez engolir em seco, suas mãos tremeram um pouco e seus olhos estavam como os de um rato encurralado por um gato. O mais assustador na raiva de Moon Ji Sook, raiva que ela não havia provado até então, era que ela não parecia com raiva. Ela parecia exatamente como sempre, em sua calma habitual.

Sua tranquilidade e o sorriso colocavam uma pressão esmagadora sobre Ah Yeong, de modo que ela nem conseguiu reagir para ter certeza como Ji Sook sabia tudo aquilo sobre ela. Ela também sabia sobre o blog? A possibilidade deixou Ah Yeong desorientada de modo que tudo que ela fez quando Sook terminou de falar foi murmurar um pedido de desculpas para a mais velha. Devia haver algum traço de sociopatia ou psicopatia na loira, porque definitivamente não era natural o modo como ela se expressava com tamanha calma mesmo quando seu corpo demonstrava sinais de ódio. Engoliu em seco e continuou parada lá, no mesmo ponto, até Jin Hyun puxá-la.

Ela não se sentia como alguém normal de sua idade. O fato de nunca ter estado com alguém e de ter um único amigo era quase perturbador demais para ela. Sua mente perguntava-se se ela teria um namorado algum dia. Se alguém a acharia bonita algum dia. Se ela seria legal algum dia. Sook tinha razão. Ela a invejava. Porque Moon Ji Sook tinha amigos que a amavam, tinha caras que queriam estar com ela e pais que se importavam. Nada do que dissesse de Sook para seus pais seria tomado como verdade, porque ela era perfeita. Incapaz de qualquer erro. Bom, ao menos até ter engravidado. E ainda assim, sabia que se dissesse, os pais da jovem não acreditariam. Porque ela era a definição de confiável.

Vou voltar lá pra dentro... mas não quero conversar com ninguém. Você... eles não são pessoas ruins. Ela tem razão... é só que as pessoas ficam amigas de quem costuma ter a mesma idade. E eles sempre foram mais velhos que eu. Não é culpa deles que eu não possa estar no mesmo grupo — respondeu o mais velho e voltou para dentro do apartamento, se aproximando de Soo Min. — Pode colocar um pouco pra mim, por favor?

Iria apenas pegar o copo de soju e sentar-se num canto do chão da sala. Era o melhor que poderia fazer naquele instante. Talvez observasse algo interessante que pudesse usar no blog. Não queria ter de contar a história que Sook lhe contara. Não era divertido se não era ela quem descobria.
MONTY
Do Soo Jin
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Profissão: Estudante
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Nae Yun Sung
Civil
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Qui Nov 26, 2020 10:56 pm



house party
Yun Sung quase agradeceu por Ma-eum ter chegado logo depois dela e de sua irmã, mas seus olhos curiosos antes focados no grupo tenso que já estava dentro do apartamento, para o acompanhante da cantora. Ou… a acompanhante. Se existisse uma expressão que dissesse “?”, certamente era a expressão no rosto de Sunny naquele momento. A namorada de Ma-eum em nada se parecia com uma garota, mas de toda sorte, ela era linda e a garota mais velha parecia feliz, o que acabou fazendo passar batido o fato de que ela e Jae Hwan se conheciam. Aquilo ficaria para depois porque no momento em que a moça de cabelos cor de rosa apresentou a tal Fan DaiYu como sua namorada, depois da confusão inicial, Yun Sung explodiu em uma gargalhada, ignorando completamente as duas outras garotas que pareciam ser o epicentro da tensão no apartamento.

Unnie… e eu me preocupando de ser alguém, tipo, vinte anos mais velho que você! — Conseguiu falar entre as risadas, controlando-se apenas quando Jae Hwan se aproximou abraçando Berry. Por alto, pelo que já havia sido dito, ela conseguiu identificar qual era a relação entre os dois. Até que uma garota loira começou a falar com a outra loira e Yun Sung voltou a se dar conta de que o clima continuava um tanto tenso. Quem quer que fosse que estava falando, ela parecia assustadora e a gêmea mais velha não queria nunca ter que ouvir aquele tipo de coisa de ninguém que agisse como ela. Chegou a engolir em seco quando ela parou de falar, quase como se estivesse falando com e não com outra pessoa.

Só então voltou a atenção para a namorada de Ma-eum, que parecia estar numa sintonia diferente de tensão. — Perdão… — pediu, retribuindo a mesura e voltando a estampar um sorriso no rosto. — Eu sou Yun Sung, DaiYu, mas pode me chamar de Sunny. É um prazer também. — Cumprimentou-a. — Esta é Yun Ah, minha irmã mais nova — disse, puxando sua gêmea mais para perto e gargalhando da própria piada. — Eu não acredito que Berry estava escondendo alguém tão bonita! — Completou com um bico e cruzando os braços como se estivesse chateada e olhando na direção da cantora. Mas sua encenação não durou muito tempo, uma vez que voltou a olhar para a outra sorrindo. — Por favor, faça minha amiga feliz. — Pediu, virando-se brevemente para Jae Hwan e Ma-eum. — Não sabia que vocês se conheciam… — Soltou devagar, realmente interessada em saber mais.

O clima aos poucos parecia melhorar, embora ainda houvesse uma pontada de tensão. — Comida, bebida e música são uma ótima combinação — disse ela, pedindo um copo ao rapaz que trazia alguns, pegando um para si e um para a irmã. Yun Ah era, com certeza, a melhor parte de Yun Sung, por isso a garota não deixou de rir das coisas que a irmã falava, e começou a se afastar com o grupo quando foram sugeridos a tal, mas virou-se rapidamente ao sentir um leve cutucar em seu ombro. A proximidade de Jae Hwan a fez corar quase instantaneamente, e ela só podia rezar para que a visão dele fosse ruim o suficiente para que ele não percebesse. Teria engasgado e tossido se tivesse colocando qualquer coisa na boca naquele momento, mas fez o melhor que pode para não parecer tão afobada. — Achei que seria uma boa ideia sair um pouco e respirar outros ares. — Respondeu, encolhendo um pouco os ombros com um sorriso no rosto. — Obrigada pelo convite, aliás. — Completou, seguindo o resto do grupo e sentando-se no chão perto da irmã.

Encheu ambos os copos, e não demorou em virar o copo para enchê-lo de novo tão rápido quanto havia secado. Não sabia se era melhor se estivesse bêbada ou sóbria, mas esperava que a bebida fizesse logo efeito, e por isso virou o segundo copo rapidamente. Fez uma careta na direção de Ma-eum, mas assentiu por fim, sem protestar. — Tudo bem, tudo bem. — Disse, soltando o copo aos próprios pés, prestando um pouco de atenção na música que o rapaz tocava. Não conhecia, mas era uma boa música. Virou-se então para DaiYu, sorrindo devagar. — Então, DaiYu-ssi, você estuda? Ou já se formou? Como vocês se conheceram? — Disparou as perguntas, sem deixar de sorrir. — Ah, vocês são tão fofas.

Yun Sung ouviu com atenção, feliz por ver que DaiYu falava com carinho, apesar de parecer nervosa. E o sorriso no rosto de Ma-eum dizia tudo. Estava tudo bem. — Nossa, vocês são realmente fofas. — Disse ela, enfim enchendo seu terceiro copo e aproveitando para encher também os dos outros que estavam perto de si. Virou o seu sem muita cerimônia, soltando um pequeno “awn” ao ver DaiYu demonstrando carinho para com a cantora. Encheu seu quarto copo, mas levou um tempo para emborca-lo porque se ocupou observando Jae Hwan e sua evidente preocupação com Ji Sook, a loira que havia deixado a sala. Um pequeno bico se formou em seus lábios, e ela continuou a observá-lo por um tempo até que ele se sentou ao seu lado. — Sua amiga vai ficar bem sozinha? Não vai falar com ela? — Perguntou, tombando a cabeça um pouco para o lado, mas logo arrumou a própria postura, virando o copo cheio na boca.

Ouviu com calma e atenção tudo que Jae Hwan falava, sentindo-se um tanto mal pela amiga dele. Se acontecesse com ela, era capaz de fazer o mesmo. Não tentar se matar, mas tirar o feto. Não se enxergava sendo mãe, nem em vinte anos dali para a frente, que diria aos vinte e poucos. Mas ao contrário dela, tinha certeza que às vezes desapontava demais os pais, e um pouco de propósito. E nunca se casaria com alguém só para não contrariá-los. Caso não gostasse da pessoa, não pensaria duas vezes antes de dizer não. Voltou sua atenção para Ma-eum e DaiYu, desfazendo o bico que ainda ostentava para dar um sorriso quase sem graça, que acabou acompanhado de uma risada estranha. Encheu o copo e o virou na boca antes de responder. — Nós estamos no mesmo curso. Nos conhecemos na integração do início do semestre. — Respondeu, quase básica demais. Não havia muito além disso, mas a verdade era que observava Jae Hwan pelos corredores. Mais do que gostaria de admitir.

Ah, unnie, cante logo algo… — pediu, fazendo cara de cachorrinho que caiu da mudança em direção à mais velha. — Por favoooor — prolongou, usando uma voz mais fofa e esperando que a amiga começasse a cantar. Bateu pequenas palmas quando Ma-eum finalmente pegou o violão, aguardando de maneira quase ansiosa para ouvi-la cantar. E de maneira suave a voz de Ma-eum pareceu preencher o local, fazendo as atenções se voltarem para ela. Não era surpresa nenhuma, e realmente, não era à toa que Berry escolhera a carreira certa para seguir. Era o que Yun Sung pensava.
Nae Yun Sung
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Profissão: Programadora
Pontos de Popularidade: 12.200 (Ídolo)

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Choi Jae Hwan
Universitário
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Qui Nov 26, 2020 11:00 pm


feelin'
good
Jae Hwan fez menção de se afastar do grupo para segurar Sook, mas era tarde demais. Ele sabia que segurar a melhor amiga resultaria numa explosão de raiva porque a Moon sabia que poderia estourar com ele sem receber um pio de volta. É claro que o fato de ele não fazer nada resultava em Ji Sook chorando e pedindo desculpas cinco minutos depois de sua explosão de raiva. Mas não foi possível. A conversa o manteve preso onde estava, apenas apreciando o pequeno show de horrores que havia se formado enquanto ele rapidamente caminhava mentalmente para o labirinto do desgosto e raiva silenciosa. De todo modo, ele era bom em fingir. Todos ali deviam ser.

