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[RP FECHADA] Happy new home.

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Hirawa Mirai
Influencer
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Ter Dez 01, 2020 7:35 pm

i'm feeling strong again
Jin Hyun era de fato gentil, e seu jeito manso de falar fez Kanade aceitar sua ajuda sem protestos, desde as sacolas até se deixar ser levada para a sala a fim de se sentar como todos pareciam querer naquele momento. Desde que desistira da carreira de modelo não se lembrava de ter odiado tanto assim o acidente e suas pernas. Assentiu quando ele lhe pediu para fazer o que Shin e Soo Min haviam dito que fizesse, e cruzou os braços ao sentar quieta, observando as dinâmicas da sala em silêncio.

Mal havia feito menção de se levantar quando ouviu o Aikyo reclamar mais uma vez com ela. Gostava da atenção e do cuidado que ele e Soo Min tinham com ela, mas às vezes sentia como se fosse uma criança — e não era como se gostasse dessa parte. Revirou os olhos para os dois, apertando mais os braços contra o peito. E abriu, enfim, a garrafa que Soo Min havia deixado perto dela, servindo o próprio copo enquanto resmungava baixo. — Eu juro por Deus que se me tratarem como criança a noite toda eu vou acabar mordendo a canela de alguém… — murmurou antes de virar o copo na garganta, lançando um olhar quase mortífero para o japonês, mesmo que ele não estivesse vendo.

O comentário de Jin Hyun, no entanto, a fez esquecer momentaneamente sua chateação, arrancando-lhe uma risada. — Vou lembrar disso quando estiver escolhendo uma canela para atacar. — Comentou bem humorada, alcançando as próprias canelas quando ouviu a pergunta que ele lhe fez. — Bem… já tem quase uns dez anos. Eu era patinadora. Patinação no gelo e eu amava tudo aquilo. Mas um dia, por causa de alguns milésimos de segundo, eu pousei errado. E aí tudo deu errado. Passei meses sem poder andar, e depois meses fazendo fisioterapia. Mas aí… — apontou para os próprios pés — não melhorou muito, não é? — Uma risada fraca lhe escapou, mas ergueu logo a cabeça, alcançando mais uma vez a garrafa para encher o próprio copo, oferecendo-se para encher o do rapaz. — Não posso passar muito tempo de pé. Tenho pernas fraquinhas.

Seu sorriso era suave enquanto o ouvia, tomando todo o conteúdo do copo em um só gole. — Foi há muito tempo, não se preocupe — disse, abanando a mão como se quisesse afastar o embaraçamento dele. Mordeu o interior da bochecha, os lábios formando um pequeno bico. — Acontece os dois, mas geralmente perco mais da força. — E então deixou um sorriso terno nascer em seus lábios. — Eu entendo a preocupação deles. De verdade. Shin oppa acompanhou tudo desde sempre. Não consigo lembrar de uma época sem ele do meu lado. E Soo Min-yah passou por alguns episódios comigo durante o curso. Eu entendo de verdade a preocupação deles. — Disse ainda sorrindo, os olhos indo de um para o outro, observando-os com carinho e cautela. Shin parecia estar bem agora, conversando com Ji Sook. — E aprecio e agradeço. De verdade, de verdade. Mas às vezes… me sinto como se fosse uma criança. — Então riu, voltando o olhar para Jin Hyun. — Não é legal se sentir uma criança quase o tempo inteiro quando se tem… vinte e quatro anos. — Explicou com um sorriso mais aberto, servindo o próprio copo mais uma vez.

Acho que tem razão — concordou, apontando o copo na direção dele, agradecendo quando o mesmo estava cheio. A risada que lhe escapou foi sincera. No final das contas ela não duvidava que eles fariam o mesmo se ela desafiasse a lei das suas dores mais uma vez. Shin tiraria uma corsa do próprio bolso se fosse preciso, e Soo Min não ficaria muito atrás.

Acompanhou com o olhar enquanto Jin Hyun falava sobre Shin e Ji Sook, o que lhe arrancou uma risada mais contida e nasalar. Seus ombros encolheram um pouco enquanto ela bebia um gole breve do soju. — Não faço ideia de qual o tipo do Shin, mas certamente até eu teria medo da Ji Sook-yah. Uma coisa que eu sei é que Shin oppa não é nadinha convencional. — Disse sorrindo. — Mas Ji Sook não é assustadora o tempo todo. Na verdade ela é um doce. — Afirmou, voltando a sorrir de maneira terna. Então percebeu que deixará algumas das perguntas dele escaparem. — Ah, sim. Desculpe. Mas sim, trabalho na High Cut. — Afirmou, terminando de tomar o conteúdo do copo. — Eu gosto de fotografar e também toco violão. Aprendi quando não podia andar e tomei gosto. — Contou, encolhendo um pouco os ombros.

Ia perguntar se você é mais velho, mas lembrei que Soo Min-yah te apresentou como Jin Hyun hyung, então acho que sim, certo? — Perguntou como forma de confirmar seus pensamentos, sem deixar o próprio sorriso escapar de seu rosto. — Você trabalha com o Soo Min-yah? — O comentário dele sobre tocar violão a fez rir um pouco e também a levou a passar os olhos pelas pessoas na sala. Realmente, havia algumas boas pessoas ali que tocavam o instrumento, até onde ela sabia. E talvez alguns talentos escondidos visto que ela não conhecia todos ali dentro. Acabou rindo com o próprio pensamento de que, por um lado, seu apartamento estava cheio de desconhecidos. Por outro, ela estava gostando apesar do mal estar inicial. Todos pareciam ter se recuperado bem. — Tocar violão é divertido, e é bom para passar o tempo — Explicou com um sorriso breve.

De certa forma, o fato de Jin Hyun exprimir vontade, ou curiosidade, de ver as fotos que ela tirava a fez corar e Mirai agradeceu o fato de estar bebendo para ter uma outra desculpa caso o rapaz notasse suas bochechas vermelhas. Ainda assim assentiu com o mesmo sorriso anterior no rosto. — Claro que sim! Eu… — começou a falar, prestes a contar que gostava principalmente de tirar fotos de paisagens e de sua irmã, mas a breve lembrança de Koharu a fez rir. — Oh… Estava prestes a falar que gosto de tirar fotos da minha irmã, então lembrei que há algum tempo ela saiu numa matéria do Dispatch… — comentou, controlando um pouco a própria risada e agradecendo por Jin Hyun ter enchido seu copo mais uma vez. — Certamente que sim. — Concordou com uma risada mais breve, virando o conteúdo do copo pela boca.

Riu um pouco da dramatização dele, mas mordeu o interior da bochecha. Mal conseguia imaginar como devia ser ruim ser obrigado a se alistar e parte de si sempre agradeceu mentalmente pelo serviço militar não ser obrigatório no Japão. Provavelmente Shin otária ter que ir, e ela também odiaria que ele fosse. — Talvez dois anos passem rápido e num piscar de olhos… ta-da! Acabou. — Disse com um tom bem humorado, mas nem mesmo ela sabia se acreditava naquilo. E então a menção de Soo Min no estágio a fez ficar surpresa. — É sério?! — Perguntou no mesmo tom que seu rosto expressava. — Bem, ele era bom aluno. Tirava boas notas e era esforçado. Nossa…

Deixou uma risada lhe escapar quando Jin Hyun pareceu ficar nervoso, como se tivesse ligado seu nome aos já conhecidos de sua família. — Bem, é o trabalho de vocês, não é? — Falou devagar, encolhendo um pouco os ombros. Para ela não parecia divertido, mas se o Dispatch existia era porque tinham pessoas esfomeadas pelas fofocas das celebridades, e os jornalistas que trabalhavam lá também estavam lá por alguma razão, fosse qual fosse. Ela não se sentia no direito se julgar, então não o fazia. E era bem verdade que algumas matérias pareciam um tanto divertidas de ler. E então ela riu novamente com a constatação sobre Soo Min. — Isso me fez ter vontade de perguntar à Esmée sunbae como eu era quando cheguei na High Cut… acho que farei isso durante a semana.

Mais uma vez o comentário dele a fez corar, e ela sabia que não era apenas por causa do álcool que seu rosto esquentava tanto vez ou outra. Uma risada breve e nasalar lhe escapou, sua cabeça caindo um pouco como se tentasse se esconder. — Obrigada… — sussurrou primeiro, mas alto o suficiente para que ele a ouvisse. — Mas sim, somos parentes. Mayu é minha sobrinha! — Contou enquanto levantava a cabeça com um sorriso grande estampado no rosto. Mas quando ele falou na comida um bico se formou em seus lábios, olhando para os pratos intocados que Shin trouxera. Um suspiro cansado escapou de seus lábios e ela assentiu. — Tudo bem, tudo bem… — murmurou pegando o par de hashis perto de si. — Itadakimasu. — Agradeceu em japonês, pegando um pouco de kimchi. O primeiro contato com a comida apimentada a fez soprar com o calor, como se não bastasse todo o resto, mas ao se acostumar com o ardor, deixou uma risada lhe escapar. — Bom, não vai ser hoje que meu pai ali — começou apontando os hashis na direção de Shin — vai me colocar de castigo por não comer. — Afirmou, pegando um pedaço de barriga de porco. — Coma também, Jin Hyun-ssi. Não faz bem mesmo beber de barriga vazia.

Jin Hyun falava quase coisa nenhuma e mesmo assim Mirai continuava sentindo o rosto arder para além do álcool, será que havia um jeito de controlar aquilo? Parou por um momento, assumindo uma faceta séria, para pensar na pergunta dele sobre Esmée Son, mas acabou dando um sorriso doce. — À primeira vista, com certeza. Mas Esmée sunbae é muito solícita, e também muito inteligente. Acho que aprendi muito com ela durante esse tempo. — Admitiu, assentindo mais para si mesma do que para o rapaz. Acompanhou-o como olhar enquanto ele se levantava. Ele era mesmo bonito. Talvez fosse esse o motivo dela se sentir tão atacada por cada mínimo elogio que ele fazia, ainda que não fosse completamente direcionado a ela. Acabou rindo com o comentário dele sobre Mayu. — Bom, o pai da Mayu é bem mais velho que eu. Quando Mayu-chan nasceu eu só tinha dois aninhos. — Disse ela, fazendo um dois com os dedos em frente ao próprio rosto. Certamente ela já estava um tanto afetada pelo álcool, quanto a isso não restavam dúvidas.

Aceitou com um sorriso a oferta dele, mas surpreendeu-se quando o mesmo se abaixou na sua frente. Encará-lo a fez piscar algumas vezes, quase desconcertada demais. — Acho que… jogar é sempre uma boa ideia. — Afirmou, concordando em jogar e olhando para o grupo de onde a ideia havia saído com um sorriso, mas a sugestão de Jin Hyun também era mais do que plausível. Era preciso colocar um limite, e quando ele virou-se para ela piscando um olho a japonesa passou a se questionar se deveria continuar bebendo ou bastava de soju correndo junto com seu sangue pelo corpo.

Acompanhou-o com o olhar até onde lhe foi possível, pensando consigo que talvez devesse continuar bebendo.
Hirawa Mirai
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Jang Jin Hyun
Dispatch
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Ter Dez 01, 2020 7:37 pm

i’m alreadyhigh enough

Assim que voltou para dentro do apartamento, percebeu que a garota japonesa continuava lembrando broncas sobre estar ou não apta a andar, então de modo casual, sentou-se ao lado dela e observou Ah Yeong por um instante consideravelmente longo antes de, por fim, responder ao resmungo da menina japonesa sobre morder a canela de alguém. — Eu não recomendaria morder a canela do Soo Min. Ele fica muito tempo sentado, deve ter um cheiro bem desagradável. Talvez seus dentes caiam se você encostar a boca ali, nunca se sabe. — ofereceu um sorriso bem humorado para a moça antes de ajeitar-se no sofá para ficar de frente para ela. — E então, qual é o lance de “mantenha a Mirai sentada”? Você está se recuperando de algum machucado? Porque se for o caso, deveria mesmo dar ouvido para os seus amigos, eles só devem estar preocupados.

Quando Mirai lhe explicou sobre o acidente, Jin Hyun deu um sorriso nervoso, aceitando que ela enchesse seu copo para virá-lo de uma só vez antes de finalmente falar algo. — Cara, eu não dou uma dentro, não é? Primeiro — ele apontou para Ah Yeong — e aí, agora… eu sinto muito. Me desculpe por tocar no assunto. — olhou o fundo vazio do próprio copo sentindo-se constrangido. Ele não tinha nada a dizer porque o mais longe que tinha ido em ficar com problemas havia sido um forte resfriado quando tinha oito anos. Desde então, não tinha nem mesmo tido resfriados leves. — Mas… hm… você sente dor quando fica muito tempo de pé? Ou só… perde a força? Porque eu entendo eles ficarem preocupados, você não deveria se forçar além do seu limite, especialmente se isso te causar dor também. Só… hm. Mas então, se você não pode mais patinar, o que faz? Espera. O Soo Min disse que você trabalha na High Cut, eu acho. Ou talvez eu esteja delirando… tudo é possível. — encolheu os ombros um pouco. — Seu nome também não é me é estranho…

Ele ouviu a reclamação da garota sobre ser tratada como criança e não impediu-se de sorrir largamente. — Ah, é? Então, que bom que seu amigo Shin é boa pessoa. Mas se serve de consolo, todos nós somos meio crianças, às vezes. Porque no fim das contas, não somos todos teimosos como uma? — ergueu as sobrancelhas e pegou uma garrafa de soju, enchendo o próprio copo antes de se oferecer para encher o copo de Mirai. — Mas eles ainda são bem legais, porque no lugar deles eu já teria te amarrado em um cadeirinha — fingiu confidenciar um grande segredo para a japonesa, embora sua expressão fosse bem humorada. Percebeu que a loira que havia brigado com Ah Yeong estava falando com o rapaz que era amigo de Mirai e inclinou-se para mais perto da morena, abaixando seu tom de voz um pouco mais. — Por acaso mulheres assustadoras fazem o tipo do seu amigo? Eu teria medo de ser mordido pela loirinha se fosse ele… será que ela também está pensando em morder a canela de alguém? — perguntou contendo o riso.

— Parece que tocar violão é uma coisa bem atrativa… — comentou ao lembrar-se que o rapaz com quem trabalhava também tinha certa afinidade com o instrumento. — Se quiser, um dia, eu gostaria de ver as fotos que tira. Se eu puder, claro. — riu um pouco, apoiando as costas contra o sofá ao virar o conteúdo do próprio copo de uma só vez. — E, bem, se seu amigo é não convencional, talvez ele goste de pessoas que mordam a canela, vai saber, não é mesmo? — encheu o próprio copo outra vez, procurando pelo que Mirai mantinha consigo para garantir que estivesse cheio.

— Bem, se você e Soo Min são da mesma idade, sim. Eu sou de noventa e cinco. Sinto o peso dos trinta anos chegando sorrateiramente. E aí eu vou precisar me alistar. — levou a mão até o próprio peito, fingindo estar passando mal. Não queria, de maneira alguma, ter de servir. Mas era obrigado e verbalizar seu descontentamento em voz alta seria motivo de repreensão. — Sim, nós dois trabalhamos no dispatch. O que é muito e divertido, por exemplo, temos de ler fofocas no pann e em blogs. Olha só que legal!  Vocês estudaram mesmo juntos? Ele era um bom aluno? Porque quando ele começou o estágio… tsc. — fingiu-se de decepcionado ao estalar a língua no céu da boca.

— Irmã? — ele ergueu as sobrancelhas. Então, foi como se um tapa o tivesse atingido em cheio ao se dar conta do porquê o nome de Mirai era familiar. Estava associado ao de uma modelo que ele conhecia. E ao de uma cantora. — Cara, ainda bem que quem escreveu sobre a sua família foi a Kin e ela também é japonesa. E, bom, caso você queira bater nela seria uma briga bem justa porque, sabe, ela é bem magrinha também.  — soltou de uma vez, levando uma das mãos até o próprio pescoço com um riso nervoso. — Mas respondendo sua pergunta, Soo Min foi ótimo. Acho que ele só estava um pouco nervoso no começo e aí era bem desastrado.

A constatação de que dois anos poderiam passar rapidamente o fez balançar a cabeça negativamente. — Não passa não. Você pode perguntar para qualquer um dos caras coreanos que está aqui… ir para o serviço público é tido como vergonha. Então, polícia? Fora de cogitação. E o exército é quase um tipo de tortura medieval. Aquele ali — apontou o rapaz tatuado — tá completamente ferrado se não tiver se alistado antes dessas tatuagens. Porque você não pode ter um bom cargo se tem tatuagens que cubram mais de trinta centímetros de pele… — riu um pouco antes de voltar a observá-la.

— A garotinha… Mayu, é mesmo sua parente? Porque pesquisando sobre ela você acha um nome igualzinho ao seu. Mas podem ser pessoas diferentes, eu não sei. De todo modo, acho que posso dizer tranquilamente que sua família tem uma genética muito boa, vocês são muito bonitas. — ele estava em um estágio de embriaguez onde não estava tonto nem nada, mas definitivamente sua capacidade cognitiva não era das melhores naquela altura do campeonato. Olhou a comida que o amigo dela havia trazido e então, percebeu, que ela ainda não havia colocado nada na boca, mesmo que tivesse pouco tempo que os pratos haviam sido deixados com ela. — Você tem que comer. Eu vou acabar abrindo o bico pro seu amigo se você não comer.

— É sim. E as pessoas dizem que mulheres gostam de fofocas, mas a maioria da equipe é de homens. Acho que a High Cut fica com quase todas as moças bonitas. — Ele apenas deu de ombros, tomando um pouco mais da bebida. — Ela é muito séria, não é? Esmée Son. Ela tem um rosto de mulher séria, como se ela estivesse jogando xadrez o tempo todo. Quase dá pra ver o cérebro dela trabalhando. — murmurou com certa curiosidade. Ele estava quase no estágio dois da bebida: euforia. Retirou a jaqueta e a deixou cuidadosamente sobre o encosto do sofá ao se colocar de pé. — Sobrinha? Você não tem cara de “tia” de alguém daquele tamanho… — ele se esticou e balançou um pouco a própria cabeça para tentar clarear a própria linha de raciocínio. Mirai não parecia ter a mesma idade de Soo Min, mas talvez tivesse, já que eles haviam estudado juntos.

— Eu vou lá na cozinha pegar alguma coisa e já volto. Quer que eu traga mais para você? Eu posso trazer bebida também. — ofereceu com um sorriso mínimo nos lábios. Então, se abaixou em frente a garota e olhou para as pessoas que haviam se amontoado ao redor da mesa para jogar, alguns com comida em mãos, outros apenas com seus copos e garrafas. — Você vai querer jogar?

Ele virou-se para a gêmea que havia sugerido o jogo. — Pode me esperar? Inclusive, seria bom se nós deixássemos o limite claro. Até onde iremos? — voltou-se para a japonesa e lhe deu uma piscadela antes de caminhar para pegar alguma comida para si e para a moça e, por fim, voltar para a sala.
Jang Jin Hyun
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Do Soo Jin
Estudantes
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Ter Dez 01, 2020 8:15 pm

chaos sweet chaos
Ah Yeong estava observando tantas pessoas quanto podia, fingindo que estava muito interessada no nada que se estendia ao seu redor, para além dos grupinhos que conversavam e riam. Observando Jin Hyun e Mirai, ela poderia apostar que o amigo estava interessado na japonesa. Talvez Soo Min também estivesse interessado em Ah Reum, ao menos, curioso. Que era como ela sentia que Sook se sentia em relação a Shin. As gêmeas pareciam confortáveis com a desavença, como se elas fossem do mesmo mundo que ela e o trio maravilha e estivessem habituadas a viver de aparências. Ou talvez elas simplesmente não ligassem o suficiente para se incomodarem.

Sua surpresa no entanto, surgiu quando Ah Reum falou com ela diretamente a chamando para jogar eu nunca. De maneira hesitante, até pela dormência de suas pernas, ela se colocou de pé e observou a mais velha. Era alguma brincadeira ou pegadinha? Decidiu que não quando Soo Min reforçou o pedido, então, mancando pelo tempo que ficara sentada sobre as próprias pernas, ela se aproximou da mesa. Nem havia ouvido Shin falar para irem comer, mas a garota que estava ao lado da menina de cabelos rodados lhe ofereceu um pouco da comida que havia colocado no que parecia ser a tampa de uma daquelas vasilhas de isopor onde entregavam a comida. — Obrigada.