Bem, ao menos Ah Reum, assim como Sook e Ah Yeong, estavam habituados a viverem em uma peça de teatro que durava infernais vinte e quatro horas por longos trezentos e sessenta e cinco, ou seis, dias do ano. A colocação de Yun Sung o fez sorrir um pouco, ainda que de maneira forçada, mas ouvir o nome de Ji Sook sendo novamente citado por Yun Ah o fez hesitar um pouco antes de comentar sobre como havia conhecido Ma-eum. — Bem — ele começou, tomando fôlego enquanto a melhor amiga de afastava de Ah Yeong. — Eu ainda não tinha me formado em música quando conheci Ma-eum. E ela também estava a fim de começar a compor, então, eu pensei que poderia juntar o útil ao agradável. Além do mais, é muito fácil ficar perto dela e ela também não costuma reclamar muito — ele ergueu os polegares positivamente.

Sook virou-se para sair da sala e ele esticou o braço para tentar puxá-la, mas como um gato, a amiga desvencilhou-se dele que levou a mão para a cabeça e puxou um pouco os próprios cabelos. — Sook… — falou alto o suficiente para que ela o ouvisse, jogando a cabeça para trás. — Eu também sou mais velho que você, sua… — comprimiu os lábios antes de oferecer um sorriso amigável para as garotas. — Não liguem, ela realmente não é sempre assim. E provavelmente nem teria falado nada se a bonitinha ali tivesse enfiado meu pai no meio — olhou para a cozinha, procurando pela amiga. Mas Sook havia sumido. Então, não queria conversar. Ele agradeceu ao rapaz pelo copo, coçando a cabeça como se estivesse tendo uma ideia muito peculiar. — Hm. Certo. Eu acho uma boa ideia. Cantarmos, comermos e bebermos, certo? Então, vamos sentar como uma rodinha ou? — calou-se e decidiu apenas seguir as garotas de perto.

Discretamente, deixou-se ficar um pouco mais para trás e estendeu uma das mãos para cutucar Yun Sung pelo ombro. Sua irmã gritava animadamente e parecia já não lhe dar atenção alguma. Aparentemente era algo das gêmeas serem meio maluquinhas. — Eu não achei que você fosse vir — sussurrou ao parar inapropriadamente perto da garota, um sorrisinho crescendo em seus lábios. — Mas que bom que veio, vai ser divertido. — ofereceu uma piscadela para a mais nova antes de sentar-se quase atrás de Ma-eum, pegando a garrafa de soju que estava aberta sobre a mesa para se servir.

Tomou o conteúdo do copo sem hesitar, seus olhos procurando por algum sinal de Ji Sook sempre que desviavam-se de Sunny que parecia empolgada na conversa que mantinha com a namorada de Ma-eum. Ele não se deu ao trabalho de deixar a garrafa de volta na mesa, mas quando acabou com o conteúdo dela, levantou-se e foi até a caixa que havia trazido. Olhou para Ah Reum que tentava manter uma conversa com um dos rapazes que chegara junto de Ah Yeong e pegou três garrafas de soju, o whisky e uma das vodkas, voltando para colocar as bebidas mais perto do pessoal.

Daquela vez, sentou-se ao lado de Sunny e encostou-se na lateral do sofá, esticando as pernas quase preguiçosamente. A pergunta de Sunny o fez olhar para Ah Reum. Ela mantinha uma conversa com o rapaz e também parecia preocupada com Sook. Mas a resposta dele foi rápida enquanto puxava o maço de cigarros do bolso de seu jaqueta. — Ah. Não. Ela não vai querer falar comigo porque ela deve estar puta — acendeu o cigarro e tragou devagar, virando o rosto na direção contrária às pessoas para expirar a fumaça. — Ela não mentiu. — comentou, olhando para Berry. Então deixou que o olhar fosse para o cigarro. — Sook… ela quis se matar no dia que descobriu. Ela é comum. Você sabe. Não tem nenhum problema nem nada, mas eu fiquei preocupado e usei o email e a senha dela pra ir atrás quando ela parou de me responder. Achei ela em cima da ponte do rio Han. — levantou o olhar para Ma-eum, inspirando pesadamente o ar. Lembrava-se do próprio desespero enquanto se agarrava às pernas da amiga.

Eu implorei e implorei até ela descer. Disse que se ela quisesse ficar com a criança eu me casava com ela, mas ela não quis. Não disse da boca para fora, eu realmente… sei que ela não quer fazer o… mas vai. Só pra não desapontar os pais. Ela nunca desaponta ninguém. E, bem, acho que eu acabo sendo dor de cabeça para ela mesmo quando tento ajudar — resmungou a última parte, voltando a levar o cigarro até os lábios.

Parte de si estava irritado que Ji Sook sempre se metesse em encrencas por sua causa. E que era sempre ele quem a atrapalhava mesmo quando tentava fazer a coisa certa. Havia tido problemas com seu pai ao comprar o novo celular para a garota. Mas ela acabara tendo de contar que fora para si porque o velho Choi ficara furioso. Ela nem mesmo o deixava ser alguém decente. Esperava que mais ninguém além de Ma-eum, sua namorada e as gêmeas tivessem ouvido o que ele falara sobre ter dito que se casaria com a amiga.

Ela vai acabar casando com alguém que os pais escolherem. E não vai demorar. Ela sempre faz o que eles pedem. — olhava, agora, para a entrada da cozinha. Sabia que Ji Sook provavelmente estava chorando porque, normalmente, era o que ela fazia. Mas o que poderia fazer. Olhou para Sunny com um meio sorriso e terminou com o cigarro, levantando-se novamente para ir até a cozinha e o apagar na pia antes de jogar o que havia restado no lixo e voltar para o exato lugar que estivera anteriormente.

Já sabe o que quer cantar? — olhou para Berry com um meio sorriso, prendendo o próprio cabelo com um elástico enquanto retirava a jaqueta. — Ei, cara. Você está estudando o que? — perguntou para Shin antes de pegar o próprio copo e virá-lo como se fosse água. — Shin, certo? Se não for muito abuso… depois você pode ir dar uma olhada no ratinho assustado? — ele esperou pela resposta do garoto, maneando com a cabeça positivamente.

Observou Berry com o violão e encheu o próprio copo antes de fazer o mesmo com o copo de Sunny e beber devagar, sorrindo com a voz agradável de Ma-eum preenchendo o ambiente caótico até pouco tempo antes. De maneira quase involuntária, Jay apenas desviou o olhar para a reação de Yun Sung. Ela era realmente animada.
— w. muitas pessoas. // Apartamento de Mirai & Shin
Choi Jae Hwan
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Seo Ma-eum
Indie
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Qui Nov 26, 2020 11:08 pm

What would be the repercussions if I let you inside me? It's so dangerous I want it. Guess you got me where you want me. I don't care that I'm addicted. Oh my God!
she took me the sky
A risada de Yun Sung pareceu completamente deslocada do resto do ambiente, mas fez Ma-eum rir um pouco enquanto retribuía o abraço de Jae Hwan. Acabou se permitindo rir um pouco também do que Yun Ah falara. E juntando um pouco do que os três haviam dito, era verdade, apenas sua irmã sabia que ela estava namorando, pelo menos até aquele momento. Agora parecia que metade do mundo sabia, mesmo que metade do mundo fossem apenas as pessoas dentro daquele apartamento. — Sim, oppa, ela me trata bem. Estou feliz de verdade. — Disse com um sorriso, apertando de volta a mão de DaiYu, como uma maneira silenciosa de dizer que estava tudo bem. e antes de começar a ouvir o que estava sendo falado por ali. Acabou apertando a mão da namorada com mais força, por causa da tensão. Será que tinha sido mesmo boa ideia aceitar o convite de Sunny?

A coisa toda pareceu um monólogo e Berry quase torceu para que estivessem encenando alguma coisa, mas a julgar pelas expressões alheias não havia nada além da verdade ali. Só afrouxou o aperto na mão de DaiYu quando as coisas pareciam terminadas e um rapaz levou a garota calada para fora. Ji Sook parecia assustadora de verdade, mas Berry sorriu devagar para ela quando citou seu nome e o de Jay, falando sobre formarem um dueto. — Claro. Se estiver tudo bem por todo mundo, claro. — Disse assentindo, enquanto observava o rapaz passando com os copos, aproveitando para pegar para si e para DaiYu, além de pegar uma das garrafas de soju que ele também carregava. — Devemos, hm, sentar em algum lugar? — Perguntou, procurando pela moça que havia aberto a porta quando ela e a modelo chegaram. Havia uma expressão parecida com dor em seu rosto, mas ela sorriu mesmo assim, dizendo que podiam ficar à vontade para sentarem onde quisessem.

Encaminhou-se com o grupo para perto do sofá, sem soltar a mão de DaiYu, e sentou-se no chão antes de abrir a garrafa e servir o próprio copo e o da namorada, antes de passar a garrafa adiante. Sorriu para o rapaz que fora buscar o violão, enquanto ele sentava, perguntando o que gostaria de cantar. Mas foi a reação de Yun Ah que realmente a fez gargalhar depois de virar o copo de bebida na boca. O que as gêmeas tinham de bonitas, tinham de engraçadas. Havia um tipo de humor peculiar nas duas, e provavelmente era isso que fazia os outros se aproximarem dela. Certamente foi o que fez Ma-eum se aproximar. — Preciso pensar em uma música… Você pode ir tocando algo por enquanto? — Pediu, virando-se para DaiYu. — Você está bem? — Sussurrou depois de se aproximar dela, sorrindo ao receber sua resposta, e meneando brevemente a cabeça de maneira positiva. — Está tudo bem. — Repetiu ela, também como uma maneira de responder à pergunta dela.

Vai devagar, Sunny-ah! — Pediu ela, observando enquanto a mais nova virava seu segundo copo, soando mais preocupada do que gostaria. Sabia que as gêmeas eram bem dadas às bebidas, principalmente Yun Sung, mas não achava que faria bem beber tão rápido. Por sorte, ela parecia propensa a lhe dar ouvidos naquela noite, algo pelo qual Ma-eum agradeceu mentalmente. Uma risada lhe escapou, no entanto, quando a mais nova começou a disparar perguntas para sua namorada, e manteve-se calada, esperando para ver o que DaiYu diria, principalmente sobre elas duas. O sorriso em seu rosto crescia à medida que ouvia a resposta da modelo, sentindo o coração errar uma ou duas batidas enquanto a ouvia. Deixou uma gargalhadinha suave lhe escapar quando DaiYu a encarou, controlando o impulso que sentiu de beijá-la quando seus olhos se encontraram. — Estamos juntas, de fato, há um mês — explicou, sem tirar os olhos da chinesa.

O beijo em sua bochecha foi o suficiente para fazer seu coração palpitar de novo, e o sorriso não deixava seu rosto. Parte si estava preocupada com Ji Sook, e acreditava que Jae Hwan também estava, uma vez que ele continuamente olhava sobre o próprio ombro na direção em que ela fora. Furtivamente, Ma-eum fazia o mesmo. Mas imaginava que o melhor para ela seria ficar sozinha pelo menos por alguns minutos. Tudo que dissera parecia… irreal, de alguma forma. Mas não era. Ou ela não teria falado nada daquilo. No entanto, ela não fora a única a notar a preocupação do mais velho, e esperou pela resposta dele ao ouvir a pergunta de Sunny, assentindo quando ele parou de falar. Virou mais um copo de soju e apertou levemente a mão de DaiYu, como se quisesse se certificar de que ela estava mesmo ali.

Sunny-ah, agora você sabe como eu e Jay oppa nos conhecemos, e também eu e DaiYu, mas e vocês dois? — Perguntou olhando com um sorriso curioso para os dois. Ouviu a resposta com um sorriso, deitando a cabeça por um momento no ombro de DaiYu, até que lhe pediram novamente para cantar, e lá estava ela rindo enquanto Yun Sung agia de maneira fofa. — Tudo bem, tudo bem — disse ela, virando-se para o rapaz com o violão. — Posso? — Perguntou, estendendo as mãos em direção ao instrumento que lhe foi entregue com um sorriso. — Descobri essa música recentemente, não sei se mais alguém conhece então… — Disse ela, começando a dedilhar as cordas devagar. Ainda não era expert com o instrumento, mas vinha treinando com afinco. — Yesterday is over, it’s the first day of my life — começou ela, e então seus olhos se voltaram para a namorada ao seu lado. — You’re so fucking pretty and I know it’s not the wine. You spin me ‘round in circles underneath your starry eyes. And now, I feel alright. And now, I feel alright. — Seguiu a música, dedilhando devagar no tom que se adequava a sua voz.

Uma pequena parte de si torcia para que nem todos prestassem atenção, mas não era como se estivessem muito distantes um do outro para fazê-lo. — ‘Cause you’re so fucking special — cantou, ainda olhando para a namorada, um sorriso suave nos lábios. — And I don’t wanna let go, oh. ‘Cause now I think I’m looking at you like it’s the very first time. You’re just so fucking special, so I never wanna die. Oh, I never wanna die. — Gostava de como a música soava, e a letra era realmente bonita. A fazia lembrar mesmo de DaiYu, por isso não se importava de cantar olhando para ela. Poderia cantar qualquer canção de amor olhando para ela.
Seo Ma-eum
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Fan DaiYu
Indie
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Qui Nov 26, 2020 11:21 pm

If this is sin, I’ll then pay the piper Can’t be controlled just like sugar-coated drug

A reação dos amigos de Ma-eum havia sido melhor do que o esperado por ela. E se antes ela estava nervosa, agora estava completamente sem graça com os elogios, de modo que só conseguia ficar calada com um sorriso completamente envergonhado nos lábios. — Eu vou me certificar de fazê-la feliz. — acenou positivamente com a cabeça logo após a própria fala. — Eu também tenho uma irmã gêmea. Então, você nasceu primeiro? — riu um pouco pelo modo como a garota havia se apresentado, mas não sabia o que dizer além do que havia falado. Seus olhos voltaram-se para o produtor de Ma-eum, ele parecia simpático até demais. E muito dado a abraços, mas DaiYu não era ciumenta e, de todo jeito, mesmo se fosse não falaria nada. Afinal, caso Berry tivesse algum interesse no rapaz, elas nem teriam começado a namorar para começo de conversa. 


Ela podia sentir as sacolas de bebida pesando em sua mão e seus dedos pareciam ter perdido a circulação sanguínea há muito tempo, de todo modo, permaneceu parada ao lado de sua namorada sem sequer soltar sua mão, principalmente enquanto ouvia o monólogo atrás de si e, também, o que era dito por Yun Ah. Quis rir quando a menina falou sobre homens não serem confiáveis só para se dar conta de que havia dito aquilo perto de um homem alguns milésimos de segundo depois, mas acabou não o fazendo, de modo que apenas um começo de riso escapou pro seu nariz. Com a sugestão de que Berry cantasse, ela dirigiu-se para perto do sofá e colocou o conteúdo das sacolas sobre a mesa. Soju era bom quente ou não, então, não fazia diferença que aquele conteúdo da sacola não estivesse na geladeira antes de beberem. 


DaiYu rapidamente pegou o copo que Ma-eum havia pego para si e sorriu um pouco mais, ajeitando-se no chão antes de retirar o próprio casaco. Sempre sentia um calor absurdo quando começava a beber e, de maneira honesta, não queria começar a suar como se fosse tampa de panela. — Eu estou bem, hm? E você? — tocou delicadamente o joelho da namorada com o dorso da mão, sorrindo levemente. — Não se preocupe. Nenhum deles me fez qualquer pergunta estúpida, está tudo bem. — assegurou a namorada no mesmo tom que ela havia usado, embora sorrisse bem humorada. Tomou o conteúdo do próprio copo todo de uma vez, contente por não terem tido uma recepção ruim. Aparentemente, o climão nada tinha a ver com ela e Ma-eum, então, estava tudo bem. Se as duas loiras do recinto tinham problemas entre si, não era da conta dela. 


O fato de Ma-eum mandar uma das gêmeas beber mais devagar fez com que DaiYu sutilmente largasse o próprio copo antes de erguer as sobrancelhas ao ver que Sunny lhe fazia uma pergunta. — Eu me graduei no começo do ano. Artes plásticas. Não tem muito a ver com o que eu faço agora, mas… — deu de ombros como se dissesse “quem liga”. Virou o conteúdo de seu copo de uma só vez e observou Ma-eum quando a pergunta foi feita. Aquela que ela preferia que quem respondesse fosse sua namorada. — Como nos conhecemos? — lá estava novamente o tique nervoso de DaiYu enquanto ela coçava a própria sobrancelha com a ponta do indicador. — Não é nada demais, eu acho. Eu me mudei para Seoul tem uns três meses e aí… eu estava trabalhando e fui encontrar uma amiga no estúdio onde ela trabalha. E vi a Ma-eum. — encheu o copo outra vez, sentindo que estava ficando vermelha. Pelo álcool ou por estar falando? Ela não tinha certeza da resposta. — Eu… puxei assunto porque ela parecia fofa. E aí… começamos a conversar. Acho que eu só não esperava que fosse gostar dela como mais do que uma amiga… — tomou o soju de uma só vez, olhando para a namorada enquanto esperava por uma possível bronca. 


DaiYu inclinou-se deixando um beijo na bochecha da namorada com um sorrisinho nos lábios. Então, coçou a própria nuca e observou as pessoas ao redor, pensando se havia feito alguma grande besteira. Esperava que não. Tomou metade de seu terceiro copo antes de procurar o próprio celular no bolso do casaco que havia tirado e verificar se não havia nenhuma mensagem. Ouviu o que o tal Jay falava sobre a loira que se isolara na cozinha com alguma curiosidade. Ma-eum parecia conhecer a loira. Mas não deviam ser íntimas ou, talvez, a namorada só pensasse que a garota estava bem sozinha. A julgar pelo que o rapaz dissera, talvez a loira precisasse sim de alguém. Mas quem era ela, uma recém chegada, para dizer aquilo? Apertou a mão da namorada e a olhou pelo canto dos olhos com um sorriso, deixando o celular de lado. 


Encheu seu copo que estava pela metade e bebeu todo o conteúdo de uma vez. — É. Sunny, como vocês se conheceram? — reforçou a pergunta ao olhar para a gêmea mais próxima do homem com um sorriso travesso nos lábios. Assentiu calmamente com a resposta de Sunny, se dando por satisfeita com o que a garota havia fornecido de explicação, ainda que fosse simplista demais em detalhes. 