Foi a pergunta de Jin Hyun, no entanto, que a deixou alarmada ao olhar para Yun Ah. Ouvia os boatos e sabia que a gêmea em questão não era muito dada a limites. Que Deus lhe ajudasse, porque aquele jogo seria dos pesados. — E então, quem começa?

MONTY
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Nae Yun Ah
Universitário
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Qui Dez 03, 2020 6:45 pm

Savage
If I spread it out, you’ll put it on Born skinny bitch No matter how much weight I gain, I’m slim Even if I’m slow at math I’m quick to read the room The black and pink light All up in it make it lit like Yeah, we some bitches You can’t manage We pull off this difficult job again We’re pretty and savage I’ve done black, I’ve done pink Change it how I please Your jealousy is a problem Maybe I’m the problem

Ela estava prestes a começar o jogo quando Shin disse que eles poderiam comer, então, pediu licença e se colocou de pé pulando a irmã e, em seguida, Jae Hwan para direcionar-se até a cozinha. Àquela altura do campeonato, ela já estava bastante contente com a quantidade de álcool que havia se infiltrado por sua corrente sanguínea. Sendo consideravelmente magra e pequena, ela não tinha a melhor das tolerâncias para álcool. Havia, no entanto, acabado de voltar para a sala com a tampa de uma das vasilhas plásticas cheia com coisas que pegara para todos.

Colocou a tampa sobre a mesinha de centro e bateu o fundo de seu copo vazio na mesa para chamar a atenção. Então, o rapaz que havia estado com a dona do apartamento por quase todo o tempo lhe perguntou sobre as regras. — Honestamente? Eu não jogo com limites. — ofereceu uma piscadela para o rapaz antes de virar-se para Jae Hwan rapidamente. — Você pode pegar mais bebida, por favor? Acho que vamos precisar já que todos vieram jogar.

Ela inclinou a cabeça para trás e massageou os próprios ombros enquanto se ajeitava com ares de quem muito sabia. — Bom, alguém vai começar fazendo uma afirmação dizendo “eu nunca” alguma coisa. E se você já tiver feito, você bebe. Se beber quatro shots tem que pagar uma prenda, eu costumo jogar valendo qualquer coisa como penalidade, mas isso fica com vocês. A pessoa responsável por fazer o perdedor beber o quarto shot decide qual é a penalidade. Então… copos na mesa, vamos encher e começar. Quem faz as honras? — perguntou animadamente, passando a encher os copos que haviam sido postos sobre a mesa logo depois de virar-se para encher o de Mirai.

Olhou para a irmã quando ela sugeriu que começasse e sorriu um pouco. Devia começar com o nível mais pesado e testar a reação das pessoas? Bom. Era uma boa ideia. — Eu nunca participei de sexo a três. — pegou o próprio copo e o virou, enchendo-o em seguida. — Sua vez. — cutucou a mais velha com o cotovelo, procurando por copos para encher.  

— Sério, Sunny? Todo mundo tem que beber? — a mais nova das gêmeas estalou a língua no céu da boca e virou o próprio copo antes de passar a encher os copos daqueles que os haviam esvaziado. Estava, de certo modo, aliviada por não ser a única a ter bebido na rodada anterior. E algumas reações haviam sido bem engraçadas.

A pergunta de Jae Hwan a fez respirar pesadamente antes de virar o copo de uma só vez. — Sunny que o diga. Quantas vezes ela já não fingiu ser eu quando appa e omma ligavam… — gargalhou um pouco, deitando a cabeça no ombro da irmã antes de abrir outras duas garrafinhas de soju e se endireitar para encher os copos.

— Perdi! — gritou Yun Ah se colocando se pé assim que virou o shot depois da fala de DaiYu. — Quatro. Bom, foram quatro, né? Atualmente eu não sei se consigo contar. — riu com evidente divertimento. — Você quer escolher minha prenda?

Ela apenas ficou de pé, esperando que Sunny decidisse o que ela e o rapaz japonês iriam fazer. — Cara, foi mal. — ela murmurou ao perceber que, provavelmente, era ela a culpada por colocá-lo naquela situação. Então, olhou para a irmã com atenção enquanto ouvia o que teriam de fazer. — Desculpe? — perguntou como se quisesse ter certeza do que tinha acabado de ouvir, mas ela sabia que Sunny não era dada a blefar. Então, encolheu os ombros antes de se abaixar para pegar o copo de soju passar novamente por cima da irmã e de Jae Hwan até estar mais próxima do rapaz.

— Ela acha que só porque nasceu primeiro é a mais velha… — resmungou momentaneamente, com um sorriso divertido. — Se você não quiser, tudo bem. Eu realmente não me importo muito. — a fala da irmã a fez erguer as sobrancelhas. — Você escolheria outra coisa para ele e eu usaria a sua barriga pra beber soju. — comentou com certo divertimento, embora estivesse muito mais tirando uma com a garota do que falando sério. Apenas não queria ser realmente invasiva com o rapaz. — Não que você esteja errada de todo modo, não faz sentido dar pra trás nas prendas que escolhem.

O observou tirar a camisa e inclinou um pouco a cabeça ao ouvir a pergunta. — Pode ficar em pé só segure isso — lhe esticou o copo cheio — e espere um segundo. — pediu, prendendo o próprio cabelo antes de se abaixar na frente do rapaz com os dedos presos nos espaços por onde costumavam passar os cintos. — Deus, eu juro que mato a minha irmã enquanto ela dorme qualquer dia desses — resmungou de modo que apenas o rapaz e as pessoas mais próximas a ouvissem.

O problema não era ter que tomar a bebida no corpo do rapaz e sim manter o próprio equilíbrio que, naquela altura, não era dos melhores. — Quando você quiser, só não demora muito porque senão eu caio. — murmurou rindo e aproximou a boca entreaberta do corpo do rapaz. Yun Ah não demorou para encostar os lábios contra a pele do rapaz, tomando a bebida que escorria antes de praticamente lamber o rastro que havia sido deixado pelo corpo dele até o fim. Então, colocou-se de pé e esticou a mão para pegar o copo de volta, rindo baixinho. — Obrigada, senhor.

Yun Ah gargalhou um pouco ao ouvi-lo e encolheu um pouco os ombros. — Se você quiser descontar na minha irmãzinha querida quando ela perder, porque ela vai perder em algum momento, fique à vontade. — deu uma piscadela para o rapaz antes de voltar para o próprio lugar.

Encheu seu copo em tempo de ouvir a afirmação de Ma-eum. Mas daquela vez, ela não bebeu. Ela nunca havia traído ninguém. Dentro ou fora de um relacionamento. Seu olhar parou em DaiYu, aparentemente, a única que havia bebido naquela rodada. Sua expressão era confusa enquanto pensava quando ela havia traído alguém. Comprimiu os lábios em uma linha fina, sabendo que era, provavelmente, o que todos tinham pensado.

A afirmação de Ji Sook fez com que Yun Ah desse uma pequena risadinha. Mas ela não bebeu, outra vez, mantendo o copo repousado sobre a mesa. Olhou para Mirai, sorrindo quando ela explicou a causa de sua suspensão, então, deu de ombros. — Na verdade, eu acho que teria me encrencado mais na escola se eu fosse sociável naquela época. — comentou calmamente. — Mas foi Sunny quem sempre teve a melhor personalidade de nós duas.

Então, a garota ouviu a afirmação de Shin e estalou a língua no céu da boca antes de entornar o copo. Então, tratou de encher os copos vazios enquanto observar o estranho trio composto pelo tatuado gostoso, Sook e a morena que estava reclamando da cabeça pesada. Ela estava curiosa sobre o que estavam falando, até ouvir a morena resmungar algo que, em verdade, não esclareceu nada, mas fazia as coisas serem mais engraçadas.

Ela ouviu a prenda e olhou para a irmã com uma expressão de que iria dedurá-la se ela não tomasse a iniciativa por conta própria. Mas mesmo se Sunny não quisesse, teria de beijá-lo, aparentemente. De certo modo, ficou contente pela mais velha e olhou para Ma-eum com as sobrancelhas erguidas murmurando um inaudível “caramba” que só poderia ser compreendido por leitura labial.

Foi quando achou que as coisas estariam indo um pouquinho longe demais, depois do que pareceu um tempo longo e constrangedor, que Yun Ah deu um pigarro alto o suficiente para tirar a própria irmã da bolha onde ela havia de enfiado. Queria dizer para eles procurarem um quarto. Mas pareceu inapropriado. Olhando ao redor, percebeu-se um pouco mais surpresa pelo fato de Ji Sook estar sentada no colo do japonês que, por alguma razão, ainda estava sem camisa. A afirmação que se seguiu não a fez beber. Mas a morena que havia entornado o copo pareceu… triste? Yun Ah sentiu um pouco de pena da moça, mas apenas olhou para Jae Hwan e franziu a testa. — O que ela fez? — perguntou, sem se importar em estar sendo invasiva ou não. Talvez Sunny falasse alguma coisa para ela, mas agora a pergunta já havia sido feita. Ouviu a mais velha chamá-la e balançou a cabeça. — Agora já foi… — resmungou, e voltou sua atenção para Ah Reum quando ela passou a se explicar. Aproveitou o momento para oferecer-se para encher o copo da garota, esperando que ela o deixasse parado antes de esvaziar mais uma garrafa de soju.

A afirmação de Soo Min a fez rir alto. — Aish. Isso sim vai fazer todo mundo beber. Tsc. — balançou a cabeça e entornou o próprio copo de uma vez, abrindo outra garrafa de soju para encher os copos de todos. Provavelmente precisaria de mais uma para encher os doze copos. Foi então que viu que o copo de Ah Yeong permaneceu cheio. — Sunbae? Se esqueceu de beber? — levantou as sobrancelhas com um ar ligeiramente surpreso. A resposta a fez deixar o assunto de lado porque, obviamente, ela não queria falar.

Observou o grupo pagando a prenda com uma expressão quase incrédula, mas acompanhou com o olhar a garota de cabelos pretos compridos para o caso de ela precisar de alguma ajuda. Não que Yun Ah lembrasse muito de medicina naquela altura do jogo. Mas talvez pudesse fazer algo se fosse necessário. Tipo sair correndo e gritando desesperada. A afirmação de Ah Reum a fez virar o copo e, assim que abaixou a cabeça, o mundo rodou rápido demais. Se apoiou na perna da própria gêmea e fechou os olhos com força. — Eu acho que nós só vamos conseguir uma afirmação para cada… eu juro que se continuar bebendo vocês vão ter que me dar banho.

Yun Ah riu um pouco ao ouvir a irmã e inclinou a cabeça na direção dela. — Não é como se você tivesse alguma coisa pra ver que já não vê sempre que tira a roupa. — riu um pouco mais alto e se deixou pender sobre as pernas da mais velha, até estar quase escondida sob a mesa.

A afirmação de Jin Hyun a fez se sentar e encher os copos vazios, bebendo o próprio copo em seguida. Se colocou de pé, bastante zonza. — Eu… perdi. De novo. — riu baixo e saiu do canto onde estivera sentada. Olhou para o rapaz quando ele perguntou do molho e franziu a testa, acabando por assentir. Quando ele lhe disse o que teria de fazer, ela foi até a cozinha andando em linha reta tanto quanto o possível. Pegou um dos pequenos pacotes e voltou para a sala, abrindo-o antes de colocar a ponta na boca e tomar todo o conteúdo de uma só vez. Sentiu a ânsia vir, mas apenas ficou parada de olhos fechados e se abaixou entre Ma-eum e DaiYu para pegar um pouco do Kimchi e comer a fim de tirar o gosto que o molho puro tinha. Ela, particularmente, não gostava. E seu estômago parecia concordar. — Certo… Mirai. Sua vez.

A afirmação de Mirai a fez respirar aliviada quando se deitou no chão. — Eu estou livre! — gritou, rindo em seguida da própria loucura. Sunny e ela não batiam de frente com os pais porque, se eles não soubessem, não ficariam furiosos.

Observou o pequeno caos que parecia prestes a se formar com o poder que Mirai havia dado para os perdedores. Seu sorriso cresceu com a sugestão de Shin para que Jae Hwan lesse sua última mensagem e dissesse para quem foi. Um murmúrio mudo de “oh, meu Deus” passou por seus lábios quando o rapaz sequer hesitou em cumprir o que fora desafiado. Ela só pedia para não ser nenhuma foto indecente ou coisa do tipo. Porque Jae Hwan tinha cara de quem colecionava aquele tipo de contato no celular.

Para sua surpresa era uma mensagem surpreendentemente enigmática para a morena do outro lado da mesa. Yun Ah abriu a boca em um ‘o’ perfeito quando ouviu a prenda de Shin e observou o “casal” com certa ansiedade. Será que Ji Sook iria falar algo? Será que iria sair correndo? Surpreendentemente, ou não, eles se beijaram outra vez enquanto ela apenas assistia a tudo de camarote. Ouviu Mirai falarem para comer, de fato, ela comeria, se conseguisse se sentar. — Acho que vou dormir no chão mesmo. Não quero acabar vomitando na sua cama. — respondeu para a japonesa com uma risadinha grogue. Yun Ah retirou a própria jaqueta sem se dar ao trabalho de levantar-se de onde estava e a colocou sobre a própria cintura para que não acabasse deixando a bunda a mostra por causa do vestido.

— Sunny, me acorde em... quarenta minutos. — resmungou já praticamente dormindo. Quarenta minutos era tudo que ela precisaria.

onde: apartamento mirai // tag: muitas pessoas // tempo: noite
「R」
Nae Yun Ah
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Do Soo Jin
Estudantes
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Qui Dez 03, 2020 6:47 pm

chaos sweet chaos

Ah Yeong se enfiou entre Soo Min e Shin, porque eles pareciam as pessoas menos propensas a lhe tratarem mal naquela roda. Sua cabeça estava tão distante a princípio que ela quase nem notou quando a primeira afirmação fora feita. É claro que tudo que envolvesse contato sexual ou “libidinoso” não a faria nem chegar perto do copo. E era um jogo em que deveria ser honesta. As conversas a fizeram dar um sorrisinho e a afirmação de Jin a fez olhá-lo com certo choque. O rapaz era tão quieto e tranquilo que ela considerava difícil acreditar que ele já havia feito tais coisas, mas bem. Lá estava ele com o copo vazio antes se inclinar para a gêmea um enchê-lo.

De maneira ansiosa, esperou pela pergunta seguinte e, quando ela veio, Ah Yeong rapidamente entornou o próprio copo. Analgésicos usados para suicídio que eram ilegais contavam como drogas ilegais, certo? Então, ela tinha de beber. Novamente, quando Jae Hwan abriu a boca, ela teve de tomar seu segundo copo. Sair escondida dos pais era algo que ela fazia com muita frequência. Pais controladores? Ela com certeza os tinha. Não era surpresa alguma que Jae Hwan, Ji Sook e Ah Reum tivessem bebido também. Boas imagens não se conservavam com filhos que festejavam direto.

Novamente, Ah Yeong não bebeu. Ela nunca havia beijado ninguém. Uma onda de insegurança a atingiu em cheio quando pensou sobre o assunto. Ninguém a achava mesmo bonita? Ou era ela quem se privava demais? Observou o casal pagar a prenda como quem assistia à um filme, completamente atenta ao que a garota, que era sua caloura, fazia e em como o rapaz reagia. Não se mexeu mesmo depois de o “show” acabar, sendo tirada de sua bolha apenas quando Ma-eum, a garota de cabelos rosados, falou alguma coisa que, ela percebeu, era a próxima afirmação. Novamente, Ah Yeong estava ilesa.

Também saiu ilesa da afirmação de Ji Sook. Aparentemente, ela seria uma das vencedoras naquela noite se a coisas continuassem naquele ritmo. Será que Shin acertaria no que dizer para fazê-la beber? Esperava que sim. Mas ele não acertou. E ela ficou parada bem ao lado dele e enquanto Ji Sook o beijava. Sentiu um pouco de raiva, especialmente porque ele não pareceu nada incomodado em ter de beijá-la, mesmo depois do que ela havia falado em alto e bom som logo que havia chegado. Obviamente o fato de Ji Sook ser simpática e bonita resolvia muitas coisas, mas permissão para ficar no colo de um cara que ela mal acabou de conhecer não devia ser uma delas. — Minha vez? — questionou por mera formalidade.

Ouvira Ah Reum falar que queria ter perdido. “Então, beba.”, pensou consigo mesma. — Eu nunca provoquei um acidente por dirigir embriagada. — deixou seu copo intocado e apenas esperou pelo que estava prestes a acontecer. Como esperado, apenas Ah Reum bebeu, mas foi a fala de Jae Hwan quem a fez se remexer desconfortável em seu lugar. Por que ele tinha de ficar ao lado de Ah Reum se ela dizia que ele não prestava e era galinha? É claro que Ah Reum se fez de boa moça quando teve a chance de explicar o que aconteceu. Mas seus pais haviam sido categóricos durante a conversa que ela havia tentado atropelar as pessoas que estavam ali e só teve o azar de cair dentro do lago.

A afirmação que parecia ter arrancado risadas de Yun Ah por ser muito certeira a fez olhar para o copo tentada a mentir. Mas não bebeu. Porque Jin Hyun estava alto e poderia falar a verdade. Foi então que a pergunta direcionada para si a fez sorrir sem jeito. — Não… eu realmente nunca beijei ninguém… — pigarreou baixinho e se ajeitou no chão, apoiando o queixo no próprio joelho. Era assim que Ah Reum havia se sentido? Completamente vulnerável? Parecia realmente ruim e desconfortável ter sido a única a não beber.

Observou a prenda branda que Ah Reum havia recebido com as outras duas garotas e manteve seu copo no lugar, tanto durante a frase de Ah Reum quanto durante a afirmação de Jin Hyun. Ela honestamente iria embora de forma silenciosa quando aquele jogo acabasse. Até porque já tinha visto tudo que precisava ver. E ouvido coisas que daria matéria de uma semana para seu blog. Então, poderia só ir embora quando aquele jogo acabasse todos se distraíssem.

Ah Yeong se aproveitou do fato de que não havia bebido o último copo e, logo após ouvir Jay cumprir sua prenda, disse à Jin e Mirai que iria tomar um ar e já retornava. Enfiou os pés nos sapatos e ajeitou o casaco antes de sair pela porta e caminhar para o ponto de táxi mais próximo. Ela teria mesmo muito o que escrever.

Somente quando já estava dentro de um táxi, mandou uma mensagem para Jin.

“Eu fui embora, não estou me sentindo bem. Obrigada pelo convite. Foi interessante. :)”
MONTY

AH YEONG NÃO IRÁ PARTICIPAR MAIS DESTA RP.

Do Soo Jin
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Aikyo Ji Sook
Too Old To Be An Idol Contestant
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Qui Dez 03, 2020 6:58 pm







You don't wanna see me bratty Pet the kitty, call me catty Make your man call me daddy He talk too much, he's too chatty (yeah cool) Ceo, I'm savvy Respect a bitch, I'm a maverick Flexible, so elastic But don't you dare bend a bitch backwards
Ji Sook se enfiou no chão no espaço que havia entre Ma-eum e Shin, mantendo as pernas juntas na frente do corpo, quase como estivera se abraçando na cozinha anteriormente, no intuito de ocupar menos espaço. Então, enquanto seguia-se uma discussão sobre quem falaria primeiro, ela apenas batucou com as pontas dos dedos na própria perna.

A afirmação a fez abrir a boca em surpresa, mas ela deixou o próprio copo bem longe de si. Repousado calmamente sobre a mesa. Para sua surpresa, no entanto, Shin pegou o dele e de maneira quase automática, ela apontou para o melhor amigo. — Ya! Você está mentindo? — o questionou com o tom razoavelmente autoritário que costumava a usar com o mais velho. Jay não era dado a mentir, mas ele era tão galinha que ela tinha lá suas dúvidas. No entanto, o fato de ela saber tudo, ou quase tudo, que ele aprontava a fez ficar razoavelmente vermelha.