Colocando a mão livre sobre a perna de Ma-eum quando ela pegou o violão, DaiYu não evitou um sorriso bobo ao olhar para a garota. Tinha certeza que parecia um tanto abobalhada enquanto a observava cantar, especialmente depois de prestar um pouco mais de atenção na letra da canção. Sentia-se ainda quente, provavelmente muito vermelha em um misto de timidez e álcool. Poderia ficar ouvindo Ma-eum cantar pelo restante de sua vida, mas não importou-se em se inclinar para roubar um beijo da mais nova tão logo ela terminou a canção, pouco importando-se com o fato de estarem no meio de tanta gente. — Sua voz é linda. Assim como você. — sussurrou de modo que apenas a cantora a ouvisse antes de encostar a ponta do nariz em sua bochecha com delicadeza. 
apartamento da Mirai + muitas pessoas + noite



Fan DaiYu
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Nae Yun Ah
Universitário
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Qui Nov 26, 2020 11:27 pm

Savage
If I spread it out, you’ll put it on Born skinny bitch No matter how much weight I gain, I’m slim Even if I’m slow at math I’m quick to read the room The black and pink light All up in it make it lit like Yeah, we some bitches You can’t manage We pull off this difficult job again We’re pretty and savage I’ve done black, I’ve done pink Change it how I please Your jealousy is a problem Maybe I’m the problem

Yun Ah olhou para a namorada de Ma-eum com a boca aberta em um perfeito ‘o’ pelo choque. Não por Ma-eum estar com uma garota. Até onde Yun Ah sabia, sua própria irmã já havia sentido atração por outras garotas, mas o que realmente a chocara era o fato de Fan DaiYu ser realmente bonita. E parecer nova ao invés de ser como um velho de quarenta ou cinquenta anos. A risada inapropriada de sua irmã já alterada pelo álcool fez com que Yun Ah travasse o próprio riso em sua garganta. — Ma-eum-ssi, não é justo. Sua namorada é muito bonita e eu e Sunny continuamos solteiras — resmungou com um pequeno bico, como se estivesse mesmo chateada com o fato. É claro que não teria nada além daquilo para dizer. Se Ma-eum estava feliz, então, era o que lhe importava. De todo modo, seus olhos voltaram-se para a loira que era professora assistente e, também, para a outra que era sua veterana. Ji Sook era… simpática. Muito polida e gentil, tratava todos bem. Para Yun Ah era quase chocante vê-la falar daquele jeito, como se tentasse colocar Ah Yeong no próprio lugar.

Ah Yeong era quieta e reservada, não falava com ninguém. Não andava com ninguém. Comia sozinha e parecia estar sempre mal humorada. Mas Nae sempre tomara aquilo como cansaço causado pela universidade, honestamente, Ji Sook parecia a única pessoa a ter realmente bom humor mesmo com o cansaço. — Eu nunca a vi desse jeito, nunquinha — murmurou para o grupo, balançando a cabeça. — Pobre Ji Sook, homens não são nada confiáveis. É uma pena. — a última parte havia sido mais um pensamento verbalizado em voz alta, só então percebeu que havia dito aquilo de modo que os outros a ouviam também. Forçou um sorriso sem graça para o único rapaz que estava perto delas e então deu um pigarro baixo. Viu quando Ah Yeong foi arrastada para fora do apartamento e quando Ji Sook tentou desfazer a tensão, perguntando-se o que deveria fazer. Ao invés disso, olhou para a gêmea e apertou um pouco sua mão.

— Ah… Jae Hwan, certo? Sunny disse que você já terminou uma graduação. Em que você estudou? — tentou diluir um pouco a besteira que havia dito sobre homens, tentando ser simpática com o mais velho, mas então, voltou-se para Ma-eum quando ela concordou em cantar. Estava empolgada em ouvir a amiga cantar. Foi por isso que sorriu de maneira empolgada enquanto se soltava a irmã com seu copo de soju vazio mesmo e sentou-se perto do sofá. Às vezes, Yun Ah parecia uma criança que havia recebido a proposta de comer todo o doce que quisesse. E mesmo que estar tão contente pudesse ser inapropriado, ela apenas sabia que não poderia se deixar abater pela tensão que havia sido causada anteriormente.

Agradeceu pela bebida quando o rapaz que estivera com os copos colocou as garrafas sobre a mesa e encheu o próprio copo, virando o conteúdo rapidamente antes de enchê-lo outra vez. Bateu na mesa como se fosse um baterista, tentando replicar o famoso som de “suspense” usualmente feito com o instrumento assim que viu um dos rapazes aparecer com o violão. — E agora! Com vocês, a incrível Berry! — gritou animadamente, levando os dedos aos lábios ao assobiar tão alto quanto conseguia antes de se lembrar que estava em um apartamento e rir sem jeito para a moça que havia aberto a porta para ela e Sunny. — Me desculpe. — Yun Ah permaneceu quieta pelo restante do tempo.

Revezava-se entre beber e ouvir as conversas ao redor sem realmente prestar atenção em qualquer uma. O cheiro de cigarro, no entanto, invadiu suas narinas que eram consideravelmente sensíveis a determinados cheiros. Ela ignorou o cheiro forte de nicotina e tabaco que era comum aos cigarros, apenas concentrando-se em sua bebida e, quando Ma-eum começou a cantar e tocar, Nae apenas fechou os olhos, balançando-se levemente de um lado para o outro.

Àquela altura, B1 estava ficando tonta e um tanto quanto cansada por causa de sua rotina. Mas de todo modo, manteve-se o mais firme e forte possível. — Nós poderíamos jogar um jogo. — comentou ainda de olhos fechados assim que a música acabou, ainda aplaudindo o pequeno show de Ma-eum. Tinha certeza que ela teria bastante sucesso.

— Tipo… eu nunca. O que acham? — olhou os presentes com um sorriso travesso. Era visível que ela estava cansada, por isso, não evitou deitar a cabeça no ombro da irmã ao reprimir um bocejo. — Sunny me acordou para eu vir. Eu já estava sonhando com cromossomos e doenças genéticas…
onde: apartamento mirai // tag: muitas pessoas // tempo: noite
「R」
Nae Yun Ah
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Pontos de Popularidade: 980 (Em Ascensão)

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Aikyo Shin
Idol Isao Ent.
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Sex Nov 27, 2020 9:53 pm

my home, my own
Todas as vezes que Aikyo Shin piscava os olhos as coisas pareciam ficar mais e mais conturbadas, até que do nada parecia tudo bem. Bem, não tudo bem tudo bem, mas… bem. Agradeceu ao rapaz que levou Mirai para a sala, ajudando-a a sentar e aproveitou enquanto ele pareceu puxar a amiga para fora para dar mais uma bronca nela. — Você ia caindo, não é? Eu juro por Deus que qualquer dia eu vou ter que te amarrar e não vai ser de um jeito legal, onee-chan. — Disse ele, coçando a testa em frustração ouvindo os protestos dela como se não fossem nada, até que Ji Sook sugeriu que tocassem violão e cantassem, o que parecia ser uma boa ideia enquanto a comida não chegava. No entanto, quando Mirai fez menção de levantar para ir buscar o violão, ele segurou seus ombros, forçando-a a ficar onde estava. — Eu vou pegar o violão — avisou, levantando-se de supetão enquanto ela cruzava os braços. — Soo Min, certo? — Perguntou ao rapaz que vinha com copos e soju. — Por favor, não deixe ela mover um dedo daqui, sim? — Pediu porque tinha o ouvido reclamar com ela quando a japonesa se desequilibrou.

Ao menor sinal de confirmação dele, encaminhou-se pelo pequeno corredor do apartamento, entrando no quarto de Mirai sem cerimônias e pegando o violão que repousava sobre a cama dela. Voltou para a sala tão rápido quanto partiu, agradecendo por terem deixado um copo cheio para ele, que o virou assim que sentou-se no chão. — O que quer cantar? — Perguntou, mas a recém chegada de cabelos cor de rosa lhe pediu que tocasse enquanto ela pensava em alguma música, e o Aikyo apenas concordou, uma vez que tocar violão era como um hobbie. No entanto, apenas dedilhou canções, sem cantar nada de fato. Era quase como uma música ambiente no local.

Não sabia se devia, mas estava um pouco preocupado com as duas garotas isoladas, lançando olhares furtivos da direção da cozinha e também em direção à que havia ficado na sala mas afastada de todos, e assim, não prestava atenção de fato nas conversas de ninguém. Mas alguns de seus olhares iam para Mirai, em parte para se certificar de que ela estava mesmo permanecendo sentada e bebendo, mas também para ter algum motivo para bagunçar com ela depois que todos fossem embora por ter ficado conversando com o amigo do amigo dela. Por isso deixava escapar uma ou outra risada baixa e nasalar, até que a tal Ma-eum pediu o violão, e ao mesmo tempo que entregava, ouviu Jay falando consigo. — Curso música, cara. — Contou com um sorriso, mas que morreu um pouco quando ele falou sobre Ji Sook. Não sabia se era a pessoa mais indicada para falar com ela naquele momento, mas se o melhor amigo dela estava pedindo, quem era ele para negar.

Enquanto levantava, a campainha tocou. — Deuses da comida, que seja a comida agora… — pediu enquanto se levantava, e lançava um olhar severo para Mirai. — Se eu pensar que você se levantou a casa vai cair, nee-chan. — Resmungou encaminhando-se para a porta, a fim de receber a comida. Havia tantas sacolas que Shin se sentiu perdido enquanto pegava todas elas, agradecendo ao entregador. Mas em vez de voltar para a sala, direcionou-se até a cozinha. Sem vista de Ji Sook à primeira olhada, não havia outro lugar onde ela poderia estar senão escondida em algum lugar por ali. E não demorou a encontrá-la depois de colocar as sacolas sobre o balcão da ilha. Dando a volta, lá estava a loira, abraçando a si mesma. Mais ainda do que antes, sentiu-se triste por ela. As coisas já não deviam estar sendo fáceis, e depois do que praticamente acabara de acontecer devia estar realmente pior. Pegou um copo limpo e o encheu de água.

Abaixou-se ao lado dela, com o copo em mãos, numa distância que julgou ser segura para os dois. Apoiando-se nos próprios calcanhares, tombou a cabeça um pouco de lado tentando encontrar qualquer vislumbre do rosto dela. — Ei, hm… Moon Ji Sook, não é? — Perguntou, mesmo que soubesse a resposta. Esticou a mão com o copo em direção a ela, sem saber se ela estava vendo ou não. — Precisa tomar água. Chorar desidrata. — Sussurrou, esperando que ela aceitasse e torcendo para que, talvez, ela o achasse idiota o suficiente para rir ao menos um pouco. — Chorar sem comer não é bom também. Seria legal ir na sala e comer alguma coisa. E ouvir uma boa música. A mocinha de cabelo rosa de anime tem uma voz muito muito bonita. — Disse ele, como se barganhasse com uma criança, dizendo que daria uma doce caso ela se comportasse. Acabou suspirando por frustração consigo mesmo. — Desculpa se pareço bobo. Mas realmente acho que seria melhor vir para a sala.