Seus olhos voltaram-se para Sunny com certa curiosidade, dando-se por satisfeita quando o outro assegurou que estava sendo honesto. — Eu posso contar. — murmurou para Ma-eum quando ela disse que quem estivesse mais sóbrio poderia anotar os pontos. — Eu nunca bebo o suficiente nesses jogos. — ela ria um pouquinho, mas não evitou olhar de soslaio para Shin, tentando imaginar o que de tão complicado poderia acontecer na universidade que você acabaria na cama com outras duas pessoas. Ao menos Mirai havia achado aquilo bem engraçado, a julgar pelo modo como havia rido. A fala de Ah Reum a fez rir por um breve instante antes de concordar. Ela tinha razão. Jay não era mentiroso.

A fala de Yun Sung, no entanto, a fez torcer o nariz e levar o copo até os lábios. Havia, uma vez, experimentado maconha com Jay. O que poderia fazer, certo? Estava com um ar visivelmente desagradado ao tomar o conteúdo encarando o próprio amigo. — Ah Reum nunca usou nada. — respondeu à namorada de Ma-eum com um sorriso amigável.

Percebeu o olhar de Jay sobre si sorriu ao entornar o próprio copo rapidamente. — Entendi. Você vai fazer isso ser pessoal. Entendi. — não estava zangada de verdade, achava engraçado como Jae Hwan sempre se encarregava pessoalmente de fazê-la beber como louca. Sook ouviu a afirmação de DaiYu e emitiu um suspiro pesado. — Se eu beijei uma garota por perder uma aposta conta como “ficar”? — ela apenas encolheu os ombros. Era uma das apostas idiotas que ela fazia quando havia acabado de se tornar legalmente adulta. Talvez nem mesmo Jay soubesse já que havia sido algo feito entre as garotas de sua turma. A perdedora beijaria a vencedora. No fim das contas, ela entornou o copo. — Não que eu tenha absoluta certeza sobre ser hétero também, só… — continuou a falar, mas acabou rindo um pouco. Por que diabos ela estava se explicando? Por que ela sempre se explicava?

Não, nenhum de nós vai poder dirigir porque talvez só o Jay oppa consiga andar em linha reta. Inclusive, me dê a chave do carro, Ah Reum-ah. — esticou a mão por trás de Shin para que a garota lhe entregasse a chave, sorrindo. Pegou a chave da mão de Ah Reum e a colocou no bolso da frente da própria calça, olhando para a morena com uma careta. Estava mesmo querendo evitar qualquer acidente. Até porque, não se lembrava direito nem do próprio nome. Quem diria da regras de primeiros socorros para acidentados.

A pergunta do rapaz ao lado de Ah Reum fez com que Ji Sook o olhasse atentamente. Ah Reum só precisaria deitar se não tivesse mais forças nas mãos, então a loira de colocou e pé e ergueu os indicadores na frente da morena. — Ah Reum-ah. Aperte, sim? Você consegue erguer as mãos? Talvez não deva mais brincar. — sua voz saía arrastada e enrolada à medida em que ia falando. Jae Hwan não se mexeu por outro lado porque, no fim das contas, Ah Reum dificilmente o ouviria se estivesse alterada demais.

Balançou a  cabeça negativamente antes de voltar para o próprio lugar, esperando para ver o que a gêmea daria como punição para Shin e para a própria irmã. O que ela ouviu a fez franzir a testa. Mas para sua surpresa, nem Yun Ah e nem Shin protestaram, seu cérebro entorpecido, no entanto, levou tempo demais para processar o fato de que Shin iria ficar sem camisa. Ela engoliu em seco ao vê-lo já sem a peça e virou o rosto para o lado oposto, praticamente olhando a cozinha, quando sentiu a própria face esquentar como se tivesse ficado muito próxima do fogo.

Não precisava que o rubor entregasse o quanto, de fato, o havia achado bonito. E ela pretendia não olhar, mas acabou vencida pela própria curiosidade, voltando sua atenção para a gêmea que havia perdido e o japonês sem camisa. Era quase como se ela fosse beber o que Shin estava derrubando no próprio corpo porque sentia-se constrangida pela garota. O fato de a cena que se seguiu ter lhe causado um calor súbito foi o suficiente para que ela retirasse a jaqueta e a deixasse embolada sobre o chão. Se desse para explodir de constrangimento, ela provavelmente seria só neblina rosa naquele instante. O que lhe fariam quando fosse sua vez?

Ela, agora, evitava olhar para o lado já que Shin mantinha-se sem camisa, parte de si queria realmente tocá-lo, mas era um impulso causado pela bebida. A pergunta sobre traição não gerou resultado algum para que Sook movesse a mão a fim de alcançar o copo. Mas havia uma pessoa, até onde ela pôde ver, uma única pessoa, que tomara um shot naquela rodada. Seus olhos repousaram sobre a pessoa que havia bebido naquele momento e sua testa franziu. Remexeu-se um tanto desconfortável e inspirou de forma pesada ao abrir a boca. Era sua vez. Ela tinha de falar algo, certo? Para acabar com o clima tenso que ameaçava retornar.

Eu nunca fui suspensa durante o período escolar. — disse a primeira coisa que veio em sua mente, pigarreando baixinho em seguida, ainda sem tocar no copo. Quando Shin bebeu, Sook se viu novamente surpresa. O rapaz parecia tão tranquilo que ela nunca imaginaria que ele fizesse metade das coisas que havia admitido ter feito até então. — Acho que as aparências enganam mesmo… — murmurou para si mesma, quase decepcionada, embora soubesse que ter um histórico impecável e perfeito não fosse garantia de nada. Do contrário, seu ex não a teria abandonado.

Mirai… acho que você chegou em quatro, certo? — perguntou ao vê-la beber. Inspirou profundamente ao se ajeitar, pensando em qual prenda daria para a garota. Ela tinha de pensar numa prenda para a moça, mas não fazia ideia do que pedir para que ela fizesse.

Você… hm… tem que beber um grande copo com água em cinco segundos. Acho que no lugar do copo, pode ser uma garrafinha. — murmurou, se levantando para ir até a cozinha procurar pela garrafa com água antes de voltar até a sala e entregá-la para Mirai. Não era impossível que ela bebesse tudo, porque era uma garrafa pequena, com menos de quinhentos mililitros. Mas se a garota tivesse um fôlego ruim, não daria tempo. Pegou o celular e colocou o cronômetro. — Eu vou aumentar para dez segundos, não quero ninguém morrendo engasgado. Um, dois, três e… valendo! — contou assim assim que percebeu que a garrafa já estava aberta.

Observou o cronômetro enquanto ouvia os barulhos de água sendo engolida pelos dez segundos seguintes, até que o tempo se esgotou. — Para! — avisou rapidamente, sorrindo de maneira divertida ao ver que a garota não havia conseguido. — Ei, você foi bem! — sentou-se novamente ao lado de Shin, um tanto curiosa para saber o que ele afirmaria em seguida. Então, o rapaz falou e Ji Sook olhou para Jae Hwan e Ah Reum com um risinho nervoso nos lábios. — Sabe, a gente não devia ter feito aquela aposta. — ela entornou o copo de uma vez e balançou a cabeça, se colocando de pé. — Bom, esse foi o meu quarto.

Quando Ah Reum citou o fato de ela ter entrado na água, ela estremeceu. — Não vamos falar disso. Ninguém está confortável em me ver tendo uma crise de pânico. — torceu o nariz minimamente enquanto esperava a própria prenda usando o melhor amigo como apoio. Então, ouviu o desafio de Shin e emitiu uma risada nervosa, balançando um pouco a cabeça de forma negativa.

Observou Jay chocada com a facilidade com a qual ele se livrou dela e resmungou um xingamento. Ótimo. Sem mentir, certo? Ela observou enquanto Jae se agarrava com a gêmea que estivera ao seu lado o tempo todo e caminhou para o lugar onde estivera antes, mas ao invés de se sentar, ficou de joelhos e respirou fundo antes de tocar no ombro de Shin, tentando ignorar o fato de que ele estava sem camisa. Se inclinou em direção ao rapaz e o beijou, um selinho sem de fato fazer nada. Estava quase entrando em pânico, mas decidiu que, talvez, ele entendesse se separasse um pouco os próprios lábios. A mão que estivera pousada no ombro do rapaz arrastou-se com suavidade até sua nuca, onde ela enrolou os dedos no cabelo curto ao beijá-lo com um pouco mais de vontade e com menos medo do estava ao aproximar-se dele. Deixou a mão livre repousada sobre a perna do rapaz como um apoio para o próprio corpo já que havia escolhido uma posição pouco confortável ao se aproximar do japonês.

Não era como se ela não fosse ter um ataque interno de vergonha depois, mas sempre poderia dizer que tinha tido uma amnésia alcoólica, certo? Empurrou o pensamento para o fundo de sua mente, tentando manter a própria respiração sob controle já que não poderia fazer o mesmo com seus batimentos desesperados pela adrenalina. Queria dizer que estava ali só porque ele era bonito, mas talvez se ele fosse rude, não tivesse feito o que seu impulso achava ser certo mesmo em um desafio. Se aproximou um pouco mais do rapaz, sentindo o próprio rosto quente ao sentir o gosto de álcool vindo da boca dele enquanto sua língua deslizava por cada espaço que lhe era permitido.

Moveu a mão da perna para o ombro do rapaz, decidindo que só daquela vez deveria ser um pouco mais cara de pau como seu melhor amigo e, então, acabou sentando-se no colo de Shin como se aquilo fosse tornar as coisas um pouco mais fáceis ou melhores para ambos. Talvez sim, mas ela não queria pensar muito sobre, especialmente ao lembrar-se que ele estava sem camisa praticamente desde o início do jogo, o que só aumentaria sua curiosidade em tocá-lo se ela se permitisse entregar-se aos poucos freios que o álcool mantinha em sua mente. Acabou por circular o pescoço alheio com o braço esquerdo ao reduzir um pouco mais o ritmo do beijo até se afastar dele, olhando-o nos olhos por um instante. — Eu… desculpe…? — sussurrou, nem japonês e muito menos em coreano. Parecia que seu cérebro havia sofrido algum tipo de confusão e ela não formulava uma frase decente. Nem mesmo para se desculpar, porque achava que devia. Embora ele pudesse tê-la afastado se quisesse.

A coisa sensata a fazer seria sair do colo dele e se afastar um pouco. Mas naquela altura, ter incorporado a cara de pau de seu amigo poderia ter servido para algo mais. Afrouxou um pouco o toque, mas manteve-se exatamente onde estava, encostando a própria bochecha contra a do rapaz por alguns segundos. — Então… se não se importa, eu vou ficar aqui. — murmurou na língua materna do rapaz, de modo que apenas ele a ouvisse. Engoliu em seco ao ouvi-lo, sentindo-se um pouquinho nervosa com a própria naturalidade em dizer aquilo, mas apenas se ajeitou sobre as pernas do japonês, para ficar sentada de modo que não ficasse de costas para o restante das pessoas, antes de tomar coragem para olhar ao redor. Se ela não morresse de vergonha naquele instante, talvez não acontecesse nunca mais. Mas ela estava, na verdade, muito confortável. — Você pode me pedir para sair se quiser… — murmurou outra vez, baixando um pouco o olhar para o peito do rapaz, sentindo suas bochechas esquentarem com a certeza de que estava vermelha.

A pergunta, afirmação, de Ah Yeong a fez ficar tensa, mesmo que não tivesse de beber. Os pais de Ah Yeong haviam contado para ela? Provavelmente. Sua cabeça virou-se na direção da Shin e procurou por alguma forma de confortá-la, mas não havia. Foi apenas o fato de Jay ter falado algo que a fez perceber que havia sido realmente proposital. Engoliu em seco e respirou fundo ao pensar que atacar Ah Reum era definitivamente injusto. Ela já era tímida e quieta o suficiente sem tentarem constrangê-la. Ouviu a morena se explicar e relaxou outra vez, sorrindo levemente. — Tudo bem, Ah Reum-ah… o importante é que ninguém se feriu. E desde que você não faça de novo, está tudo bem. — sorriu como se tentasse confortar a garota, fingindo em absoluto que Ah Yeong não existia.

Olhou de Mirai para Shin, sentindo o rosto esquentar pela centésima vez em algumas horas e, tomando cuidado para não esbarrar na mesa, se retirou do colo do rapaz, sentando no chão no mesmo lugar que havia estado antes. — Muito bem… agora é a sua vez. — olhou para o rapaz ao lado de Ah Reum, ainda fingindo que Ah Yeong era inexistente. Ela não precisava se estressar mais com a loira. A afirmação de Soo Min a fez virar o copo rapidamente, sem hesitar. Ela tentou ignorar o fato de Ah Yeong não ter bebido, mas sentiu um pouco de pena pelo modo como ela pareceu chateada de não ter bebido. Mas logo Ji Sook deu de ombros e olhou para a morena que cambaleava um pouco bêbada.

Observou Ah Reum pagar a prenda rindo de maneira silenciosa, mas quando ela cambaleou de volta até seu lugar com dor aparente, Sook se perguntou se ela estaria bem. Não tocou em seu copo porque só havia feito sexo uma vez. Com um única pessoa. E quartos eram locais bem apropriados, obrigada. A atenção de Sook voltou-se para as gêmeas, especialmente para Yun Ah. — E eu achando que ela era engraçadinha só na sala de aula… — sorriu um pouco ao observar Yun Sung. — Você tomou seis copos.

A afirmação de Jin Hyun a fez apenas sorrir levemente. Ela não tinha muitos amigos, embora fosse sociável. Seu único amigo de verdade era Jay. E eles nunca haviam ficado porque, tirando a vez em que ela disse que ele não fazia seu tipo quando tinham dez e onze anos, ele a rejeitara sempre. Então, não havia razão pela qual beber. Fechou os olhos e inspirou de maneira pesada, esperando pela pergunta de Mirai, mas o anúncio de Yun Ah sobre ter perdido a fez sorrir e observar a menina com curiosidade. Ela não bebeu. Sook era do tipo passiva, que sorria e acenava e fazia o que queriam. Então, não precisava brigar com os pais e, muito menos, beber aquele shot.

Achou a ideia de Mirai divertida. Mas quando Jay perguntou qual era sua prenda com aquele sorrisinho presunçoso, ela já sabia que ele estava armando alguma coisa. Seu olhar atento no melhor amigo se tornou desconfiado. Especialmente quando a palavra “irritada” foi lida associada ao seu nome. Ela franziu a testa, prestes a perguntar o porquê ficaria irritada. Mas então ouviu a prenda de Jae Hwan para Shin e arregalou os olhos um pouco mais. Se desse para queimar de vergonha, talvez ela estivesse queimando de verdade. Não acreditava que Jae Hwan estivesse mesmo sugerindo aquilo. Bom. Não era como se ela não quisesse de todo modo. Mas começava a parecer triste que Shin e ela se beijassem apenas por causa de prendas. De todo modo, manteve a expressão severa em seu rosto, os olhos fixos no rosto do Choi.

A pergunta de Shin a fez sentir um tantinho mais de vergonha por ter de admitir em voz alta. — Sim… — abaixou o olhar um pouco sem jeito, havia dito o mais baixo que conseguia porque, no fim das contas, parecia embaraçoso demais falar mais alto do que aquilo. Sorriu um pouquinho ao ouvi-lo e colocou as mãos sobre os braços do rapaz, fechando os olhos quando o rosto dele se aproximou do seu, definitivamente ela não iria negar a possibilidade de beijá-lo daquela vez porque, se fosse ser completamente honesta consigo mesma, talvez não o fizesse nunca mais já que não tinha coragem de nada sem umas boas doses de álcool. Entreabriu os lábios para que ele pudesse deslizar a língua por sua boca, completamente passiva ao que quer que ele fizesse porque não era como se estivesse fazendo qualquer coisa por obrigação ou falta de consciência. Não tinha bebido o suficiente para se esquecer.

Moveu a destra com cuidado pelo braço do japonês até que finalmente alcançou sua nuca, onde passou as pontas dos dedos com uma carícia suave até descer um pouco a mão para colocá-la sobre o ombro alheio, sentindo-se um pouco mais leve à medida em que seu coração disparava com a função de levar todo o sangue de seu corpo para as bochechas e orelhas. Se ela tivesse que pensar em qualquer coisa, não conseguiria porque todo seu cérebro parecia alheio ao que não fosse Shin e os toques carinhosos de seus lábios e dedos em sua pele. Definitivamente, pelo seu próprio bem, deveria evitar beber perto do garoto futuramente porque a sensação de ter corrido uma maratona era mais real do que nunca.

Quando ele se afastou, Sook abriu os olhos com a respiração acelerada. O observou em silêncio, tornando a fechar os olhos quando o rapaz deixou um beijo em sua testa, deixando as próprias mãos soltas o suficiente para que ele se afastasse. Engoliu em seco e se ajeitou no local onde estivera sentada desde o começo da brincadeira, olhando para Ah Reum com uma careta ao vê-la com o celular em mãos. — Você é uma traidorazinha, sabia? — resmungou para a menina, vendo-a sorrir inocentemente.

Acho que agora todos deviam comer. Vocês beberam muito. — sussurrou, movendo as vasilhas com comida para que tivessem maior evidência que os copos. Seu celular tocou, fazendo-a puxar o aparelho de dentro do bolso antes de seguir até a janela para ver quem era. O número no visor era familiar, mas ela não queria atender. Estaria muito fodida e não lhe restaria nenhuma dignidade se atendesse ao ex. De todo modo, recostou-se próxima da janela e ficou olhando a cidade, sem se importar com o fato de o aparelho continuar vibrando infinitamente.
Aikyo Ji Sook
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Pontos de Popularidade: 6.900 (Celebridade)

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Nae Yun Sung
Civil
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Qui Dez 03, 2020 7:14 pm



house party
Ver que a ideia de sua irmã havia feito todos se unirem por um mal maior quase deu a Yun Sung um gosto doce na boca, e a fez sorrir. Definitivamente ela estava sorrindo, e seu sorriso aumentava cada vez que as pessoas iam se aproximando até estarem mais ou menos perto o suficiente umas das outras. Virou mais um copo, apreciando os efeitos no álcool pelo seu próprio corpo. À essa altura já havia se desfeito do casaco que usava e apreciou a comida trazida por Yun Ah, não demorando a comer um pouco.

Deixou uma risada baixa escapar quando o rapaz bonito que estava conversando com a dona do apartamento perguntou sobre limites, como se Yun Ah tivesse algum, e sua risada se descontrolou um pouco com a resposta da gêmea, mas não demorou a se recompor. Sua atenção estava completamente voltada para a irmã, ouvindo-a com cautela, mesmo que já conhecesse as regras de cor e salteado — especialmente as regras da irmã. Seu olhar acompanhava a mais nova enquanto ela enchia os copos, esperando para ver se alguém estava disposto a começar.

Sua língua coçava para sugerir que uma das veteranas de sua irmã começassem o jogo, mas ainda havia uma parte de si consciente de que Jae Hwan estava ali ao seu lado e não queria chamar uma atenção negativa para si. Mesmo assim estava disposta a ver as coisas começando do alto, então direcionou um sorriso travesso para a irmã. — Por que não começa você, Yoonggie? — Sugeriu, o dedo indicador passando pela beira do próprio copo, tentada a bebê-lo.

Por um momento, fingiu estar chocada com a frase que Yun Ah escolheu para abrir o jogo, mas acabou gargalhando quando a irmã virou o copo. — Acho que dessa vez eu fiquei para trás. — Comentou, antes de pensar bem no que diria, encarando o próprio copo cheio. "Talvez seja melhor amenizar um pouco as coisas", pensou ela, cogitando algo mais simples e menos constrangedor. — Eu nunca usei drogas ilícitas — soltou simplesmente porque não era nada demais, virando o próprio copo na boca enquanto observava os outros. Encolhendo os ombros devagar, deixou uma risada escapar. — Só queria ver todo mundo bebendo junto. — Admitiu, aguardando a próxima afirmação.