Shin mordeu o interior da própria boca enquanto a ouvia com atenção, seus lábios formando um pequeno bico. De certa maneira, não queria que ela fosse embora, e acreditava que nenhum dos amigos dela queria também. Mas provavelmente ninguém sabia como fazê-la ficar bem, e ele parecia ter esquecido todas as boas histórias que sabia contar. — Você não precisa me agradecer por nada, mas acho que mesmo que queira ir embora, deveria comer algo antes para ficar bem. — Disse, mas repensou o que saíra de sua boca no mesmo instante em que a fechou. — Quer dizer, não bem bem… apenas… de pé… chorar deixa a gente um pouco fraco, sabe? Se vai dirigir, é melhor que dirija bem alimentada. — Replicou, tombando a cabeça para o outro lado. Era uma droga que a inauguração de seu apartamento com sua melhor amiga não estivesse sendo bom para todo mundo.

Na verdade, queria dizer a ela que não faria bem ir embora. Não por causa da pessoas, mas por si mesma. Dirigir no estado em que ela parecia estar chegava a ser perigoso. — Posso ser sincero com você? — Perguntou com cautela, mas o comentário dela o fez corar e por um momento acabou esquecendo o que ia dizer. O pigarro se transformou em uma risada quase nervosa e ele coçou a testa devagar. — Bem… obrigado. — Agradeceu, observando-a com atenção. Ji Sook parecia um pouco perdida no próprio mundo. — Ji Sook-san, por favor, não vá embora. — Disse devagar, em sua própria língua porque ela parecia compreender, uma vez que falava muito bem. — Tudo bem se não comer, mesmo que eu ache que deveria. E tudo bem não ir para a sala. Mas não fique aqui na cozinha. Pode deitar na cama da Mirai-chan. Ela não vai se importar, e ela pode ir para a minha cama caso queira deitar. A cama dela é confortável e macia. Você é muito bonita para ficar no chão. — Continuou ele, ainda apoiado nos próprios calcanhares. — E Mirai-chan tem muitas muitas pelúcias. Você pode abraçá-las e ficar lá quietinha como quiser. E não pense que é boba por chorar. Se faz a gente chorar, nunca é um motivo bobo.

Quando ela riu, Shin não sabia dizer se era algo bom ou ruim, mas se permitiu dar um breve sorriso, um pouco amarelo mas ainda um sorriso, e deixou que ela falasse. Era verdade que Jae Hwan havia pedido que ele fosse lá, mas ele poderia não ter ido. Bastava que levasse as sacolas para a sala, sem parar na cozinha. Só que também era verdade que ele queria ir e ver como ela estava porque havia uma preocupação genuína em si. E já que estava sendo sincero, que fosse. — Ele me pediu para vir, mas eu também vim porque quis. — Disse, sem querer admitir sua preocupação. — Eu posso te dar cobertura se quiser ir para lá. Faço uma grande barreira de goleiro de futebol e ninguém vai te ver passando.

Assentiu enquanto a ouvia falar. Não ia julgá-la por nada porque não sabia como era a vida dela, então tudo que podia fazer era assentir. Se estava disposta a beber, brigar com alguém mais novo, tirar o feto, ou o que fosse. Era tudo por conta dela. Provavelmente ela sabia o que estava fazendo. — Você precisa fazer as coisas por si mesma, mesmo que isso deixe alguém chateado às vezes… — disse ele, e estendeu uma mão para ela com um sorriso breve mas sincero. — Vem pra sala, então? Se não quiser sentar perto dos seus amigos… bem… pode sentar perto de mim se quiser. Mirai-chan está… ocupada? — Disse a última frase deixando uma risada breve escapar. Não via a hora de tirar a amiga de tempo sobre sua conversa.

Eu bebo tudo e qualquer coisa — garantiu, sorrindo ao ver que ela aceitar a sua mão para levantar e ir até a sala. Acabou deixando uma risada escapar quando ela perguntou sobre o rapaz que acompanhava a cantora. — Bem… é uma moça, na verdade. Pelo que entendi, são namoradas. São bem fofas uma com a outra até onde pude ver. — Disse, ajudando-a a levantar logo depois de fazer o mesmo. — Só preciso levar todos esses sacos que sua amiga pediu. Acho que Mirai-chan e eu não vamos precisar cozinhar amanhã pelo visto. Ninguém vai comer o que ela fez hoje. — Disse rindo um pouco e fez menção de pegar as sacolas com uma mão, mas parou enquanto Ji Sook falava. — Bem, se é assim, vou deixar aqui então — concordou, observando experimentar a comida da qual acabara de falar. Não controlou a risada que lhe escapou quando ela reclamou sobre a comida estar apimentada. — Quando formos para a sala aviso aos outros que venham comer então, mas preciso levar algo para Mirai — disse, olhando preocupado por cima do ombro para a amiga. — Não quero que ela fique andando muito para lá e para cá, e ela não pode beber muito sem comer nada. — Explicou, mordendo o interior da boca mais uma vez

Assentiu, olhando as comidas que tinham. Certamente Mirai comeria o que Ji Sook experimentara, mas ela também precisava de proteína. — Acho que vou levar isso e isso — disse apontando para o Koichi e a barriga de porco. — Se ela quiser mais coisas posso vir pegar depois. Hm. Sim. — É afastou-se da loira para pegar uma tigela e um prato, além de um par de hashis. Acabou deixando uma risada escapar quando a ouviu comentar sobre Jae Hwan, virando-se com as coisas que havia pego. Enchendo a tigela com kimchi e colocando alguns pedaços da barriga de porco no prato. — Vamos? — Perguntou, sorrindo para ela abertamente.

Voltou para a sala acompanhado da loira, colocando os pratos que havia preparado perto de Mirai. — Vê se come direitinho, hein? — Disse ele em japonês, e embora falasse sério, seu tom era suave, e então olhou rápido para o rapaz que a acompanhava. — Não deixa ela ficar sem comer, por favor? — Pediu devagar, como se estivesse testando as palavras coreanas, com um sorriso breve, e voltou-se para Ji Sook. — Você vai querer tomar o licor? — Assentiu, observando-a ir pegar a bebida. Achou seu copo no meio das pessoas, resgatando-o e o enchendo apenas para virá-lo de uma vez enquanto ouvia o pedido dela. Apontou para a janela aberta, encaminhando-se até lá com ela. — Ah, aliás… ei, se quiserem comer está tudo na ilha da cozinha. Fiquem à vontade. — Avisou, chamando atenção dos outros. — Comam antes de jogar qualquer coisa. — Falou por ter ouvido o que uma das gêmeas havia sugerido, e logo voltou sua atenção para Ji Sook.

Então, o que você estuda? — Perguntou, revirando o copo entre os dedos. Estendeu o copo para ela, esperando que ela enchesse seu copo com o tal licor. — Eu nunca, pelo que entendi — explicou ele, dando um pequeno gole para saborear a bebida e assentiu ao ouví-la falar sobre o que cursava. — É um bom curso, não? — Soltou com um pequeno sorriso, e logo uma risada breve lhe escapou quando ela demonstrou curiosidade sobre o porquê dele estar ali. — Eu já sou formado. Em administração. — Contou ele, tombando um pouco a cabeça depois de beber o resto do conteúdo do copo. — Trabalhei por um tempo na empresa do meu pai, mas não era bem o que eu queria ou gostava. Até aguentei muito tempo… — Outra risada lhe escapou, mas dessa vez mais fraca. — E aí eu decidi que ia fazer o que queria. Música. Mas eu não ia poder viver em paz se cursasse no Japão. E eu sentia falta daquela patetinha ali. — Disse ele, apontando brevemente para Mirai. — Ela queria sair do apartamento do irmão, então unimos o útil ao agradável.

Assentiu quando ela falou sobre sua idade, aceitando a garrafa e enchendo o próprio copo. — Sou de mil novecentos e noventa e cinco — afirmou, dando um gole do licor. Passava o copo de uma mão para a outra, olhando a cidade pela janela com um sorriso suave nos lábios. — Estou sim. É uma cidade muito agradável, e as pessoas também são. — Disse, voltando a olhar para Ji Sook com um sorriso. Uma risada nasalar e meio nervosa escapou seu nariz quando a loira tocou seu ombro, mas deixou-se relaxar um pouco quando ela sugeriu que fossem jogar, rindo um pouco mais à vontade. — Vamos.
Aikyo Shin
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Aikyo Ji Sook
Too Old To Be An Idol Contestant
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Sex Nov 27, 2020 10:49 pm







You don't wanna see me bratty Pet the kitty, call me catty Make your man call me daddy He talk too much, he's too chatty (yeah cool) Ceo, I'm savvy Respect a bitch, I'm a maverick Flexible, so elastic But don't you dare bend a bitch backwards
Sook apenas esperou que as coisas parecessem se acalmar um pouco antes de caminhar até a cozinha e sentar no canto mais escondido da cozinha com as costas apoiadas na ilha. Abraçou as próprias pernas com força e se deixou chorar um pouco. Ao menos tinha do o gostinho que Ah Yeong havia buscado todos aqueles anos em que haviam convivido. Sentia-se humilhada de uma maneira que, até então, nunca havia acontecido.