Mal reagiu à afirmação de Jay, virando o pequeno copo na boca sem ao menos pensar duas vezes. Se alguém não virasse o copo naquela rodada, certamente não viraria mais. — Ah, ser a Yun Ah por uma ligação… sempre divertido. — Disse enquanto ria, encostando a própria cabeça na da irmã por um momento. Era sempre divertido se passar por ela, embora achasse que devia se sentir mal por isso em alguns momentos. Mas nunca era o caso. A afirmação de DaiYu a fez ponderar um pouco. Apenas Yun Ah sabia que ela já havia ficado com outras garotas, mas havia se comprometido consigo a não mentir. Assim, virou o copo de uma vez, segurando-o na direção da irmã para que ela o enchesse.

Já conseguia sentir os efeitos do álcool. Seu corpo corpo já parecia estar quase trêmulo, mas ainda teve forças para rir quando Yun Ah gritou que havia perdido. Parecia que ela estava bem à sua frente. Seus olhos piscaram como se estivesse confusa. Então ela teria que dar a penalidade para os dois? Não tinha ideia do que fazer. Olhou para Yun Ah primeiro, logo em seguida para Shin. Os dois primeiros a perder. Bom, então assim seria. — Okay, pessoal, temos uma penalidade. — Um sorriso travesso brotou em seus lábios enquanto passava o olhar pelo restante da sala. — Você — disse apontando para o rapaz — vai tirar a camisa. E você — disse apontando a irmã ao seu lado — vai ter que beber soju da barriga dele. Podem começar. — Disse ela, cruzando os braços e ostentando um sorriso vitorioso. Sua expressão se tornou contrariada com a fala da gêmea. — Mas se ele não quiser, qual seria o ponto dessa brincadeira? — Perguntou, como se realmente não fizesse sentido o rapaz não querer.

A pergunta de Jae Hwan a fez exprimir uma risada baixa e breve, olhando para ele rapidamente. — Quando mandam… e se o dono ou dona do corpo quiser também. — Contou num sussurro. Assistiu enquanto a irmã bebia do corpo do japonês com algum divertimento, deixando uma risada escapar quando ele falou sobre cócegas. — Tudo bem, eu aceito o que vier. — Garantiu, erguendo as mãos em frente ao peito como se estivesse se rendendo e esperou pela afirmação de Ma-eum.

Mal podia acreditar que não beberia naquele turno. Os poucos relacionamentos que tivera ela sequer considerava namoros de verdade, e mesmo assim, ela podia ter muitas falhas no caráter, mas esse de fato não era um deles. No entanto, ao perceber que a namorada de Berry virava o copo, não pode deixar de ostentar uma expressão confusa. Não poderia ter sido agora, poderia? Torcia muito para que não, mas toda sua coragem de perguntar parecia ter ido embora por medo de magoar a própria amiga com a resposta.

Ji Sook soltou sua afirmação quase de supetão, mas Yun Sung riu. Seu copo, no entanto, não saiu do lugar, algo que ela sentia-se até um pouco orgulhosa. Assistiu com algum divertimento enquanto Mirai tentava beber toda a garrafa de água de uma vez, depois de rir um tanto sobre a história de como ela e Shin haviam sido suspensos do colégio. E à afirmação do japonês, ela apenas suspirou, virando o próprio copo na boca. — Isso faz três perdedores, eu acho… — disse, já sem ter certeza de que aquele era mesmo seu quarto copo.

Levantou devagar e mesmo assim, sentiu a própria cabeça girar, apoiando a mão no topo da cabeça de Yun Ah para conseguir se manter de pé. Sua atenção voltou para o japonês, esperando pela prenda. Mal teve tempo de processar completamente o que ele falara e Jae Hwan já estava na sua frente. “Até parece”, pensou consigo, enquanto colocava os braços sobre os ombros dele, puxando-o um pouco mais para perto quando seus lábios se tocaram. Yun Sung desejou estar um pouco menos bêbada, mas definitivamente aproveitaria da proximidade de seus corpos. De alguma forma, o beijo pareceu cortar um tanto o efeito do álcool, e sua língua passou devagar pelos lábios do mais velho, torcendo mentalmente para que ele lhe desse tanta permissão quando ela dera.

A gêmea mais velha já estava alheia de tudo ao seu redor quando sua língua conseguiu de fato entrar na boca de Jae Hwan. Foi um pigarro de Yun Ah que a fez voltar para a realidade, cortando o beijo devagar. Não porque queria, mas porque sabia que talvez iria longe demais se ele deixasse, e não precisava fazer aquilo na frente de tanta gente. Soltou o pescoço dele devagar, tomando um pouco de fôlego. Sentia a respiração pesando um pouco, mas sorriu enquanto olhava para o mais velho. Engoliu um arfar de protesto quando ele a soltou de fato, sentando-se devagar ao lado de Yun Ah, tentando manter os olhos abertos para ver se ainda tinha algo acontecendo.

Acompanhou os dois outros beijos com curiosidade e divertimento, até ouvir a próxima afirmação, e seu copo ficou intocado. Quando Jae Hwan defendeu a amiga, sua curiosidade foi atiçada, mas ela permaneceu calada. O mesmo não aconteceu com sua irmã, o que a fez bater a mão na própria testa. — Yun Aaaaaaaah — disse, prolongando o “ah” enquanto balançava a cabeça em negativa. Assentiu para Jae Hwan quando ele disse que tudo bem se Ah Reum quisesse falar, e ouviu com atenção enquanto ela contava sua história.

Quando o rapaz fez a nova afirmação, Yun Sung virou seu copo e depois riu um pouco, passando-o para que a irmã enchesse. No entanto, a constatação dela sobre a garota de seu curso a fez olhar curiosa para a outra, e a resposta dela a deixou um pouco mal, mas não sabia se devia se sentir mal por ela. De toda forma, não entendia o porquê dela nunca ter beijado, já que era tão bonita.

Assistir as garotas rodando fora um tanto divertido, e lhe arrancou algumas gargalhadas as caretas que elas faziam enquanto tentavam segurar a risada. Sua cabeça estava um tanto pesada, mas a afirmação de Ah Reum a fez rir enquanto entornava o copo na boca. E lá se ia menos um ponto. Ou mais um. A contagem sempre parecia confusa. — Aish. Quantos copos já bebi? — Perguntou mais para si mesma do que para qualquer outra pessoa enquanto massageava a própria testa. Sua cabeça virou na direção da irmã ao ouví-la. — Pelo menos eu já estou acostumada a descer nesse buraco… — Murmurou com certo ar de graça, deixando uma risada escapar quando a gêmea lhe respondeu, observando-a praticamente deitar em seu colo. Seus dedos encontraram os fios de cabelos da irmã, passando devagar entre eles. — Ah, minha pequena Yun Ah, sempre tão engraçadinha…

Bebeu seu copo tão logo ele estava cheio novamente porque a afirmação a fez fazer aquilo, mas mesmo sua cabeça tonta ficou preocupada ao ver sua irmã ficar de pé pela segunda vez. — Aish, Yoonggie… — resmungou, tentando focar a visão já embaçada na gêmea. Só podia torcer para que o rapaz não desse uma penalidade muito complicada para ela. Agradeceu mentalmente pela penalidade escolhida pelo rapaz, observando enquanto a irmã parecia odiar cada segundo daquele molho. Certamente ela não lembraria de muita coisa no dia seguinte, mas esperava lembrar da cara de Yun Ah só para poder tirar uma com a gêmea. E ao ouvir a afirmação de Mirai deixou um suspiro quase aliviado demais lhe escapar ao perceber que não precisaria beber na última afirmação. Ela e Yun Ah haviam feito um acordo silencioso de fazer tudo escondido e sempre acobertarem uma à outra, assim nunca precisariam desafiar os pais. Vinha dando certo até hoje.

Mas agora queria ver o que Jae Hwan e o japonês tinham na manga um para o outro. Quando Jay não hesitou em ler a mensagem, ela achou que não seria nada demais. Talvez a mensagem que ele lhe mandara com o endereço. No entanto o que ele leu a fez ficar surpresa, principalmente quando ele deu a penalidade de Shin. Será que eles haviam combinado tudo aquilo? Como poderiam se o jogo havia sido ideia de sua irmã? Ou talvez planejassem jogar de qualquer forma e fazer aquilo acontecer? Ela estava confusa, mas quando Shin e Ji Sook deram início ao seu beijo, ela apenas observou achando tudo muito fofo.

Quando enfim se separaram, a dona do apartamento tomou a fala de novo e Yun Sung olhou para ela quando pareceu que sua pergunta havia sido direcionada para si. — Acho que ela só precisa dormir um pouco — afirmou, olhando para Yun Ah e assentindo quando a irmã disse que era melhor dormir ali mesmo. Ouviu-a com atenção, mesmo que ela já estivesse quase dormindo. — Okay, valendo a partir de agora os quarenta minutos. — Disse olhando o visor do celular, mesmo que a irmã já não estivesse mais ouvindo, então olhou para as comidas, sentindo a boca salivar. — Okay. Eu preciso comer. — Disse ela, debruçando-se no chão em direção ao kimchi que haviam levado para a sala antes do jogo.
Nae Yun Sung
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Aikyo Shin
Idol Isao Ent.
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Qui Dez 03, 2020 7:26 pm

my home, my own
Depois de se aproximar do grupo acompanhado de Ji Sook, Shin estava curioso para ver como as coisas iriam se desenrolar. Ofereceu o copo para a gêmea que havia sugerido o jogo encher, aguardando que começassem as afirmações. Enquanto ninguém parecia à vontade para dar o primeiro chute na bola, as gêmeas pareciam se divertir sozinhas num mundo próprio — algo que o japonês definitivamente achou divertido. Achou justo, também, que a garota que sugeriu a brincadeira desse início a ela, esperando quase ansioso para ouvir a primeira frase.

Levou pouco tempo para processar o que ela havia dito e disposto a não mentir, virou o copo na boca, ouvindo a gargalhada de Mirai explodir na sala. — Administração foi uma fase complicada na minha vida, okay? — Disse em japonês, virando na direção da amiga, mas logo deu o copo para que enchessem novamente. Talvez pelo fato que já havia bebido o bastante, mas não era como se fosse se sentir envergonhado do que fizera se estivesse sóbrio de qualquer forma.

E então, olhou para a outra gêmea, esperando a continuação daquela saga. A afirmação quase o fez rir, mas em vez disso apenas levou o próprio copo à boca, virando o conteúdo de uma vez só, oferecendo o copo para que enchessem novamente. — Ora ora, se não é minha Mirai-chan preferida — soltou em meio a uma risada, observando a amiga virar o próprio copo. A resposta dela o fez rir, mas mostrou a língua na direção da mais nova por pirraça mesmo assim. Aguardando quase ansiosamente pela próxima afirmação. Até onde ele podia perceber, apenas ele, a gêmea que sugeriu o jogo e o rapaz que conversava com Mirai já haviam virado dois copos. Pelo visto a primeira penalidade estava vindo à jato para os três.

Um suspiro escapou por seus lábios quando a terceira afirmação foi feita. Era como se estivesse na frente da trave, a cinco centímetros. Um gol impossível de errar. O conteúdo do copo foi completamente engolido por ele, sem que precisasse pensar duas vezes. Embora a afirmação não tivesse sido grande coisa, lá estava ele perdendo de novo. Seus ombros encolheram com a pergunta do rapaz. — Penalidade em grupo. Parece emocionante. — Concluiu, esperando a próxima afirmação.

Apesar da surpresa inicial ao ouvir a frase de DaiYu, o Aikyo já havia bebido o suficiente para perder alguns filtros, e virou o próprio copo sem qualquer cerimônia. — Isso faz dois perdedores — afirmou, levando a mão com o copo até bem próximo de Yun Ah, para que ela o enchesse novamente. — Quem vai dar minha prenda? — Perguntou, olhando para a garota que havia feito a última afirmação. Encolheu os ombros à pergunta da amiga. — Isso ainda é sobre a primeira afirmação… Quer dizer, além de mim tinha um cara e uma garota, então… — confessou ele, ainda encolhendo um pouco os ombros. — Isso não é algo que se conte por mensagem, nee-chan. Não mandei você vir morar na Coréia sem mim. — Completou, finalmente baixando os ombros e dando um sorriso.

Era a vez da moça de cabelo cor de rosa e voz bonita. E logo seria sua vez, então era melhor se preparar.

Quando a penalidade veio, Shin levou alguns segundos para de fato processar o que teria que fazer. O álcool estava lhe deixando cada vez mais distante da língua coreana, e em breve teria que pedir para Mirai traduzir tudo. Sua cabeça balançou em negativa, ao passo que se afastou um pouco para levantar. — Não vou dar para trás. Você mesma disse que não tinha limite mesmo… — Disse ele, encolhendo um pouco os ombros com um sorriso quase travesso no rosto. Puxou a camiseta que vestia pela cabeça, dobrando-a e guardando sobre o braço do sofá. — Então eu deito ou…? — Questionou, voltando para perto da roda.

Ignorou a risada de Mirai, pegando o copo que lhe foi entregue pela gêmea perdedora, esperando que ela prendesse o cabelo. Deixou uma breve risada nasalar escapar quando ela resmungou sobre sua irmã, e assentiu quando ela falou. — Então aí vai — avisou, começando a virar o copo sobre o corpo. A sensação do líquido escorrendo da metade de seu peito e pela barriga não era exatamente estranha, mas quando os lábios da garota tocaram seu corpo, ele não conseguiu controlar um pequeno espasmo. “Oh merda”, pensou sentindo os primeiros indícios de cócegas, e precisou prender a respiração enquanto ela lambia o rastro que a bebida fizera em seu corpo. Somente quando ela se afastou e pegou o copo, ele finalmente soltou a própria respiração. — Não tem de quê, mas pelo amor de Deus, não peçam pra mais ninguém lamber nada em mim… eu vou morrer de cócegas. — Pediu, respirando rapidamente como se tentasse recuperar o fôlego que havia perdido enquanto prendia a respiração.

E então sentou-se novamente entre Ji Sook e Ah Yeong, completamente esquecido do fato de que estava sem camisa. A nova afirmação o permitiu não beber, algo pelo que ele agradeceu mentalmente, em parte porque estava preocupado de Mirai acabar bebendo demais e ele precisar estar sóbrio para cuidar dela, e em parte porque não queria perder os acontecimentos do jogo.

A afirmação de Ji Sook o fez rir enquanto virava o copo e encarava Mirai. A fala da amiga o fez rir com um novo divertimento. Não que fossem alunos ruins, mas ele e Mirai realmente armaram um circo daqueles antes de se tornarem amigos de fato. Riu quando ela se prestou a explicar a situação, pensando que jamais teria feito o mesmo no lugar dela. Não era como se precisassem explicar o motivo da suspensão, mas era divertido vê-la fazendo. Quase sentiu inveja da penalidade sofrida pela amiga, e mentalmente torceu por ela enquanto a assistia virando a garrafa de água. E logo era sua vez de fazer a afirmação.

Encarou o copo cheio e depois seu olhar passou pelos presentes na sala, parando em Mirai de forma quase desafiadora, mas o olhar que lhe foi retribuído o fez repensar o que diria. Segurou o pequeno copo, mexendo-o um pouco e observando o líquido se revirar dentro dele. — Eu nunca — começou ele, erguendo o olhar novamente — nadei pelado numa piscina. — Completou, deixando o copo cheio no chão. Podia se livrar daquela, fingindo não ver o suspiro aliviado que a amiga soltou. Seus olhos passaram a correr pelos outros, vendo quem beberia ou não.

Encarou os perdedores da rodada com um sorriso travesso e divertido no rosto. Bateu as mãos numa única palma, e com os dedos juntos, apontou para os quatro de pé. — Se vocês se sentiram atraídos por alguém essa noite, por favor, beije essa pessoa. De verdade. E não mintam. Todo mundo fez um acordo silencioso de não mentir essa noite. Eu estava na cabeça de vocês quando vocês assinaram. — Disse ele, assumindo uma face séria.

Observou Jae Hwan e a gêmea mais velha, pensando que eles realmente haviam pego o espírito do “beije essa pessoa de verdade”. Aquele era, de fato, um beijo. Mas sua sessão de voyeur não durou muito tempo, pois logo sentiu uma mão tocando seu ombro devagar, e ao virar-se para ver, recebeu um selinho de Ji Sook. O choque inicial se tornou um impulso para dar continuidade ao que quer que estivesse acontecendo porque, se aquela prenda fosse para ele, certamente ele escolheria ela para beijar — se ela quisesse, claro. Seus olhos fecharam devagar enquanto entreabria os lábios, levando uma mão até a nuca dela de maneira delicada. Deixou-se ser guiado pelo ritmo dela, primeiro para não assustá-la, e segundo porque também tinha um pouco de receio. Mesmo assim, sua mão livre encontrou a cintura de Ji Sook sem dificuldade.

O ritmo da loira era confortável, e Shin se permitiu explorar também a boca dela. Foi o segundo toque de Ji Sook em seu ombro que o fez perceber que ele ainda estava sem camisa, mas agora não importava mais, principalmente quando ela sentou no seu colo por livre e espontânea vontade — ou assim ele pensava. Assim, o japonês desceu a mão que ainda estava em sua nuca para sua cintura, como se quisesse firmá-la ali por algum tempo. Quando ela cessou o beijo, a respiração de Shin parecia desregulada, mas não era nada do que ele fosse reclamar. Mesmo sem entender muito bem o que ela havia dito, parecia um pedido de desculpa e então ele apertou suavemente a cintura dela. — Se isso foi um pedido de desculpa, por favor, não se desculpe — sussurrou de volta, preparando-se para ajudá-la a sair de seu colo caso assim a loira quisesse, o que não parecia ser o caso e o Aikyo não saberia dizer se isso o deixava feliz ou em choque. Talvez os dois.

Uma risada nasalar lhe escapou e ele assentiu. — Hm. Fique à vontade, então. — Respondeu também em japonês, com um breve sorriso em seu rosto. Olhou ao redor, repousando sua atenção sobre Mirai e o rapaz com quem conversava. Esperou sentir raiva, mas conhecia a amiga bem demais para saber que ela estava confortável e queria aquilo. Então estava tudo bem, mas de toda sorte ele ainda estaria disposto a trocar socos com quem quer que a magoasse, mesmo que a pessoa fosse um tanto mais alta do que ele mesmo. Voltou sua atenção a Ji Sook quando ela falou consigo, balançando a cabeça em negativa. — Fique enquanto se sentir confortável. Tudo bem por mim. — Afirmou ele, voltando sua atenção para a nova afirmação, o que gerou um novo clima de tensão no ar.

O corpo da garota em seu colo pareceu enrijecer e, suavemente, sua mão encontrou o braço dela, apertando-o com delicadeza. Ele não beberia, aparentemente ela também não. Mas sua amiga o fez, então pareceu proposital a afirmação da outra loira. As coisas estavam começando a ir bem, mas talvez fosse apenas imaginação. Ouviu com cuidado enquanto Ah Reum explicava o que havia acontecido, sentindo-se um pouco triste por ela. — Bem, todo mundo quer fugir dos pais e das cobranças de vez em quando, não? — Disse ele, encolhendo um pouco os ombros. Sorriu para Ah Reum, e então ouviu Mirai falar consigo, baixando a cabeça para o próprio peito. Apertou novamente o braço de Ji Sook com suavidade, sorrindo de maneira quase nervosa. — Er, me dá licença um instantinho? — Pediu, ajudando-a a sair de seu colo para levantar e buscar sua camiseta.

Vestiu-a em tempo recorde para poder sentar novamente entre Ji Sook e Ah Yeong e virar o copo em sua boca, percebendo que Ah Yeong não estava seguindo mesmo movimento que todos os outros. A constatação dela em relação à pergunta da gêmea mais nova o fez morder o interior da bochecha. Mas a penalidade escolhida por Soo Min o fez voltar a atenção para as garotas de pé, para assistir enquanto elas faziam cócegas umas nas outras. Um arrepio percorreu sua espinha só pelo mero pensamento de acabar naquele meio. Ele certamente não teria o menor autocontrole para segurar o riso.

Não bebeu quando Ah Reum falou, e sua cabeça estava tão pesada que acabou abaixando-a por um momento. Mas quando o mais novo amigo de Mirai fez a sua afirmação, seus olhos automaticamente procuraram os da amiga. Era exatamente aquilo que ele ia dizer na sua vez, e agora parecia que os dois não tinham como escapar daquilo. Mas agora ela parecia okay com aquilo, e o sorriso no rosto dela o fez retribuir com a mesma ternura enquanto levava o copo à boca para virá-lo. Mais um e certamente ele teria que pagar uma prenda.