Não ouviu mais confusões e tudo parecia ter ficado no devido lugar. Parte de si considerou ir embora. Ela queria mesmo sair dali e nunca mais olhar na cara de nenhuma das pessoas que estavam ali. Inclusive Jay. Parte de si apenas torcia para que conseguisse resolver as coisas em Londres de forma rápida. Que sabe ela não conseguisse se transferir para Oxford no semestre seguinte? Poderia trancar a faculdade e retornar apenas no semestre seguinte, após sua transferência. Largar a Coréia parecis especialmente tentador. Ainda mais quando seu corpo parecia tremer por dentro pelo nervosismo que sentia. Não conseguiria encarar as pessoas naquele apartamento nem em mil anos. Em algum ponto ela devia ter ficado sem lágrimas, mas manteve-se em posição fetal, sentada no chão.

Não queria comer ou beber. Ir para casa e dormir parecia o melhor que podia fazer por si mesma naquele momento. Se fosse possível que o chão a engolisse, ela teria dado um jeito que aquilo acontecesse. Será que Ah Reum ficaria zangada se ela fosse embora? Ela poderia deixar o carro da mais nova em sua casa para que não passasse a noite na rua. Conhecia a paixão da menina por carros esportivos caros. Mas devia ficar porque ir embora, talvez, só piorasse as coisas. Bom, ela poderia ficar escondida ali pelo restante da noite.

Ou foi o que ela pensou, até ouvir alguém falando seu nome. Levantou a cabeça tão rápido que a bateu contra a "parede" atrás de si. Colocou a mão sobre o local que havia batido e observou o rapaz com certa confusão. — Sim? — murmurou, piscando algumas vezes. — Me desculpe, eu estou no caminho? — o questionou em japonês, levando a mão livre para o próprio rosto, a fim de limpar os vestígios de que estivera chorando. Mas aparentemente, sua voz não saíra. Consequência do choro, como sempre. Sua garganta parecia fechar ela pensava que falava. Mas nenhum som saia de verdade e ela apenas ficava mexendo os lábios sem emitir som algum.

O ouviu falar com atenção e olhou o copo com água, sorrindo fraco. O pegou com cuidado, tomando um gole antes de pigarrear e balançar a cabeça. — Eu agradeço. Mas não quero ficar com eles… eu acho… acho que vou embora. — tomou outro gole d'água e fungou baixo. Não queria que a vissem pior do que estava antes de se esconder. — Todo mundo faz tanta coisa e eu nunca faço nada… e quando faço… — sorriu um tanto tristonha, passando as pontas dos dedos pela boca do copo. — Obrigada, de todo modo.

Apoiou a cabeça na estrutura que estava às suas costas e balançou a cabeça negativamente. — Não vou conseguir comer… está tudo bem. Você pode ir e se divertir com os outros, obrigada por ser legal. — abaixou a cabeça outra vez, sentindo novamente o bolo se formar em sua garganta. Fechou os olhos e respirou fundo, segurando o copo com firmeza ao comprimir os lábios. — Você se parece com um personagem de desenho… — comentou distraidamente, sorrindo de maneira mínima. — É bem bonito na verdade.

Murmurou, cruzando as pernas para deixar o copo no espaço entre elas. Passou a brincar com as mangas de sua jaqueta e inspirou profundamente antes de rir um pouco de si mesma. — Eu devo parecer muito boba chorando por essas coisas… — o fato de ele ter falado em japonês a fez engolir o choro outra vez, erguendo o rosto para olhá-lo. Tomou um tempo para absorver tudo que ele tinha dito e piscou algumas vezes. Assentiu devagar quando ele falou sobre não ser uma razão boba. Sabia que ele, provavelmente, só estava ali por uma das duas razões. A primeira era Jay. O amigo provavelmente esperava que ela ainda estivesse irada e acabasse gritando com o rapaz. A segunda era que ele havia ido buscar algo e ela estava atrapalhando-o. — Se foi Jay quem te mandou vir — ela começou em japonês, sentindo um pouco de vontade de rir — você deveria brigar com ele. Ele mandou aqui esperando que eu gritasse com você. Porque eu sempre grito com ele. — ela gargalhou um pouco, sentindo um gosto amargo na boca.

Não vou gritar com você… mas eu definitivamente gritaria com ele. — fungou outra vez, ficando um pouco mais séria. — Se ele tivesse se apaixonado por mim e nós tivéssemos o tipo de relação que nossos pais esperavam que tivéssemos, eu não tinha sido feita de idiota. Não é culpa dele, mas ele sempre diz que eu estou sendo ingênua e, no fim das contas, ele está sempre certo… — deu de ombros, deixando o olhar fixo no do rapaz. — Eu gosto de pelúcias, mas não tem como ir para o quarto sem passar pela sala…

Assentiu devagar quando ele falou sobre Jae Hwan, mas então franziu a própria testa e bebeu o restante de sua água. — Sabe, se eu estou sendo a pessoa horrível que humilha uma menina bem mais nova e age como uma vaca ao arrumar as coisas para se mudar de país sem contar aos amigos, talvez eu possa simplesmente ser a pessoa ruim que bebe estando grávida. — deu de ombros, respirando fundo ao encarar o copo vazio. Passou a língua por entre os lábios ao senti-los tão secos quanto a própria garganta, por fim, inspirou pela boca e segurou a própria respiração. — Ah Reum vai ficar chateada… eu não gosto de chatear as pessoas…

Viver por ela mesma era algo fora de cogitação. Hesitou um pouco em segurar a mão do rapaz para ficar de pé e o observou fixamente com um pequeno sorriso. — Acho que você não entende como funcionam as coisas para gente como eu. Em geral, funcionam como é para Jae Hwan — ela apontou o próprio rosto no mesmo rumo em que o mais velho tinha uma cicatriz. Riu um pouco ao ver que Mirai estava conversando com um dos rapazes que chegara junto de Ah Yeong e apertou um pouco a mão de Shin ao perceber que estava prestes a voltar para a sala. — Você bebe de tudo? Porque tem um licor dentro da caixa que a Ah Reum pediu pra você ajudar a carregar.

Estranhamente, falar com Shin no idioma materno do rapaz estava sendo melhor para ela do que imaginara. Falar em coreano trazia seus sentimentos a tona. Um idioma estrangeiro era quase impessoal demais para que ela focasse nas próprias emoções. — Quem é o rapaz com Berry? A moça de cabelo rosa. Acho que não o conheço… — honestamente, ela estava um pouco curiosa sobre as gêmeas também. Especialmente aquela perto de Jae Hwan porque, no fundo, sentia ciúmes do amigo.

Uma moça? Wow. Eu nunca a vi namorar! Mas que bom que elas são fofas — então, olhou para as sacolas cheias d observou o rapaz. — Hm. É mais fácil se você deixar aqui porque o espaço para deixá-las exposta é maior… assim você só os chama e… é isto. Mas ela é um tantinho exagerada mesmo. — encolheu os ombros minimamente e pegou uma das porções, abrindo-a apenas para encontrar um monte de kimchi. O cheiro parecia ainda mais forte do que ela se lembrava, mas era algo bom para se comer com soju. — Se você estiver bebendo soju, experimente isso daqui… — pegou um pedaço e levou até a boca, sentindo a pimenta com uma careta. — Aish… tá apimentado.

Balançou a cabeça e torceu o nariz um pouco. O que Ah Reum tinha contrs comida sem pimenta? Era um mistério indecifrável. O ouviu falar de Mirai e sorriu animadamente. — Coloque o que ela costuma comer em uma tigela ou duas… acho que algumas coisas não seria bom misturar… eu te ajudo a levar se quiser dividir em mais tigelas também. — comentou casualmente, ainda sentindo a própria língua queimar como brasa. Ela não tinha certeza de que pimenta haviam usado, só esperava que fosse pimenta realmente e não uma reação alérgica a qualquer coisa mágica que seu corpo decidira que era "ruim". Sook aproveitou que Shin estava pegando a louça para olhar para a sala, observando as pessoas com atenção. Jae Hwan parecia bem interessado na moça ao seu lado e Ji Sook apostaria seu rim que ele acabaria conseguindo uma chance com ela.

Riu um pouco, sozinha mesmo. Então, sua atenção voltou-se para o japonês. — Às vezes, eu acho que Jay fez música só para ficar rodeado de garotas… tsc. Galinha. — comentou consigo mesma, ainda que não tivesse sido um comentário exatamente discreto ou baixo o suficiente. Concordou com um aceno ao ouvir Shin perguntando se deveriam ir. Naquele momento, ela reuniu toda a coragem que tinha dentro de si enquanto o acompanhava para a sala em silêncio. Não olhou para Jae Hwan ou para os amigos que estavam com ele. Ao invés disso seus olhos direcionaram-se para a caixa de bebidas que haviam trago e seu pensamento pesava sobre beber ou não.

Vou sim. — o respondeu com um sorrisinho quase determinado nos lábios antes de mover a cabeça em um indicativo de que iria pegar a bebida na caixa e abri-la assim que chegou perto o suficiente para pegar a garrafa. Viu o olhar de Ah Reum sobre si e deu de ombros quando a mais nova estreitou um pouco os olhos antes de virar-se para o japonês desenroscando a tampa para servi-lo. — Acho que… Ah Reum não ficou chateada. — murmurou em japonês, enchendo o próprio copo em seguida. — Tem algum lugar onde… eu queria ficar perto de uma janela. Prometo que não vou pular. — sorriu um pouco mais ao dar um gole no copo que mantinha perto do próprio peito, negando-se ao soltar a garrafa com licor de morango e alguma outra fruta vermelha que ela não fazia ideia de qual era.

O seguiu de perto ao se encostar para olhar a cidade pela janela. Franziu a testa ao ouvi-lo falar sobre jogos, mordendo o inferior. — O que? O que vão jogar? — sussurrou com certa curiosidade. Então, a pergunta sobre o que ela estudava a fez rir baixinho. — Farmácia. Na verdade, eu termino logo. — Ofereceu-se para encher o copo do rapaz com o licor, inspirando o ar pesadamente ao esvaziar seu copo com o que havia sobrado do licor.

Na verdade, eu fiquei pensando porque você veio para cá ao invés de estudar no Japão… — o olhou com um risinho divertido nos lábios e deu de ombros. — Eu nunca é… é. Acho que vou passar enquanto estiver sóbria. — disse com algum divertimento, tomando um gole longo da própria bebida. Balançou a cabeça de um lado para o outro enquanto ponderava sobre o que responder ao rapaz. — Depende. Dá dinheiro. Prestígio. Deixa meus pais felizes. Mas eu gosto também, mesmo quase ficando maluca.

O ouviu de maneira atenta, maneando a cabeça com um meio sorriso enquanto ponderava sobre o que ele falava sobre seu pai e o trabalho na empresa de sua família. Olhou para Mirai rapidamente e terminou o conteúdo de seu copo, colocando um pouco mais do licor para si antes de oferecer a garrafa para Shin. — Entendi. Então você deve ser mais velho. Que eu, digo. — olhou a cidade outra vez e inclinou-se um pouco a direção à janela para sentir o vento um pouco. — E está gostando de Seoul?

Assentiu de maneira calma, mordendo o lábio ao ouvi-lo falar o ano em que havia nascido. — Eu sou um ano mais nova. — murmurou com um risinho divertido. Completou o próprio copo e entregou a garrafa para o rapaz, passando a língua por entre os lábios antes de tomar outro longo gole da bebida. — Bem. Hm. Que bom que gostou, eu acho. — riu baixinho, colocando uma das mãos no ombro do rapaz de maneira quase amigável demais. Se ela fosse honesta, sua cabeça rodava um pouquinho. — Vamos jogar com eles? Acho que estou suficientemente bêbada para começar.
Aikyo Ji Sook
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Lee Soo Min
SBS
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Seg Nov 30, 2020 5:52 pm

work hard
then you can party way harder
Mesmo sem olhar para trás Soo Min sabia que Shin Ah Reum estava o acompanhando, e se permitiu sorrir enquanto voltava para a sala. Parando no meio do caminho para distribuir os copos e as bebidas, e serviu o copo de Ah Yeong com um sorriso meio nervoso, mas ainda sincero. — Agora mesmo. — Disse abrindo a garrafa e enchendo o copo dela, acompanhando-a se afastar com o olhar. Parte de si aliviado que ela não havia ido embora. Deixou um copo para Jin Hyun e para Mirai, e por fim virou-se para Ah Reum, que segurava uma garrafa e um copo, mas o copo parecia esquecido. Assentiu para o japonês quando lhe pediu para vigiar Mirai, e apontou os dedos para os próprios olhos e depois na direção dela. "Estou de olho", seus lábios verbalizaram mas nenhum som saiu.

Então você é a princesinha de gelo… — soltou baixo, olhando para ela enquanto ainda sorria um pouco. Shin Ah Reum era bonita, mas a expressão assustada com a qual chegou na cozinha parecia desmanchar um pouco esse tal apelido. — Parecia assustada, princesinha de gelo. Sou Lee Soo Min. — Apresentou-se enquanto enchia seu copo, virando-o na boca sem muita cerimônia. Deixou uma risada escapar quando ela resmungou, chamando-o de alimentador da discórdia. Não estava errada, tecnicamente falando. — Bem, Shin Ah Reum, eu literalmente ganho dinheiro para alimentar a discórdia. Estou fazendo um bom trabalho? — Perguntou em tom suave e quase brincalhão. — Mas concordo com você. Tem pessoas que realmente parecem viver pelo caos. — Repetiu, encolhendo um pouco os ombros.

Que tipo de pessoa é você? — Perguntou lançando a ela um olhar curioso. — Vive pelo caos ou é afetada pelos que vivem por isso? — Encheu o próprio copo mais uma vez, dando apenas meio gole dessa vez. Uma risada lhe escapou por um momento e ele terminou de beber o conteúdo do copo. Ouviu-a com atenção antes de começar a responder todas as perguntas que a garota lhe fizera. Seus olhos focaram-se nela, como forma de demonstrar que estava mesmo ouvindo porque queria que ela soubesse que estava sendo ouvida. A vida da alta sociedade sempre parecia menos glamourosa quando ouvia coisas assim. — Bom, Shin Ah Reum, se você é de noventa e seis isso nos faz da mesma idade. Não precisa se preocupar com esporros quanto a isso. — Afirmou, com um breve sorriso enquanto pensava na próxima pergunta que ela lhe fizera.

No momento? Acho que não. — Disse ele, tentando pensar mais afundo. — Não tive uma infância abastada, mas tive afeto da minha família. Hoje continuo não tendo uma vida abastada, mas tenho o suficiente para viver e também consigo ajudar meus pais e meus irmãos. — Explicou mesmo que ela não tivesse pedido por grandes explicações. De certa forma, acabou sentindo que havia atingido todos os objetivos que havia traçado quando mais novo. — Parece que preciso de novos sonhos. Ou ir atrás dos sonhos de segundo plano. — Soltou o pensamento, percebendo que falara alto tão logo fechou a boca. Serviu seu copo e tomou o conteúdo em um único gole, e os virou na direção de Ah Reum. — Você pode ter sonhos? — Questionou curioso.

Sempre achara que os ricos não tinham sonhos porque era como se já tivesse tudo, mas depois de ouvir a garota falar, talvez não fosse exatamente como pensava antes. Ouviu-a falar em silêncio, como se estivesse sopesando cada mínima palavra. Ela parecia sincera em tudo que dizia, e talvez por isso Soo Min não tenha se incomodado com a afirmação de que ela invejava a própria amiga — diante de tudo que ela falara, talvez até mesmo ele sentisse um pouco de inveja de Ji Sook no momento. Acabou encolhendo um pouco os ombros quando ela terminou de falar. — Acho que é mais importante ser honesto com o que sente, às vezes isso torna coisas ruins um pouco mais aceitáveis. — Afirmou olhando para o próprio copo e desistindo dele logo em seguida, fazendo como Ah Reum e bebendo direto da garrafa. — E sendo sincero, acho que até eu estou com inveja dela agora. E nem sei o porquê. Mas você não parece ser alguém ruim de forma alguma. — Disse, encolhendo os ombros mais uma vez.

Riu brevemente com ela, dando mais um gole em sua bebida e assentindo com um menear de cabeça. — Daqui a pouco passa. É só uma invejinha momentânea. — Afirmou, voltando a silenciar enquanto ela falava sobre si mesma e sobre os amigos. — Acho que estou mudando um pouco de opinião sobre vocês da high society — Sussurrou, mais para si mesmo do que para a garota. — No final das contas a vida não é exatamente fácil para ninguém, mas cada um com suas dificuldades. — Era fácil para Soo Min prestar atenção nas coisas que Ah Reum falava. Fosse por causa do seu senso jornalístico ou porque sentia-se simplesmente inclinado a ouvi-la já não importava. Estava presente naquele momento, captando todas as informações que ela lhe fornecia, mesmo que não precisasse delas para nada. Acabou deixando uma risada escapar quando ela falou sobre a vida ter sido legal com ele.

Não sei se legal é bem palavra, mas acho que chega perto — começou com um sorriso breve. — Eu sou de Incheon. Meus pais tem uma barraquinha de comida perto do porto que abriram no intuito de lucrar com os pescadores e os embarcados quando voltavam à terra firme. Não foi fácil no começo e acho que não é fácil até hoje, mas eles trabalharam duro e mesmo conseguiram criar uma poupança quando eu disse que queria fazer faculdade. Eu também ajudei na poupança trabalhando meio período em alguns bicos que conseguia, mas eles juntaram a maior parte claro. — À medida que falava, seu sorriso se tornava mais terno e saudoso. — Hoje em dia o negócio dá certo, mas não foi sempre assim então a gente passou alguns apertos financeiros. E meus irmãos são ótimos. Os mais velhos hoje ajudam nossos pais na barraca, e meu irmão mais novo está tentando entrar na universidade aqui em Seoul. A gente não podia brigar porque não podia dar muita dor de cabeça a mais pros nossos pais, mas por sorte nenhum de nós quatro é muito encrenqueiro.

O tom que ela usou para perguntar sobre a possibilidade de seu irmão conseguir uma bolsa o fez sorrir um pouco. — Ele tinha boas nota então está tentando, mas também tem se preparado para o caso de não ter suficiente. — Explicou. Deixou uma risada escapar sem vergonha quando ela falou sobre ele ser encrenqueiro, mas ficou sério quando ela também ficou — mais por confusão do que por outra coisa. Ouviu-a atentamente, seguindo com o olhar na mesma direção que ela. A cabeça balançou em negativa e baixou o tom da própria voz. — Bom, não sei o Jin hyung, e tenho certeza que não, mas não vou citar nada. Não acho que o que quer que tenha acontecido aqui seja… interesse público. — Sussurrou, encolhendo um pouco os ombros. "Ou pelo menos não deveria ser", pensou sozinho.

Virou a cabeça na direção do grupo que falava sobre jogarem “eu nunca”. Jogos eram sempre ótimas maneiras de melhorar um clima, ou de causar mais discórdia. Surpreendeu-se um pouco ao ver Ah Reum falando com Ah Yeong, mas afirmou com a cabeça quando a pergunta voltou para si, dando um sorriso. — Vem, Ah Yeong? — Chamou, olhando na direção da garota que chegara ali com ele, mas agora parecia tão sozinha.
Lee Soo Min
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Registro da Personagem
Profissão: Produtor
Pontos de Popularidade: 4.120 (Estrela)

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Shin Ah Reum
Influencer
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Seg Nov 30, 2020 9:02 pm

F boys, not my boys

Drip, drip, ice it out, bust it down, top to the bottom

Local: Apartamento de Mirai e Shin;
Com: Muita gente;
Horário: Noite;
Humor: O de sempre
Ah Reum entrou na cozinha para ajudar a garota, mas sua ajuda era desnecessária. Então, encostou-se em um canto, ouvindo Sook com uma expressão minimamente assustada, até que o garoto que estava guardando as coisas perguntou se ela estava envolvida na confusão também. Um sorrisinho maléfico pareceu surgir em seus lábios, embora fosse apenas um riso nervoso. — Ah… É. É. Shin Ah Reum. Princesinha de gelo. — riu um pouco, tomando o soju de uma só vez antes de pegar e abrir uma das garrafas que estava na bancada, virando-a diretamente do gargalo.