Sabia que Mirai havia feito de propósito, mas deixou uma gargalhada escapar enquanto virava o copo na boca. — Tudo bem. Perdi. — Disse ele, levantando as mãos como se estivesse se rendendo. — Então, o que vai ser? — A decisão de Mirai era, no mínimo, curiosa. Coçou o próprio queixo enquanto pensava, seu cérebro trabalhando de maneira quase limitada. Assim que se livrassem daquilo certamente ele teria que comer alguma coisa. — Hm. Certo. Você tem que ler a última mensagem que enviou do seu celular e dizer para quem foi. — Disse, acenando com a cabeça como se estivesse concordando consigo de que era uma boa penalidade. Podia ser algo constrangedor ou divertido. Acabou ficando curioso para saber o que seria.

Shin estaria mentindo se dissesse que havia entendido metade do que acabara de acontecer, mas aceitou sua prenda, virando a cabeça na direção de Ji Sook. — Olha, se você não quiser tudo bem. Mas… você quer? — Perguntou ele, tropeçando um pouco nas próprias palavras. A resposta dela o fez se aproximar mais um pouco, as duas mãos indo em direção ao pescoço dela, repousando ali de maneira suave. — Não me importo que seja uma prenda, eu realmente quero fazer isso — sussurrou em japonês para que só ela escutasse, antes de unir seus lábios aos dela num selinho demorado, entreabrindo os próprios lábios devagar e esperando que ela fizesse o mesmo, lhe dando permissão para explorar novamente sua boca.

Ele não tinha nenhuma pressa. Sua língua se movia de maneira devagar, quase como se tivesse curiosidade e não tivesse feito o mesmo alguns instantes atrás, buscando cada espaço que pudesse não ter encontrado antes. Seu polegar desenhava pequenos círculos ao redor do maxilar dela, num carinho suave. Era uma sensação boa e quente. O aquecia mesmo que não sentisse frio. Cessou o beijo devagar, deixando um outro selinho demorado nos lábios dela, mas ainda segurando seu rosto com delicadeza. Afastou-se minimamente, tentando recuperar o próprio fôlego. Deu um último beijo em sua testa antes de soltá-la.

Ao ouvir Mirai se oferecendo para pegar mais comida, lançou um olhar quase mortal na direção dela, apontando em sua direção com um dedo acusador, como se de repente todo o álcool que havia consumido tivesse ido embora. — Segura essa garota aí que eu vou agora mesmo pegar uma corda pra amarrar ela nesse sofá! — Disse, levantando de onde estava para ir na cozinha pegar mais comida.
Aikyo Shin
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Seo Ma-eum
Indie
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Qui Dez 03, 2020 8:05 pm

What would be the repercussions if I let you inside me? It's so dangerous I want it. Guess you got me where you want me. I don't care that I'm addicted. Oh my God!
she took me the sky
A sugestão de Yun Ah a fez rir e ficar preocupada ao mesmo tempo. Vindo das gêmeas, Ma-eum sabia que podia esperar praticamente tudo e o jogo era arriscado, mas podia acabar sendo divertido. Observou DaiYu ir com a gêmea que sugerira o jogar pegar alguma comida enquanto dedilhava alguns acordes no violão e bebia mais um pouco de soju antes do jogo começar definitivamente. Pegando um pouco de comida quando a namorada chegou com uma porção mais perto de si, quase sentiu o estômago agradecer por ter sido forrado com alguma coisa além de álcool.

Quando a modelo se aproximou, sussurrando perto dela, seu coração pareceu derreter e uma pequena gargalhada lhe escapou. — Vou ficar esperando o pedido — sussurrou de volta, esperando para ver o que Yun Ah ia aprontar depois que Yun Sung sugeriu que ela começasse a rodada. A afirmação a pegou de surpresa, mas o fato de Yun Ah virar o copo não. Seu copo no entanto permaneceu intocado, e seu olhar se voltou para DaiYu ao ouví-la sugerir a contagem de pontos. Ao passo que Jae Hwan parecia confiante que ninguém sairia dali carregado, Berry podia jurar que ninguém iria conseguir nem mesmo sair dali. Pelo menos não naquela noite.

Quem quer que fique menos bêbado até o final pode ir computando de cabeça os pontos. — Sugeriu, mesmo duvidando que alguém iria ter condições de fazer aquilo, e voltou sua atenção para Yun Sung, esperando que ela desse a próxima afirmação. Assentiu para Ji Sook quando ela se ofereceu para contar os pontos, um sorriso suave em seu rosto. Realmente, dificilmente a loira beberia demais naquele jogo.

Quando a nova afirmação foi feita, Berry olhou de maneira quase incrédula para a gêmea mais velha, mas o diálogo entre as duas irmãs a fez rir antes de virar o próprio copo. Ao perceber que o copo de DaiYu permaneceu intocado, olhou rápido para a namorada. — Talvez seja eu a pessoa que deve se preocupar sobre a outra querer terminar o relacionamento… — comentou com um pouco de bom humor, mesmo que aquele tivesse sido apenas o primeiro copo que virara.

Ma-eum não pensou duas vezes antes de virar o próprio copo, lembrando-se que talvez até mesmo o fato de estar ali no apartamento de Mirai fosse mais um episódio de “ei, seus pais sabem que você está fazendo isso?”. Mas precisava se preparar, pois logo seria sua vez de dizer alguma coisa. E então veio a afirmação de DaiYu, e um risinho lhe escapou enquanto virava o copo. Era um tanto óbvio não. Mas aquilo marcava sua vez de falar, e ela ainda não sabia o que faria. Para a sorte de Berry, ainda poderia assistir a penalidade enquanto maquinava sua fala. Tentou ficar surpresa com a sugestão de Sunny para o que os dois perdedores teriam que fazer, mas já conhecia a garota bem demais para isso.

Assistir à cena foi menos constrangedora do que ela achava que seria, mas ainda foi constrangedora o suficiente para que ela fingisse um arrepio, como se fosse a coisa mais terrível de se assistir. Mas tão logo terminaram, era a vez dela de verdade de falar. — Eu nunca… — começou, pensando em algo que a faria não beber, porque começava a sentir a cabeça pesada demais, e ainda queria assistir mais do jogo antes de ficar bêbada de verdade. — traí estando em um relacionamento. — Antes de DaiYu ela tivera um namoro bem breve, com algum rapaz que seus pais conheciam. Ele era legal, mas não era como se tivesse sentido metade do que já sentia em relação à modelo. De maneira natural, deixou o copo onde estava, observando para ver se alguém beberia ou não.

Observou todos bebendo, engolindo em seco quando DaiYu virou o copo ao seu lado. Não sabia se devia perguntar ou não, lutando contra o impulso de fazê-lo ali na frente de todos. Ainda não estava bêbada àquele ponto, então apenas esperou. Agradeceu mentalmente por Ji Sook tentar quebrar o clima com algo mais suave, e até mesmo se permitiu dar um pequeno sorriso enquanto deixava o copo intocado à sua frente, e por mais que parecesse encará-lo, sua mente estava presa em alguns segundo atrás.

Estava dispersa e mal conseguiu acompanhar enquanto Mirai contava sua história e cumpria seu desafio, mas conseguiu se atentar à nova afirmação, mantendo seu copo parado onde estava. Assentiu quando DaiYu falou consigo, e não afastou a mão dela quando se aproximou, dando um pequeno sorriso. Confiaria nela, mas o incômodo demoraria um pouco mais para passar. Talvez se bebesse um pouco mais, e se permitiu deitar a cabeça no ombro da namorada para observar o que aconteceria a seguir com todos aquele perdedores.

Ao ver Jae Hwan e Yun Sung, a cantora finalmente percebeu o motivo dele ter chamado a garota, e ficou surpresa ao ver como Ji Sook pareceu corajosa depois de dar o primeiro passo. Deixou uma risada breve escapar quando viu Yun Ah verbalizando um “caramba” para ela, balançando a cabeça suavemente em concordância, sem se afastar do pescoço da namorada. Parecia ser pelo bem da nação que todos aqueles beijos estavam dando certo. A próxima afirmação também a manteve longe do próprio copo, mas a morena amiga de Jae Hwan e Ji Sook o fez, e uma nova tensão tomou conta do ar. As gêmeas, no entanto, quase conseguiram quebrá-lo, até que Ah Reum começou a contar o que de fato havia acontecido.

Shin tinha razão, e Ma-eum concordou com ele em um mero aceno de cabeça, ouvindo a próxima afirmação com atenção e virando o próprio copo sem pensar muito. Chegava a ser uma afirmação engraçada, especialmente depois da última prenda, no entanto lá estava Ah Yeong não bebendo. Quando DaiYu se levantou, a cantora fez o mesmo, apertando levemente a mão dela. — Pelo menos perdemos juntas… — disse rindo, e virando-se para Soo Min. — E então? — Perguntou, observando enquanto Ah Reum se levantava também.

A penalidade lhe parecia divertida, por isso ela precisou rir antes de respirar fundo para assumir uma expressão mais séria e controlada. Posicionada entre DaiYu e Ah Reum, tocou suavemente as costelas de ambas ao mesmo tempo, esperando que o rapaz desse início ao cronômetro. Assim que foi liberado, seus dedos passaram a mover-se no mesmo ritmo nas duas garotas, enquanto lutava contra sua própria vontade de rir. A respiração aos poucos ia ficando descompassada e ela não sabia se queria rir por causa das cócegas, ou por causa da forma como Ah Reum parecia estar precisando de toda a força de vontade do mundo para não rir. No entanto, era realmente difícil, e um minuto era muito tempo. Tudo lhe fazia ter vontade de rir, principalmente ao ver a careta de DaiYu. Se Soo Min não parasse logo, ela certamente não iria mais aguentar.

Parar foi um alívio e tanto, e sentou-se curiosa para saber quem beberia. Quando as gêmeas beberam não lhe foi nenhuma surpresa, e nem Jae Hwan. Os conhecia bem de certa forma. Deixou uma risada escapar quando percebeu que DaiYu também bebera. Estava sendo um começo de namoro definitivamente atípico, não tinha como negar. No final das contas talvez tivesse mesmo sido uma boa ideia aceitar o convite de Sunny.

À nova afirmação, Ma-eum virou seu copo sem grandes cerimônias, voltando-se com olhos preocupados para Yun Ah, mas quase respirou aliviada quando ouviu a penalidade dela. Observou enquanto Yun Ah pagava sua prenda, preocupada com a garota, mas respirou aliviada quando ela sentou-se perto dela e de DaiYu. Pelo menos estava inteira. Não bebeu quando Mirai deu sua afirmação, mas com o fim do jogo, veio também um grande bocejo. O que significava que, talvez fosse hora de voltar para o apartamento de DaiYu. Olhou para a namorada com olhos quase pidões. — Acho que estou com bastante sono — disse. — Vamos? — Perguntou e sorriu quando a modelo concordou com ela.

Levantando-se enquanto Yun Ah deitava para dormir, acenou para Mirai e depois para Shin. — Nós já vamos indo. Foi um prazer conhecer vocês. O apartamento é adorável! — Disse, despedindo-se das outras pessoas logo em seguida, e mandando Yun Sung ter juízo naquela noite. — O mesmo vale para você, oppa! — Disse olhando para Jae Hwan com ar de riso.

Calçou os sapatos na porta do apartamento, indo embora com DaiYu, preparada para uma boa noite de sono. Se ainda havia algo a incomodando, certamente poderia esperar até o dia seguinte.


Ma-eum não está mais participando da RP.
Seo Ma-eum
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Fan DaiYu
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Qui Dez 03, 2020 8:11 pm

If this is sin, I’ll then pay the piper Can’t be controlled just like sugar-coated drug

DaiYu não sabia se devia jogar, mas como Ma-eum não falou nada, ela apenas permaneceu onde estava, ao menos até que Yun Ah comentou sobre a comida. Então, a chinesa  levantou-se junto de uma da gêmea que sugerira a brincadeira e foi até a cozinha, arrumando uma segunda porção para as pessoas que estava mais próximas de si poderem comer também antes de segui-la de voltar para a sala.

Sentou-se novamente ao lado da namorada e colocou o copo sobre a mesa para que Yun Ah o enchesse. Ela não queria, definitivamente, arriscar se expor. Mas não teria muitas chances de correr e mentir no jogo não seria nada justo, de modo que se inclinou um pouco em direção à garota de cabelos rosados e sussurrou. — Se você não quiser terminar depois da brincadeira, talvez eu tenha que te pedir em casamento.

Ela não queria ser a primeira a fazer uma afirmação e esperou para sondar até onde seria o limite. Ironicamente, Yun Ah quem acabou se expondo ao afirmar a frase que dera início ao jogo. A chinesa riu um pouco, baixinho, e olhou ao redor discretamente assim que a gêmea acabou de encher o copo que havia acabado de entornar. — Acha que deveríamos ir anotando a pontuação? — perguntou em tom ameno. Por mais que estivesse um tanto surpresa que alguém de aparência tão meiga pudesse ter feito aquele tipo de coisa, não era como se ela estivesse em posição de julgar alguém por qualquer razão.

Foi por isso que ela apenas voltou sua atenção para a segunda gêmea quando Yun Ah cutucou a moça para que ela fizesse a pergunta. O que mais aquelas duas tinham na manga? A segunda afirmação a manteve no mesmo lugar, longe de seu copo, mas para sua surpresa, ela parecia ter sido a única. Ou não? — Mais alguém não bebeu nessa rodada? — perguntou alto o suficiente para ser ouvida pelos presentes. Tantas mãos haviam se levantado para virar suas bebidas que ela estava perdida. A fala de Ma-eum a fez rir baixinho antes de se inclinar para beijar a bochecha da mais nova. — Então talvez você deva me pedir em casamento no fim das contas… — replicou com bom humor, colocando uma das mãos carinhosamente sobre a perna da garota.

Finalmente a afirmação feita pelo rapaz a fez entornar seu copo. Ela riu quando Yun Ah disse que a irmã já havia se passado por ela e maneou a cabeça positivamente. — É uma das vantagens de até as vozes serem idênticas. — murmurou com certo divertimento. Em verdade, ela sentia falta de casa muito mais por causa da própria gêmea do que por qualquer outra razão.

Ela não estava se sentindo particularmente criativa quando sua vez chegou, foi por isso que olhou para a própria namorada antes de respirar fundo e pegar o próprio copo. Ela definitivamente iria beber daquela vez e, talvez, a pergunta a fizesse entender melhor porque ninguém ali estava agindo de maneira inapropriada por ela e Ma-eum serem um casal. — Eu nunca fiquei com alguém do mesmo gênero. — virou o copo de uma vez, sentindo que o sangue começava a concentrar-se de fato em seu pescoço. Odiava que aquilo acontecesse quando bebia, mas não era como se tivesse muita escolha.

O grito de Yun Ah a fez se sobressaltar um pouco, ela queria uma prenda legal para a garota, mas definitivamente não a conhecia bem o suficiente para escolher uma que se encaixasse. — Acho que sua irmã escolheria melhor que eu. Se ela puder escolher, é claro. Sunny, certo? Você pode? — a pergunta de Shin acerca de quem lhe daria sua prenda a fez apontar para Sunny. — Acho justo se ela der a prenda para os dois.

DaiYu quase sentiu pena da dupla perdedora quando ouviu a prenda de ambos. Ela só esperava que, quando perdesse, quem quer que fosse lhe dar a prenda se lembrasse de que ela era comprometida. O riso de divertimento que surgiu nos lábios de DaiYu graças à conversa de Yun Ah e Shin enquanto pagavam por perderem sumiu gradualmente com a afirmação da namorada. Ma-eum não bebeu. Mas ela teria de beber. Fora seu primeiro namoro e o problema da traição era que elas não haviam combinado de estarem namorando, então, DaiYu havia acabado ficando com um rapaz. O problema fora que ao contar isso para sua então “namorada”, as coisas deram bem errados. Não iria, no entanto, mentir.

Mesmo que ela não tivesse firmado nenhum acordo verbal com a garota, traição era traição. Então, entornou o copo e riu de maneira desconfortável. Mais um e ela estaria perdida. Daquela vez, no entanto, DaiYu não bebeu. Ela não havia sido uma aluna ruim, de modo que seu copo permaneceu no mesmo lugar que o havia deixado. Como Yun Ah parecia ter ficado em choque, foi a chinesa quem se manifestou para enchê-lo naquele instante. Ela se sentia tensa, brincar parecia uma má ideia naquele instante. Enquanto Mirai pagava a prenda, ela se manteve ereta, respirando fundo por algumas vezes antes de apenas absorver a frase de Shin e deixar o copo repousado no lugar. Enquanto Ji Sook e Jae Hwan se levantavam, ela se inclinou um pouco na direção de Berry. — Não foi com você. — murmurou em tom baixo. — Minha primeira namorada. E eu nunca fiz isso de novo depois dela… — procurou pela mão de Ma-eum e a segurou com delicadeza.

Não tinha certeza se era isso que estava se passando na cabeça da garota ao seu lado, mas podia esperar que fosse. Porque fora depois dela beber que Ma-eum acabara tensa e preocupada. Entrelaçou os dedos aos da garota de cabelos rosados e inclinou a cabeça em direção à dela. De onde estava, sem mover-se nadinha, podia ver Ji Sook e Shin. Estava um tanto quanto surpresa em ver como a garota conseguia ficar vermelha e, ainda assim, cumprir com sua prenda, pensou consigo mesma que talvez Shin não soubesse que iria acabar tendo de pagar a prenda junto dela. Riu um pouquinho antes de virar os olhos para buscar por Yun Ah, mas prendeu-se no outro rapaz que havia perdido e na dona do apartamento. Aparentemente, as coisas iam muito bem já que ninguém parecera ofendido ou qualquer coisa do tipo ao ser beijado.

Com a afirmação seguinte, ela manteve o copo exatamente onde estava. Ela nem mesmo tinha habilitação. O problema é que a única garota a beber pareceu chateada. Ouviu tudo sem dizer nada e acabou concordando quando Shin disse que era algo normal, querer fugir. Em partes, a loira tinha razão. Ninguém havia se ferido e a morena aprendera uma lição, então, tudo bem. Certo? Então, ela apenas esperou bem quietinha pela afirmação seguinte. Sorriu e concordou com Yun Ah, entornando o próprio copo rapidamente. Ela obviamente já havia beijado. — Perdi — pontuou assim que se seguiu o breve diálogo entre Yun Ah e sua sunbae. — Você vai ter que escolher a minha prenda. — sorriu para o rapaz, coçando a própria sobrancelha nervosamente. — Só não esquece que eu tenho namorada, cara.

Ouviu a penalidade e deu um risinho nervoso. Ela não era exatamente sensível, mas um minuto parecia muito tempo. Com sorte, ela aguentaria bem. Então, se posicionou junto das garotas com um sorrisinho nos lábios, esperando que Soo Min desse início. DaiYu passou a mover os dedos suavemente pelas costelas das garotas e respirou fundo, tentando manter o ritmo de sua respiração sobre controle, olhou para a namorada com uma careta enquanto tentava não rir a todo custo. A situação parecia mais difícil para Ah Reum do que para si ou para Ma-eum. Foi com alívio que ela voltou a se sentar no chão, limpando o suor que havia surgido em sua testa. Mas antes de ter realmente a chance de voltar a respirar normalmente a afirmação de Ah Reum a fez virar o copo. — Vocês estão me deixando em uma situação muito complicada…

Olhou para Yun Ah quando ela riu alto o suficiente para ser ouvida e acabou emitindo uma breve risada ao ouvi-la responder a irmã. De fato, Ma-eum estava certa em dizer que Sunny era… bem humorada? O termo agora lhe fugia da cabeça, provavelmente pelo álcool que havia consumido. A afirmação de Jin Hyun não a fez tocar no copo daquela vez, o que a fez se sentir um tanto grata. Mas olhou para Yun Ah com certa preocupação quando a garota anunciou que havia perdido outra vez.

A viu cumprir a prenda quase sentindo pena e não hesitou em abrir espaço para que ela pegasse um pouco da comida que haviam trago da cozinha quando Yun Ah se abaixou para ficar entre Ma-eum e ela. A observou um pouco mais atentamente, procurando qualquer sinal de que ela precisaria de algum tipo de ajuda mais específica, mas quando Yun Ah abriu a boca, parecia estar bem.

Ela assistiu ao resto do jogo como se assistisse a um filme muito interessante, mas quando acabou, apenas riu um pouco. Yun Ah havia se deitado no chão e parecia já estar dormindo enquanto falava com sua gêmea, os olhos pidões de Ma-eum quando perguntara sobre irem ir embora e reclamava de sono a fizeram concordar com um aceno discreto. — Podemos ficar mais outro dia, quando você estiver mais descansada. — murmurou para a garota e se colocou de pé, acenando com um movimento rápido de sua cabeça para os demais. — Foi um prazer, desculpem por qualquer coisa, podemos nos reunir no meu apartamento em uma próxima. — acenou de maneira animada antes de calçar o próprio tênis já na entrada do apartamento e sair com Ma-eum.

Segurou a mão da namorada logo depois de ter vestido o casaco de volta e permaneceu em silêncio. Talvez, por alguma razão desconhecida, se sentisse menos apreensiva na manhã seguinte do que se sentia agora.
apartamento da Mirai + muitas pessoas + noite

Fan DaiYu
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Shin Ah Reum
Influencer
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Qui Dez 03, 2020 8:21 pm

F boys, not my boys

Drip, drip, ice it out, bust it down, top to the bottom

Local: Apartamento de Mirai e Shin;
Com: Muita gente;
Horário: Noite;
Humor: O de sempre
Sentada ao lado de Soo Min, ela podia sentir-se nervosa em um nível quase eufórico de tensão quando as gêmeas pareciam deliberar entre si quem deveria ir primeiro. De verdade, ela estava tão agitada que começou a sentir calor e acabou retirando a própria jaqueta para colocá-la no chão atrás de si.

A afirmação, no entanto, não era algo que ela já tivesse feito e a fala de Sook quando Jay não bebeu a fez emitir um riso anasalado. — Unni, eu sei que o Jay não vale nadinha. Mas ele também não é mentiroso. — encolheu os ombros minimamente antes de voltar sua atenção para a segunda gêmea e ver o que ela tinha para afirmar naquele momento. Uma afirmação que não se aplicava a ela foi feita. Ah Reum não era dada ao uso de drogas ilegais porque, sabia, tinha certa facilidade em adquirir vícios e preferia manter-se longe. Além do mais, agora que ela era mentalmente frágil também, parecia má ideia simplesmente usar qualquer coisa ilegal.

Foi Sook, no entanto, quem respondeu à garota ao lado de Ma-eum, fazendo Ah Reum sorrir. — Eu não curto muito isso de ficar se drogando… álcool já faz todo o estrago que preciso. — então, a afirmação de Jay a atingiu e, naquela hora, ela virou seu primeiro shot. Fez uma careta ao sentir o álcool descer por sua garganta e inspirou profundamente ao ver os três que estavam na frente. Ela definitivamente não sabia o que fariam em caso de empate. Mas riu um pouquinho ao sentir que a própria cabeça realmente parecia mais pesada do que o usual.

Apoiou a própria testa no ombro de Soo Min com os olhos fechados e se endireitou um pouco depois. — Acho que nós não vamos embora. — sua fala era direcionada para Sook e Jae Hwan. — Porque não tem mais ninguém que consiga dirigir agora, certo? — olhou o próprio copo e mordeu o lábio. Ela ouviu a quarta afirmação e balançou a cabeça minimamente. Não iria beber porque, de fato, nunca havia ficado com garota alguma. Sua respiração era tão lenta que ela quase parecia nem respirar. — Unni, minha cabeça está pesada. — resmungou para Sook enquanto mexia nos bolsos de sua jaqueta e procurava pela chave do carro para entregar para a mais velha. Não discutiu. Sabia que tinha a mania de beber demais e achar que era capaz de realmente pilotar. Lembrava-se claramente da vez em que fizera isso três anos antes na casa de campo que seus pais mantinham no interior. Acabara com o carro dentro do lago.

Se remexeu no chão, no espaço em que ocupava e tornou a deitar a cabeça no ombro de Soo Min com os olhos fechados uma segunda vez, por não mais de dez segundos, antes de se colocar de pé e cambalear um pouco para ver se conseguia se manter desperta. Ela não era boa em virar. Conseguia beber muito, desde que bebesse devagar. Mas virar doses de bebida uma atrás da outra a fazia ficar rapidamente tonta e sonolenta.

Observou a mais velha com atenção, inclinando a cabeça ao pensar no que ela falava. Então, atendeu ao pedido, segurando firmemente os indicadores da loira com um sorriso travesso no lábios. — Eu ainda sei o que eu estou fazendo. Só não consigo mais sustentar o peso da minha cabeça… — gargalhou um pouco, se abaixando sem soltar os dedos da mais velha para voltar a se sentar ao lado de Soo Min. — Se eu ficar ruim, beeeem ruim, eu só deito aqui mesmo. E durmo. Eu durmo em qualquer lugar. — assegurou para a outra, rindo de forma bem humorada.

Ouvir sobre a prenda a fez olhar boquiaberta para as pessoas que estavam participando daquela brincadeira, mas foi a reação de Ji Sook, e não o casal perdedor, que chamou sua atenção. Ela parecia estar relutando com algum tipo de impulso e o fato de ela estar tão vermelha não era culpa da bebida. O pensamento de que Ji Sook estava atraída por Shin a fez pegar o celular e mandar uma mensagem para Jae Hwan. “Você devia tentar uma chance de botar Sook para fazer algo com o amigo da sua amiga.”, escreveu com um sorrisinho travesso antes de tornar a enfiar o aparelho dentro do bolso de seu casaco embolado no chão atrás de si.

Só então olhou para ambos perdedores que já estavam quase terminando de cumprir com o pedido. — Se essa foi a primeira prenda, o que é que vem pela frente? — murmurou para Soo Min, um tanto satisfeita de ter bebido apenas um copo. Apoiou o peso de seu tronco em um dos braços e deixou a cabeça pender para o lado, inspirando profundamente o ar, embora estivesse sentindo um misto de álcool com algum outro cheiro que ela não conseguia identificar. — Você está usando perfume?

Ela sorriu levemente ao balançar a cabeça. — Não! Só que eu só senti agora, fiquei pensando se era seu ou de outra pessoa. — comentou com certa empolgação antes de perceber que também não iria beber naquela rodada. — Acho que estamos vencendo por enquanto, não é? — sussurrou. Por suas contas, ambos haviam bebido apenas um copo. A afirmação de Sook sobre ser suspensa na época do colégio também não a fez beber. Elas eram da mesma turma e andar com Ji Sook era garantia de estar sempre na linha, coisa que ela fazia.

Ouviu Mirai com um sorrisinho divertido e a olhou com curiosidade antes de concordar com Jae Hwan sobre a prenda que Sook dera para a garota. Mas não fez muito mais do que rir, virando-se para olhar enquanto a japonesa tentava cumprir com a prenda, usou o ombro de Soo Min como apoio para sua mão a fim de manter o equilíbrio. Então, quando Shin fez sua afirmação, ela observou Sook e então Jae Hwan antes de beber o conteúdo do próprio copo. — E deixar aqueles merdinhas te vencerem? Você estaria fodido se a Sook não tivesse bebido mais do que você naquele dia. Ela nunca entraria na água sóbria.

Olhou para Soo Min e deu de ombros. — Ser um bom amigo, mesmo que nós não sejamos amigos, é muito necessário. Naquele dia nós quase fomos presos porque perdemos, mas Jay com certeza teria ficado muito mais ferrado sem a gente. — ela riu um pouco ao sussurrar parte da história. Ah Reum ouviu o desafio e olhou para Ji Sook com certa curiosidade assim que viu Jay se agarrar com a gêmea mais rápido do que qualquer um poderia prever. Ji Sook, por outro lado, hesitou um pouco até tomar alguma atitude e Ah Reum precisou de toda sua força de vontade para não cair na gargalhada. — Droga, podia ter pedido nessa rodada com eles… — sussurrou de modo que apenas o jornalista a ouvisse, deitando-se no chão com uma expressão risonha. Ergueu as sobrancelhas e encolheu os ombros, balançando a perna enquanto pensava em como respondê-lo. — Você é curioso mesmo, ehn? — riu um pouco mais e inspirou o ar profundamente. — Definitivamente, não o Jay. Eu tenho amor próprio. E não suporto ele, só pela Sook. Eu também não gosto de garotas, então… — balançou a cabeça minimamente. — Você é lerdo? Porque eu achei que era eu quem estava alta, mas aparentemente, você quem não capta bem as coisas. Tsc. — riu com a expressão no rosto do rapaz e puxou a própria jaqueta para jogá-la sobre o próprio rosto.

Agradeceu mentalmente quando ele soltou a jaqueta antes que ela acabasse mais vermelha do que um tomate. Mas a afirmação de Ah Yeong a fez ficar tensa. Sabia que teria de beber. Não tivera nenhuma vítima. Só ela. Mas não era aquela a pergunta, certo? Se sentou e pegou o próprio copo, virando-o com uma sensação de amargo na boca. Não era engraçado pensar naquilo, especialmente se ela lembrasse do que havia acontecido depois. Abaixou a cabeça e ficou quieta. Três copos. Estava indo de mal a pior muito rápido. Olhou para Soo Min com um meio sorriso quando ele se aproximou e, então, observou a gêmea que havia feito a pergunta. — Eu bebi… e tinha brigado com meu pai por ter trancado a faculdade. Então, eu decidi que ia embora, voltar para Seoul. Era uma festa de confraternização e tinha muita gente, todo mundo me viu entrar com o carro no lago quando eu tentei ir embora. Ninguém se machucou de verdade. Bom, não quem estava fora do carro, pelo ou menos. — encolheu os ombros, olhando para Sook com um meio sorriso. Talvez ela teria morrido se não fosse pela loira. Mas não gostava de pensar muito na possibilidade. — Eu só queria ir para casa e ficar longe dos meus pais e das cobranças um pouquinho…

Assentiu ao ouvir Shin e Ji Sook, sorrindo um pouco mais. — Acho que seria estranho se eu não quisesse fugir deles de vez em quando. Eu não sou a pessoa mais calma do mundo… — riu baixinho, batendo suavemente com a base do copo sobre a mesa. Deixou que Yun Ah enchesse o próprio copo e olhou para Soo Min com uma expressão falsamente zangada. — Tsc. Perdi. — resmungou de modo que apenas ele a ouvisse, entornando o copo. — Mas eu não queria perder agora já que não preciso de prenda para ganhar um beijo...  — pontuou com um pequeno bico. Ela se colocou de pé, ficando momentaneamente tonta. — Eu acho que vou ter que pagar minha prenda com vocês. — riu um pouco para o casal ao se aproximar de ambas.

Cócegas não… tá bem, tá bem. Coloquem o cronômetro — disse Ah Reum rindo em antecipação. Mas levou as mãos até as costelas das garotas e comprimiu os lábios tentando ficar séria. — Um… dois… três… — esperou pelas duas para começar a mover os dedos, tentando travar o riso na própria garganta. Era complicado não rir já que ela era bastante sensível e, enquanto segurava o riso para que o minuto não durasse eternamente, parecia que alguma veia de seu cérebro iria estourar. Em verdade, ela sentia que precisaria ir ao banheiro depois de conter a vontade de explodir em risos. Ela não sabia quanto tempo havia se passado. Uma eternidade ao que parecia. Mas acabou emitindo um gemido baixo ao quase perder o controle da própria risada.

Então, Soo Min avisou que haviam conseguido e ela se afastou um tanto cambaleante e com dor de cabeça por ter segurado o riso. Se sentou ao lado do jornalista outra vez depois de murmurar um pedido de desculpa para as garotas e respirou fundo. — Minha vez, certo? Hm… — ela ponderou um pouco, mas sua cabeça agora incomodava um tanto mais. — Eu nunca fiz sexo em lugares considerados inapropriados. — deixou o copo exatamente onde estava e deitou-se no chão, encarando o teto com a respiração ofegante. A afirmação de Jin Hyun não a fez se mover, sua respiração havia se acalmado, mas sua cabeça ainda era um incômodo, de todo modo, ela não precisou beber. Apenas olhou para Soo Min com certa curiosidade, pensando que ele era bonito mesmo daquele ângulo.

Ela também não precisou beber com Mirai, o que agradeceu. Em especial depois de ver qual havia sido a prenda de Yun Ah. O problema veio quando ganharam o dom de desafiar um ao outro. Ela olhou para Jay como se dissesse que ele devia aproveitar aquele momento. Mas sua empolgação se tornou desespero ao ouvir o que Shin sugeriu que o Choi fizesse. Ela comprimiu os lábios em uma linha apertada e fina assim que Jae Hwan concluiu sua leitura. Mas não tinha muita escolha, certo? Olhou para Sook como se pedisse desculpas e, no momento em que Shin começou a beijar Ji Sook, ela tirou uma foto. Uma única foto. Para o caso da loira tentar negar depois ou dizer que não se lembrava.

Olhou para Soo Min, se ajeitando no chão ao lado dele, agora sentada e apoiou o queixo em seu ombro. — Não deixe ela me matar. — sussurrou, logo que viu Sook se ajeitar em seu lugar. Se endireitou e fingiu inocência ao sorrir para a mais velha. Mas, por outro lado, não emitiu nenhum protesto quando ela disse que seria melhor comerem.

A viu se levantar enquanto enfiava um punhado de kimchi e carne na boca, franzindo a testa quando a mais velha não atendeu o telefone. Seu olhar foi para Jay, mas aparentemente, não seria boa ideia nenhum deles chegar perto dela naquele momento.
Shin Ah Reum
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Jang Jin Hyun
Dispatch
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Qui Dez 03, 2020 8:49 pm

i’m alreadyhigh enough

Jin Hyun não demorou-se na cozinha para pegar alguma comida para si e para quem mais quisesse comer consigo antes de retornar para a sala e sentar-se novamente ao lado de Mirai. Agradeceu ao pegar o copo cheio pela gêmea que sugerira a brincadeira e sua atenção estava completamente focada nas afirmações que seriam feitas ali.

A primeira frase o fez torcer um pouco o nariz antes de virar o copo de uma vez e esticá-lo para que Yun Ah o enchesse outra vez. Sentia certo alívio em não ser o único a ter feito "merda" durante o tempo de faculdade, já que até onde sabia as gêmeas eram universitárias. — Cara, as festas do pessoal do cinema eram insanas na minha época. Mirai e Soo Min perderam muito, pelo visto. — ele estalou a língua em desgosto, esperando de maneira ansiosa pela pergunta que viria em seguida.

O comentário que Mirai fez para Soo Min o fez rir um pouco e balançar a cabeça. — Vocês nunca deveriam ter subestimado as festinhas do pessoal de artes, especialmente quando eles convidavam as pessoas do nosso curso. — maneou a cabeça em um aceno positivo, pensando o que mais viria em seguida. E então, Sunny abriu a boca com uma afirmação que apenas o fez balançar a cabeça negativamente antes de entornar o copo pela segunda vez. Naquele ritmo, ele acabaria sendo um dos primeiros a pagar uma prenda, certo?

Ele se inclinou outra vez para que Yun Ah enchesse seu copo. Aparentemente, sua intuição sobre se dar mal ia cada vez mais afiada. Ele se colocou de pé depois de virar o terceiro copo e passou as mãos pelo rosto antes de se abaixar e esticar o braço para que Yun Ah enchesse seu copo. — Um de nós dois, três?, vai se dar mal primeiro… — murmurou de modo que o amigo de Mirai e a gêmea o ouvisse. — O que acontece se nós três chegarmos no quatro juntos?

Jin Hyun estava mesmo preparado para virar o copo. Mas aquela afirmação não se encaixava com suas experiências vida e ele, de certo modo, respirou aliviado. Estava salvo de uma prenda em grupo que poderia ser, no mínimo, meio constrangedora. — Não foi dessa vez. — ele resmungou, abaixando o copo com um sorriso de canto enquanto observava a gêmea que havia perdido. A fala da garota loira ao lado do amigo de Mirai o fez rir um pouco. — Eu acho que ter certeza de por quem vai se sentir atraído é algo muito amplo, basicamente, eu nunca fiquei com nenhum garoto porque nunca fiquei atraído por nenhum, então… só não é o tipo de coisa que eu verbalizaria para os meus pais. Para todos os efeitos, eu só me atraio por garotas. — encolheu os ombros e encarou os demais. Por que Yun Sung parecia ter ficado tensa em beber se sua irmã havia bebido com tanta naturalidade?

Ele certamente teria engasgado se estivesse com algo na boca ao ouvir a prenda para os dois perdedores. O que ela mandaria a irmã fazer caso os três tivessem perdido daquela vez? Era melhor não pensar muito naquilo, então, ele voltou a se sentar ao lado de Mirai e observou a cena toda como se estivesse observando um acidente em câmera lenta. Jin Hyun não conseguia deixar de pensar que tipo de autocontrole o tal rapaz tinha, porque ele certamente não tinha muito. Então, remexeu-se quase desconfortavelmente no sofá enquanto seu olhar estava procurando qualquer outra coisa, até parar em Mirai, que parecia achar a situação divertida. “Bendito seja o álcool”, pensou consigo mesmo, comprimindo os lábios.

A nova pergunta o fez manter o copo cheio exatamente onde estava, mentalmente grato por não beber naquela afirmação. Daquela vez não houveram piadas ou comentários, especialmente porque as gêmeas haviam entrado em um silêncio sepulcral que só fora quebrado pela afirmação de Ji Sook, a qual também não o fez beber. Havia sido um bom aluno e se comportado bem quando estava no colégio. Então, por enquanto, estava tranquilo.

Observou atentamente enquanto Mirai pagava a própria prenda, torcendo em silêncio para que a garota conseguisse beber todo o conteúdo da garrafa, mas um suspiro exasperado passou por seus lábios quando o tempo acabou. Então, ouviu a afirmação de Shin e entornou o copo. — Quatro perdedores. — murmurou, colocando-se de pé junto dos outros três.

O desafio de Shin o manteve parado no mesmo lugar por um tempo. Ele ou Soo Min ficariam zangados se ele se aproximasse de quem queria? Se o japonês se irritasse, talvez as coisas não ficassem muito mais agradáveis do que quando Sook havia se irritado. De todo modo, ele sentou-se ao lado de Mirai outra vez e a observou por alguns milésimos de segundos. — Eu… na verdade, estava pensando em te chamar para sair e não… — riu um pouco, passando os dedos pelo próprio cabelo. — Posso? — Quando ela permitiu que ele a beijasse, Jin Hyun segurou o queixo da garota com certa delicadeza e inclinou-se na direção dela até que seus lábios estivessem unidos.

A beijou com calma, mantendo o ritmo lento enquanto colocava a mão livre sobre a cintura de Mirai. Entreabriu os lábios,  pressionando suavemente os da garota como se lhe pedisse permissão para ir adiante com o beijo, suas mãos não eram exatamente firmes e deixavam brechas para que a japonesa se livrasse de seu toque caso mudasse de ideia, mas apenas  moveu a mão que estava no queixo da garota para sua bochecha, fazendo um pequeno afago no local.

Honestamente, não ficava com ninguém havia um tempo. Mas ele definitivamente não estava com vontade de ser voraz como Jae Hwan ou Sook. Ele tinha até certo receio em tocá-la de alguma forma que acabasse a machucando ou chateando. Deslizou a língua pela boca da garota e se aproximou um pouco mais dela no sofá, quase tanto quanto seria humanamente permitido na posição em que estava, sua respiração parecia mais pesada e difícil a cada instante e o cheio de bebida com algo que ele não poderia dizer se era o shampoo, perfume ou algum creme que pareciam vir diretamente da garota eram efetivos em lhe deixar um pouco mais tonto do que já estava. Pressionou um pouco mais a palma de sua mão contra a cintura fina e a puxou um pouco mais para perto antes de deixar vários selinhos demorados sobre os lábios da garota e se afastar apenas o suficiente para que os lábios se afastassem. Mas ele ainda era capaz de sentir as respirações misturadas e o próprio coração um pouco louco. Riu um pouco ao ouvi-la, como se estivesse meio atordoado ainda. — Vou. — se afastou um pouco mais, colocando uma mexa do cabelo dela para longe de seu rosto. — Você quer sair comigo um dia desses? — ele sorriu abertamente ao ouvi-la aceitar e, então, deixou um beijo na bochecha da garota antes de se virar ao ouvir a afirmação de Ah Yeong.