Ela observou-o conversar com Mirai e o outro rapaz. Inspirou pesadamente e comprimiu os lábios enquanto o rapaz falava sobre álcool, rindo com certo nervosismo. Mas o seguiu por alguma razão, talvez porque ele era bonitinho. De fato, ele era. Com alguma sorte, ela conseguiria um beijinho naquela noite. Talvez. Se bebesse o suficiente para deixar a própria timidez de lado. A garota o observou com alguma desconfiança, sua expressão de apatia voltando aos poucos enquanto ele falava. — Lee Soo Min. Hm. Bom, talvez devam te chamar de alimentador da discórdia. — resmungou, olhando discretamente para Ah Yeong, que estava sentada isolada. Ela podia ser rude se quisesse, mas não achava que valesse a pena. Especialmente enquanto estava preocupada com Ji Sook. — Tem gente que parece viver pelo caos, não acha?

A garota inclinou a cabeça e terminou o conteúdo da garrafa que segurava em uma golada longa e demorada. Então, colocou a garrafa vazia em um canto próximo ao sofá onde não atrapalharia ninguém. Tirou o casaco que usava e o amarrou na própria cintura enquanto ponderava o que deveria responder para Soo Min. — Antes que leve um esporro da senhorita bons modos, você é mais velho ou mais novo? Digo, eu sou de noventa e sei. — ela maneou com uma das mãos e inclinou-se para encher o copo antes de tornar a encará-lo. — Particularmente, eu vivo pela discórdia em situações específicas. Mas deve ser divertido receber para criar o inferno… eu sou paga pra ser bonita. — torceu o nariz como se tivesse se dado conta de sua estupidez. Então, pensou se deveria complementar a resposta para pergunta que ele havia feito.

Seu rosto tornou-se sério e seus olhos pareceram um pouco mais sombrios e frios. — Eu sou o tipo que é afetada. Quase sempre. E o tipo que sequer pode demonstrar. — seus olhos correram para Sook e Jae Hwan. — Eu sou filha única, bom, ao menos é assim que consideram, longa história. Assim como a rainha do caos ali, o peso sobre mim é maior. Sook tem irmãos mais velhos, do primeiro casamento do pai dela. Jay também tem outros irmãos… o meu fardo é só meu. — ela ofereceu um sorriso para o rapaz e balançou a cabeça negativamente. — A maioria de nós trocaria o dinheiro por outras coisas. Não todos. Mas a maioria, com toda certeza. E você, Lee Soo Min? Alguma coisa sobre a qual queira reclamar?

Então temos a mesma idade. Eu, você e Sook, pelo ou menos. — murmurou com um pequeno sorriso antes de inspirar o ar pesadamente e ponderar sobre o que ele lhe falava de maneira quase automática. Mas só quase. Seu cérebro era treinado para dar respostas diretas e secas, impessoais. Mas isso não a levaria a nenhuma conversa produtiva com o rapaz em sua frente. — Entendi… deve ser bom. Ter o que conquistar. — complementou a resposta rapidamente, olhando o próprio copo por um longo instante, como se ele fosse um objeto muito interessante. O que ela devia dizer sobre seus sonhos? Ela podia? Bom… — Posso. Não quer dizer que eu possa realizá-los. Mas eu definitivamente posso. É só que eu não tenho nenhum — sussurrou com evidente sinceridade ao olhá-lo nos olhos outra vez. — Não consegui terminar a faculdade, também fracassei em ser alguém que é boa companhia para meu pai em eventos. Digamos que depois do colégio, eu não tive sucesso em nada. Fiquei um pouco perdida sem Sook. E tranquei a minha matrícula depois de adoecer no fim do ano passado. Tentei achar algo que eu goste, mas acho que meus pais devem ter razão e ser bonita é a única coisa que me resta. Que eu… faço bem. — deu de ombros, fazendo questão de se inclinar para pegar outra garrafa, percebendo que só os pequenos copos não seriam suficiente.

Ter inveja da Ji Sook unni não é difícil. Ela realmente tem tudo, Ah Yeong não é única que tentar achar defeitos nela. O fato de ela ser uma pessoa decente só faz você se sentir um lixo quando procura coisas ruins sobre ela porque não é fachada o fato de ela ser alguém boa. Mesmo que você queira que seja — olhou para a loira, que havia direcionado-se para a caixa a fim de pegar uma garrafa de licor. — Ela nunca decepciona ninguém. Também nunca fracassa, ela faz tudo tão bem e é realmente legal. A maioria de nós não finge tão bem, mas ela é perfeita. — seu olhar voltou-se para Soo Min com um pequeno pesar evidente em seu rosto. — Eu devo parecer ruim falando desse jeito, certo? Não é como se eu quisesse que ela fosse infeliz ou que se desse mal, mas só para variar um pouco as coisas, é bom não ser a pessoa com problemas dessa vez.

A fala do rapaz a fez rir um pouco antes de balançar um pouco a própria cabeça. — Não sinta inveja dela. Não vai te fazer bem. Vai por mim. — Ah Reum havia aprendido de uma maneira um pouco complexa que procurar defeitos em Ji Sook apenas a afastaria da garota. E mesmo que elas não fossem amigas, ela não poderia se dar ao luxo de não ter a companhia da loira porque, no fim das contas, era a pessoa com quem mais poderia contar. — Que bom, porque geralmente, admitir que sente inveja de alguém não é boa coisa. Mas eu tento ser legal, sabe? Eu entrei em um projeto esse ano, tentando fazer algo de bom pra ver se me sentia melhor por ter me afastado da faculdade. Fui trabalhar com crianças e aí… comecei a perceber que se eu ficasse remoendo as falhas que tenho, eu nunca ia melhorar. Eu não sou esperta como ela, nem tenho talento como Jae Hwan. Mas meus pais são bem menos rígidos que os pais deles. A mãe da Sook é algo como… hm. Sabe a Malévola? Ou a madrasta má da Branca de Neve? Eu acho que a madrasta má se encaixa melhor. — murmurou, dando um longo gole em sua bebida.

Deu de ombros ao ouvi-lo e sorriu um pouco mais. — A pior parte são os relacionamentos. Deus me livre se namorarmos com alguém que não seja tão rico quanto. Casamento então? O pré-nupcial deve ter mais páginas que a Bíblia. — ela inspirou profundamente e ofereceu um meio sorriso para o rapaz. — Como eu disse, a maioria de nós trocaria dinheiro por outras coisas. Eu trocaria facilmente tudo que eu tenho pela admiração dos meus pais. Eles me amam, eu não tenho dúvidas disso. Mas não me admiram. Sentem pena e são condescendentes. — apontou discretamente para Jae Hwan, se aproximando um pouco mais de Soo Min ao diminuir o tom de voz. — Jae Hwan trocaria o dinheiro por um bom relacionamento com o pai. E a Sook trocaria o dinheiro pelo direito de falhar ou decepcionar as pessoas. Eu não sei exatamente como a Ji Sook é tratada em casa, porque ela faz parecer que é tudo ótimo, mas… ela não precisaria ter escondido um namoro de um ano se não houvesse mesmo um problema. E nem precisaria estar indo para fora do país para… enfim. — deixou que uma risada anasalada saísse antes de tomar outro gole da garrafa.

Por favor, me diz que a vida foi mais legal com você. Acho que eu já tenho a minha cota de pessoas ferradas. A menos que você queira que eu comece a te falar o que sei sobre a rainha caótica ali. — indicou Ah Yeong sentada no canto da sala com a ponta dos dedos. — Minha cabeça está pesada… huh. Acho que preciso ir mais devagar. Enfim, o que seus pais fazem? Seus irmãos são legais?

Ela o ouviu com a atenção que não costumava destinar às pessoas com quem não tinha intimidade. Em geral, ela desligava-se rapidamente de um assunto, mas mesmo que seu olhar vagasse entre Jae Hwan e Sook, ela ainda o ouvir de maneira atenta. Ficou surpresa em contar mentalmente que os pais do rapaz tinham, pelo ou menos quatro filhos. Os irmãos mais velhos do rapaz, que ela não sabia quantos eram, mas deviam ser pelo ou menos dois pelo que ele falara; ele e um irmão mais novo. — Wow. É uma família bem grande, aparentemente. — murmurou com uma pequena risada. —  Não tem a possibilidade de seu irmão conseguir uma bolsa? — perguntou com certa preocupação. Às vezes, ela se sentia mal em ser tão rica e praticamente jogar dinheiro fora enquanto tinham pessoas que precisavam conciliar trabalhos e estudos. Parecia algo completamente fora de sua realidade.

Eu diria, se tivesse que chutar, que você é o mais encrenqueiro porque, no fim das contas, você trabalha em um lugar que o antro das fofocas. Agora… — ela tornou-se séria, os olhos estreitando um pouco enquanto ponderava os que estava prestes a falar. — Você vai escrever sobre o que viu aqui? Ou não porque seus amigos — ela olhou rapidamente para Ah Yeong — não contam como pauta de fofoca?

Ela ergueu as sobrancelhas ao ouvi-lo falando que não era do interesse público o que acontecia ali. Ao invés de ficar zangada, sentiu certo alívio. Que bom ele achava que os filhos de grandes ricaços do país não eram do interesse público. De todo jeito, ela estava pensando no que vira uma das gêmeas falar há pouco. Sobre jogarem “eu nunca”, então, olhou para Ah Yeong. — Ei. Nam Ah Yeong-ssi? Você não vai jogar? — revirou os olhos e voltou-se para o rapaz com quem estivera falando. — Você não joga? Porque eu acho que seria divertido.
Shin Ah Reum
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