— Isso nem faz sentido. É específico demais. — ele resmungou, sem alcançar o próprio copo. Mas percebeu que a tal Ah Reum bebeu o dela e balançou a cabeça como se repreendesse Ah Yeong em pensamento. Ela não iria aprender nunca? Quis pedir desculpa para as pessoas presentes, mas talvez o melhor fosse só deixar o jogo seguir seu curso e sugerir pará-lo antes que chegasse em Ah Yeong outra vez, certo? Ele ouviu a afirmação de Soo Min e tomou o conteúdo do próprio copo, deixando que Yun Ah o enchesse. Ah Yeong não havia bebido, ele sabia disso. E quase intercedeu pela garota quando ela pareceu sem jeito. Mas ela respondeu mais rápido. É claro que agora era ela quem se sentia acuada. De todo modo, ele não disse nada, mas riu um pouco ao ver que três garotas haviam pedido daquela vez. — Boa sorte, Soo Min-ah.

Jin Hyun observou as garotas resistirem bravamente por um longo minuto, movendo uma de suas mãos para colocá-la cuidadosamente sobre a de Mirai. Seus olhos acompanharam a garota que estava sentada entre ele e Soo Min, franzindo a testa ao vê-la deitar após a afirmação infeliz que o fez beber. — Ainda é por causa da primeira afirmação. — sussurrou, como se aquilo tornasse o fato menos estranho. Ele observou enquanto algumas pessoas bebiam seus shots e ninguém precisaria pagar uma prenda, ele parou por um instante e pensou na afirmação que faria. Era algo complicado, pensar no que dizer. Mas era sua vez e só faltavam mais duas frases. — Eu nunca… — hesitou um pouco, pensando em algo que não tivesse feito. — Eu nunca fiquei com alguém que considerava como amigo, ou amiga. Vocês entenderam.

Deixou o copo onde estava, inclinando-se para pegar um pouco da comida que as garotas haviam trazido e havia sido abandonada sobre a mesa. Ele precisava comer alguma coisa para ver se o álcool aliviaria um pouco de sua mente porque, honestamente, ele sequer se lembrava o endereço da própria casa naquela altura do campeonato. Olhou para a garota que havia perdido e estreitou os olhos. — Veio molho com a comida? Aqueles de sachê? — esperou pela resposta dela e balançou a cabeça. — Sua prenda é comer um sachê de molho puro. — murmurou, observando-a de maneira atenta. Esperava que aquilo não a fizesse passar mal. Mas qualquer outra coisa parecia perigosa ou, no mínimo, muito mais errada.  

A viu pagar a prenda e não virou o copo quando Mirai fez sua afirmação. Jae Hwan e Shin quem precisaram escolher a prenda um do outro depois de beberem com o que a japonesa falara, no entanto. Aparentemente, Jae Hwan e Ah Reum estava tentando empurrar Ji Sook e Shin um para o outro. Apertou com certo cuidado e suavidade a mão de Mirai, sentindo o peso da cabeça dela em seu ombro enquanto os rapazes cumpriam suas respectivas prendas.

Se despediu da menina de cabelo rosado e de sua namorada, gargalhando um pouco quando Shin pediu para manter Mirai sentada. Ele apenas ergueu uma das pernas e a colocou sobre as da garota, sentado meio de lado. Fazia força, embora não deixasse o peso do membro sobre Mirai porque, no fim das contas, estava com medo de machucá-la. — Fica aqui comigo ao invés de ir buscar comida. — sorriu um pouco mais e apontou para o lugar mais ao lado de Yun Sung no sofá. — Ou fique mais perto dos seus convidados. Só tente descansar e ficar tranquila ao invés de andar pra cima e pra baixo, hm? — pediu com delicadeza, sorrindo um tanto sonolento.

— Eu estou com muita vontade de fazer como aquela ali — apontou com o queixo para Yun Ah. — Mas acho que só preciso comer mesmo.
Jang Jin Hyun
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Lee Soo Min
SBS
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Qui Dez 03, 2020 8:56 pm

work hard
then you can party way harder
A expectativa para a primeira afirmação a ser feita parecia rondar todas as pessoas na sala, ou pelo menos era o que Soo Min pensava enquanto observava seus rostos. É claro que ele em si estava curioso para saber o que viria enquanto esperava quem abriria o jogo. Parecia mesmo um jogo de discórdia, principalmente quando a gêmea que deu início virou o próprio copo, e as reações mais adversas aos que a seguiram, marcando pontos de cara.

Seu copo intocado quase parecia triste, mas o comentário de Jin Hyun o fez rir, não como Mirai havia gargalhado quando o japonês tomou o soju, mas ainda riu. — Acho que a gente se ocupou mais fazendo outras coisas… — soltou, observando a japonesa rir e concordar com a cabeça, deixando outra risada escapar quando ela disse que deveriam ter cometido mais loucuras. — Definitivamente. — Concordou, encarando a outra gêmea, esperando pela sua cartada. Se fosse seguir o exemplo da irmã, as coisas só ficariam mais e mais pesadas muito em breve.

Sua suposição quase foi por água abaixo quando Yun Sung fez a mais óbvia das afirmações, e lá estava ele virando seu primeiro copo do jogo, logo o direcionando para que a outra gêmea o enchesse. Seus olhos voltaram-se para o rapaz coberto de tatuagens, aguardando para ver o que diria e a afirmação quase o fez rir, mas seu copo permaneceu intocado dessa vez. Tinha uma boa relação com os pais, e principalmente desde que havia se mudado e passado a morar sozinho em Seul, não havia obrigação de lhes dar cada passo que dava. Surpreendeu-se um pouco quando Ah Reum encostou a cabeça em seu ombro, mas um sorriso suave nasceu em seus lábios, mesmo quando ela levantou. E o comentário, mesmo que não direcionado a ele, o fez rir. Não achava que qualquer pessoa ali teria condições de voltar para casa naquela noite.

Mais uma vez seu copo foi deixado no chão à sua frente, intocado. Estava indo bem ou mal? Os conceitos pareciam confusos naquele jogo, e um pouco de sua cabeça estava preocupada com o fato de Ah Reum não parecer nada bem, então talvez não estivesse prestando tanta atenção assim. — Não é melhor mandar ela deitar e ficar quieta em algum canto por um tempo? — Perguntou, com o olhar variando entre Ji Sook e Jae Hwan. Esperou enquanto a loira parecia verificar o quão ruim a garota ao seu lado estava, se dando por satisfeito se ela, que era amiga de Ah Reum, havia dado uma espécie de passe livre para que ela voltasse a se sentir ao seu lado.

A prenda, no entanto, o fez arregalar os olhos. Não era como se nunca tivesse visto algo do tipo, mas certamente ainda era sempre um choque. Foi a pergunta de Ah Reum que pareceu despertá-lo do estado em que estava, e nem era ele que estava sendo lambido. Acabou deixando uma risadinha escapar, antes de sussurrar de volta para ela. — Tenho certeza que dá pra esperar muito caos, principalmente daquelas duas… — disse, apontando brevemente para as gêmeas. Aguardou a nova afirmação encarando o próprio copo. Beberia ou não? Estava começando a se sentir um santo por só ter virado um copo até então.

Hm… sim. É ruim? — Perguntou ele, um pouco preocupado demais. Gostava daquele perfume. A afirmação no entanto fez seu copo permanecer no mesmo lugar onde estava, cheio como estava. Sorriu para ela ao ouvir a resposta, e permaneceu com o sorriso no rosto ao ouvir a afirmação. Sempre fora um bom aluno, sempre dedicado e com boas notas. Mesmo na faculdade, então apenas encarou o copo. — Acho que nós dois vamos ter que ficar responsáveis pela contagem dos pontos. — Disse com bom humor.

Observou Mirai pagando sua prenda enquanto torcia por ela, rindo um pouco ainda com bom humor quando ela não conseguiu beber tudo, mas nunca vira ninguém beber tanta água em um tempo tão curto como ela quase conseguira. A afirmação de Shin manteve seu copo onde estava, mas ele se permitiu rir quando Ah Reum virou o dela na boca. — Parece que estou ganhando sozinho agora — comentou com um sorriso, murmurando perto dela enquanto via os quatro perdedores da rodada se prepararem para o que viria em seguida: a prenda. No entanto a resposta de Ah Reum ao seu comentário o fez rir um pouco. — Imagina se vocês fossem amigos, então — soltou com ar de bom humor, olhando rapidamente para ela antes de voltar sua atenção para os perdedores porque a penalidade havia sido dada.

Ele estaria mentindo se dissesse que não esperava que o tatuado e uma das gêmeas se agarrassem. Os dois estiveram um ao lado do outro o tempo inteiro e, bem, não que isso fosse motivo suficiente mas, havia alguma coisa no ar entre eles dois que simplesmente encaixava diferente. Bastava olhar antes e agora, a voracidade com a qual estava atracados. Mas se surpreendeu ao ver a loira amiga de Ah Reum se aproximar do japonês, mesmo que ela parecesse tão hesitante no início e sabia que ela havia precisado de muita coragem para fazer aquilo só pelo modo como a garota ao seu lado pareceu reagir ao acontecimento. Virou-se devagar ao ouví-la falar, uma expressão curiosa em seu rosto. — Sem querer invadir seu espaço, mas já invadindo, quem você beijaria? — Perguntou devagar e baixo, olhando de soslaio à procura de Jin Hyun apenas para encontrá-lo beijando Mirai, e sem saber se deveria ficar surpreso ou não, voltou sua atenção para Ah Reum. Ela era realmente bonita. Por um momento ele torceu para que ela respondesse, e a resposta fosse ele.

Sua resposta o fez rir e encolher os ombros. — Além de curioso eu sou jornalista. Preciso da confirmação dos fatos. — Disse ele, abaixando-se um pouco, e puxando o suficiente da jaqueta para ver ao menos uma parte de seu rosto. — Geralmente não sou tão dado assim, mas se quiser mesmo, não precisa esperar por uma prenda. — Sussurrou, baixando o tecido devagar sobre o rosto dela e ajeitando o corpo ao ouvir a próxima afirmação. Sequer dirigia sóbrio, que diria bêbado. Então lá continuava ele, com seu copo intocado. Observou Ah Reum beber, e de certo modo sentiu-se mal por ela. Queria pensar que Ah Yeong não não havia feito de propósito, mas não era realmente o que parecia. Controlando seu próprio ímpeto de questionar qualquer coisa, apenas aproximou-se mais da garota de cabeça baixa, enquanto pensava na sua afirmação.

Não esperava que alguém questionasse, no entanto, e esperava menos ainda que a morena ao seu lado fosse explicar, mas lá estava ela contando o que havia de fato acontecido. Ouviu com cuidado o que ela falava, rindo baixo quando Mirai mandou o japonês se vestir novamente. Particularmente até mesmo Soo Min havia esquecido que o rapaz ainda estava sem camiseta. E então Ji Sook garantiu que era sua vez, e ele olhou em volta, pensando no que poderia dizer para fazer com que ele mesmo bebesse, pois já estava perdendo a graça que todo mundo bebesse e ele não. Então deu um sorriso travesso, enquanto segurava o próprio copo. — Eu nunca beijei ninguém. — Disse, por falta de qualquer coisa melhor e virou o copo na própria boca, esperando que todos bebessem.

Quando percebeu que Ah Yeong não havia bebido, sentiu-se mal e alarmado. Quis pedir desculpas, mas talvez não fosse o melhor a fazer na frente de todo mundo, então prometeu a si mesmo que o faria depois, se tivesse a chance. — Okay, então… as três vão ter que se fazer cócegas ao mesmo tempo, por um minuto sem rir. Se alguém rir o tempo para. — Disse ele, achando que era uma penalidade razoável pelo fato de serem três e duas delas namorarem. Puxou o celular do bolso, se preparando para começar a contagem do cronômetro. — Valendo! — Disse ele, ao dar início ao cronômetro depois de perceber que elas já estavam posicionadas.

Era engraçado vê-las se contorcendo enquanto seguravam a própria risada, e em respeito a elas o jornalista fez o mesmo, sempre checando a tela do celular para se certificar de que não havia passado do limite. Quando o cronômetro bateu os sessenta segundos ele o parou, batendo palmas. — Okay, okay. Vocês venceram. Próxima afirmação! — Disse ele, enquanto esperava que elas voltassem para seus locais, mas prestando atenção para o caso de Ah Reum precisar de ajuda. Observou-a sentar ao seu lado, ainda preocupado. A afirmação dela não o fez beber, então continuou observando-a por algum tempo enquanto ela deitava-se no chão. Virou-se para observar a roda, ainda permanecendo sem beber ao ouvir a afirmação de Jin Hyun. O objeto permaneceu onde estava mesmo quando Mirai deu a última afirmação. No final acabara bebendo somente duas vezes. Talvez estivesse com crédito.

O poder que Mirai deu aos dois últimos perdedores pareceu enorme, principalmente quando as coisas se confundiram uma com a outra. Mas assistiu em silêncio e com algum divertimento. Os dois pareciam estar gostando bastante daquilo, então estava tudo bem. Deixou uma risada nasalar escapar quando viu Ah Reum tirando uma foto do que estava acontecendo, virando-se para ver se já estavam terminando, e uma nova risada escapou quando a morena ao seu lado pediu proteção. — Tudo bem, não deixo. — Sussurrou de volta, e aproveitou que a comida estava aparentemente liberada para pegar um punhado de kimchi na boca.
Lee Soo Min
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Hirawa Mirai
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Qui Dez 03, 2020 9:30 pm

i'm feeling strong again
Aproximou-se devagar da roda que se formava, esperando que Jin Hyun voltasse com a comida dele e mais bebidas, aproveitando para observar as pequenas dinâmicas de todos ali. Era mesmo um bom momento. Agradeceu à gêmea que encheu seu copo, mesmo que não fosse bebê-lo na hora. Pelo menos as gêmeas pareciam saber se divertir, o que acabou contagiando os outros. E sua atenção se tornou expectativa para a primeira afirmação a ser feita.

Um choque inicial a fez abrir a boca de surpresa, mas ao ver Shin tomar o conteúdo do próprio copo a japonesa não segurou a própria risada, e o que ele falou não ajudou muito de todas forma. — Eeeh, nii-chan, só acho divertido que já tenha começado a fazer pontos — disse, começando a controlar um pouco a própria risada, mantendo seu copo intocado.

O comentário de Jin Hyun a fez rir também, mas não de maneira explosiva e sim mais contida. Encolheu um pouco os ombros, concordando com Soo Min. — Deveríamos ter cometido mais algumas loucuras na nossa época pelo visto, Soo Min-ah… — comentou com uma risada suave, esperando pela próxima afirmação. Reprimindo um suspiro quando Yun Sung iniciou a rodada, Mirai levou o copo à boca sem gastar seu tempo cogitando mentir. — Cale a boca — resmungou, mas também ria. — Pelo menos eu ainda não virei dois copos… — Afirmou, aguardando a próxima afirmação.

A afirmação de Jae Hwan a fez rir. Perdera a conta de quantas vezes havia escapado de seus pais e de seu irmão, sem que eles mesmo soubessem disso. Por isso virou o copo sem cerimônias, erguendo-o na direção de Yun Ah para que ela o enchesse novamente. Seu olhar passou entre os três que parecia estar “na frente” e uma pequena risada escapou. Estava mesmo esperando para ver qual seria a penalidade deles. À afirmação de DaiYu, Mirai bebeu sem hesitar, lançando um olhar sugestivo na direção de Shin. — Achei que fossemos melhores amigos… devo me ofender? — Questionou ela, mas havia um tom de riso em sua voz.

A prenda determinada por Yun Sung deixou Mirai boquiaberta por algum tempo, mas afetada demais pelo álcool para poder tentar defender Shin, ela acabou rindo um pouco quando seu amigo simplesmente concordou e retirou a própria camisa. Encolheu as próprias pernas para tentar evitar as risadas que sabia que daria depois. Se pudesse estaria vendo de mais longe enquanto Shin começasse a gargalhar, e ela tinha certeza que ele mesmo havia esquecido o quanto era sensível a cócegas. Surpreendeu-se com o fato dele não explodir em risadas, mas não deixou de rir ao perceber que ele estava se segurando para não fazê-lo.

Mais uma vez Mirai não bebeu, mas não pôde deixar de encarar a modelo que virou o copo. Ainda assim, não era capaz de julgá-la, embora esperasse que não fosse em relação à garota de cabelos rosados. Elas pareciam muito bonitas juntas e, mesmo sem conhecê-las, Mirai sentia como se não fosse capaz de perdoá-la se fosse verdade.

A japonesa sentiu como se uma bigorna tivesse caído sobre ela quando Ji Sook fez sua afirmação, e podia ver como Shin estava se divertindo. Seu indicador apontou na direção dele enquanto levantava o próprio copo. — Isso é tudo culpa sua, Aikyo Shin. — Resmungou, virando o conteúdo na boca de uma vez. Temeu pela sua prenda e sentiu um ímpeto de explicar o que estava acontecendo ali para que apenas ela e Shin bebessem. Para sua sorte Ji Sook era, realmente, boazinha demais, e Mirai sorriu para ela enquanto a loira se levantava para ir pegar a água. — Esse palhaço tirou minha paciência porque eu estava lendo um “mangá para meninos”, e bom… eu tinha uma paciência bem curta na época. Então pegamos uma briga de proporções descomunais no pátio do colégio e fomos suspensos. E então viramos amigos. — Contou ela, enquanto esperava que a loira retornasse com a água. Sorriu agradecendo enquanto abria a garrafa e deixou uma risada escapar quando ela aumentou o tempo. Ji Sook era realmente gentil. Abriu a garrafa enquanto ela colocava o cronômetro, colocando o objeto da boca e inclinando a cabeça para trás o máximo que podia, como se aquilo fosse ajudá-la a descer mais rápido.

Engoliu tantas vezes e grandes quantidades de água que sua garganta doía, mas torcia para conseguir pagar a prenda. Engoliu a última vez quando Ji Sook avisou que batera os dez segundos, observando um dedo de água que havia permanecido da garrafa, e um enorme bico se formou em seus lábios. — Bem… eu tentei… — disse encolhendo os ombros devagar, ajeitando o próprio corpo ao lado de Jin Hyun e esperando que Shin não tivesse nada terrível guardado na manga.

O olhar desafiador dele sobre si não lhe deu nenhuma confiança. Por um milésimo de segundo ela captou o que ele estava pensando. Ele não teria coragem, teria? “Claro que teria”, pensou semicerrando os olhos na direção dele, encarando-o com intensidade até que ele desviasse o olhar. Quando finalmente ele falou, ela deixou um suspiro aliviado escapar entre seus lábios, deixando o copo da mesma maneira como se encontrava: cheio. Mas agora estava curiosa para ver qual seria a prenda que Shin daria para os quatro perdedores.

Mirai não sabia dizer se estava surpresa pelas duas coisas que haviam acontecido ali, mas provavelmente não. Na verdade, talvez um pouco pelo fato de Ji Sook ter tido qualquer iniciativa, mesmo que por um desafio. O álcool realmente fazia coisas loucas, mas ainda restava Jin Hyun, e ela o olhou de modo curioso, esperando pelo próximo passo do rapaz.

No entanto, quando Jin Hyun sentou novamente ao seu lado, a japonesa passou a se perguntar qual era o tipo de garota dele e por que ninguém ali havia chamado sua atenção. Até que ele falou consigo, fazendo-a olhar para ele como se processasse o que havia acabado de dizer. Ele queria chamá-la para sair? Mas… — Hm… — soltou em sinal de concordância, acenando positivamente com a cabeça. Não era como se não quisesse aquilo. Na verdade, parte de si estava bastante curiosa e não conseguia deixar de pensar o quanto Jin Hyun ficava fofo e charmoso enquanto ela e passava a mão pelo próprio cabelo.

Seu toque era suave e fez com que Mirai fechasse os olhos de maneira quase instantânea, enquanto as mãos se entrelaçavam na nuca dele devagar, passando com delicadeza entre os fios do cabelo dele. Entreabriu os lábios devagar, apreciando cada pequeno toque, seus dedos se soltando para explorar um pouco da pele à mostra de Jin Hyun, as pontas passando suavemente pela gola de sua camiseta. Ela não estava com pressa, e para sua sorte ele também não parecia estar. Mesmo que a posição não fosse a mais confortável, Mirai tentava tirar o máximo de proveito dela e seus dedos delicados continuavam explorando aqueles centímetros de pele que não eram cobertos pela roupa dela. Sempre devagar. Para apreciar o momento. Até sua língua trabalhava devagar dentro da boca do mais velho, explorando cada espaço com curiosidade nova.

Cada selinho mais demorado parecia mais delicado, e internamente ela agradeceu por ele não se afastar por completo quando seus lábios pararam de se tocar. Sua respiração pesada e descompassada se misturava com a dele, e ela esperava que seu coração acalmasse um pouco para poder falar. Seus olhos ainda estavam fechados quando ela sussurrou: — Ainda pensa em me chamar para sair? — “Porque eu aceito”, pensou rapidamente, controlando-se para não completar a própria pergunta. Uma risada suave e nasalar lhe escapou, enquanto abria os olhos sorrindo. — Quero sim.

Havia um sorriso suave em seus lábios quando Jin Hyun deixou um beijo em sua bochecha, mas ele sumiu um pouco ao ouvir a nova afirmação. Era realmente específica, e não era preciso muito para entender o porquê. Lá estava Ah Reum, bebendo sozinha. Sentia-se nervosa por ela, mas a maneira como Jay a defendeu fez a japonesa acalmar um pouco o próprio coração. E então a morena começou a explicar o que havia acontecido, e quando Shin deu razão a ela, seus olhos voltaram-se para o amigo e como se só então tivesse percebido que ele estava sem camisa, apertou os olhos com força enquanto coçava a ponta do nariz. — Shin, vá vestir sua camiseta, pelo amor de Deus… — disse ela, voltando a abrir os olhos e encará-lo.

Assentiu em sinal de aprovação quando o japonês voltou ao círculo vestido, ouvindo a afirmação de Soo Min com cuidado. Deixou uma risada breve escapar enquanto virava o copo na boca, direcionando-o para que Yun Ah o enchesse novamente, enquanto ouvia Ah Yeong explicar que realmente não beberia. Seus olhos acompanharam enquanto as garotas se levantaram, rindo um pouco pelo fato de Ah Reum parecer cambaleante, embora também preocupada. Talvez não fosse muito bom que ela ficasse levantando tanto assim. Mesmo assim, encostou-se devagar no sofá, fazendo-se confortável ao lado de Jin Hyun. Talvez parte de si pensasse que deveria se sentir ao menos minimamente constrangida, mas na verdade estava gostando de estar ali.

A mão de Jin Hyun sobre a sua surpreendeu um pouco a japonesa, mas ela apenas olhou rapidamente suas mãos juntas, sorrindo suavemente e voltando a observar enquanto as garotas faziam cócegas umas nas outras. Era engraçado de assistir, mas sentiu-se aliviada por elas quando Soo Min disse que havia se passado um minuto inteiro. A afirmação de Ah Reum, no entanto, fez seu copo permanecer onde estava, observando enquanto Jin Hyun virava o dele. Uma pequena risada lhe escapou, enquanto observava quem mais estava bebendo, quase ficando surpresa pelo fato de Shin não beber. Ninguém havia perdido naquela rodada, e logo seria sua vez de falar. Mas ainda era a vez do rapaz ao seu lado, e seu olhar se voltou para ele mais uma vez, esperando por sua afirmação.

Ao ouví-la seus olhos imediatamente repousaram em Shin, que a encarava do mesmo modo. Direcionou um sorriso terno ao amigo enquanto pegava o próprio copo e o observava fazer o mesmo. Quando ele ia falar aquilo ela ficou alarmada porque o clima parecia estranho, mas agora era como se estivesse tudo bem. Virou o conteúdo do copo na boca enquanto ouviu Yun Ah dizendo que perdera novamente. Aparentemente ela havia batido as paradas. O que era, no mínimo, preocupante. Então seus olhos se voltaram para o jornalista ao seu lado, esperando para ver que prenda ele faria ela pagar. Não parecia uma prenda tão ruim, embora molho puro fosse algo não muito agradável de se comer. Mas diante da situação que a garota estava, talvez fosse mesmo o melhor que ele poderia lhe oferecer.

Sorriu quando ela indicou que era sua vez, assentindo. — Hm. Então a última afirmação para podermos parar o jogo antes que alguém entre em coma alcoólico por causa dele. — Disse enquanto pensava no que diria. — Eu nunca… desafiei meus pais para fazer algo que queria. — Falou, deixando o copo cheio no mesmo lugar onde estava antes, olhando ao redor para ver quem beberia ou não, sabendo que Shin o faria sem pensar duas vezes. Não estaria ali se não tivesse desafiado os pais e escolhido o que queria. Olhou para os dois únicos que haviam bebido, deixando uma risada escapar e com a cabeça pendendo de maneira quase involuntária para o ombro de Jin Hyun. Era um cenário incrivelmente perfeito na cabeça dela.

Vou dar as honras a vocês, e um vai ter que escolher a penalidade do outro. — Disse ela com ar de divertimento. Queria mesmo ver até onde iriam os dois. A penalidade escolhida para Jae Hwan parecia branda até o momento em que ele leu a mensagem, mas ela não conseguiu evitar uma risada que lhe escapou. Assentiu quando Ah Yeong se aproximou avisando que tomaria um ar, e assistiu em silêncio enquanto Shin parecia aproveitar cada milésimo de segundo do beijo que dava em Ji Sook, ainda com a cabeça apoiada no ombro de Jin Hyun.

Levantou-a apenas quando o amigo finalmente parou o beijo. — Tudo bem, tudo bem. Isso marca o fim da brincadeira. Agora vamos apenas voltar a beber e conversar e, por favor, comam! — Olhou na direção das gêmeas, preocupada com a que pagara duas prendas. — Sua irmã precisa de um banho? — Perguntou à que estava mais perto de Jae Hwan. — Posso dar uma toalha se quiser. — Ofereceu, mas assentiu ao ouvir a resposta da gêmea menos… bêbada? As duas na verdade pareciam bem ruins. — Se quiser pode levá-la para deitar na minha cama. — Sugeriu, olhando ao redor para as pessoas que estavam na sala e encolhendo os ombros ao assentir para a gêmea em questão. — Querem que eu traga a comida para a sala?> — Perguntou, fazendo menção de se levantar.

A reação de Shin a fez bufar contrariada, mas a de Jin Hyun a fez encostar novamente no sofá, embora ainda visivelmente contrariada. Tudo bem, poderia ficar ali com ele e também estava perto de Yun Sung e Jae Hwan. Ele parecia letárgico e, pelo álcool ou não, Mirai achou aquilo definitivamente fofo. — Se quiser mesmo dormir eu te ofereço a cama do Shin oppa — disse sorrindo, mas assentiu em seguida. — Mas se quiser mesmo comer, comida não falta eu acho.
Hirawa Mirai
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Choi Jae Hwan
Universitário
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Sex Dez 04, 2020 9:25 pm


feelin'
good
Jae Hwan observou enquanto Sook conversava e bebia ao lado de Shin com um riso contido. Ele definitivamente havia acertado quando pedira para o rapaz ir falar com a amiga. Mas foi Yun Ah indo passar para a cozinha a fim de buscar alguma comida que o tirou da realidade de observar Sook. Se ele não tivesse se inclinado para trás com o rosto virado, poderia apostar que conseguiria ver por baixo do vestido da garota. O pensamento quase foi verbalizado em voz alta com uma espécie de xingamento, mas ele apenas removeu o celular do bolso e conferiu se não havia ligações perdidas ou mensagens esperando para serem respondidas enquanto se mantinha do mesmo jeito para esperar que Yun Ah voltasse ao seu lugar de antes.

Levantou-se para pegar as bebidas que a garota havia pedido e carregou todas as garrafas de soju que havia conseguido amontoar em seus braços antes de voltar para sua posição original.

Ele esperou de maneira ansiosa pela primeira afirmação. Mas todo mundo parecia meio acanhado, até Yun Sung empurrar a bola para sua irmã outra vez. Ele hesitou, pensando se alguma de suas experiências contava como sexo a três e ao decidir que não contavam, obrigado, deixou que o copo permanecesse repousado sobre a mesa. — Eu não sei, eu acho que não vamos perder a consciência e esquecer como se conta até quatro. Bem, eu espero que isso não aconteça. — ele riu fraco e observou Sunny, esperando que ela fizesse a próxima afirmação.

Não estou mentindo! Eu juro! — ele ergueu as mãos em sinal de rendição. — Você faz muito mal juízo da minha pessoa, não? — mas então, logo Sunny soltou a afirmação que mais surtiu efeito. Ele virou seu copo rapidamente e observou para ver se Ji Sook iria ou não virar o próprio copo com um sorrisinho nos lábios enquanto Yun Ah enchia os copos vazios outra vez. A pergunta feita pela namorada de Ma-eum o fez olhar ao redor e encolher os ombros. — Não tenho certeza… é minha vez?

O silêncio e os olhares sobre ele o fizeram ter certeza de que era sim sua vez. O rapaz ponderou por um instante e observou a melhor amiga como se ela fosse um objeto muito interessante. — Eu nunca saí de casa escondido dos meus pais. — e entornou o copo, sorrindo com evidente divertimento em perceber que era algo que quase todo mundo já tinha feito em algum ponto da vida.

Daquela vez, Jae Hwan não bebeu. Ele apenas gargalhou um pouco ao ver a gêmea se colocar de pé depois de dizer que havia perdido. Então, observou Yun Sung quando a chinesa pediu que ela escolhesse a prenda de sua irmã. Estava curioso, para dizer o mínimo. Então, ela decidiu-se sobre como punir a irmã e o amigo de Mirai. Jae Hwan quase tomou partido do moço que parecia ter caído no meio daquelas duas de paraquedas, mas se ele não tinha objeções, por que ele deveria falar algo. Aquilo seria interessante de assistir, ao menos. Mas Jae Hwan também pensou que seria uma boa oportunidade para cutucar Sunny, então, aproximou-se dela aproveitando que estavam todos curiosos para a prenda e sussurrou de maneira que mais ninguém o ouvisse. — Você também costuma tomar shots no corpo de outras pessoas?

O celular vibrou no bolso e Jae Hwan o puxou, apenas lendo o que havia recebido pela notificação que acendera a tela. Desbloqueou o aparelho rapidamente e mordeu o lábio enquanto digitava uma resposta para Ah Reum. “Espero que você faça o mesmo, então. Mas acho que Sook pode ficar irritada.”, tornou a guardar o aparelho e sorriu maliciosamente para Yun Sung antes de voltar a atenção para Ma-eum. — Sua vez.

A frase de Ma-eum o fez sorrir abertamente. Ele sequer havia tido namoros decentes, quem diria trair as pessoas com quem ficava. Deixou o copo cheio exatamente onde estava e sua expressão feliz mudou para sombria enquanto observava a modelo beber. Esperava que ela não estivesse fazendo aquilo porque havia traído Ma-eum, porque se fosse o caso, ele não deixaria passar batido.

Foi a frase de Ji Sook que o fez franzir a testa ao virar o copo. Havia sido suspenso uma vez, mesmo que a suspensão tivesse sido revogada depois de um pequeno ato de boa vontade de seu pai para com a escola. Ato de boa vontade que envolvia dar ao colégio uma ala completamente nova. Jay olhou para Sook e observou-a arrumar as coisas para o desafio de Mirai. — O seu desafio é “beba água”? Você sabe ser má? — perguntou com um riso consideravelmente alto acompanhando suas palavras.

Observou enquanto Mirai cumpria o desafio e riu um pouco quando ela falhou, sua atenção voltando-se para Shin quando ele fez a afirmação, fazendo-o virar o copo de uma vez antes de responder Sook e encarar Ah Reum. — Vocês não deviam ter se metido, não era da conta de vocês duas. — ele se colocou de pé logo depois da melhor amiga, sentindo as próprias pernas formigarem. — Foi meu quarto também.

Ao ouvir o desafio, ele quase sentiu pena de Sook e ficou bem curioso para ver a expressão de espanto do rapaz quando a Moon o beijasse. Mas ele, na verdade, estava com interesse em uma garota específica. Então, desvencilhou-se de Ji Sook e se aproximou de Sunny com um sorrisinho sacana no rosto. — Licença, mas pode me empurrar se não quiser. — murmurou, segurando-a pela nuca ao se inclinar para beijá-la. Inicialmente, apenas manteve os lábios parados sobre os da garota para que ela se decidisse entre empurrá-lo ou não. O fato de ela o puxar para perto era, exatamente, o tipo de permissão que ele precisava para tornar as coisas um pouco mais intensas, especialmente ao levar uma das mãos para a cintura fina e puxá-la contra o próprio corpo sem nenhuma cerimônia. Ele estava, de fato, curioso para saber o que Sook faria. Mas sua curiosidade havia sido completamente anulada enquanto tinha os lábios unidos aos de Yun Sung.

Entreabriu os lábios de maneira que Yun Sung pudesse fazer o que bem entendesse, sentindo-se minimamente sem jeito por saber que, provavelmente, havia pessoas olhando. Esperava que não. Talvez eles não fossem tão interessantes quanto Shin e Ji Sook. Ou talvez ninguém estivesse realmente dando bola. Só sabia que o fato de a boca de Yun Sung ter gosto de soju não era surpresa alguma, mas era definitivamente melhor do que ele havia esperado. Quando ela tomou a iniciativa de cessar o beijo, Jae Hwan afrouxou as mãos que a mantinham perto de si para permitir que ela se afastasse aos poucos, parte da própria respiração um tanto rápida demais, embora fosse suficientemente silenciosa para não demonstrar o quanto havia sido realmente intenso para ele, especialmente a parte de conter os próprios impulsos.

A olhou com atenção e sorriu um pouco mais ao deixar um beijo sobre sua testa antes de soltá-la em definitivo, comprimindo os lábios em uma linha fina. Voltou a se sentar ao no chão, no mesmo lugar que estivera originalmente e olhou ao redor com curiosidade. — Ji Sook está mesmo no colo daquele cara? — perguntou com um sussurro divertido ao perceber que a amiga estava sentada sobre as pernas de Shin. Ergueu as sobrancelhas ao olhá-la e balançou um pouco a cabeça, contendo a vontade de rir.

A afirmação de Ah Yeong o fez manter o copo no lugar, mas seu olhar recaiu sobre Ah Reum enquanto ela bebia e parecia visivelmente chateada. — Ao menos o que você fez não machucou ninguém além de você mesma. Diferente de outras pessoas. — soltou rispidamente. Ele e Ah Reum brigavam desde que haviam se conhecido, mas por ela estar sempre com Ji Sook, tinha uma estranha sensação de que deveria protegê-la pelo bem de sua amiga. Provavelmente, a loira era a única razão de eles nunca terem saído em uma briga. Ouviu Yun Ah, mas antes que tivesse tempo de dizer qualquer coisa, riu da reação de Yun Sung. — Tudo bem, não é tópico sensível, se Ah Reum quiser falar… — sussurrou em garantia para a mais velha das garotas, olhando para a morena do outro lado da mesa com atenção. Obviamente ele estava no dia. Ele nunca vira Ji Sook relutar tanto contra o próprio medo de água quanto naquele dia. Ela provavelmente teria se afogado com Ah Reum se alguns adultos e ele mesmo não tivessem entrado no meio para resolver. Porque, é claro, ela não sabia nadar. Algum tipo de fobia de água cujo a causa ela nunca contara para ninguém. Apenas era fato sabido de que ela detestava água. Especialmente lagos e mares.

A afirmação de Soo Min o fez virar o copo sem pensar duas vezes, de modo que ele riu um pouco ao pensar que nem ousaria deixar de beber depois de ter pagado sua prenda. Olhou para Ah Reum se colocando de pé e ergueu as sobrancelhas um pouco. — Ah Reum… tsc. Você acaba de estragar uma prenda de casal…

Ele se esforçou para não rir porque sabia que Ah Reum era uma pessoa com riso frouxo quando estava bêbada, mas quando ela se sentou completamente vermelha e com o cabelo desalinhado ao lado de Soo Min, acabou emitindo uma risada anasalada. A afirmação dela, no entanto, o fez virar o copo rapidamente. Ficou curioso se ela havia feito com um propósito ou não, mas talvez ela só estivesse sem criatividade alguma. O nível alcoólico de Yun Ah pareceu um pouco alarmante, mas se Sunny não a havia pedido para parar, então talvez não fosse nada realmente ruim. Ele tentou não rir com o tipo de conversa que elas haviam iniciado, mas era inevitável já que Yun Ah parecia estar achando muito divertido, tanto que acabou deitada no colo da irmã.

Seu olhar passou pelas pessoas presentes na sala quando Yun Ah encheu os copos vazios e o entornou. Percebeu que Sook não iria beber, o que já era esperado, mas ele não era exatamente igual à amiga e acabou entornando o copo de uma só vez. Dependendo do que Mirai dissesse, ele teria de pagar uma segunda prenda naquele jogo. Ele ouviu a prenda de Yun Ah com certo alívio e a observou cumprir com certa rapidez. Por um instante, pensou que a menina iria vomitar, mas ela acabou se recuperando depois de comer alguma coisa. Achava mesmo mais prudente que parassem com a afirmação de Mirai. As coisas pareciam estar indo longe demais. Sook havia bebido muito?

Ele ouviu a afirmação de Mirai e deu um sorriso sacana ao virar o copo. — Perdi também. — comentou logo após o melhor amigo da garota. — Qual a nossa punição? — a penalidade foi interessante, para dizer o mínimo. Ele percebeu o olhar que Ah Reum estava lhe dando. Ela havia erguido a cabeça só para fuzilá-lo com o olhar como quem diz “nós combinamos”. Maneou a cabeça em um aceno mínimo, que poderia servir como indicativo de que ouvira Ah Reum ou Mirai, desde que ninguém olhasse para a morena no chão, não perceberiam que era para ela que ele acenava. — O que você tem pra mim, cara? — ouviu o que ele disse e sua atenção voltou-se para Ah Reum, que agora parecia um pouco exasperada.

Ele riu um pouco e pegou o celular no bolso, olhando a morena. — Minha última mensagem foi para Shin Ah Reum. “Espero que você faça o mesmo, então. Mas acho que Sook pode ficar irritada.” — ele leu a mensagem rapidamente, rindo um pouco. — Cara, nada pessoal, mas isso me leva ao teor da mensagem — seu olhar foi para a melhor amiga, ele ainda sorria largamente. — Bom, sua prenda é… beijar a Ji Sook. Mas um beijo de verdade, sim? — riu um pouco ao se sentar no chão com uma expressão de completo divertimento.

Assistiu satisfeito enquanto ambos se beijavam, olhando para Ah Reum com um sorrisinho malandro nos lábios. Shin parecia boa pessoa, quem dera fosse por ele que Sook tivesse se apaixonado um ano antes. A verdade é que a melhor amiga parecia estranha desde que descobrira a gravidez. Seus olhos fixaram-se nela quando ela o chamou de voltar para a realidade ao falar da comida. Se despediu de Berry e sua namorada, os olhos variando nos movimentos daqueles que se ajeitaram para dormir até que Ji Sook se levantou. Olhou para Ah Reum como se tentassem silenciosamente decidir quem iria ver o que estava acontecendo com a amiga.

Olhou para a morena como se dissesse para deixarem quieto e passou a comer devagar, o fato é que o celular da loira parecia tocar. Forçou-se a ignorá-la e passou um dos braços suavemente pela cintura de Yun Sung, olhando-a com atenção. — Sua irmã sempre dorme depois de beber?
— w. muitas pessoas. // Apartamento de Mirai & Shin
Choi Jae Hwan
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